quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Ligações Lisboa/Bissau/Lisboa com novos horários
A euroAtlantic airways (EAA) anuncia a partir do próximo dia 28 de Outubro de 2015, com a entrada na época de Inverno, alterações nos horários das ligações entre Portugal e a GuineBissau. A EAA recorde-se, opera para este país da CPLP, duas frequências semanais directas, que facilitam e beneficiam o movimento do tráfego corporativo e de negócios, como o transporte de carga aérea.
Frequências Inverno 2015/16 voos semanais - quarta-feira e sexta-feira.
Lisboa voo YU351 - 09:00 horas - chegada Bissau 13:25 horas (local time)
Bissau voo YU352 -16:00 horas - chegada Lisboa 20:00 horas (local time)
A principal alteração prende-se com a alteração da frequência de terça-feira para quarta-feira. Outras informações podem ser disponibilizadas através das lojas de reservas e vendas da EAA na Avenida João XXI, 11D em Lisboa ou na GuineBissau, Rua Vitorino Costa, Bissau ou pelas agências de viagens de ambos os países. Nas redes socias a companhia pode ser contactada através deste SITE
OPINIÃO: O Pacto de Estabilidade
"Por:
Faustino Henrique
Embora seja ainda cedo para aferir da sustentabilidade das decisões tomadas pelos actores políticos na Guiné-Bissau, com a nomeação do novo Governo o país conhece uma nova fase.
É caso para felicitar o empenho do ex-Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, que contra todas as expectativas facilitou o processo que culminou com a nomeação do novo executivo. Não foi fácil levar as partes ao entendimento que resultou na nomeação do novo executivo, a julgar pelos antecedentes de ruptura que conheceram os vários processos de mediação e negociação.
Durante o processo de mediação, o representante da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tinha proposto aos actores políticos guineenses um pacto de estabilidade. Segundo a visão do mediador, “para que situações como aquela que o país viveu nas últimas semanas não voltem a acontecer, os líderes da Guiné-Bissau, partidos políticos e sociedade civil, devem assinar um pacto de estabilidade baseado nos princípios de cooperação, concertação e colaboração”.
Os actores políticos na Guiné-Bissau podiam prescindir da agenda pessoal e político-partidária a favor de um código de actuação na arena política em alternativa ao debate e discussões intermináveis e conflituosos.
Muitas vezes incompreendido na missão de mediar uma crise política que data de há vários anos, na medida em que muitos olham os actuais problemas políticos como o prolongamento de velhas quezílias no seio do PAIGC. Domingos Simões Pereira representa uma linha do PAIGC encarada como próxima do antigo líder do partido, Carlos Gomes Júnior, enquanto José Mário Vaz, enquanto antigo mandatário da candidatura do falecido Presidente Nino Vieira, representa uma outra ala.
Há informações desencontradas relativamente ao que se está a passar na Guiné-Bissau, sendo o mais importante a perspectiva de entendimento político com a nomeação do Governo. Desde as últimas eleições legislativas que se tinha instalado um impasse político que deixou o país sem Governo durante dois meses.
Nem a maioria parlamentar do PAIGC foi suficiente para dirimir o diferendo que, ao longo de várias semanas, transmitiu a muitos a percepção de um conflito pessoal entre a figura do Presidente José Mário Vaz e o líder do partido, Domingos Simões Pereira. Este último, na visão de muitos, soube estar à altura dos desafios que o país enfrenta , ao ponto de abdicar da prerrogativa constitucional para, enquanto líder partidário, formar Governo.
No quadro da crise política que tornava o país inviável, Domingos Simões Pereira e pares cederam em nome da paz, da estabilidade e propuseram o nome do primeiro vice-presidente do partido PAIGC, Carlos Correia, à aprovação da maioria qualificada do bureau político. Obviamente, José Mário Vaz soube igualmente fazer cedências para viabilizar o presente arranjo que permitiu a nomeação do Governo.
