Zamora Induta, indigitado - e mal - pelo Governo, para a chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, não tem tido vida fácil. Da Gâmbia (ou aonde quer que esteja), o Contra-Almirante Bubo na Tchuto fez saber, pela voz do seu advogado que "o cargo lhe pertence por direito" (não será antes por herança?).
Hoje, Zamora sobressaltou os guineenses e todos os que residem no País, com uma frase no mínimo...bombástica: "A bomba que matou o Tagmé na Wae veio do estrangeiro, e não era só uma. Há mais bombas por rebentar...".
Na entrevista que concedi ao Diário Bissau, e publicada na edição de ontem, alertava para os terríveis amanhãs. Assim: "Isto acabou mesmo, ou ainda nem sequer começou?". Mas, cá para nós que ninguém nos lê...a quem cabia mesmo anunciar aquilo que o 'líder' militar tornou público? Onde está o ministro do Interior? Este Governo, ou está refém dos militares, ou está super-desnorteado.
NOTA: Claro que há mais bombas, e, certamente, vão rebentar mais petardos por aí. Acho justo, até. É uma questão de tempo, e de fim-de-semana. E, já agora, de mais ou menos oportunidade. Uma por uma! Vai ser uma festa! Mas há mesmo mais bombas? Se há, é porque sabem onde elas estão. Get it! E de onde elas vieram, haverá mais com certeza. Há mais do que uma, duas, três ou mesmo 20 bombas? Estavam à espera do quê mesmo? O único problema com estas bombas é sabermos da existência das mesmas apenas depois de explodirem. E lamentamos de seguida: "É uma bomba!". Era uma bomba, ou seja, uma ex-bomba pois o efeito explosão rebentou até com a engenhoca. Queriam bombas, nao é mesmo? Aguentem-se, pois então. Tomem lá bombas.AAS