quarta-feira, 15 de outubro de 2014

APROVEITEM: DSP tem 'imóveis' para dar...


O Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, prepara uma mega-remodelação governamental já para o próximo mês de janeiro de 2015, apurou o Ditadura do Consenso de fonte segura. DSP impôs metas a cada membro do seu Executivo e, agora, cumpridos que foram os cem dias de Governo, o chamado período de graça (devo dizer desde já que quem inventou este termo devia ser enforcado), chega a factura...

Entretanto, o premier foi olhando, auscultando, ouvindo daqui e dali e, claro, foi tomando notas. Agora, e para não ser ultrapassado pelos acontecimentos, preferiu a espada a ter que se molhar à chuva...

A partir de Bissau, um analista político contactado pelo DC afirma que, a confirmar-se, trata-se de "um bem mais que necessário", e reforça: "o Primeiro-Ministro tem de dar sinais, pois os 100 dias, ainda que poucos - pois estamos a falar de/sobre governar um país - foram um tanto ou quanto incomodativos."

O 'balanço' final chegará, assim, seis meses depois da tomada de posse, de acordo com o que apurou o DC junto de uma fonte bem colocada junto do Executivo. Mas há mais. Domingos Simões Pereira não está nada satisfeito (o que, presumo eu, corresponderá a, vá lá, despachar uns dez 'imóveis'...). Assim sendo, vão rolar muitas cabeças.

Azia?

No meio de todo este frenesim, há ainda uma linha complicada que divide os dois Palácios e teima em dar o nó. Já nem é novidade sequer: JOMAV e DSP estão numa quase rota de colisão. Uma guerra surda, por causa de divergências ainda não totalmente curadas, e um excesso de protagonismo de ambas as partes, estão a deixar o PAIGC - partido a que ambos pertencem - confuso.

Logo agora, que o Governo cumpriu formalmente os fatídicos '100 dias' e que DSP tem pouco ou quase nada para apresentar, a não ser atitudes desviantes por parte de alguns membros do seu Executivo, entretanto protegidos...

O PR JOMAV também não fica lá muito bem na fotografia: a libertação de Pansau Ntchama e de mais dois acusados na inventona de Outubro, que culminou na chacina de dezenas de cidadãos, deixou os guineenses atónitos e com o credo na boca. AAS