sábado, 31 de agosto de 2013
Assassinato de cidadão natural da Guiné-Bissau, na cidade da Praia
Notícia do jornal 'A Semana'
O empresário Emanuel Spencer, 47 anos, sócio-fundador de várias empresas do grupo Spencer em Santo Antão, foi encontrado sem vida na manhã deste sábado, 31, na sua residência no Palmarejo, cidade da Praia. As causas da morte ainda estão por apurar, mas notícias não confirmadas apontam para um ajuste de contas ligado ao narcotráico.
As informações ainda são escassas, mas a Polícia Judiciária já está no terreno para apurar as causas da morte do engenheiro que recentemente se mudou para a Praia, onde pretendia sediar os seus negócios.
Segundo fontes deste Jornal, Emanuel Spencer foi encontrado morto em sua própria cama, com mãos e pés amarrados. Supostamente os seus assassinos terão usado o próprio colchão para o asfixiar até a morte. Segundo consta, dois indivíduos terão ido à sua casa na noite desta sexta-feira e tocado a campainha. Após se identificarem, o próprio Emanuel Spencer terá dado ordens ao porteiro para os deixar subir. E eles terão ficado um largo tempo com ele, inclusive nesse interim chegou uma terceira pessoa querendo contactar Spencer, mas este a terá despachado dizendo que estava ocupado numa reunião. Passadas horas as duas pessoas voltaram a sair normalmente, o porteiro não desconfiou de nada. Só manhã deste Domingo é que Spencer seria encontrado morto em sua própria cama, com os pés e mãos amarrados.
A PJ apura agora as ligações de Spencer com o conhecido chefe do narcotráfico Djoi, para hipotéticas teses sobre acerto de contas ou dívidas como causa deste suposto caso de assassinato. As marcas de Emanuel Spencer estão espalhadas em quase todos os cantos da ilha de Santo Antão, sendo as mais visíveis nos sectores da construção civil, turismo e imobiliária.
Actualmente, o grupo Spencer emprega cerca de 350 trabalhadores na ilha das montanhas, mas desenvolve negócios também nas ilhas de São Vicente e Santiago. Além-fronteiras realizava trabalhos no sector da construção na Guiné Bissau e em Angola. A Semana