Respondo a um e-mail que me chegou à caixa do correio por interposta pessoa – e de quem não digo o nome. Não respondo ao Didinho, pois nem sei se ele publicou esse texto contendo impreciosidades e apreciações sobre a minha pessoa.
Também não é uma resposta do Dr. Koumba Yalá – que está bastante ocupado na sua campanha para ser eleito Presidente da República da Guiné-Bissau. Não.
É o António Aly Silva a responder ao Flávio Wintacem Fernandes, um Mestre de uma coisa qualquer - pelo «Posicionamentos e Contradições».
(...) O que me leva a exprimir-me por este meio, é o facto de ter lido uma opinião no blog(ue) ditadura do consenso e visto que nesse blog(ue) não me foi possível fazer nenhum comentário in situ, tomei a liberdade de o fazer através do site do Didinho (...) e... bla´, blá, blá....
E fez muito bem, Flávio. No ditadura do consenso a ditadura é, digamos... total! Não é apenas parcial. Isso é o que mais faltava. Para além do site do Didinho, sugiro que o envie às Nações Unidas (un.org), à United Defense (uniteddefense.com) e ao raio-que-o-parta (www.raioqueoparta.cu) – sim, cu mesmo.
“Só os burros é que não mudam”, diz na sua prosa, acrescentando que a tomada de posição do bloguista do ditadura do consenso “é no mínimo estranha”. Flávio, estranho, estranho é escrever para um site, falar de alguém que você conhece (você sabe...) e cujo blogue você lê, e onde tem os seus contactos. Todos.
Flávio: ninguém neste País, muito menos fora dele, tem a minha colher de sopa. Sempre fui eu mesmo, na minha vida particular, na pública, na política, na cama... Nunca fiz nada que não me apetecesse fazer, nem nunca segui ninguém apenas por seguir. Estou onde estou com a minha consciência. O vosso mal (e você diz-se 'mestre') é não aceitarem as diferenças.
Que me importa a mim se você apoia o Henrique Rosa? Alguém que não me dá de comer, ou de beber? Não meta é o meu nome pelo meio! Nunca!
“Nesse blog(ue) não me foi possível fazer nenhum comentário in situ”. E estava à espera do quê mesmo? Que tal eu dar-lhe o username e a password – assim passaria o tempo todo na brincadeira, já que, pelos vistos, nada mais tem para fazer...
“O desempenho de Henrique Rosa foi reconhecido pela comunidade internacional” – Tristeza, Flávio! A comunidade internacional é daltónica – vê tudo branco ou de uma única cor...
Diz o Flávio que, se Koumba Yalá ganhar as eleições, eu, António Aly Silva, terei de pedir um visto de entrada para Portugal caso a minha Autorização de Residência (AR) esteja caducada, solicitando os serviços da RTP-África... Sabe que mais, Flávio? Pela primeira vez acertou na mouche! A minha AR está caducada desde 2003 – e sabe que mais? Desde essa altura, viajo para Portugal uma ou duas vezes por ano – e queres saber mesmo a melhor? Entro SEM visto! Quanto à RTP, e parafraseando Alberto João Jardim sobre o que disse à Assembleia da República de Portugal: Quero que (a RTP) se foda!
Nô mansia na é mundo...
Posto isto, quero dizer-lhe sinceramente que não volte a incomodar-me. Vá tugindo ou mugindo... AAS