quinta-feira, 25 de abril de 2013
DEA-TENSÃO NO MEIO MILITAR
Foi um António Indjai furioso, aquele que se ouviu há dias num encontro: Criticou furiosamente a inoperância de todos os organismos internos de segurança e fiscalização, e pediu depois a substituição imediata dos respectivos directores gerais: o da segurança do Estado (Serifo Mané, recorde-se, foi exonerado poucos dias depois da prisão de Bubo Na Tchuto, do cargo de DG dos Serviços de Informação do Estado), e o da imigração e fronteiras. E criticou ainda a contra-inteligência militar, que, curiosamente está sob sua alçada directa. Para o CEMGFA, uma coisa ficou clara: andavam todos a dormir, deixando que os americanos levassem o Bubo Na Tchuto, que repetidamente defendeu, chamando-o sempre de combatente da liberdade da Pátria. "Bubo foi raptado e foi traído pelo Jorge (referindo-se a um isco, talvez português, e que supostamente trabalhava para a DEA e acabou por levar o Bubo ao encontro dos americanos). AAS
Água mole em pedra dura...
O Secretário de Estado do Ministério da Educação, Salvador Tchongó, vai mesmo avançar com nomeação de novos directores dos Liceus em todo o país. Essa decisão, que oportunamente DC revelou, veio atravês de uma pressão do partido PRS. A tomada de posse está marcada para amanhã. Despachado, o secretário de Estado. AAS
5 anos de prisão para Pansau Ntchama
O tribunal militar da Guiné-Bissau condenou o capitão Pansau Ntchama a 5 anos de cadeia, após ter sido considerado culpado de traição e utilização de armas ilegais. As autoridades dizem que ele liderou os homens armados que atacaram a base militar dos paracomandos perto do aeroporto de Bissau em outubro de 2012. O exército reagiu e o 'golpe de Estado' falhou. O mais recente golpe ocorreu em abril de 2012, apenas um dia antes do inicio da campanha para a segunda volta das eleições presidenciais.
Outro militar, julgado pelo assalto, foi condenado a quatro anos de prisão, e outros dois a penas de três anos e seis meses. Outros três militares ficarão na cadeia durante três anos. Do grupo, sete militares e um civil foram absolvidos por falta de provas. Mbisan Na N'Quilin, porta-voz do colectivo de advogados de defesa, salientou o facto de pela primeira vez "um caso militar" ter sido julgado na Guiné-Bissau, mas afirmou que a defesa não concorda com as sentenças. AAS
DEA, a resposta: "Os EUA não vão pedir nada a um governo que não reconhecemos"
Rusty Payne, porta-voz da DEA, em entrevista, hoje, à RFI:
Questionado sobre a disponibilidade manifestada pelo governo interino de Bissau em colaborar com as Autoridades norte-americanas e, nesse caso, se o governo americano iria pedir a colaboração do governo de Bissau, RP respondeu que os EUA não vão pedir nada a um governo que eles não reconhecem e para mais, sendo a Guiné-Bissau um narco-estado é um pais com quem não querem ter quaisquer relações ou cooperação. Acrescenta que, tanto os seus dirigentes politicos como militares estão todos ligados narco-trafico e ao terrorismo. É um país de narcotraficantes, reforçou.
Questionado sobre, como poderão então resolver o problema da detenção e apresentação do CEMGFA general António Indjai perante a justiça americana, Rusty Payne respondeu com convicção: Os EUA têm muitos meios ao seu alcance para capturar e traduzir o António Indjai perante a justiça do seu país, à semelhança do que fizeram com Bubo Na Tchuto, que de resto já esta a responder perante a justiça americana, em Nova Iorque.
Adianta ainda que António Indjai será presente de uma forma ou de outra à justiça americana num curto espaço de tempo, pois os EUA não podem tolerar narco-terroristas que atentam contra a segurança do Estado americano refugiando-se em Estados e Instituições fragéis e desafiando as leis americanas, salientando estarem já no terreno meios e homens para consumar a sua detenção no mais curto espaço de tempo.
Por fim, Rusty Payne disse que a detenção dos três narcotraficantes guineenses e dos dois colombianos colocam actualmente os EUA e a DEA na posse de informações privilegiadas sobre os modos de actuação da rede, assim como de mais pessoas da hierarquia militar e da elite política envolvida nessa rede... muito extensa.
Um espião na Praia? Abdou Jarjou, antigo agente da secreta na Embaixada da Gâmbia em Bissau - depois nomeado mesmo embaixador - foi sorrateiramente enviado como embaixador da Gâmbia em Cabo Verde... Entrega as cartas credenciais amanhã, sexta-feira, ao Presidente de Cabo-Verde, Jorge Carlos Fonseca. AAS
TERÁ O PACTO DE REGIME O IMPACTO DAS URNAS?
