quinta-feira, 6 de junho de 2013

Presidente do PND em Lisboa


O presidente do Partido da Nova Democracia guineense, Iaia Djaló, chegou ontem a Lisboa. Depois de vencer a Convenção Nacional do PND com 85 por cento dos votos, o momento é de alargar horizontes. Para já, está na calha a abertura de uma delegação do partido, em Lisboa, para cobrir toda a Europa. Seguir-se-ão mais delegações, para cobrir África e as Américas. Ditadura do Consenso conversou hoje com Iaia Djaló sobre a sua deslocação a Lisboa. "Vim fazer contactos com os nossos tradicionais parceiros políticos, pois o PND é, hoje, um partido com dimensão nacional, multi étnico e com grandes académicos, isentos e responsáveis. Mobilizámos gente que trabalha directamente com o Povo, lá onde não chega o Estado, gente que conhece as suas necessidades. É meio caminho andado para percebermos as suas reais necessidades", disse.

iaia djalo blog

Iaia Djaló mede bem o que diz. Mas diz, sobretudo, o que pretende fazer do PND. "A nossa luta primeira é mudar o cenário da bipolarização política frustrada e fatigada, entre o PAIGC e o PRS. A nossa filosofia é que, se quisermos construir um país democrático e se pretendemos a afirmação de um Estado verdadeiramente democrático, então a Educação e a Ciência deverão ser as nossas prioridades - educar um povo é dar-lhe a verdadeira riqueza, é abrir-lhe o caminho para uma vida mais digna e sem complexos."

Sobre a transição política em voga na Guiné-Bissau, Iaia Djaló não foi de modas. "Esta transição tem pés de barro" - diz, e aponta o dedo dizendo que "existe uma falta de colaboração entre alguns partidos e as actuais instituições da República". Lamenta que, com tudo isso, "não se priveligia o País e nem o seu Povo." O presidente do PND regressa a Bissau na próxima semana. AAS