quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Guiné-Bissau: CPLP quer adiamento das eleições
Num encontro realizado à margem da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), sete ministros representantes de países da CPLP defenderam que as eleições na Guiné-Bissau devem ser adiadas.
O país africano, que conta com um Governo de transição desde o golpe de Estado que aconteceu em abril de 2012, tem eleições marcadas para o dia 24 de novembro, mas «tecnicamente, não é possível, porque há problemas de recenseamento e de financiamento», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.
A CPLP é integrada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal,Timor-Leste e Guiné-Bissau, porém este último não teve um representante presente nesta reunião, pois a organização não reconhece «a legitimidade deste Governo», disse Machete.
Espanha: Comunidade guineense exige regresso de exilados políticos
A comunidade guineense residente em Espanha começou hoje a distribuir um abaixo-assinado para exigir o regresso ao país de todos os exilados políticos, destacando, entre eles, o ex-primeiro Ministro Carlos Gomes Junior, com o objectivo de participar nas eleições marcadas para o dia 24 de Novembro próximo.
Viva o pensamento politico de Amilcar Cabral.
Adão Nhaga
Coordenador do Movimento "Cadogo Presidente" em Bilbao
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
40: para rir... e cagar 'djungutudu'
"Oi cara...
Parabéns pela tua entrevista à rádio Morabeza. Gostei particularmente da parte dos analfabetos terem de ir para a escola. Ontem, por ocasião dos 40 anos de independência, houve um acto cerimonial na assembleia. No momento do Hino nacional, os deputados levantaram-se e ouviram a parte instrumental, supostamente eles deviam cantar mas nada fizeram.
A pergunta que ponho é: será que eles sabem cantar o Hino da Guiné-Bissau? E, já agora, será que eles não sabem que além de estarem na assembleia da República devem tirar o chapéu, as boinas (mesmo aquelas com publicidade às cervejas, operadoras de telemóveis) principalmente quando se canta o HINO? Pois é, eles não sabem e se calhar também ninguém os avisou...têm que avisar.
Já agora e mais uma fofoca....os WC's do palácio reconstruído não tem uma única SANITA normal? São daquelas turcas que um gajo baixa-se e mija as calças, (tás a ver né?) já estou a ver o Obama de cócoras a mandar umas. Oh pá, isto vai de mal a muito pior. Ontem, foi um dia triste, esta terra...quem te viu e quem te vê, talvez o ciclo dos F´s acabe e venham os V´s das vitórias.
Falta de água
Falta de luz
Falta de respeito
Falta de carácter
Falta de educação
Abraço di Pitu, nha ermon"
A agenda de Ramos Horta
Guiné-Bissau, é uma espécie de trampolim para Ramos Horta, o representante do secretário da ONU na Guiné-Bissau cuja ambição maior - e desmedida - é, afinal, ser o sucessor de Ban Ki-Moon na ONU. Por isso, Ramos Horta 'tem' de ter sucesso na Guiné-Bissau, custe o que custar. Seria mais fácil candidatar-se a presidente da associação de feirantes do mercado de Bandim...
Timor Leste parece nem ser um membro da CPLP, uma comunidade que fala a uma só voz na questão de Bissau. E isso notou-se na reunião dos polícias da comunidade, que recentemente teve lugar em São Tomé e Príncipe. A insistência de Timor Leste - o único Estado que fez finca pé para que os representantes dos golpistas de Bissau tomassem parte da reunião, deu em nada: os restantes sete disseram 'nim' e o único representante Bissau-guineense em terras santomenses (que viajou para São Tomé apenas porque tem autorização de residência em Portugal) ficou na pacatez do hotel a comer banana-pão.
Agora, Ramos Horta virou as baterias para as pratas da casa: quer levar Xanana Gusmão e Mari Alkatiri a Bissau. Timor Leste, que tem adormecido em bancos estrangeiros cerca de dez biliões de dólares do fundo soberano do petróleo, investe pouco ou quase nada no seu próprio país - o seu presidente esteve até agora em Lisboa a mendigar ajuda para 'construir' Timor... - decidiu-se pela criação de um fundo de desenvolvimento para 'ajudar' a Guiné-Bissau: 2 míseros milhões de dólares.
Timor Leste tem de dizer de uma vez por todas se está ou não do lado da CPLP em questões chave, como é o caso da Guiné-Bissau. E deve dizer isso abertamente, sem subterfúgios. Temos de saber com quem contar, conhecer os nossos amigos e saber quem é quem. A agenda de Ramos Horta bem pode esperar... Agora, negociar a Guiné-Bissau é que NÃO - muito menos por interesses pessoais! AAS
24: Mensagem de Paulo Gomes
"Caros Compatriotas,
Celebramos hoje o quadragésimo aniversário da nossa independência como Nação e como um Povo unido que somos.
Os quarenta anos, caracterizados de altos e baixo...s, foram acompanhados por períodos de instabilidade político-social, acompanhados por oscilações no nosso crescimento económico, mas sobretudo, foram quarenta anos nos quais não nos conseguimos afirmar como um povo com identidade e independência económica e político-social. Impõe-se, por isso, mudar de rumo, garantindo que as melhores políticas públicas associadas à transparência e honestidade na gestão dos bens públicos, permitam acelerar o ritmo de crescimento da nossa economia e aumentar a riqueza produzida e a sua distribuição de forma equitativa para todos. Os últimos quarenta anos foram igualmente marcados pela“briga” em torno de um “bolo”, avaliado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares! O novo rumo terá como prioridade fazer crescer esse “bolo” de forma a beneficiar mais pessoas e famílias.
A nossa riqueza reside na diversidade! Diversidade cultural, diversidade étnica, biodiversidade, e sobretudo, diversidade ao nível dos recursos económicos. É essa diversidade que nos distingue e que nos torna únicos entre os povos. Nesse sentido, devemos sempre agir com o intuito de potencializar essa diversidade e fazer dela uma força motriz para a mudança de rumo que é exigida aos Guineenses nos tempos que correm.
Por razões climáticas temos um território fértil, onde chove durante pelo menos cinco meses ao longo do ano, onde existe abundância de terra arável que, infelizmente, apenas uma ínfima parte é ainda aproveitada. A maior parte da nossa população dedica-se à agricultura. Temos, por isso, todas as condições necessárias para a prática da agricultura, com potencialidades para produzir um conjunto diversificado de produtos, quer de renda quer alimentares, produtos aos quais podemos acrescentar valor antes de exportar, mas também que nos podem permitir reduzir o volume de importações (sobretudo do arroz) e travar a saída de divisa para o exterior.
A localização geográfica do nosso território é propícia para o ciclo de vida e reprodução dos recursos haliêuticos. Estima-se uma capacidade anual de captura de todas as espécies em cerca de 700 mil toneladas, sendo que actualmente apenas capturamos aproximadamente 100 mil toneladas por ano. Temos um sector com grandes potencialidades para, se integrado com a economia nacional, podermos criar muitos postos de trabalho para os nossos jovens e mulheres.
Temos um país que inclui um arquipélago constituído por aproximadamente 90 ilhas, classificado como reserva da biosfera e que faz encantar os olhos de qualquer turista, pela fauna e flora. O potencial do turismo para o crescimento económico é enorme. Estamos apenas a umas escassas 4 horas de viagem da Europa, um dos maiores mercados do turismo. Se desenvolvido, o sector poderá impulsionar igualmente o desenvolvimento de um conjunto de outros serviços colaterais, criando emprego, sobretudo para jovens e profissionais qualificados do sector.
Não podemos continuar com o mesmo modelo económico assente na “mono produção/exportação” de matérias-primas. A diversificação é o rumo que devemos tomar por forma a alimentar a esperança dos nossos filho e netos. É imperativo que os próximos quarenta anos sejam benéficos para todos os Guineenses.
Existem, porém, constrangimentos que devemos eliminar por forma a diversificar a nossa economia.
Precisamos de criar condições para incrementar os níveis de poupança de forma a aumentar o investimento interno e, ao mesmo tempo, estimular o investimento directo estrangeiro. Não é por falta de código de investimento que não conseguimos atrair mais investidores. Para atrairmos mais investidores precisamos de reduzir os custos de fazer negócio na Guiné-Bissau. Foram dados alguns passos nesse sentido, mas precisamos de fazer muito mais. Ainda no domínio do investimento, precisamos de políticas públicas que sejam coerentes e que incentivem o investimento privado.
Precisamos, de igual modo, de leis que regem o negócio, que sejam do domínio público, aplicadas, e que o sistema que dirime os conflitos de negócio seja célere, fiável e ao alcance de todos.
Precisamos de dotar o nosso sector público-administrativo com recursos necessários para responder de forma célere e eficaz a todas as solicitações.
Precisamos de ter um sector energético rentável e que funcione, por um lado, para prestar um serviço de qualidade aos cidadãos e, por outro lado, para reduzir os custos de estruturas das empresas. É necessário também desenvolvermos um sector portuário atractivo e funcional.
No estádio de desenvolvimento em que as economias mais avançadas se encontram, o sector das telecomunicações e das Tecnologias da Informação e Comunicação constituem um dos pilares da competitividade.
E é com o auxílio das Tecnologias da Informação e Comunicação que me dirijo a todos vós neste dia em que comemoramos mais um aniversário da nossa independência. Gostaria de deixar uma homenagem a todos aqueles que sacrificaram as suas vidas em prol desta pátria.
Ganhámos a Luta de Libertação, mas estamos a perder os sucessivos desafios de desenvolvimento nacional.
Caros Compatriotas,
A Guiné-Bissau precisa de um novo rumo e eu preciso do vosso apoio.