Entre cedências e concessões, os dois campos, os partidários do Presidente e os do partido souberam chegar a uma plataforma de entendimento. Com 15 ministros, 14 secretários de Estado e algumas pastas ainda por designar, o anúncio do Governo liderado pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, representa um passo relevante. Depois de várias tentativas, o executivo parece definitivamente reunir o esperado consenso entre todos os intervenientes da cena política guineense.
Isso representa mesmo um alívio, na medida em que o país estava paralisado e condicionado ao entendimento entre os políticos. Esperemos que a proposta do elenco governamental seja compatível com a necessidade e urgência que a situação dita no actual contexto político. Urge colocar a Guiné-Bissau fora dos cânones que o davam como Estado fracassado e, a semelhança do apelo feito pelo mediador, desejar que os seus políticos se empenhem no cumprimento do pacto de estabilidade.
Apenas o tempo vai dizer em que medida a presente iniciativa de nomeação do Governo na Guiné-Bissau, muito por via da mediação do antigo Chefe de Estado nigeriano, ganha sustentabilidade com adesão e observância das alíneas e artigos que fazem parte do acordo. Para a História fica gravada mais uma nobre iniciativa de paz e estabilidade de origem africana, forjada entre africanos e para africanos. Fonte: Jornal de Angola"
MANHÃ DE COMPLOT NO PALÁCIO, IGUAL A TODAS AS NOITES: Luis Sanca, Tó Barbosa, Aristides Ocante da Silva, Marcelino Cabral (Djoi), Baciro Dja, Rui Diã de Sousa, Braima Camara e Marciano Silva Barbeiro iniciaram neste preciso momento uma reunião com o PR José Mário Vaz... Pelos vistos ainda não encaixaram a 'coisa'. AAS
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Discurso PM no acto de tomada de posse
“O país precisa de trégua, de sarar as feridas e de se reconciliar”,
Primeiro-ministro, Carlos Correia
No dia 13 de Outubro, teve lugar no Palácio da República o tradicional ato de tomada de posse do Governo liderado pela Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Carlos Correia.
Na ocasião, o Chefe do Executivo proferiu um discurso sucinto e programático, cuja abordagem está condensado em 16 pontos.
Reconhecendo a “difícil tarefa de construir um colectivo que governará...” nos próximos tempos, rendeu uma homenagem de reconhecimento a sociedade castrense “pela conduta exemplar...” em como “se mantiveram à margem de todo este imbróglio político...”, afirmando de que irá pautar a sua ação em “respeito máximo pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”.
Acreditando no processo de inclusão, disse que o seu Executivo é de continuidade que irá assumir “a educação e a saúde como prioritários”, dando uma “atenção particular a formação profissional”; ser importante a promoção do desenvolvimento do país ao serviço dos interesses do povo guineense, para criar bem-estar nomeadamente a infraestruturação do país, a exploração racional dos recursos naturais, sobretudo a agricultura.
Ainda que tudo fará para que exista um bom clima de entendimento entre os órgãos de soberania, para que haja a paz e estabilidade e que para isso é urgente uma trégua, o sarar das feridas e se reconcilie. Sendo, um diálogo permanente com todos parceiros nacionais de desenvolvimento, em particular as ONGs e a sociedade civil um instrumento importante.
Em jeito de gratidão, agradeceu ao general Olesegun Obasanjo pela forma sábia como dirigiu a mediação, extensivos ao demais Presidentes da CEDEAO, entre estes Macky Sall.
Por último, dirigiu elevadas palavras de apreço à toda comunidade internacional e lançou apelo para que todas as forças vivas da nação trabalhem afincadamente e de mãos dadas para o estabelecimento de um Pacto de Estabilidade, a fim de assegurar às gerações vindouras as condições do seu bem-estar e o desenvolvimento do país.
Bissau, 14 de Outubro de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo
Novo PM da Guiné-Bissau promete continuar ações do executivo demitido
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, prometeu hoje dar continuidade ao trabalho do executivo demitido a 12 de agosto, dando prioridade aos setores da Educação e Saúde.