Quis o rumo da história, que parte da equação mais delicada, e talvez mesmo, a mais difícil, na resolução dos nossos eternos problemas, por tudo que não precisarei mencionar, acabe por coincidir, com os sagrados interesses da segurança interna, do país mais poderoso do Mundo. E nesse raro momento, de um oportuno renovar das esperanças, a minha preocupação anda cada vez mais virada, para as próximas etapas políticas, com mais decência, sobretudo, pelo facto de estar a seguir em grande destaque, uma ideia no pensamento de muitos, inclusive o empenhado representante do Secretário-Geral das Nações Unidas no nosso território, sobre a necessidade de um pré-acordo estadista atestado, entre os dois maiores partidos políticos, ou entre todas as formações políticas, com efeitos práticos no pós eleitoral, para a inclusão na esfera governativa, de elementos representantes das diferentes formações políticas, em constante disputa pelo poder, julgando assim garantir ao seu tempo, a desejável estabilidade política, capaz de galvanizar com alguma eficácia, os paralisados factores produtivos nacionais, para o ambicionado desenvolvimento sustentado.
É pertinente não esquecermos, que entre os nossos vários problemas, lidamos com o excesso de vis sujeitos políticos, que sustenta um aglomerado político extremamente incompetente, muitas das vezes, pura e simplesmente incapazes, de conhecer os meandros das mais básicas diligências, nas funções políticas, da colectividade Estado. Se assim é, precisamos sim, sanear e qualificar a classe dirigente; e não encontrar mecanismos que facilite a propalada inclusão, sob o perigo de adulterar os benefícios de um abrangimento governativo. Devemos planificar soluções selectivas mais adequadas, para que da estrutura dos partidos, sigam elementos melhores preparados, para a maioria das vezes, complicadas tarefas governativas; e não permitir uma rápida ascensão dos conhecidos profissionais da intriga, que infelizmente, vão dominando as desorganizadas hierarquias das nossas formações políticas.
Com os últimos acontecimentos, estão em curso mudanças deveras significativas, na nossa sociedade, e claro que com maior incidência no panorama político. Concomitantes a essas mudanças, também revelarão condições mais propícias, para o apuramento de determinadas responsabilidades, mesmo que sejam só à maneira do povo, sabido que ao longo de todos esses tempos das vergonhosas incúrias, nunca alguém, autor dos abomináveis comportamentos, ou um simples negligente à luz do dia, sofreu directamente, com as consequências dos cobardes abusos de poder. Os tais maiores partidos políticos, com a verdade nos resultados das próximas eleições, poderão não ser tão grandes o suficiente, para legitimarem a conveniência de um eventual pacto de regime. Portanto, deverá ter um lugar na missão do povo, depois de acostumar com o promissor ambiente de mais liberdade, enquanto eleitor, nos distintos momentos, o seguinte: receber e compreender as mensagens políticas de cada grupo de pretendentes aos cargos oficiais; reflectir profundamente; e decidir, expressando nas urnas, a sua vontade patriótica.
Será mais do mesmo, como por via de golpes e contragolpes, tem sido, procurarmos satisfazer as declaradas apetites vorazes, dos que se especializaram na impiedosa lapidação do património público, condicionarmos desde agora, os partidos políticos que venham a conquistar mais confiança do eleitorado, a aceitarem uma convivência governativa insípida. Deverá sim, o partido que venha a ser mais votado, e de forma qualificada, ou as formações políticas que venham a ser mais votados, numa coligação, perante uma responsabilização política bem delineada, para as funções que assim justificam, ou que assim advenham a justificar, optar por convidar certas personalidades, com outras afiliações políticas, ou os ditos tecnocratas, todos eles, com pelo menos, um certo reconhecimento no curriculum, da capacidade dirigente, a integrarem o próximo elenco governativo, para um razoável preenchimento do enorme défice de competências, transversal às nossas formações políticas, em particular, assim como, a generalidade das nossas instituições públicas e privadas.
Existe de facto, um desígnio imortal, para que todos os guineenses se comprometam num pacto de consciência, pela abnegada contribuição na prosperidade comunitária. E esse desígnio imortal, é a necessidade natural, de elevarmos cada vez mais, o grau da felicidade nacional, e merecermos a devida consideração, de todos os parceiros. Numa sociedade em democratização, ainda que nas suas primeiras fases das reformas fundamentais, como está a ser no nosso caso, quem deve decidir, através das livres escolhas nas urnas, os potenciais governantes, é o próprio povo, no seu cíclico e único momento de exercício da soberania.
Ser, Conhecer, Compreender e Partilhar.