A minha vontade é de que os próximos quarenta anos sejam de transformação na nossa nação, através da redefinição da nossa identidade, bem como do nosso reposicionamento em África e no mundo, se respeitarmos três princípios fundamentais: LIDERANÇA HONESTA, DISCIPLINA DE EXECUÇÃO e SUPREMACIA DO INTERESSE NACIONAL.
Juntos no na muda rumo!
Muito obrigado.
Paulo Gomes"
24: Mensagem de Domingos Simões Pereira
"Primeiro, venho cumprimentar a todos os conterrâneos e especialmente aos militantes do PAIGC. Desejar um feliz 24 de Setembro. Que as celebrações incluam a satisfação pelos anos da independência, mas também o sentido de responsabilidade de fazer mais nos próximos tempos e a confiança de sermos capazes disso, se juntos, se unidos, se tivermos a coragem de escolher a verdade e a justiça.
Depois, referir que acabo de chegar a Maputo, continuando amanhã até Quelimane para mais uma semana académica, a convite das Universidades católicas de Portugal e Moçambique. Com efeito, após Beira e Nampula, amanhã vamos inaugurar a cadeira de «Diplomacia e Cooperação no contexto africano», no quadro de um programa de mestrado em Ciências Políticas e Relações Internacionais.
Prometo notícias e um rápido regresso à Guiné aonde já estarão em alto ritmo a preparação das Conferências de Sector e logo a seguir das Regiões. Grande abraço a todos."
Domingos Simões Pereira"
Rede dos defensores dos direitos humanos na forja
Entidades e personalidades da Guiné-Bissau vão criar uma Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos para dar mais condições de trabalho e proteção a quem lida com o assunto, disse hoje à agência Lusa fonte da organização. A rede vai ser apresentada no 1.º Fórum das Organizações da Sociedade Civil, que decorre na quinta e na sexta-feira, no Hotel Azalai, em Bissau. Este encontro acontece depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter condenado os recentes interrogatórios de forças de segurança e militares a figuras públicas.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, um dos organizadores do fórum, foi intimado e questionado pela Policia Judiciária no final de agosto por causa de um comunicado em que desmentiu informações dadas pelo chefe das Forças Armadas, António Indjai. Já este mês, um comentador da Rádio Bombolom FM, em Bissau, foi interrogado pelos serviços de contra-inteligência e levado a tribunal militar depois de ter criticado as recentes promoções de oficiais.
Em ambos os casos, os inquiridos foram ouvidos durante várias horas até serem dispensados pelas autoridades. O fórum de quinta e sexta é promovido por organizações da sociedade civil guineenses em colaboração com o sistema das Nações Unidas e com a Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (Swissaid). A apresentação e discussão dos termos de referência e dos estatutos da Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos estão marcadas para a manhã de sexta-feira.
Outros temas serão discutidos já a partir de quinta-feira, tais como "participação política da sociedade civil no processo eleitoral" e "experiência internacional no domínio das eleições e direitos humanos". A abertura do fórum contará com intervenções do representante da ONU em Bissau, do coordenador nacional da Swissaid, do presidente da Assembleia Nacional Popular e ainda de um representante das organizações da sociedade civil guineense. LUSA
Ontem
Caro Aly,
Partilho este texto consigo, em forma de profundo agradecimento por tudo o que é e faz, e sinal de partilha comum na Esperança. Chamo-me Rui S., tenho 35 anos e sou missionário. Nas minhas andanças, a Guiné-Bissau, onde trabalho vários meses por ano em acções de formação, meteu-se-me nas entranhas como um grande amor.
Um abraço e coragem, muita, que bem precisa.
Kassumay
"Ontem foi um dia grande para a Guiné-Bissau. 24 de Setembro, Dia da Independência. Ontem, 40 anos. Foi em 1973 que a Guiné-Bissau autoproclamou a sua independência em relação ao regime colonizador português. Seria preciso mais um ano para que Portugal, entretanto Abrilado, reconhecesse essa declaração. 40 anos de Independência ou, pelo menos, de história para chegar a qualquer coisa parecida com isso. É impossível o meu coração não alinhar estes "40 anos" com outros 40 que eu conheço e me fascinam…
Porque fiz família na Guiné aconteceu-me amá-la e ter Esperança nessa terra. Por isso ando desde ontem a rezar dentro de mim a ladaínha de um Êxodo Novo, na mesma África que viu o primeiro e mais famoso, aquele dos escravos dos Egípcios, mas, desta vez, mais em baixo e na costa ocidental. Desfio nesta ladaínha africana por um Êxodo na Guiné a Esperança de ser hoje o Dia Um. Acabou o período dos 40 anos, acabou o tempo da Travessia do Deserto e do descalabro de ter caído em toda a espécie de tentações. Acabou o tempo dos Bezerros de Ouro que levam à ruína o seu povo para medrarem eles mesmos.
Como os meus antepassados no Egipto há muito tempo, também os meus antepassados guineenses, há 40 anos, escolheram a Liberdade como uma rebeldia, uma ousadia. Onde já se viu a Independência ser proclamada de maneira unilateral exactamente pela parte colonizada? Tantas semelhanças encontro com a aventura antiga das escrituras… Essa indomável Fé na Liberdade! A ousadia no comando, a Liberdade como único destino digno de Fé.
Mas, depois, os tais 40 anos… os do deserto e das tentações experimentadas, uma após outra. É que não se é livre por proclamação. A Liberdade é coisa de construir mais devagar. A independência declara-se. A autonomia aprende-se. A Liberdade constrói-se. Há muito percebi que Deus precisou de uma noite apenas para tirar Israel de dentro do Egipto, mas precisou de 40 anos para tirar o Egipto de dentro de Israel. A libertação é uma cura de paciência.
Mas, ontem, passaram já os 40 anos para a minha Guiné. El kumanda, aos i Dia Purmero, nha familia! Por isso, hoje é o Dia Primeiro! Hoje é o Dia Primeiro da Terra Prometida por Cabral, o Amílcar, apontada logo ali, do outro lado das armas e da força. Mas ainda estamos a atravessar esse Jordão larguíssimo de violência, a última fronteira para darmos de caras com uma Terra da Promessa onde mana leite de coco e o mel dos mangos.
Por agora, o meu coração repousa dentro de mim, no sereno que antecede a manhã junto ao porto de Pindjiguiti. E, nesse sossego, passeiam-se diante de mim rostu di mininus de Suzana, ou de Canchungo, dou de Antula, ou de Santa Luzia ou da Ajuda em Bissau, ou de Cacheu, ou da minha Bula… E são os rostos deles que me garantem que hoje pode ser o Dia Primeiro, e são os olhos deles que, de tão grandes e focados, me enchem e concentram na certeza da Esperança."
Para o Didi, secretário de Estado das Comunidades
"No preceednte tinha falado sobre o bloqueio, da tua parte, do sistema de Emissão de Passaportes, o "LOGICIEL", na Nossa Representação Diplomatica em Paris, através de uma Empresa que opera Bissau.
Faço-te seguintes perguntas:
- Se fosse o teu filho nos lugares dos nossos que quisessem esse documento, seria tratado os seus documentos?
- Documentos de Circulação para Menores residentes / Nascidos em FRANçA, que querem viajar?
- Não podem porque têm que entregar um Passaporte Vàlido Emitido na nossa Embaixada.
- Obtenção da suas Residências por serem menores. So a partir dos 13 anos que jà podem obter a Nacionalidade Francesa.
- Neste ano não viajaram mais de 500 filhos dos Nativos Guinenses Résidentes aqui em Franca - Por causa de Idelfrides FERNANDES vulgo DIDI, secretario de Estado das COMUNIDADES, membro do Bureau Politico do PAIGC - entraste na cena Politica Guinense para quê?
- Sei, é do meu conhecimento, que tu tens um filho em França, que agora tem a nacionalidade FRANCESA, ele pode viajar quando e como quiser.
- E os nossos filhos?
- Nós mesmos, que através do nosso suor, ajudamos e alimentamos tantos familiares na Guiné-Bissau em todos os sentidos.
E tu viajas também, quando e sempre que quiseres, apesar de a União EUROPEIA não ter em atenção as sanções decretadas contra os actuais Governantes do Pais.
- Agora se fosses um bom Pai o que farias?
- Creio que és um 'PADIDA di UM MAMA'
- Te advirto DIDI, tens 72 horas para DESBLOQUEAR o Sistema da Emissão do PASSAPORTES para a Embaixada da nossa querida Pàtria em PARIS.
Se não vou fazer os seguintes:
- Levar todos documentos na minha posse sobre as tuas práticas - "bu fiu manha";
- ao Ministério dos Negocios Estrangeiros de Franca dito "Quai d'Orsay";
- Um abaixo-assinado pedindo para te proibir de pôr os pés no espaço Schengen;
- Pondo o teu nome e a tua FOTO em todos serviços das Fronteiras de União Europeia.
Didi, pensa bem: não são os senhores que estão na Embaixada que sofrem com isso, somos nós e os nossos filhos. Porque tu nunca conheceste a vida séria, só a burla e a trapaça.
Agora pergunto a quem? Ao Antonio INJAI? O Daba NA WUALNA? O Kumba Yala, o Serifo NHAMADJU, o Nando VAZ, o Rui BARROS, o Delfim da SILVA, o Saico BALDé, a ADja Satu CAMARA, o Aristides Ocante da SILVA e mais homens neste momento de desgraça?
Deram o GOLPE de ESTADO para Castigar até os vossos NETOS na Diaspora? Lembra que o ANTONIO INJAI tem dois filhos em Franca a estudar numa Universidade Privada, até isso os pode afectar.
