terça-feira, 19 de agosto de 2014

OPINIÃO: Será que o ébola tem uma sombra?


É bom e aconselhável que se tomem medidas preventivas contra a Ébola que, pelo vistos, se alastra na nossa costa ocidental. É igualmente bom e recomendável que se faça tudo o que fôr possível, para proteger a saúde de todos nós.
Mas ao ler o artigo “ Alerta Geral/Ébola: Governo proíbe cerimónias”, fiquei um tanto ou quanto pensativo e apreensivo ao contemplar esta passagem da Lusa:

“Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria.”

Não quero de modo nenhum menosprezar esta doença ou o número de vítimas por ela causada, mas uma pequena comparação com o paludismo, já reduz um pouco o pânico que está a ser instalado pela Ébola.
Quantas pessoas foram já vitimadas pelo paludismo nos últimos 5 meses na Guiné Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria? 300.000? 600.000? 1.000. 000?

A OMS que nos forneça os dados exactos, para que possamos ter uma noção do impacto desta epidemia.
Ou será que todo este emaranhado da Ébola estará ligado à tentativa de se provocar uma nova pandemia, onde novos medicamento ou novas vacinas, de certas empresas farmacêuticas, irão fazer o negócio do século?
É bem possivel que tudo seja (e até gostaria que fosse) apenas uma simples desconfiança minha, mas a experiência obriga-me a estar sempre atento, como no caso da propalada gripe suína, que no fim de tudo mostrou que nada mais era do que um imenso negócio da indústria farmacêutica.

E quem é que nos afiança que desta vez não é a mesma coisa? Há factos que não estão a “bater certo”. Querem exemplos?

1. O alarido é enormíssimo, tendo em conta o número de vítimas (confirmado por quem?).
2. Os americanos infectados, que foram tratados nos EUA com o novo medicamento, sobreviveram.
3. A empresa (MappBio) que produz esse novo medicamento (ZMapp) é americana.
4. O medicamento ZMapp, que se diz ter sido descoberto em Janeiro de 2014, já existia em Agosto de 2013, com a designação MB003.

Querem saber o que me faz ficar cada vez ainda mais “burro”? Aqui têm: http://www.google.com/patents/US20120251502
Porque razão é que o governo Americano, desde 2010, é dono desta patente sobre o EboBun, uma nova estirpe do vírus da Ébola, isolada de pacientes ugandeses. Esta estirpe no entanto, para sossegar os mais apreensivos, diz-se ser diferente desta que está a assolar a nossa costa ocidental.

Às vezes até quero ser de novo um analfabeto, para que possa poupar os meus órgãos de tantos desequilíbrios hormonais e dedicar mais tempo à descontração natural. Valha-nos Deus.

Quem quiser se informar mais, disponho-lhe estas fontes:

http://www.mappbio.com/
http://www.leafbio.com/
http://de.wikipedia.org/wiki/Rizin
http://www.mappbio.com/zmapinfo.pdf
http://www.stripes.com/news/zmapp-feds-military-had-role-in-new-drug-given-to-american-ebola-patients-1.296788
http://www.forbes.com/sites/davidkroll/2014/08/05/ebola-secret-serum-small-biopharma-the-army-and-big-tobacco/

Dr. Manuel Mendonça