Flaviano Mindela dos Santos
De um magistrado descontente
UM ALERTA AO PERSECUTOR DOS GOLPISTAS
Hoje em Bissau, o todo «poderoso» Procurador Geral da Republica (PGR), alias Persecutor Geral dos Golpistas (PGG), Abdou Mané se activa frenéticamente qual um desvairado, defendendo tudo o que toca ou diga respeito à sua dama de porcelana, o regime corrupto e marginal de Bissau que foi instalado pela CEDEAO apos o golpe de estado de 12 de abril de 2012.
Qual pit-bull enraivecido, o PGG de Bissau, sai sempre em defesa assanhada daqueles que o colocaram nesse lugar, indo ao ponto de querer defender o indefensavel e até negar a mais evidente das verdades.
É pena ver num cargo tão nobre e respeitavel, uma pessoa de tão baixo nivel com caracter de um complexado social primario. E constrangente ver uma figura que devia resguardar-se na sua independência de acção, a expor-se de forma basica em mediatismos de incompetência que chega a roçar o ridiculo e que, passa o seu tempo a debitar chorrilhos de insanidades cada vez que a sua dama de regime é posta em causa.
Para defender a sua dama golpista, o PGG não se coibe de atacar cobarde e vergonhosamente, sem quaisquer fundamentos os opositores e constestarios do regime golpista, assediando-os, engendrando e inventando processos e «crimes» fantasmas contra essas pessoas. Tais comportamentos do PGG, têm somente como intuito manchar os nomes dessas pessoas, expô-los a julgamentos mediaticos e inquisitorios, para assim melhor desviar as atenções que deviam centrar-se sobre os verdadeiros criminosos que constituem a parelha de bandidos politicos e militares que o fizeram ascender ilegitimamente a esse posto.
Nós entendemos muito bem e compreendemos o papel do ilustrissimo PGG, pois esta no cumprimento e uma missão que lhe foi especialmente confiada, pelo seu amigo e comparsa de maquiavélismos politicos, o Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, o Sr Manuel Serifo Nhamadjo. Nisso ele tem razão pois esta no pleno exercicio de uma suja missão que lhe encomendada, por isso, assim tera que agir..., enquanto la estiver.
Contudo, como tudo indica, muita coisa mudara brevemente em Bissau e, disso estamos certos e convencidos, pois os alicerces da impunidade ja começaram a desmoronar-se pouco à pouco e, assim continuara irreverssivel.
Por isso, somos tentados a perguntar de antemão ao Sr PGG : o que ira dizer amanhã ao Povo da Guiné-Bissau, quando este o fazer descer do alto do seu pedestal persecutorio onde lhe colocaram os seus comparsas golpistas, sobre os varios crimes que lhe são imputados, tais como:
O desvio no Ministério do Comércio de cerca de 12 milhões de dolares, quando era Secretario de Estado do Comércio no regime do seu padrinho Nino Vieira m cujo processo, Va Exa foi ouvido, investigado, acusado e preso por crime de desvios de fundo, corrupção no exercicio de função publica, falsificação e sonegação de documentos etc. Va Exa, Saiu em liberdade provisoria com termo de identidade e residência, mas o processo acabou por «adormecer» devido a inércia e inoperância do nosso sistema judicial ;
Tentativa de compra de armas e financiamento de treinamento militar de milicias privadas, vulgo «aguentas» no caso em que, Va Exa foi acusado de cumplicidade no fomento do esforço de guerra para defender o regime do seu protector Nino Vieira, cujo processo envolve um montante a rondar os 18 milhões de dolares subtraidos do Fundo do Comércio do MCIA de então. Nesse processo, Va Exa foi ouvido, acarreado, detido e depois libertado sob termo de identidade e residência maxima. Infelizmente, tal como no primeiro processo acima indicado Va Exa, voltou a escapulir-se das malhas da justiça pelas mesmas razões acima indicadas ;
O desvio de 500 mil dolares, quando Va Exa era Ministro das Pescas e da Economia Maritima, novamente no consulado do seu padrinho Nino Vieira em, cujo processo Va Exa foi iniciado, mas infelizmente, como nos outros precedentes crimes, Va Exa acabou «suma mon di sal na yagu»;
Dos desvios de milhões de dolares no Ministro das Pescas e da Economia Maritima mafiosamente engendradas e montada de todas as peças com cumplicidade do primo de Va Exa, que estratégicamente colocou na FISCAMAR para as vossas manguinâncias, o ten-coronel Sandji Faty. Esses desvios foram feitos através de:
1) simulação de compra fraudulentas meia duzia de barcos de fiscalização maritima com largo raio de acção em alto-mar e de duas dezenas e meia de vedetas rapidas para intercepção e abordagem de barcos piratas em alto-mar. Esse negocio maquiavélicamente montado para depaupurar os cofres do Ministério envolveu mais de 83 milhões de dolares que se evaporaram sem deixar rastos, que não seja a entrega ao Ministério de um barquito e duas vedetas ja em estado de ferro velho. Esse negocio mafioso foi denunciado à PGR de então pelos técnicos do MPEM, tendo o actual PGG sido ouvido e submetido de novo a medidas de caução judicial;
2) de emissão administrativa de licenças de pescas falsas que envolvem mais de 8 milhões de dolares e, também,
3) recolha e extorsão de fundos para fins proprios a varios armadores cujas embarcações eram alvos de apreensão por pesca ilegal ou infracção da arte da pesca e que de certeza renderam as vossas poupanças, milhões de dolares, pois a multa minima aplicada por cada barco apreendido eram 250 mil dolares/navio.