Ed. BOLANHA"
40 anos: Cabo Verde saúda o Povo guineense e disponibiliza-se para apoiar o País
O Governo de Cabo Verde saudou a celebração dos 40 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, proclamada a 24 de setembro de 1973, e manifestou disponibilidade para apoiar o país. Num comunicado destinado a assinalar o "aniversário da independência da Guiné-Bissau" e sem se referir explicitamente às autoridades guineenses, o Governo cabo-verdiano, através do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), saúda o "povo irmão", augurando os maiores sucessos nas iniciativas em curso para estabilizar o país.
"O Governo de Cabo Verde, atento aos laços privilegiados e inquebrantáveis que unem os cabo-verdianos ao povo irmão guineense, aproveita a oportunidade da comemoração para, em nome do Povo de Cabo Verde, felicitar calorosa e fraternalmente o povo da Guiné-Bissau", lê-se no documento, que deseja "os maiores sucessos nas iniciativas em curso, em concertação com a comunidade internacional, tendo em vista a criação das condições susceptíveis de assegurar o desenvolvimento económico e social perene do país em bases sólidas".
No comunicado, o executivo de José Maria Neves reafirma a "vontade firme" em "não poupar esforços" para o estreitamento das relações bilaterais e na diversificação da cooperação. Saudando também a diáspora guineense residente em Cabo Verde, o executivo da Cidade da Praia garantiu que irá continuar a apoiar os esforços de todos os que escolheram o país para a concretização "de uma vida melhor e digna". A 24 de setembro de 1973, nas colinas de Madina do Boé (leste), foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, decisão que Portugal só viria a ratificar quase um ano mais tarde, a 10 de setembro de 1974.
A luta de libertação conjunta das duas então províncias portuguesas foi levada a cabo pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), "fruto da gesta heroica" iniciada em 1956 pelo "clarividente e saudoso Amílcar Cabral", tal como se refere na nota. O Governo de Cabo Verde não reconhece as atuais autoridades guineenses, saídas do golpe de Estado de 12 de abril de 2012 e tem defendido a realização de eleições gerais e o retorno à normalidade institucional. LUSA
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Ainda há quem resiste; quem diz NÃO!
"Uma vez mais, a forma mais eficaz de combater a força é com o poder da palavra. E nesse particular há um homem que se tem distinguido: António Aly Silva, que a partir do seu blogue Ditadura do Consenso tem sido a voz da revolta contra os senhores que insistem em destruir o país que ele tanto ama. Muitas vezes excessivo, o Aly – que me dá o privilégio da sua amizade - tem a enorme qualidade de ser autêntico. E essa autenticidade, essa verdade no olhar e nas palavras, tem-no constituído como uma espécie de farol e de portador da esperança para todos os que ainda sonham com uma Guiné democrática."
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
PROTESTO! 40 anos depois, sobrevivemos. Com medo. Durante todo o dia de hoje, 24, não haverá actualização do blog - salvo se... É o meu protesto por andarmos 40 anos na mesma merda de sempre! Hoje, devíamos lamentar simplesmente que falhamos. E que o mal que fazemos é a nós mesmos. Mas não. Parecemos cegos numa sala cheia de surdos. Ah, e temos o mundo como palco! AAS
O Povo agradece
EUA dão parabéns à Guiné-Bissau pelos 40 anos de independência. O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, endereçou hoje uma mensagem de parabéns aos CIDADÃOS da Guiné-Bissau, por ocasião da celebração do 40.º aniversário da independência do país, em 24 de setembro.
40 anos de independência - Cerimónia em França
Comunicado à imprensa do Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e da Diáspora.
A Guiné-Bissau comemora amanha, dia 24 de Setembro, os 40 anos da sua independência. Por esta ocasião, o Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guinée-Bissau e a Diaspora Guineense em colaboração com a Embaixada da Guinée-Bissau em França, realizarao uma cerimonia na Avenida Amilcar Cabral, em Saint Denis na presencia das autoridades da Camara Municipal, das 10h30 as 12 horas - RER STADE DE FRANCE, SEINE SAINT DENIS, PERTO DO COMISARIADO MUNICIPAL.
Nesta cerimonia na Avenida Amilcar Cabral, a Diaspora depositara uma coroa de flores em homenagem ao seu pai fundador da Nacionalidade Guineense. Estarão presentes uma delegação da Embaixada da Guiné-Bissau representada pela Sua Excelência Dr Hilia Lima Barber, Embaixadora de Guiné-Bissau em França e uma delegação de Camara Municipal de Saint Denis, representada pelo Senhor Sam Berrandou, adjunto de Presidente de Camara Local e das diferentes personalidades.
Paris 23 de setembro de 2013
A direçcao
EXCLUSIVO: AK-47 roubadas do batalhão dos páracomandos
Treze metralhadoras AK-47, de um lote indeterminado de armas roubadas do batalhão dos páracomandos, na passada quarta-feira, foram ontem recuperadas. Para já, os militares afectos a este batalhão estão confinados ao quartel, proibidos de sair.
Ditadura do Consenso alertou na semana passada sobre uma operação denominada "Sadat" - uma referência ao presidente egípcio Anwar El Sadat, assassinado em plena parada por militares - que estava a ser preparada para amanhã. Para já, e segundo informações apuradas pelo DC, há pelo menos dois oficiais generais, promovidos há pouco mais de uma semana, suspeitos desta 'tentativa' de sublevação. Mais desenvolvimentos a seguir. Para já, as comemorações dos 40 anos da independência estão ensombradas... AAS
40 Anos: O dia da independência ou o dia da troca de colonizadores?
Desde que nasci nesse pais que perdeu, por motivos vários, o seu todo, os seus bons filhos intelectuais e patriotas no sentido próprio desta palavra, a sua identidade cultural, a economia que deveria ter, a sociedade que deveria erguer, os ideais, sob os quais a nacionalidade guineense foi fundada, etc.; vivo questionando, que dia é 24 de Setembro para os verdadeiros Guineenses?
As vezes, acho que estou errado, louco, aterrorizado, perdido… mas a minha sentença, enquanto verdadeiro guineense, sã e lógico é a seguinte:
A Guiné nunca foi libertada e nem sequer foi um Estado algum dia. Houve sim, tentativa de libertar este povo do jugo colonial e criar uma verdadeira república, segundo os ideais de Cabral e de outros filhos digno deste país, que infelizmente, acabou por fracassar porque o PGIAAP (PARTIDO GUINEENSE DOS INCAPAZES, AMBICIOSOS E ANTIPROGRESSISTAS) não permitiu, e o que verificou-se na prática foi a troca de colonizadores, e em consequência disso, estão prestes a comemorar os 40 anos do sofrimento do povo guineense, que afinal das contas, é o detentor nato e legítimo deste pedaço de continente Africano que Deus o confiou…
Sim, TROCA DE COLONIZADORES, pois os colonialistas portugueses foram expulsos do território guineense graças ao mérito dalguns filhos dignos desse país. E agora estamos sob domínio dos não intelectuais guineenses. Dói ser colonizado e sobre tudo pelos próprios conterrâneos.
O pior de tudo é que os PGIAAP já atuava desde o mato, e tinha o objetivo preciso: ELIMINAR OS INTELECTUAIS, porque caso contrário, após a verdadeira independência teriam menos oportunidades que estes, pois não tinham, não têm e nunca terão um saber fazer afinal das contas não são intelectuais. Mas têm ambições pessoais desmedidas e são cruéis, aliás as suas armas é a crueldade.
Governar é, e exclusivamente, tarefa de intelectuais. A Guiné nunca foi governado por pessoas idóneas, homens do Estado cuja missão é pensar o país, delinear metas e arquitetar estratégias do desenvolvimento, razão pela qual o país está no estado em que encontra. É impossível governar sem ter equipas de técnicos altamente qualificados, estas qualidades são abundantes no nosso país, pois os técnicos são suportes das instituições do estado em cada área concernente.
Se unirmos podemos ditar as régras do jogo para os Governantes - eles só assinam papéis, discursam discursos escritos por técnicos, e no nosso contexto a maioria deles não têm um saber fazer…porque nos governam afinal?
Temos que lhes fazer compreender que sem nós não são ninguém e que cada camada social deve ter o que merece por direito.
O PGIAAP ganhou a força, aliás triunfou mesmo, na década 80, com a ascensão ao poder do Homem que devia e poderia ser o ídolo de todos guineenses, pois, até a história ia ao encontro dele, mas que não soube gerir a situação…afinal não era também intelectual.
Ninguém parou para pensar porque os intelectuais que lutaram morreram em situações misteriosas e sobretudo quase no culminar da guerra que não vou chamar de libertação nacional embora devia a ser. Acordem!, intelectuais… Estão perante uma luta de mais de 40 anos de idade e, até então, os miolos de galinha estão a vencer, o que é ridículo, pois a verdadeira e potencial arma, é a massa cinzenta, o intelecto.
Por mais irónico que seja, mas estas galinhas por instinto ou outra coisa semelhante, uma vez que nem encadear raciocínios lógicos conseguem fazer, entenderam que MINTIDA TENE PÉ KURTU e que estão fracassados. Os intelectuais estão a ganhar força por inércia graças a única coisa absoluta no Mundo – a verdade, e as galinhas refugiaram-se nos militares garantindo, assim, a sua perpetuidade no poder. Portanto, os intelectuais têm uma missão a cumprir: libertar e definitivamente o povo guineense e partir rumo ao desenvolvimento.
Que o Altíssimo abençoe a Guiné e os intelectuais fieis ao povo guineense nessa luta!