Carlos Correia disse, no seu discurso de posse, que o Governo "é de continuidade", mas que também irá dar atenção à formação profissional dos jovens, construção de infraestruturas e ainda à exploração racional dos recursos naturais, bem como à agricultura.
Estes dois sectores, explorações dos recursos naturais e a agricultura, constituíram pomos de discórdia entre o Presidente guineense, José Mário Vaz, e o antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
O Presidente entendia que o país ainda não está preparado para se iniciar na exploração dos recursos minerais (por falta de quadros e legislação) e que a agricultura devia ser a base da ação do Governo, visando a autossuficiência da população. O anterior Governo tinha entendimento contrário sobre os dois assuntos.
Carlos Correia, de 82 anos, promete liderar um Executivo que irá promover o desenvolvimento do país, pondo em primeiro lugar os interesses do povo, mas sempre em observância das leis e da Constituição da República. "Iremos promover um clima de bom entendimento entre os órgãos de soberania, condição indispensável à paz e à estabilidade de que o País tanto precisa", prometeu Carlos Correia, bem como um bom relacionamento com a comunidade internacional.
O primeiro-ministro elogiou "a conduta exemplar" das Forcas Armadas "que se mantiveram à margem do imbróglio político", deixando que a crise que o País viveu durante dois meses fosse resolvida pelas instâncias de regulação.
Carlos Correia destacou igualmente a contribuição dos presidentes do Senegal, da Guiné-Conacri, da Costa do Marfim e da Nigéria, para a resolução da crise na Guiné-Bissau, bem como o ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, mediador da crise guineense nomeado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).
À comunidade internacional residente em Bissau, o primeiro-ministro pediu a continuidade nos apoios para a "consolidação e robustez" da estabilidade do País, que disse, também precisa de um Pacto de Estabilidade. Um pacto poderá ajudar a clarificar a interpretação da Constituição, fonte de conflitos recorrentes entre os titulares dos órgãos da soberania. Lusa
UNILAB: Provas para estudantes estrangeiros
As provas do processo seletivo de estudantes estrangeiros (PSEE) do Edital GR nº 64/2015 para ingresso na Unilab nos trimestres 2015.3 e 2016.1 ocorrerão entre os dias 14 e 23 de outubro. Mais uma vez a Unilab enviará representantes que acompanharão o processo de aplicação das provas nos países parceiros, com exceção de Timor-Leste, onde não houve inscrições deferidas.
No dia 6 de outubro, foram divulgadas as listas de inscrições deferidas e indeferidas, além dos locais e datas de prova. Essas informações podem ser conferidas aqui.
Carlos André Moura Barros, coordenador de Cooperação Nacional e Internacional, vinculado à Pró-Reitoria de Relações Institucionais (Proinst), seguirá para Moçambique; a Profa. Dra. Otávia Marques Farias, Integrante da Comissão de Redação do PSEE, seguirá para Cabo Verde; Rodolfo Pereira da Silva, Coordenador de Políticas de Acesso e Seleção de Estudantes vinculado a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) irá para Angola; o Profº Dr Kennedy Cabral Nobre, Integrante da Comissão de Redação do PSEE, seguirá para São Tomé e Príncipe; a Profa Dra Andrea Gomes Linard (Pró- reitora de Graduação) e o Profº Dr Carlos Subuhana (Coordenador de Políticas Afirmativas) irão para Guiné-Bissau.
As provas serão aplicadas nos seguintes dias:
14/10 – São Tomé e Príncipe e Cabo Verde
16/10 – Moçambique
17/10 – Guiné-Bissau
23/10 – Angola
Ao todo, estão inscritos 1.694 candidatos, distribuídos entre os países: Guiné-Bissau (1.453), Angola (148), Cabo Verde (39), Moçambique (16) e São Tomé e Príncipe (38).
Confira o quadro de concorrência:
FFGB deve 4 meses de salários a toda a equipa técnica da selecção, mas...despediu hoje o treinador!
O seleccionador de futebol da Guiné-Bissau, Paulo Torres, foi hoje despedido pela Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB). Terá pesado, não propriamente a derrota de 1-3 frente à Libéria, mas as declarações do treinador, que denunciou ter 4 meses de salários em atraso.
