"O antigo representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta esteve novamente em Bissau a convite do Governo guineense para ajudar na preparação de uma reunião com os países doadores a ter lugar em fevereiro em Bruxelas.
Fazendo jus da sua fama de metediço e conhecido protector dos militares golpistas de Bissau, volta a pleitar descaradamente a favor da imunidade destes, apesar de todas as atropelias que cometeram reicidivamente no pais. Mais uma vez, o Nobel dos Militares, não foi de modas voltando a intrometer-se levianamente numa questão de extrema sensibilidade para um Estado cuja soberania foi posta vergonhosamente às pantanas pelos militares, armando-se em sumidade na gestão de em questões militares, aconselhando as novas autoridades guineenses a "terem alguma cautela quanto às mudanças nas chefias militares".
Depois dessa intromissão irresponsavel, é minha convicção, de que Ramos Horta, gosta efectivamente e apoia descarada e incondicionalmente os militares golpistas e traficantes de Bissau com os quais mantém uma empatia intrigante e despreza os sentimentos do Povo da Guiné-Bissau, apesar de, recorrentemente dizer que o aprecia e admira.
Essa estranha constatação é mais do que evidente, tanto mais, que enquanto Representante do Secretario Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Ramos Horta, assistiu a todo o tipo, barbaridades, abusos, desmandos, torturas, sequestros e assassinatos cometidos pelos comandados de Antonio Injai antes e no decurso da transição, impavido e sereno sem tussir, nem mugir.
Alias, perante os factos de abuso e desordem flagrantes, ele procurava sempre, algo para reciclar o comportamento selvagem e responsavel destes como se fossem meninos de coro. Hoje, decidindo as autoridades legitimas do pais, tomar as medidas que, entenderam ser as mais adequadas para a organização das suas forças de defesa e segurança, afastando legitimamente os que, não se enquadram no espirito republicano das FA, não percebo, qual o direito que Ramos Horta se pretende arrogar, para se intrometer num assunto dessa natureza, particularmente da forma leviana que o fez, atiçando falsos sentimentos de injustiça naquele que foi afastado e que, nunca escondeu ser seu protegido. Querera Ramos Horta fazer Antonio Injai sentir-se afrontado...para criar disturbios ? N'Punta nam son dé !
Por essa razão, não me posso de me deixar de sentir ofendido, exigindo-lhe que divulgue aos guineenses qual é a sua agenda politica para a Guiné-Bissau. Não posso deixar de exigir-lhe, que diga, o quais as suas intenções para com o povo guineense para ser sistematicamente vitima do seu ostracismo politico e populismo bacoco e irresponsavel.
Do meu modesto ponto de vista, Ramos Horta, deve ter uma agenda não caucionada pela transparência, porquanto, faz-me espécie essa sua arreigada e doentia defesa afoita dos militares guineenses em detrimento do povo martir da Guiné-Bissau. Ademais, existe muita nebulosidade na relação Ramos Horta/Guiné-Bissau (melhor, Governo de Transição), pois, custa a compreender ter-se proposto/imposto a escolha de uma pessoa de duvidosa idoneidade, como Rui Duarte de Barros, antigo PM Golpista de Transição, para o cargo de Gestor de um fundo milionario provenientes das receitas dos recursos petroliferos de Timor Leste.
Essa proposição, mais do que uma ideia de loucos, cheira a uma banheirada com muita lixivia à mistura para lavar e branquear..., pois entregar dinheiro publico a Rui Barros (seu coqueluche da transição), é como pôr uma ratazana a guardar um armario repleto de queijos, ou como se diz em crioulo atar a linguiça no pescoço do gato.
Anónimo identificado"