The Patriot
domingo, 22 de setembro de 2013
GUINÉ-BISSAU: 40 anos de violência, tirania e delinquência(*)
•Um caso mal explicado
21 Oct 2012
Um tiroteio junto ao quartel de Bissalanca, sede dos Bionas Vermelhas, culminou em sete mortos. O ataque terá sido liderado pelo capitão Pansau N’Tchama, que esteve em Portugal a receber formação ao abrigo de um acordo de Cooperação Militar entre os dois países. O governo de transição acusou Portugal, a CPLP e Gomes Júnior de estarem por detrás do ataque.
•O último(?) golpe
12 Apr 2012
Putsch triunfante de um sector das forças armadas entre as duas voltas das eleições presidenciais. O Presidente da República interino, Raimundo Pereira e o primeiro-ministro, Carlos Gomes, Jr. são depostos e a constituição é suspensa. A governação passou a estar entregue a um Comando Militar de 6 elementos - liderados por António Indjai. Foi nomeado um governo de transição, chefiado por Serifo Namadjo, que nomeou primeiro-ministro Rui Duarte de Barros. Os líderes golpistas foram depois alvo de sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU. A mais violenta chapada na cara da comunidade internacional...
•Morto por 'desconhecidos'
18 Mar 2012
O ex-chefe dos serviços secretos militares, Coronel Samba Djaló, é assassinado por um 'grupo de desconhecidos' pouco depois do fecho das urnas, na primeira volta das eleições presidenciais.
•Nova tentativa falhada
26 Dec 2011
Tentativa falhada de golpe de Estado levada a cabo pelo general Watna na Lai. O ex-Chefe do Estado Maior da Armada, Bubo Na Tchuto é considerado o cérebro por detrás dos militares e é detido.
•'Meio' golpe militar
1 Apr 2010
Tentativa de golpe parcialmente frustrada. O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior e o CEMGFA, Zamora Induta, são detidos por militares. Ambos acabam por ser libertados. No entanto, Zamora Induta é destituído e substituído no cargo pelo general António Injai à revelia do poder politico.
•Candidato eliminado
5 Jun 2009
Baciro Dabó e Hélder Proença, políticos, tidos por próximos do falecido Presidente "Nino" Vieira, são assassinados. Baciro Dabó, morto de madrugada em casa, era candidato às eleições presidenciais de 28 de Junho seguinte. Fontes da candidatura responsabilizaram homens com uniformes militares.
•Presidente assassinado
2 Mar 2009
Horas depois do atentado que matou Tagmé na Waie no Quartel General das forças armadas, o Presidente João Bernardo "Nino" Vieira é assassinado a tiro e à catanada, em casa, por militares armados.
•Morre Tagmé na Waie
1 Mar 2009
O CEMGFA, General Tagmé na Waie, morre num atentado à bomba no quartel-general das Forças Armadas. Tagmé é o terceiro chefe militar a ser assassinado numa década, todos em circunstâncias difíceis de apurar.
•Casa de "Nino" atacada
23 Nov 2008
Militares atacam a residência do presidente “Nino” Vieira durante a madrugada. Bissau acorda com tiros e explosões. Morrem dois soldados, seguranças do chefe de Estado.
•Golpe falhado
6 Aug 2008
Tentativa falhada de golpe de Estado contra "Nino" Vieira - que tinha regressado ao país em Abril de 2005 para vencer as eleições presidenciais. O CEMA José Américo Bubo na Tchuto é destituído por tentativa de perturbação da ordem constitucional. No mês seguinte, exila-se na Gâmbia.
•Vingança
6 Jan 2007
O apoiante de Ansumane Mané, antigo membro da Junta Militar e ex-CEMA, Mohammed Lamine Sanhá, é assassinado.
•Morto por 'falta de pagamento'
6 Oct 2004
O CEMGFA, General Veríssimo Correia Seabra e o seu adjunto Tenente Coronel Domingos Barros são assassinados, por espancamento, alegadamente por um grupo de militares que tinha estado na Libéria numa força das Nações Unidas. A revolta teria sido desencadeada por falta de pagamento dos salários. Kumba Yalá enviou uma mensagem...uma ameaça velada: 'Digam ao Veríssimo que no dia em que eu regressar ele não estará cá para ver'...
•Golpe contra Kumba
14 Sep 2003
Kumba Ialá, que tinha sido eleito presidente nas eleições de 16 de Janeiro de 2000, é derrubado por um golpe de Estado organizado pelo CEMGFA, general Veríssimo Seabra.
•Morte do general rebelde
30 Nov 2000
Ansumane Mané é assassinado a norte de Bissau por forças governamentais, após uma 'violenta troca de tiros'.
•Homicídio suspeito.
22 Aug 1999
Homicídio por espancamento de Nicandro Barreto, Ministro da Administração Territorial e antigo Procurador-geral da República. Estava a par de muitos dossiers altamente comprometedores, designadamente um relativo ao levantamento militar de 7 de Junho de 1998, que nunca foi encontrado.
•O exílio de "Nino"
7 May 1999
A Junta Militar liderada por Asumane Mané toma Bissau e derruba "Nino" Vieira. Malam Bacai Sanhá, é nomeado presidente interino e o antigo presidente exila-se em Portugal.
•A guerra regressa
6 Jun 1998
"Nino" Vieira destitui de Chefe do Estado Maior o Brigadeiro Asumane Mané. No dia seguinte o militar e os seus homens rebelam-se e o país regressa à guerra civil.
•"Nino" eleito Presidente
3 Jul 1994
A Guiné-Bissau realiza as primeiras eleições presidenciais desde a independência. "Nino" Vieira é eleito e mantém-se no poder.
•Assassinato
17 May 1993
O major Robalo de Pina, assessor de “Nino” Vieira, é assassinado por militares. No mesmo mês, Jorge quadros, jornalista português e assessor de imagem do Presidente, é morto.
. Caso 6 de Outubro
•Tentativa de golpe e condenação
17 Oct 1985
Alegada tentativa de golpe de Estado e conspiração contra a segurança do Estado que culminou na detenção, tortura, julgamento e condenação à morte de Paulo Correia, 1º Vice-Presidente do Conselho de Estado, Viriato Pã, Procurador-Geral da República e vários oficiais de etnia balanta. Os implicados são fuzilados a 21 de Julho de 1986. A promotoria do tribunal militar, da qual faziam parte, entre outros, Anfonso Té, hoje presidente do PRID, condenara, com provas forjadas, doze pessoas
•Golpe de Estado
14 Nov 1980
O primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luis Cabral, é deposto pelo chamado Movimento Reajustador. O golpe de Estado é liderado por João Bernardo "Nino" Vieira, um antigo comandante militar da guerra pela independência. A Constituição e a Assembleia Nacional são suspensas, é criado o Conselho da Revolução. Ruptura com Cabo Verde.
(*)Parabéns, conseguiu chegar à independência
10 Sep 1974
Portugal reconhece a independência da Guiné-Bissau um ano após a morte do líder histórico guineense, Amilcar Cabral. O seu irmão, Luís Cabral, é nomeado Presidente do país.
Ramos Horta apela a uma "mudança de comportamento" das forças de segurança e militares
O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, apelou hoje a uma mudança de comportamento das forças de segurança e militares para que haja "paz duradoura" no país. Ramos-Horta discursava estava manhã numa cerimónia na Praça dos Heróis Nacionais alusiva ao Dia Internacional da Paz, a que se juntaram também actividades alusivas aos 40 anos da Independência da Guiné-Bissau, reunindo centenas de pessoas. O representante da ONU pediu o fim da "prepotência dos serviços de inteligência civis e militares" e o fim da "arrogância de quem tem armas" e "interrompe a democracia".
"A democracia não é perfeita, mas não cabe aos militares interrompê-la", referiu, acrescentando que, para isso, servem "as eleições". "Só assim haverá paz duradoura na Guiné-Bissau" e, para alcançar essa meta, o sistema das Nações Unidas vai continuar a apoiar o país, garantiu Ramos-Horta. Já antes, no mesmo discurso, o representante da ONU tinha feito deixado outras frases de apelo à paz, tema que foi uma nota dominante ao longo de toda a manhã.
Grupos de dança, cantares, teatro e jovens, todos participaram no espetáculo e, de uma forma ou de outra, deixaram "recados do povo" a governantes e militares da Guiné-Bissau, pedindo "paz e harmonia", para aproveitar os recursos naturais do país e tirá-lo da pobreza. O Dia Internacional da Paz é celebrado em 21 de Setembro depois de ter sido declarado pela ONU em 30 de novembro de 1981. O primeiro-ministro e presidente interino da Guiné-Bissau foram depostos num golpe de Estado militar em abril de 2012, quando decorriam eleições presidenciais.
O país passou a ser gerido por um governo e presidente de transição até novas eleições gerais, que estão marcadas para 24 de novembro, mas que a generalidade das instituições nacionais e internacionais admite que venham a ser adiadas devido a atrasos nos preparativos. LUSA
sábado, 21 de setembro de 2013
40
"40"
40 anos de atraso
40 anos de ignorância
40 anos de analfabetos
40 anos de assassinatos
40 anos de nepotismo
40 anos de corrupção
40 anos de roubos
40 anos de destruição
40 anos de golpes
40 anos “di guintis fiu”
40 anos de tribalismo
40 anos de degradação
40 anos de mentiras
40 anos de inveja
40 anos de prisões arbitrarias
40 anos de crueldades
40 anos de “mata-mata”
40 anos de “djunda djunda”
40 anos sem luz
40 anos sem agua
40 anos sem saúde
40 anos sem escola
40 anos de estradas esburacadas
40 anos de emigração
40 anos de “lebsimento”
40 anos de adiamentos
40 anos de macacos com fardas
40 anos de inversão de valores
40 anos de sofrimento do povo
40 anos de vergona
40 anos “djungutudu”
40 anos de fuga de valores
40 anos de cegueira
40 anos de maldição
40 anos meu hino
40 anos minha bandeira
40 anos minha terra
40 anos Guiné
40 anos “és i abó” Bissau!