A FFGB preferiu o caminho mais fácil: chicotada psicológica. Recorde-se que, com Paulo Torres à cabeça da equipa de todos nós, a Guiné-Bissau subiu dezenas de lugares no ranking da FIFA. AAS
ITS promove jornadas de trabalho em Bissau
Informamos que no período de 20 de outubro a 20 de novembro serão realizadas as novas jornadas de trabalho na Guiné-Bissau, estando agendadas as seguintes atividades:
a. Avaliação das atividades realizadas no corrente ano e sua projeção futura
b. Sequencia do programa de formação para voluntariado nacional
c. Reunião com Instituições parceiras e programação conjunta para 2016
d. Avaliação de propostas de acordos de cooperação com entidades nacionais e estrangeiras
Agradecemos ao Professor Engº Sebastiao Jesus de Castro, pela realização do 1º Curso de GERENCIAR ORGANIZAÇÃO PARA RESULTADO, realizado na “ENA”- Escola Nacional de Administração, em parceria com “ITS” - Instituto Tecnologia Social.
Convidamos aos Amigos do ITS, interessados no desenvolvimento de alguma atividade em Bissau, a acompanhar-nos nestas jornadas ou a agendar sua participação nas programadas para abril/maio de 2016. Sendo uma organização sem fins lucrativos este Instituto é financiado com doações voluntarias dos amigos e outros interessados; assim, pedimos sua contribuição para suprir os gastos da presente jornada, fazendo seu ingresso na conta bancaria abaixo mencionada.
Agradecemos a Deus e aos amigos e autoridades guineenses pela oportunidade deste trabalho em conjunto. Recebam um forte abraço,
Ap. ROBERTO SENNA
Presidente
PM recebe FMI
Para entabular os primeiros contactos com as novas autoridades da Guiné – Bissau, o representante residente do FMI, efetuou na manhã de hoje, 13 de Outubro, uma visita de trabalho com a Sua Excelência senhor Primeiro – Ministro, Eng. Carlos Correia.
O senhor Óscar Melhado na ocasião, ao expressar a sua satisfação pela formação do novo governo, após dois meses de uma crise política, informou o Chefe de Governo, da disponibilidade da instituição que representa em continuar a apoiar a Guiné – Bissau, “nesta nova fase.
Igualmente, este alto funcionário do FMI, expressou a disponibilidade de sua instituição em enviar uma missão ao país, logo que as autoridades guineenses o manifestarem.
Por seu turno, o Primeiro – ministro agradeceu as palavras do senhor Oscar Melhado, bem como a disponibilidade da organização que representa, informando-o de que apesar de nomeação de um novo governo, a equipa do Ministério da Economia e Finanças, vai continuar a trabalhar no sentido de facilitar os trabalhos com o FMI. Terminado, de que é imperativo, que o Governo continue a respeitar os engajamentos e as metas fixadas com o Fundo Monetário Internacional.
No referido encontro, estiveram presentes o Ministro da Economia e Finanças, Dr. Geraldo Martins e o Conselheiro do Primeiro-ministro para área económica, Dr. José Carlos Varela Casimiro.
Bissau, 13 de Outubro de 2015
Gabinete de Comunicação e Informação do Governo
terça-feira, 13 de outubro de 2015
CONFIRMADO: Paulo Torres NÃO recebe salário há quatro meses!!! E a Federação de Futebol da Guiné-Bissau, o que diz mesmo? AAS
O que disse hoje o seleccionador nacional Paulo Torres:
"Não recebo há quatro meses, é uma situação que me deixa extremamente triste, porque vivo no país [Guiné-Bissau], tenho as minhas responsabilidades, temos as nossas famílias e ninguém assume a situação", disse Paulo Torres à Lusa. "Já dei entrada de uma carta na Federação sobre a situação para que alguém a assuma. Já é uma situação limite. Obviamente que gosto do país, respeito muito a nação guineense, quero o melhor para o país."
