quinta-feira, 10 de julho de 2014
Grito de socorro
"Senhor Aly,
Antes mais, peço a Deus Pai que lhe abençoe por tudo que tem feito, pelo bem da Guiné-Bissau e pelo seu povo desamparado.
Depois de, na minha aflição, bater varias portas sem resultados permita-me a honra de aceder ao seu blog para lançar um grito de socorro dirigido à alguém, principescamente instalado em Bissau, que do alto da sua petulância, se preza pela indeferença pelos meus direitos e necessidades recorrentes da minha condição de vida quotidiana.
Por uma questão de reserva e de ultima oportunidade à pessoa a quem dirijo este grito de socorro, de momento não citarei o seu nome. Porém, este grito de desespero dirige-se à alguém, a quem, estou certo sentira no seu intimo e em exclusivo, de que, é o destinatario desta minha mensagem de penitência, sobre a qual penso, como ser humano, devera tirar as devidas conclusões sobre os seus actos e atitudes de arrogância inqualificaveis para com a minha necessitada pessoa.
Sou uma viuva guineense, reformada que vive presentemente em Lisboa por fortes razões de saude. De entre os limitados meios de rendimento, possuo uma residência, que dei de arrendamento a um propalado e publicitado empresario guineense, dito de "sucesso". Essa ilustre figura, é suposta e aparentemente abastado, se se fiar, pelos bens materiais que fanfaronicamente exibe, nomeadamente, uma frota de reluzentos carrões e até motos Harley-Davidson de colecção. Ele, o versatil "empresario de sucesso", é um dirigente desportivo do topo nacional, politico e deputado da Nação com assento no hemiciclo guineense. Enfim, um figurão multifacetado de lustres estrelas ascendentes, que lhe permite exibir uma falsa fachada e etiqueta de suposta respeitabilidade.
Mas, o que na realidade acontece é que, o suposto "grande patrão" não cumpre minimamente com as suas obrigações contratuais e não respeita os engajamentos assumidos. No meu caso trazido em socorro no teu blog, é que, ha mais de dezoito (18) meses que não me paga as rendas da minha casa que principescamente ocupa, apesar de vãs promessas de pagamento que nunca se dignou minimamente cumprir.
Hoje desamparada, constacto desagradavelmente que a pessoa que me advitiram tratar-se de pessoa dificil, não passa de um tarimbado mau pagador sem escrupulos, que além de não se respeitar pela palavra dada, preza-se sadicamente pelo gozo e usufruto de bens de terceiros, marimbando-se dos sentimentos e necessidades alheias.
Em razão das suas malabrices de mau gosto, senti-me compilido a recorrer ao teu blog de referencia, para, por um lado, polidamente, "relembrar-lhe" do alto do seu pedestal de suposta impunidade, de que, na vida as obrigações e os contratos são para ser respeitados e cumpridos e, por outro lado, esperar de que, pelo facto de lhe ter poupado citar aqui, directamente o seu nome de mau pagador neste espaço publico de grande afluência, de certeza, tendera a rever-se humanamente o seu comportamento e responder a este grito de socorro que aqui lhe lanço. Espero assim, ter da sua parte, um rebate de consciência e dignar-se a pagar-me os mais de dezoito (18) meses de renda que tem actualmente em divida para comigo e,... quiça, deixar-se de basofias de grande empresario, e liberar-me voluntariamente a casa, para que eu possa dar-lhe outro fim com pessoas cumpridoras e de bom trato e assim dar vazão as minhas necessidades de saude que são prementes.
Antecipadamente grato pela atenção, aceite meu filho, o penhor de uma mãe que rezara sempre por si.
EFMB"