40 anos de esperança renovada
TCS, Porto Set. 2013
OPINIÃO: Guiné-Bissau, 40 anos de independência
Estimado(a) amigo(a)
Relembrar o que nos prometeram no dia 24 de Setembro de há 40 anos, faz sempre todo o sentido e é um imperativo em tempo e crise.
Pois, depois da independência para a data presente os guineenses foram premiados com sucessivos sobressaltos, conspirações e até mesmo as mortandades sumarias e que historicamente, nenhum governo eleito viu-se o seu mandato findar.
Apontamos então o caminho da Liberdade, da Democracia, do Desenvolvimento e da Justiça Social. Não podemos aceitar as injustiças de hoje e sobre tudo que sejam os mais desfavorecidos, desempregados e jovens na busca do primeiro emprego, a pagar pelos erros de sucessivos governantes.
O 24 de Setembro deu-nos a Democracia e a Liberdade: deu-nos voz para clamar a justiça, poder para a defender e pô-la no caminho certo que anuncia mais a igualdade e mais fraternidade. Por isso mal seria que nós, todos nós, os que defendemos uma melhor qualidade de vida, que é apanágio e bandeira do poder, não erguêssemos a voz e não praticássemos exercícios de cidadania que a Constituição consagra e a nossa vontade exalta.
Festejar 24 de Setembro sempre não basta. Há que dar, ao dia da Liberdade, a categoria maior de ser mais do que uma mera recordação. Poucas vezes como agora fomos chamados a empunhar os cravos que, mais do que enfeitar as ideias, nos lembram o papel que todos nós, sem excepção desempenhamos na viragem que temos que dar ao presente para que os sonhos de Amílcar Lopes Cabral e gloriosos combatentes da liberdade da pátria no passado possam florescer na realidade ao 24 de Setembro do futuro.
24 de Setembro não foi, 24 de Setembro é e será se, nos lembramos de nós.
24 de Setembro Sempre!
Cirilo dos Santos
Prof. Filosofia
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Rafael Marques detido em Luanda
O jornalista e activista Rafael Marques foi hoje preso em Luanda. Rafael Marques e os repórteres Alexandre Solombe e Coque Mikuta (correspondente de A Voz da América) estariam a entrevistar um grupo de jovens que tinham sido detidos na véspera por participar numa manifestação organizada pelo Movimento Revolucionário Angolano.
Os nove manifestantes tinham acabado de ser libertados e estavam a falar aos jornalistas perto do Largo Serpa Pinto quando, de acordo com o site Maka Angola, “foram cercados por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e levados numa carrinha para parte incerta”.
Os nove manifestantes tinham acabado de ser libertados e estavam a falar aos jornalistas perto do Largo Serpa Pinto quando, de acordo com o site Maka Angola, “foram cercados por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e levados numa carrinha para parte incerta”.
PAIGC volta a adiar congresso
O oitavo congresso ordinário do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi novamente adiado e remarcado para entre 25 a 27 de outubro, disse à Lusa Óscar Barbosa, porta-voz do partido.
De acordo Óscar Barbosa, também membro do secretariado permanente do "bureau" (órgão restrito do partido), a decisão do adiamento foi tomada pela maioria dos membros do Comité Central (órgão máximo do PAIGC no intervalo entre congressos), atendo aos atrasos nos preparativos da reunião magna, que devia ter lugar de 10 a 13 de outubro. É a quarta vez que o oitavo congresso do PAIGC, partido mais votado da Guiné-Bissau, é marcado e adiado. LUSA
Bubo - Exotismo em Nova Iorque
Os Estados Unidos estão a lutar para processar uma das suas capturas na guerra global contra as drogas - o ex-chefe da marinha da Guiné-Bissau, contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto. Tudo porque os advogados não conseguem encontrar tradutores suficientes que falam a sua língua nativa - talvez a balanta.
Bubo Na Tchuto foi preso na costa Oeste Africana em abril do ano passado pela DEA - Drug Enforcement Administration. Ele foi levado para Nova York, onde está preso, e a ser julgado. Numa audiência de pré-julgamento na Corte Distrital de Manhattan, nos EUA, ontem, os seus advogados disseram que procuraram a ajuda das Nações Unidas para encontrar pessoas para se comunicar com ele e traduzir resmas de provas, mas sem muito sucesso. "Nós só temos um tradutor, e isso simplesmente não é o suficiente", disse a advogada de Na Tchuto, Sabrina Shroff. CONTINUE A LER
40 anos - Fim de ano antecipado?
O general das estrelinhas anda nervosíssimo. Sente que à sua volta cresce um ambiente de descontentamento e se prepara qualquer coisa. Não hesita em denunciar todos e de quem desconfie. E são muitos! Não escolhe o local, nem está preocupado com as consequências das suas “bocas”, tanto mais que o seu apoiante de primeira linha, Kumba Iálá, é quem lhe está a orientar o discurso.
Aparentemente desinteressado da situação política, Kumba continua a mover-se de forma intensa, actuando em duas frentes: uma é atacando a nova direção do PRS que considera com um discurso mole e pouco apelativo para a turba. A outra é mostrar a Indjai que sem ele, o mais provável é que lhe dêem um golpe.
Quem se mostra o mais fiel de todos e está na primeira linha a preparar a queda do general estrelinha, é o general meia-estrela, conhecido pelos seus colegas como o Pólvora Seca, porque nem uma arma sabe usar. Segundo se sabe, os militares anti-Indjai estão à espera de uma grande manifestação militar, para aproveitar para disparar sobre a tribuna e levar o general para os anjinhos. Apelidaram a esta operação militar de “Sadat”. In Pasmalu
GUINÉ-BISSAU - 40 anos de (in)dependência
Jornal "A Nação", edição de 19 a 25 de setembro de 2013
Testemunhos de cidadãos guineenses a viver em Cabo Verde
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Carta de Protesto
Carta de indignação da Diáspora às declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo inclusivo de transição, Delfim Da Silva
Ao Representante Especial do Secretário Geral das Nações Unidas, RAMOS HORTA
Excelência,
As convulsões políticas graves que afetaram o Estado da Guiné-Bissau, nos faz sublinhar que um governo legal e legítimo é do ponto de vista do direito internacional, o único representante do Povo nas instancias internacionais. Os direitos e liberdades individuais e colectivas inscritas na nossa Constituição são de varias níveis:
- direito da associação - liberdade de opinião
- liberdade da imprensa
- liberdades de sindicatos - liberdade de movimento - direito das crianças e das mulheres - direito da justiça de votos
- direito de trabalho e desenvolvimento etc...
Todas estas liberdades privadas e colectivas estão proibidas desde o golpe de Estado de12 de Abril de 2012.
Perante estas situaçoes, a Diaspora Guineense na Europa está indignada com as declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo inclusivo de transição, segundo o qual, o governo de transição, participará na plenária das Nações Unidas no dia 26 de Setembro de 2013 para evocar as demais questões relativas a situação na Guiné-Bissau.
Quanto ao governo inclusivo, a Comunidade internacional tomou simplesmente acto da formação do governo inclusivo, mais isso não significa de maneira nenhuma para nos, salvo error, o reconhecimento por parte da Comunidade internacional do governo de transição. Si é o caso, queríamos perguntar a Comunidade internacional da referida resolução 2048 do conselho de segurança das Nações unidas que condenou o Golpe de Estado do 12 de Abril de 2012 e que exige a reposição da legalidade democrática e constitucional na Guiné-Bissau?
Segundo ponto, em substituição da Resolução 2048, queríamos saber quando foi substituida qual é a nova? Para nos os Guineenses democratas, todo isso é uma campanha dos quatros principais países da CEDEAO que legitimaram o Golpe de Estado do 12 de Abril de 2012 e que continuem a dividir o Povo de Guiné-Bissau. Consideramos que a presença do Governo de transição na plenaria das Nações Unidas é uma extrema gravidade política e uma provocação ao Povo de Guiné-Bissau.
Esperamos que a Comunidade internacional tomara a sua responsabilidade quanto a esse assunto.
A direcção, Paris, dia 20 de Setembro de 2013
A minha verdade
Entre os Povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, não metas a colher. É preciso ler nas entrelinhas as declarações do comandante Pedro Pires. Para começar, em Cabo Verde existe Estado desde a abertura democrática. Mas já havia um Estado antes disso. Em Cabo Verde existe Estado. Um Estado soberano, crescido e, sobretudo, respeitado no mundo. De facto, o crescimento que Cabo Verde alcançou - apesar de todas as dificuldades e problemas que este País insular com 9 ilhas enfrenta - é simplesmente notável. Só na ilha de Santiago existem dezenas de fábricas funcionais, centenas de quilómetros de estradas abertas a pulso nas montanhas, todas alcatroadas. Não aquelas crateras que conhecemos...