AQUI
O que disse o DC 15 dias atrás:
AQUI notícia dada pelo DC
POSSE GOVERNO: O discurso duro de ler
Discurso do Chefe de Estado, em papel A4, sem o selo da República...assim vai a presidência da Guiné-Bissau. AAS
ÉBOLA: Manter a vigilância
COMUNICADO DE IMPRENSA
GUINÉ—BISSAU: MANTER UMA ALTA VIGILÂNCIA CONTRA O EBOLA
Apesar de um declínio significativo da ameaça do vírus do Ebola nos países mais afetados na sub-região(Libéria, Guiné Conakry e Serra Leoa), a Guiné-Bissau continua a ser um dos países mais vulneráveis ao surto, divido à sua proximidade com a Guiné Conakry, mas sobretudo à precariedade do sistema de saúde e a instabilidade institucional que o pais vem atravessando, podendo afetar a preparação e resposta à este tipo de crise epidemiológica.
De fato, recentemente o progresso tem sido registrado nos paises afectados pelo vírus do Ebola, mas a doença persiste sobretudo na Guiné Conakry, onde foram registrados 4 casos durante a última semana de setembro. As perspectivas de se ter uma vacina eficaz disponível em breve, permitem igualmente um clima de otimismo quanto à vitória definitiva diante deste flagelo; não obstante, devemos permanecer vigilantes e continuar a trabalhar, ainda mais no caso da Guiné-Bissau, de maneira a garantir que os esforços e avanços até aqui conquistados não tenham sido em vão.
Não baixar a guarda!
De acordo com Isaac Massaga, coordenador regional do programa humanitário da Oxfam, "os esforços para uma resolução pacífica da recente crise institucional, é mais um passo para a consolidação do trabalho de reconstrução econômica e social que começou depois das eleições presidenciais que ocorrem com sucesso em 2014.
Manter esta estabilidade é mais do que necessário para evitar um possível relaxamento dos esforços de prevenção e preparação que estão em curso contra a ameaça do Ebola, que permanece atualmente uma prioridade para a saúde pública".
Um rápido retorno a uma estabilidade política duradoura se mostra necessário para a continuação das medidas até aqui tomadas para a preparação a um possível surto de Ebola, assim como para a prevenção de outras epidemias recorrentes na Guiné Bissau, como a Cólera, que o país é frequentemente confrontado. Nesta perspectiva, Oxfam encoraja os doadores e parceiros técnicos a fortalecer e manter o seu apoio à Guiné-Bissau.
Como parte dos esforços para manter o país preparado em caso de uma epidemia do vírus do Ebola, a Oxfam e os seus parceiros locais (Nadel, ADPP, ADEMA) continuam a apoiar os esforços de prevenção nas áreas fronteriças e a contribuir aos esforços de coordenação no âmbito governamental.
Oxfam está comprometida em realizar estas ações e espera que as consequências da recente crise institucional que o país atravessou não desvie a atenção dos envolvidos na prevenção do Ebola. Oxfam apela a uma maior mobilização dos atores nacionais e internacionais para manter o apoio às populações mais vulneráveis do país.
Contactos:
Hans MASRO, Coordinateur Régional de la Communication
kmasro@oxfamamerica.org TEL : +221777420743
Fatour NDOUR, Chargée Communication fndour@oxfamamerica.org
Há Governo, mas tensão permanece
José Mário Vaz admite que não houve “convergência” sobre a “totalidade dos nomes propostos” e insiste que formação Governo é “competência partilhada” entre Presidente e primeiro-ministro.
Dois meses depois, a Guiné-Bissau volta a ter Governo. O Presidente da República, José Mário Vaz, nomeou na segunda-feira à noite o executivo liderado pelo primeiro-ministro, Carlos Correia. Mas o difícil e arrastado processo de formação da equipa confirmou que as feridas políticas permanecem abertas.
