quarta-feira, 24 de junho de 2015

MULHERES JURISTAS/COMUNICADO DE IMPRENSA


"Associação Guineense de Mulheres Juristas é uma Associação cívica e apartidária em defesa da legalidade e do bem estar social. Nesta qualidade esta Associação vem através dos Orgãos de Imprensa publicamente expressar a profunda preocupação relativamente à situação de crise política que neste momento se vive no país.

A Associação guineenses de Mulheres Juristas chama atenção dos Orgãos de Soberania de que a segurança e as expectativas das populaces nomeadamente mulheres, jovens, crianças, idosos e todos os que depositaram a sua confinça nas urnas devem estar acima de quaiquer interesses sejam eles partidários ou pessoais. Esta Associação relembraa os Orgãos de soberania que são os legitimos representantes da vontade do povo Guineense e os respectivos titulares são simples servidores do povo e como tal devem zelar pelos interesses superiores do mesmo.

A Guiné-Bissau é um país constitucionalmente estruturado e organizado com competências claras e bem definidas em relação aos Orgãos de Soberania. Há uma separação de poderes definida na Constituição (art. 59) e a interdependência entre os Orgãos de soberania também estipulada pela Constituição , art. 130/ al. I

A Associação Guineense das Mulheres Juristas apela aos Orgãos de poder o respeito pelas normas com atenção especial às interdependência dos Orgãos de soberania . Contamos com a sabedoria, competencia e maturidade dos titulares destes orgãos na correcta execução destes preceitos de modo a salvaguardar a estabilidade política do país e consequentemente a segurança e o bem estar deste povo que neles depositou claramente, confiança política no momento das eleições.

As divergencias que existem devem ser discutidas em Forums próprios tal como requer todo e qualquer regime democrático. A resolução de divergencias deve ser sempre com espírito de tolerância, repeito pelo principio de separação de poderes e pelo eleitorado devendo ser as soluções sempre aquelas que tenham em primeiro lugar o superior interesse da Nação.

Como dizia o imortal Mandela:
“ O que conta na vida não é o mero facto de exercermos o poder. A diferença que fazemos na vida dos outros é que vai determinar o significado do poder que exercemos “