Cabo Verde tem pouca água doce. Então, dessaliniza quase toda a água que é consumida no país. Outra coisa notável. Nós, que temos mais água que terra...andamos aos papéis. Não me doeu nem um pouco ver o desenvolvimento espetacular conseguido por este País. Muito pelo contrário, sinto um orgulho desmedido, e - devo confessar - alguma inveja, mas no bom sentido. Inveja por não termos, na Guiné-Bissau, essa visão de futuro. Inveja por não termos um só exemplo que nos empolgue. E raiva por nós, os guineenses, termos escolhido o caminho mais fácil - o das guerras intestinais, da calúnia, do ódio, da destruição, da matança gratuitas.
Para dar um exemplo, só na ilha de Santiago foram construídas 3 barragens, que, hoje mesmo, uma está a transbordar e as outras quase cheias - aliás, pode nem chover durante dois longos anos que haverá água doce para irrigar todos os campos e respectivas plantações!!! A isto chama-se trabalho. Que, lá está, leva ao desenvolvimento. Os cabo-verdianos uniram-se, as suas forças armadas são republicanas, obedientes ao poder político, e não andam aos tiros, sobressaltando a população, para tirar este ou aquele Governo ou impor este ou aquele Presidente. Não, caramba! É o Povo de Cabo Verde que escolhe quem quer para governar e para presidir os seus destinos. Ponto. Cabo Verde tem problemas graves como os crimes transnacionais, mas tem-no combatido, apesar das dificuldades.
O tráfico de droga, apesar de alguma falta de meios para cobrir nove ilhas e um zona marítima colossal, tem sido severamente combatido, e foi por várias vezes duramente atingido - dezenas de edifícios foram confiscados pelos tribunais em julgamentos mediáticos e reverteram todos a favor do Estado. Residências e viaturas de luxo e outros bens, também. Aliás, o moderníssimo edifício onde funciona o Estado Maior General das Forças Armadas é disso exemplo.
Em Cabo Verde, trabalha-se. Apesar das dificuldades, existe educação, a saúde funciona, há uma classe média exigente e um povo que sabe o que é Estado. As mulheres ocupam cada vez mais altos cargos na vida do País - da Assembleia Nacional aos municípios, do ensino à saúde, das empresas às áreas técnico-profissionais. As mulheres são, orgulhosamente, um força bastante considerável no desenvolvimento de Cabo Verde.
Na Guiné-Bissau, pura e simplesmente não existe Estado digno desse nome. Isto pode doer - e dói. A mim dói muito, imenso. Mas é a verdade. O comandante Pedro Pires, que foi membro do primeiro Governo da história da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, e depois primeiro-ministro e Presidente da República de Cabo Verde, apenas tocou na ferida. O que também doeu... AAS
Portugal - Embaixada em Bissau promove actividades para crianças
A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau vai passar a realizar atividades lúdicas para crianças a partir do próximo sábado, anunciou a representação diplomática portuguesa em Bissau. A iniciativa vai ser desenvolvida em parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC), organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa com atividades ao nível da formação e desenvolvimento em território guineense. A partir de sábado, dia 21, o Centro Cultural Português em Bissau vai acolher atividades recreativas e culturais para crianças de estabelecimentos de educação de infância e ensino básico de Bissau.
"Cada ação decorrerá entre as 10:00 e as 12:00 e contará com a presença de 25 crianças", refere a Embaixada de Portugal, em comunicado. Entre as atividades oferecidas "destacam-se a leitura de contos, realização de jogos, dramatizações e exibição de filmes de animação", acrescenta. A FEC é uma instituição com estatuto de utilidade pública reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pela União Europeia (UE). Foi instituída pela igreja católica em Portugal em 1990 e desenvolve projetos de cooperação e desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, apoiando ainda, de forma mais pontual, projetos noutros países lusófonos.
DROGA - A DEA, não desiste de capturar Indjai, o homem-forte de Bissau
Os Estados Unidos continuam decididos a capturar o general António Injai, o atual homem--forte guineense, assim que tiverem oportunidade para tal. Mas só o farão no exterior da Guiné-Bissau, garantiu esta semana ao Expresso, um diplomata americano colocado na África Ocidental. O diplomata em causa, que pediu para não ser identificado, disse que enquanto permanecer na Guiné, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas local, acusado por Washington de tráfico de droga e de armas no quadro de conspiração contra os Estados Unidos, não corre o risco de ser alvo de uma operação semelhante à que levou à detenção, a 2 de abril último, do seu compatriota, o almirante Bubo Na Tchuto, por forças ao serviço da Agência Antidroga (Drug Enforcement Agency, DEA), dos Estados Unidos.
A fonte citada reconhece que o caso “está num limbo”, mas admite que se Injai se aventurar fora da Guiné-Bissau será abordado pela DEA. Precisou ainda que Injai vai figurar na próxima lista de barões de droga, elaborada pelo Tesouro americano. Quanto a Bubo Na Tchuto, aguarda julgamento, em princípio em novembro, tal como seus dois colaboradores, ambos da Marinha, detidos na mesma ocasião, após uma cilada montada por agentes encobertos da DEA. A sua defesa, segundo o diplomata, tem procurado fazer arrastar o processo e desacreditar, pelo menos, dois aspetos mais controversos da acusação.
Além de jogarem com o obstáculo da língua inglesa, os advogados do oficial vão questionar a armadilha que conduziu à sua captura e acusação que, ao que tudo indica, vinha sendo preparada por homens da DEA desde julho de 2012. Outro aspecto passível de contestação é o local da detenção. Os americanos alegam que foi em águas internacionais, enquanto a parte guineense considera que decorreu no alto mar, mas na parte meridional do país. Bubo Na Tchuto ofereceu-se para colaborar. O diplomata revelou que Bubo Na Tchuto ofereceu-se, há dois anos, para colaborar com a polícia americana na luta contra a droga. Contudo, a iniciativa não resultou, porque, disse a fonte, as informações de Bubo não eram relevantes.
“As informações de que precisamos estão com colombianos e europeus”, afirmou, sublinhando que Bissau apenas fica com um magro quinhão das receitas geradas pelo negócio da droga (cerca de $800 milhões — 604 milhões — em 2012 na África Ocidental). “O grosso vai para o mercado europeu, parte substancial fica em Dacar (Senegal), e na Cidade da Praia (Cabo Verde)”. Isto é que explica, na opinião do diplomata, o fecho, um ano após o mais recente golpe de Estado, do Escritório das Nações Unidas de Luta contra a Droga
e o Crime (UNODC) na capital guineense.
Não é só a pequenez do mercado guineense da droga. Também o envolvimento da hierarquia militar e da própria Polícia Judiciária no narcotráfico tornam irrelevante a presença da UNODC em Bissau”. Finalmente, o diplomata esclareceu que foi de Cabo Verde que partiram os dois civis guineenses suspeitos de implicação no tráfico de droga, levados para os Estados Unidos na mesma operação que culminou na prisão de Na Tchuto.
Português no combate ao crime organizado
O Escritório das Nações Unidas de luta contra a Droga e o Crime (UNODC), que a partir da capital do Senegal cobre a África Ocidental e Central, voltou, desde o início desta semana, a ter um perito em crime organizado na Guiné-Bissau, o português Joaquim Rodrigues. O anterior responsável também era de nacionalidade portuguesa. O posto tinha sido encerrado em abril último, alegadamente por falta de financiamento.
O golpe de Estado de 2012 e a entrada em cena de novos interlocutores não facilitou a tarefa. Os primeiros anos da presença do UNODC na Guiné foram alvo de alguma crítica, nomeadamente devido aos gastos com pessoal expatriado, que limitaram seriamente o impacto do apoio à luta contra a droga. Mesmo assim, manteve-se a execução do projeto de montagem de uma equipa nacional de especialistas em luta contra a droga e o crime organizado, implicando elementos das diversas polícias, da justiça e entidades afins. EXPRESSO
ATENÇÃO - Qualquer dinheiro entregue ao regime golpista e ilegal de Bissau, e a instituições criadas depois do golpe de Estado de 12 de abril, servirá APENAS e SÓ para encher o bandulho a essa estirpe perniciosa e pária. É tudo mentira! A CEDEAO que pague, pois foram eles quem cozinhou, suportou e apoia os golpistas analfabetos. AAS
E você, já disparou hoje?
A tutela para Guiné-Bissau significa a possibilidade de impedir a exibição do próximo filme: «A Palhaçada VII» conhecida também pelo nome de « eleições presidenciais na Guiné-Bissau». A tutela significa a formação, pelas Nações Unidas, de um governo para a Guiné-Bissau, constituída APENAS por guineenses com autoridade moral, intelectual e técnica incontestáveis, ou seja os ladrões, os corruptos, os incompetentes, os tribalistas, os palhaços NÃO poderão fazer parte desse futuro Governo de Salvação Nacional. A tutela significa o FIM do bando armado e de analfabetos que mantém a Guiné-Bissau e os Guineenses como reféns. A tutela significa o generalito N’Djai, o intelectual-analfabeto Daba Na Walna e os seus comparsas na prisão, e a chave atirada ao mar.
A tutela significa FIM DE HUMILHACÃO para a Guiné-Bissau e o seu povo. Assine já a PETIÇÃO. NÃO ESPERE POR AMANHÃ.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Três geraçoes de imbecis serão (in)suficientes?
Daba Na Walna, outro porta-disparate, mas de camuflado, está frustrado. Primeiro, por a DEA – com a ajuda seja de quem for, ter levado o seu ponta-de-lança no negócio da droga para conhecer outros ares, e logo para uma mega metrópole chamada Nova Iorque (sortudo do Bubo...) – o coitado do Daba ficou a ver navios. Acabaram-se assim os pequenos-almoços de caldo branco em barracas a cheirar a mijo de gente e de cães, onde delineavam estratégias para mais uma aterragem, um descarregamento de cocaína...