O decreto de nomeação foi divulgado horas depois de o Presidente ter recusado pela terceira vez nomes propostos pelo primeiro-ministro. “O chefe de Estado insiste em retirar alguns nomes da minha lista e nós não vamos aceitar isso, porque já fizemos todas as concessões necessárias”, declarou Correia, indignado, segundo a agência guineense ANG, que o citou.
Carlos Correia disse que, apesar dos esforços de mediação do ex-Presidente da Nigéria Olessgun Obasanjo, e contrariamente ao que diz a Constituição e ao entendimento do Supremo Tribunal de Justiça sobre a competência para formar Governo, o Presidente insistia em riscar nomes da sua equipa.
No decreto de nomeação, José Mário Vaz admite que “não foi possível” uma “convergência” sobre a “totalidade dos nomes propostos” e insiste na interpretação de que a nomeação dos membros do Governo é uma “competência partilhada” entre Presidente e primeiro-ministro.
Um dos principais focos de tensão no processo de formação do novo executivo, que se prolongou por quase três semanas, foi a rejeição pelo Presidente do nome de Domingos Simões Pereira, ex-primeiro-ministro e líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, que tem maioria absoluta na Assembleia Nacional Popular).
Escolhido para a Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares – o que faria dele o número dois do Governo – foi recusado por Vaz. Para viabilizar a solução governativa, o antigo chefe do Governo desistiu de fazer parte da equipa de Correia.
A não nomeação de ministros para as pastas da Administração Interna e a dos Recurso Naturais – que ficam "interinamente”, e “até nomeação dos respectivos titulares”, nas mãos de Carlos Correia – é outro sinal da falta de entendimento. Fonte governamental citada pela AFP disse que Vaz rejeitou os nomes de Daniel Gomes, ministro que no anterior Governo estava com os Recursos Naturais, e de Botché Candé, que já foi titular da Administração Interna
O novo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares é Malai Sane, jurista formado em Portugal que ocupou a mesma pasta nos anos 1990, com Carlos Correia em primeiro-ministro e Nino Vieira na Presidência da República. Os ministros dos Negócios Estrangeiros é Artur Silva, que era conselheiro diplomático de Simões Pereira.
Muitos dos novos ministros pertenciam ao Governo demitido a 12 de Agosto e a maior parte é do PAIGC. O executivo integra também os líderes de duas outras forças políticas: Geraldo Martins, do Partido da Convergência Democrática, na pasta da Economia e Finanças, e Agnelo Regala, da União para a Mudança, na Comunicação Social. Mas ao contrário do que acontecia anteriormente não tem a participação do PRS (Partido da Renovação Social, o segundo maior do país).
As divergências entre José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira tornaram-se públicas quando, a 12 de Agosto, o Presidente demitiu o Governo liderado pelo presidente do PAIGC, que tinha apoio alargado de outras forças políticas na Assembleia Nacional Popular, alegando, entre outros motivos, falta de confiança.
O chefe de Estado, eleito em 2014, tal como o Parlamento onde o PAIGC tem maioria absoluta, não aceitou nova indicação de Simões Pereira pelo partido de que também é militante e escolheu para chefe do Governo Baciro Djá. Mas os actos de José Mário Vaz foram considerados inconstitucionais pelo Supremo e o PAIGC indicou para primeiro-ministro Carlos Correia, primeiro vice-presidente do partido, veterano da luta pela independência, 81 anos, anteriormente três vezes chefe do Governo. Lusa
Guineense, 29 anos, recepcionista no "hotel dos refugiados" em Viena
Perto do centro de Viena há um hotel cujos funcionários são refugiados acolhidos na Áustria, entre os quais um rececionista vindo da Guiné-Bissau. "Vim para o MagDas porque para mim este é um dos melhores projetos que vi na Europa para dar oportunidade às pessoas", disse à Lusa Dinis Angsberg, guineense de 29 anos que trabalha no hotel MagDas.
