quarta-feira, 19 de junho de 2013
Angola nunca deixou de apoiar a Guiné-Bissau - João Lourenço
O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional de Angola, João Lourenço, rejeitou hoje, em Lisboa, que o país tenha deixado de apoiar o processo de estabilização política da Guiné-Bissau. "Angola nunca deixou de apoiar a Guiné-Bissau, um país-irmão, pois, em momento nenhum abandonou a Guiné-Bissau", disse João Lourenço, na conferência de imprensa, no final da reunião, hoje, em Lisboa, de líderes parlamentares da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que abordou a situação política na Guiné-Bissau. Segundo João Lourenço, “o facto de a Missão Militar de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG) ter saído do país, não pode ser entendido que Angola deixou de apoiar a Guiné-Bissau, porque Angola está sempre com o povo guineense". Reafirmou ainda que no quadro da CPLP e das Nações Unidas, "Angola fará tudo para apoiar a Guiné-Bissau em voltar à normalidade constitucional e a pensar na situação económica e social do país".
Questionado sobre o actual posicionamento de Angola relativamente à Guiné-Bissau, João Lourenço disse que "com a nomeação de José Ramos Horta, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, constatamos ter havido progressos significativos no sentido do diálogo entre os vários actores políticos". "Se este esforço conduzir às eleições, Angola e a CPLP só terão de se congratular", avançou João Lourenço, que considerou ainda importante que o futuro Governo na Guiné-Bissau seja legitimado pelo voto popular.