Segundo, por Daba Na Walna - talvez por estar gordinho que nem um texugo e a rebentar pelas costuras - esteja a bater mal da tola e decidiu disparar contra o Comandante Pedro Pires - um homem bom, íntegro. Um lutador na árdua luta para as independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, um Chefe de Estado como muito poucos em África, um homem respeitadíssimo e acima de qualquer suspeita, reconhecido mundialmente, louvado por quem quer que seja democrata. Um homem adorado no seu País – Cabo Verde. Desorientado, Daba caminha em direcção a um campo de minas, olhando para cima... Ainda bem.
Brigadeiro-general?
Escapa-me, no entanto, o feito que levou o Daba Na Walna à glória - a sua especialidade, a sua arte ou o seu, digamos, «distinguo»? Pessoas que eu considero razoavelmente informadas, entre elas eu mesmo, disseram-me que Daba se tornou popular quando se fez passar por «intelectual» num golpe de Estado qualquer, e no mais recente. Formado em Direito, Daba Na Walna é uma vergonha para os seus colegas. Um escroque mesmo.
Ora, sem menosprezo para tal tarefa, que certamente acarretará algumas dificuldades, não creio que fosse apenas isso a tornar o Daba naquilo que é – um brigadeiro-general. Indaguei então se Na Walna teria feito alguma descoberta notável, conduzido uma guerrilha bem sucedida, apontado novos caminhos para lado nenhum, interpretado algo de sublime, criado uma obra inigualável. Asseguram-me que nada disso o Daba fez. Creio, pois, que outras qualidades terá o Daba, além destas, e é delas que gostava de ter notícias.
Para a comunidade internacional - Ramos Horta à parte...
Os guineenses, e a Guiné-Bissau estão reféns dos militares. Aqueles jovens que embarcaram na aventura do golpe de Estado de 12 de abril, NUNCA fizeram a tropa. Nunca usaram uma farda na vida, não sabem sequer o que representa o uso de uma farda. Foram, e é bom que se saiba, incorporados agora mesmo, em Cumeré, para serem então formalmente integrados nas forças armadas – foi o PAGAMENTO por terem feito o trabalho sujo ao CEMGFA António Indjai. Mais umas dezenas de aventureiros e traficantes de droga para «controlar» as nossas fronteiras, o nosso mar – ANTÓNIO INDJAI teve até o descaramento de ordenar a nomeação do seu próprio filho como técnico de comunicação naval, e logo no FISCAP – Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca – demonstrando desprezo e um claro e descarado desafio à agência norte-americana de combate à droga, DEA, que o acusa de quatro crimes entre eles o de tráfico de droga. Está-se mesmo a ver como a coisa está preta. As águas estão mais agitadas que nunca... Quanto ao Daba Na Walna, que escolha – ou brigadeiro, ou general. Os dois é que não, porra!
Mundo,
É indizível a sensação de impotência, de tristeza, de perplexidade que invade os guineenses diante daquilo que as suas próprias forças armadas republicanas deviam fazer – e não fazem. António Aly Silva
Daba Na Walna: LGDH responde
Direito de Resposta
A Direção Nacional da LGDH tem acompanhado com desagrado as sistemáticas declarações infelizes do recém promovido Brigadeiro General Daba Naualna contra a Liga, na sua vã tentativa de afectar a imagem e credibilidade desta organização de defesa e promoção dos direitos humanos.
Perante as suas graves declarações prestadas no site www.gbissau.com e reproduzidas por vários órgãos de comunicação social nacionais, a Direcção Nacional da LGDH vê-se obrigada a esclarecer o seguinte:
A LGDH é uma organização democrática com órgãos colegiais que deliberam sobre as suas atuações no plano interno e externo. Reduzir a Liga ao seu Presidente é no mínimo um desconhecimento crasso das normas do seu funcionamento, para além de traduzir numa infeliz tentativa de transmitir uma imagem de pessoalizacão impossível desta organização.
A Liga defende principios e valores, porém não prossegue os seus fins para granjear creditos ou reconhecimentos, de quem quer que seja, muito menos de intituições e figuras que não partilham dos mesmos desideratos.
Confundir a Liga com partidos políticos é uma velha retórica dos primeiros anos da criação desta organização, por isso o Brigadeiro General Daba Naualna tem a dura tarefa de convencer a si mesmo, para depois convencer o povo guineense sobre as ditas atividades politicas da Liga.
A Direção da LGDH desafia o Brigadeiro General Daba Na Walna para provar publicamente que a cidadã Enide Tavares morreu, e regozija-se de ter contribuído no esclarecimento deste caso, tendo inclusive apresentada a Enide Tavares ao Serviços de Informação do Estado no dia 6 de Setembro 2013, na presença dos funcionários das Nações Unidas.
A LGDH Compreende as ambiciosas cruzadas do Brigadeiro General Daba Naualna por se enquadrar na estratégia de compensar os promotores da sua recente promoção como Brigadeiro General.
A pobre retórica do Brigadeiro General já está ultrapassada e não entusiasma ninguém, pelo que, enquanto intelectual militar, tem a obrigação de compreender melhor os sinais de mudança emitidos pelo povo guineense e adequar o seu discurso ao contexto político e social vigente na Guiné-Bissau.
Para terminar, a Direção da Liga quer tranquilizar o Brigadeiro General de que felizmente, o povo guineense e a comunidade internacional têm mais crédito nesta organização do que nele e no seu Governo, por isso as suas infelizes tentativas de confundir a opinião publica são inócuas.
Feito em Bissau aos 17 dias do mês de Setembro 2013
Pela paz, Justiça e Direitos Humanos
A Direção Nacional
A Direção Nacional da LGDH tem acompanhado com desagrado as sistemáticas declarações infelizes do recém promovido Brigadeiro General Daba Naualna contra a Liga, na sua vã tentativa de afectar a imagem e credibilidade desta organização de defesa e promoção dos direitos humanos.
Perante as suas graves declarações prestadas no site www.gbissau.com e reproduzidas por vários órgãos de comunicação social nacionais, a Direcção Nacional da LGDH vê-se obrigada a esclarecer o seguinte:
A LGDH é uma organização democrática com órgãos colegiais que deliberam sobre as suas atuações no plano interno e externo. Reduzir a Liga ao seu Presidente é no mínimo um desconhecimento crasso das normas do seu funcionamento, para além de traduzir numa infeliz tentativa de transmitir uma imagem de pessoalizacão impossível desta organização.
A Liga defende principios e valores, porém não prossegue os seus fins para granjear creditos ou reconhecimentos, de quem quer que seja, muito menos de intituições e figuras que não partilham dos mesmos desideratos.
Confundir a Liga com partidos políticos é uma velha retórica dos primeiros anos da criação desta organização, por isso o Brigadeiro General Daba Naualna tem a dura tarefa de convencer a si mesmo, para depois convencer o povo guineense sobre as ditas atividades politicas da Liga.
A Direção da LGDH desafia o Brigadeiro General Daba Na Walna para provar publicamente que a cidadã Enide Tavares morreu, e regozija-se de ter contribuído no esclarecimento deste caso, tendo inclusive apresentada a Enide Tavares ao Serviços de Informação do Estado no dia 6 de Setembro 2013, na presença dos funcionários das Nações Unidas.
A LGDH Compreende as ambiciosas cruzadas do Brigadeiro General Daba Naualna por se enquadrar na estratégia de compensar os promotores da sua recente promoção como Brigadeiro General.
A pobre retórica do Brigadeiro General já está ultrapassada e não entusiasma ninguém, pelo que, enquanto intelectual militar, tem a obrigação de compreender melhor os sinais de mudança emitidos pelo povo guineense e adequar o seu discurso ao contexto político e social vigente na Guiné-Bissau.
Para terminar, a Direção da Liga quer tranquilizar o Brigadeiro General de que felizmente, o povo guineense e a comunidade internacional têm mais crédito nesta organização do que nele e no seu Governo, por isso as suas infelizes tentativas de confundir a opinião publica são inócuas.
Feito em Bissau aos 17 dias do mês de Setembro 2013
Pela paz, Justiça e Direitos Humanos
A Direção Nacional
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Disse
A Guiné-Bissau tornou-se como aquele mistério que pensamos saber e a perfeição que sabemos não conseguir. É este o mistério perfeito da realidade, o sonho sem amanhã, o desejo sem desperdício, a ideia de uma Nação, o coração de um povo. É verdade. A nossa geração – aquela que não está gasta – tem valores que importa preservar, e uma responsabilidade de proporções bíblicas, que é a de criar uma sociedade em que não se registe a exploração do homem pelo homem ou humilhantes discriminações em relação à mulher. A realidade actual do mundo impõe-nos outra reflexão, e outra intervenção. Um País é um País e é assim, País, que deveria ser. Tenho dito. AAS
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
MANIFESTO - «ESTA É A NOSSA PÁTRIA AMADA… QUEREMOS VOTAR!»
«ÉS I NÔ TCHON KU NÔ GOSTA DEL… NÔ MISTI VOTA!»
NÓS, CIDADÃOS GUINEENSES NA DIÁSPORA:
EVOCANDO a consciência nacional e a honrosa memória dos nossos Combatentes da Liberdade da Pátria que, através de 11 anos de luta plena de sacrifícios voluntariamente consentidos, mormente, a morte, conquistaram com sangue, suor e lágrimas a liberdade da Pátria de Amílcar Cabral, proclamando heroicamente o Estado soberano da Guiné-Bissau, legando ao nosso povo o gozo irreversível da cidadania guineense, granjeando deste modo a admiração, simpatia e respeito regional, continental e internacional.