"Decidi vir para cá para poder dar um exemplo, ser um bom exemplo para os outros." Os colegas de Dinis vêm "de 14 nações diferentes", e têm em comum ter chegado à Áustria para pedir asilo como refugiados. Trabalham num hotel inaugurado em fevereiro deste ano, que visa dar uma primeira experiência profissional na Europa a asilados, e transformar a imagem dos refugiados na Europa. LUSA
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
INDIGNAÇÃO: UN?, UA?
É com muita indignação que recebo a notícia do envolvimento dos Senhores representantes da UA e NU na Guiné Bissau; esperava tudo menos saber que estes dois individualidades se prestam para a fantochada do PR e seus cobaias!!!
O Sr. Representante das NU, que já foi ameaçado pelo PR de declara-lo como pessoa nom grata no pais, parece ter medo de perder o seu posto de serviço pelo que prefere perder a dignidade e bandiar pela ilegalidade!!!
PAIGC, não tenham medo de recorrer a justiça para fazer valer o plasmado na nossa carta magna. Não deixem os incompetentes, bandidos, traidores, satanases, ladrões dos nossos impostos, advogaduchos, licenciados de meia tigela, em fim sem adgetivos para lhes descreverem, violassem os nossos direitos.
Deus abençoe a nossa Guiné-Bissau.
Ricardo Mendes
Para memória futura
O presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz, violou o Acordo, entregou provisoramente as pastas da Administração Interna e dos Recursos Naturais ao Carlos Correia até à nomeação dos titulares. Tenho dúvidas se ele tem o acordo de Carlos Correia sobre esta matéria. De facto, estamos a lidar com um delinquente! AAS
FLORA GOMES: Um avião chamado Guiné-Bissau com um piloto que ficou cego e surdo
O cineasta guineense Flora Gomes ilustra com uma cena trágica a crise política no país, que completa hoje dois meses sem Governo. O realizador imagina toda a população a viajar num avião, que representa o país, em que se pensava estar "um bom piloto. Só que de um momento para o outro, o piloto ficou cego e surdo" e ninguém sabe para onde vai.
Flora Gomes é um dos artistas guineenses ouvidos pela Lusa que se diz "revoltado" com as decisões do Presidente da República, José Mário Vaz, o "piloto" que a 12 de agosto demitiu o Governo contra a opinião generalizada das entidades nacionais e estrangeiras. Lusa
NOTA: GRANDE Flora Gomes. Jubiloso abraço. AAS
EXCLUSIVO DC: O QUE SE NEGOCIOU e O QUE QUER JOMAV
JOMAV 'EXIGIU':
- Redução do governo de 34 para 31 elementos;
- Saída de DSP do governo;
- Em relação ao Botche Candé e ao Daniel Gomes, em relação aos quais o Presidente manifestou reservas, ficou acordado que se o PM os mantiver na lista o PR assina o Decreto à mesma na segunda feira (hoje).
Este foi o Acordo alcançado pelo Mediador da CEDEAO, Presidente Olesegun Obasanjo, entre o Presidente Jomav e o PAIGC. Obasanjo transmitiu este Acordo os Embaixadores da União Europeia, de Portugal, da França, do Senegal, da Nigéria e ao Representante da CEDEAO antes de deixar Bissau.
Agora, Jomav, influenciado por algumas personalidades em Bissau, nomeadamente Ovídio Pequeno (União Africana) e Miguel Trovoada (Representante Especial do Secretário Geral das Nações Unidas) está a querer alterar o Acordo.
Convém lembrar que Macky Sall, enquanto Presidente da Conferência dos Chefes de Estado da CEDEAO, recebeu no dia 19 de Agosto mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para mediar a crise política na Guiné-Bissau.
Não se percebe que, depois do Mediador da CEDEAO ter deixado país, haja tentativas de alteração do Acordo.
Aos diplomatas em Bissau: é preciso ter cuidado para não complicar mais uma situação já de si complicada. É preciso atuar no estrito respeito pela Constituição da República da Guiné-Bissau, pelo Acórdão n. 1/2015 do STJ e pela mediação internacional presidida pela CEDEAO. Jomav deve respeitar o Acordo alcançado sob a égide da CEDEAO. Não lhe pedimos nada mais. ;)
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