Os serviços de segurança portugueses, informaram as autoridades estrangeiras na Guiné-Bissau - sobretudo a UNIOGBIS, de que estão na posse de informações sobre uma possível sublevação de militares (ainda) fiéis a Zamora Induta, ex-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, detido desde 1 de abril passado, no quartel de Mansoa, a 60 kilómetros de Bissau.
Tudo aponta para que assim seja, pois depois de, há dois dias a ministra do Interior ter apresentado a demissão - e de o Presidente da República ter 'indicado' o seu homem de confiança para a pasta antes ocupada por Hadja Satú Camara, o Primeiro-Ministro foi visto esta manhã, por volta das 9 horas, a bater à porta do Representante do Secretário Geral da ONU, Joseph Mutaboba.
Mas bateu com o nariz na porta: Joseph Mutaboba deixou Bissau no dia 16 com destino a Kigali, no Ruanda.
Mutaboba por um fio
Joseph Mutaboba pode não resistir até dezembro de 2011. Os sucessivos escândalos, a que se soma a ausência de uma política clara e definida - politicamente a Guiné-Bissau nunca esteve pior, custarão o cargo ao Representante de Ban Ki Moon no País. Para o lugar de Joseph Mutaboba virá um alemão. Danka! AAS