CONSIDERANDO que, nos termos da Constituição da República da Guiné-Bissau, a soberania nacional reside no povo, manifestada através dos seus legítimos representantes; que o Estado guineense é fundado na unidade nacional e na efectiva participação popular no desempenho, controlo e direcção das actividades públicas; que é dever fundamental do Estado salvaguardar as conquistas do povo, em particular, os valores inscritos na ideia matricial de Estado de direito democrático.
ACREDITANDO que, todos os cidadãos guineenses são iguais perante a lei, e que os cidadãos guineenses residentes no estrangeiro gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres que os demais cidadãos, salvo no que efectivamente seja incompatível com a ausência do território nacional.
TENDO EM CONTA que, o Presidente da República da Guiné-Bissau é o Chefe de Estado, símbolo de unidade nacional, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas; que a Assembleia Nacional Popular, composta de 102 Deputados, é o supremo órgão legislativo e de fiscalização política, representativo de todos os cidadãos guineenses; que o Presidente da República e os Deputados à Assembleia Nacional Popular são eleitos por sufrágio livre, universal, igual, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores recenseados; que o direito de votar é pessoal, intransmissível, inalienável e cujo exercício constitui um dever cívico.
ASSUMINDO que, são eleitores os cidadãos guineenses recenseados, maiores ou que completem 18 anos de idade até a data das eleições, em pleno gozo dos seus direitos civis e políticos; que aos cidadãos guineenses no estrangeiro ainda apenas são reconhecidos capacidade eleitoral activa nas eleições legislativas.
RECORDANDO que, nos termos da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Carta Africana dos Direitos do Homem, toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos; que, de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, todo o cidadão tem o direito e a possibilidade, sem nenhuma descriminação e sem restrições excessivas, de votar e ser eleito em eleições periódicas;
OBSEVANDO que, o recenseamento eleitoral, ao qual estão sujeitos todos os cidadãos guineenses no país e no estrangeiro, é oficioso, obrigatório, permanente e único para todas as eleições, por sufrágio directo, universal e secreto, assim como para os referendos; que constitui direito e dever de todos os cidadãos guineenses com capacidade eleitoral activa promover a sua devida inscrição no recenseamento.
RECONHECENDO que, à Comissão Nacional de Eleições, órgão independente que funciona junto da Assembleia Nacional Popular, foi confiada a função de superintendência, organização e gestão do processo eleitoral e referendário; que ao Governo da República da Guiné-Bissau, através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, integrado no Ministério da Administração Territorial, Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho, foi cometida a competência para organizar e executar o recenseamento eleitoral para os órgãos de soberania electivos, assegurando a inscrição anual dos eleitores, a distribuição da documentação necessária ao recenseamento eleitoral, bem como a sua actualização.
LEMBRANDO que, todo o cidadão interessado tem direito de recorrer aos órgãos jurisdicionais contra actos que violem os seus direitos reconhecidos constitucionalmente e garantidos por lei; que o Estado e as demais entidades públicas são civilmente responsáveis, de forma solidária com os titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, por acções ou omissões praticadas no exercício de funções e por causa desse exercício, de que resulte violação de direitos, liberdades e garantias ou prejuízo para outrem.
TOMANDO plena consciência das dificuldades e delicadeza do actual momento político, económico e social do país, mas, sobretudo, profundamente preocupados face o risco da marginalização da diáspora guineense nas próximas eleições gerais na Guiné-Bissau, tal como vem sucedendo desde 1999, com o perigo da nação guineense continuar fechada sobre si mesma.
APELAMOS SOLENEMENTE:
Aos ÓRGÃOS ELEITORAIS [COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÃO / GABINETE TÉCNICO DE APOIO AO PROCESSO ELEITORAL]
Para que, na elaboração, apresentação e execução do plano de ação e do orçamento eleitoral aos órgãos competentes sejam contempladas as componentes financeiras, materiais e técnicas inerentes ao recenseamento eleitoral, bem como à participação dos cidadãos guineenses na diáspora nas próximas eleições gerais.
Ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA
A exercer plenamente a sua magistratura de influência junto da Assembleia Nacional Popular, Governo, partidos políticos, sociedade civil, bem como interceder junto das organizações regionais e internacionais no sentido de se fazer cumprir um elementar direito dos cidadãos guineenses que residem no estrageiro, que é de poderem votar nas próximas eleições a terem lugar na Guiné-Bissau.
À ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR
A proceder, com caracter de urgência, a revisão da legislação eleitoral no sentido de permitir a votação da diáspora nas próximas eleições presidenciais, bem como criar condições para que, respeitada a reciprocidade, os cidadãos guineenses na diáspora possam votar nas eleições autárquicas nos países onde residem.
Ao GOVERNO
A tomar as medidas necessárias e criar as condições propícias a garantir a participação da diáspora nas próximas eleições gerais, assegurando que a componente inerente à votação da diáspora constitua um eixo fundamental no processo de negociação internacional com vista à obtenção de recursos financeiros, materiais e técnicos para materialização das próximas eleições legislativas e presidenciais.
Aos PARTIDOS POLÍTICOS
Para assumirem frontalmente a problemática do voto da diáspora enquanto assunto permanente das suas agendas político-partidária, designadamente, através de apresentação de propostas concretas e direccionadas para a resolução efectiva das preocupações da diáspora, mormente, o efetivo exercício do direito de voto em todos os atos eleitorais.
À SOCIEDADE CIVIL
Que a questão do voto da diáspora seja assumida como uma causa nacional, cuja efectiva resolução muito contribuiria para cimentar a unidade dos guineenses.
Aos ÓRGÃOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Para que o presente Manifesto seja amplamente divulgado nos espaços de antena e nos blocos noticiosos, e que a temática do voto da diáspora se transforme num assunto de permanente e amplo debate nacional.
Às ORGANIZAÇÕES REGIONAIS E INTERNACIONAIS
A não regatearem esforços políticos, diplomáticos, financeiros e técnicos para que o exercício elementar do direito de voto da diáspora guineense se transforme numa realidade já nas próximas eleições gerais.
LISBOA, 7 de Setembro de 2013
Kultura di mama taku
A proposta da Comissão Nacional de Planeamento e Coordenação Estratégica - nome pomposo para desviar fundos - para um Plano de Urgência para a Guiné-Bissau prevê um orçamento de 24,7 milhões de euros. O documento propõe 20 medidas para fazer face às principais carências do país e para a realização de eleições gerais na data marcada, 24 de novembro deste ano. A proposta foi entregue na semana passada ao governo de transição, que deverá agora aprová-la.
O plano prevê a criação de um fundo de 5,8 milhões de euros para pagar ordenados em atraso a professores, médicos e enfermeiros (esta é para rir...). Outros 12 milhões de euros estão reservados para a ajuda alimentar à população (esta é para chorar...), no âmbito do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Do orçamento total, 297 mil euros estão pensados para o combate à cólera, e 5,6 milhões de euros para equipar cinco blocos construídos (esta é para a gargalhada...)no âmbito de um projeto do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) no Hospital Simão Mendes...
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Abaixo Assinado para DESPEDIR o "general" ANTÓNIO INDJAI e o bando armado que mantém a Guiné-Bissau como refém. ASSINE JÁ
ONU quer INCLUSÃO e transparência nas eleições
O Conselho de Segurança concluiu que as eleições presidenciais e legislativas devem ocorrer de forma credível, transparente e inclusiva na Guiné-Bissau. Numa declaração divulgada quinta-feira, os 15 Estados-membros exigem a realização imediata das eleições gerais. O órgão pede também um esforço das autoridades guineenses para a promoção de um processo de reconciliação nacional. O pleito está agendado para 24 de novembro, mas corre o risco de ser adiado devido à falta de um acordo das autoridades locais sobre aspetos logísticos e de organização.
Na declaração, o Conselho afirma que as autoridades guineenses devem tomar as medidas necessárias para aprofundar o diálogo político no país. O pronunciamento do órgão segue-se a uma reunião, na semana passada, onde foi analisado o relatório do Secretário-Geral sobre a situação no país africano de língua portuguesa. O encontro contou com a presença do representante de Ban Ki-moon na Guiné, José Ramos Horta. Nesta entrevista à Rádio ONU, antes da reunião, Ramos Horta mencionou casos isolados de tensão.
"Na área de direitos humanos, a situação está calma. Há alguma tensão, continua a haver medos, inquietações devido à imprevisibilidade do comportamento dos militares, segundo alguns. Mas de uma maneira geral, posso dizer, a situação está calma, tranquila." A resolução 2048 prevê a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau. Após o golpe de Estado ocorrido a 12 de abril do ano passado, o país foi administrado por autoridades de transição substituídas em junho por um governo inclusivo.
Os membros do Conselho voltaram a expressar preocupação com o que chamaram de uma "cultura prevalecente de impunidade e falta de prestação de contas" no país lusófono. A declaração também ressalta a necessidade de realizar uma supervisão eficiente das forças de defesa e segurança guineenses. O Conselho pede aos militares envolvidos na maioria de golpes de Estado do país, que não pratiquem atos que possam prejudicar o processo de diálogo e de reconciliação nacional.
O órgão das Nações Unidas elogiou iniciativas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, para implementar reformas no setor de segurança além de apoio socioeconómico para a estabilizar o país. O Conselho de Segurança destacou ainda medidas do Escritório das Nações Unidas em Bissau, Uniogbis, com vista a restabelecer uma presença internacional para combater o tráfico de drogas na Guiné-Bissau também com a ajuda do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, Unodc.
domingo, 15 de setembro de 2013
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