terça-feira, 28 de abril de 2009
'Bombas' malditas
De cada vez que se aproxima um feriado, os truques de guineense para guineense aumentam. Às vezes, deixam-nos chocados. O 1º de maio esta à porta e, desta vez, as estações de combustíveis abriram as hostilidades à sua maneira (sem contar que, por exemplo, há um Aly que também é cliente).Preciso de gasolina para o gerador, e tenho de ir comprá-lo (não encontrei um pingo de petróleo na perfuração que fiz no meu quintal, mas isso é outra história).Assim, de cada vez comprar gasolina a história repete-se: "Não ha 200 francos", e lá se vão os 200 francos. Amanhã, idem aspas. Mas hoje, bom, hoje a coisa correu mal, e o Aly nem acordou lá muito bem."Amigo, dê por onde der quero o troco. Nem mais conversa!". O homem lá ficou a barafustar, espumou pelos cantos da boca, cuspiu, coçou as partes baixas. E eu, nada. Então, aumentei a parada: "Escreva num papelinho que me deve, e ponha carimbo". Que não, tinha que lá deixar os duzentos paus.O tanas! Pouco depois veio o colega, que, sem sequer falar (ouvira toda a conversa), deu-me o dinheiro.O problema não era sequer o montante, mas o facto de me sentir espoliado, roubado. Kila ka mati! AAS