Va Exa decerto estara ciente da sua responsabilidade em todos estes actos, assim como devera estar ciente de que muita gente esta ansioso de ajustar contas com o seu passado e fazer-lhe pagar por esses crimes. Sendo assim, pacientemente aguardamos Va Exa quando descer desse seu pedestal de ilusão e, com os pés assentes na terra, contamos fazer-vos sentir quão é severa a jusiça, principalmente, quando tratada com imparcialidade e nas regras da arte.
C.
Magistrado Publico descontente
EUA insiste que Bubo foi capturado em águas internacionais
Americanos reiteram que o antigo Chefe da Armada Guineense foi detido em águas internacionais. Continuam a dar azo a debate as circunstâncias da recente detenção pelos Estados Unidos do antigo Chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, o contra almirante Bubo Na Tchuto bem como a formalização pelos americanos de um mandado de captura internacional contra António Indjai, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas Guineenses, este último como o primeiro sendo acusado de tráfico de droga e de armas.
Nos últimos dias, as autoridades Guineenses têm multiplicado as declarações sobre estes casos. No sábado passado, as Forças Armadas da Guiné-Bissau declararam-se dispostas a colaborar com os Estados Unidos na investigação sobre tráfico de drogas e armas e negaram o alegado envolvimento de António Indjai em acções contra os Estados Unidos. Todavia, as Forças Armadas não deixaram igualmente de acusar os Americanos de ter organizado uma cilada para raptar tanto António Indjai como Bubo Na Tchuto cuja captura, segundo o exército Guineense, ocorreu em águas Guineenses.
Esta versão é refutada pelos Estados Unidos cujo departamento de luta antidroga, DEA - Drug Enforcement Administration - reiterou em entrevista com a RFI que o antigo Chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau foi detido em águas internacionais, a DEA não especificando se houve ou não participação de Cabo Verde nesta operação. Ao referir-se à Guiné-Bissau como sendo um Narco-Estado, Rusty Payne, porta-voz da DEA - Drug Enforcement Administration- começa por enunciar as acusações que pesam sobre António Indjai. RFI
Mo Ibrahim: "Situação da Guiné-Bissau é notícia triste para África"
A Fundação do filantropo premeia líderes que são exemplos de boa liderança no continente; declarações foram feitas à Rádio ONU, após um evento sobre economia e sociedade nas Nações Unidas. O milionário e filantropo africano, Mo Ibrahim, considerou a atual situação da Guiné-Bissau "uma notícia triste" na liderança dos países de língua portuguesa em África. Ele falava em exclusivo à Rádio ONU, nesta quarta-feira, em Nova Iorque, após participar num evento sobre economia e sociedade nas Nações Unidas.
Sobre a Guiné-Bissau...
Ibrahim disse que o quadro político da Guiné-Bissau é uma notícia triste se comparado ao de Cabo Verde. Nos países de Língua Portuguesa, mencionou Portugal que "não está em boa forma. "O milionário disse que a liderança aparece de forma excecional e pode ser encontrada em outros países ou na África do Sul ou no Botsuana, que podem produzir "líderes maravilhosos." Mo Ibrahim é o mentor da fundação que premiou os antigos presidentes de Cabo Verde, Pedro Pires, e de Moçambique, Joaquim Chissano, com um galardão atribuído, anualmente, para celebrar exemplos de boa liderança no continente.
A Guiné-Bissau passa por um processo de transição, após um golpe militar ocorrido em abril do ano passado. A ONU está envolvida na busca de uma solução para o país, em coordenação com a União Africana, bloco regional, Cedeao, e a CPLP. AAS
Recuo do Burkina
O Burkina-Faso já fez saber que vai retirar os seus homens que fazem parte da força da ECOMIB, até dia 10 de Maio. Esta decisão deve-se ao facto da falta de dinheiro por parte da CEDEAO para sustentar as despesas desta missão oeste africana "totalmente ineficaz" (o termo foi usado pelos EUA). As despesas da ECOMIB, desde este mês, são suportadas integralmente pela Nigéria e pelo Burkina-Faso. AAS
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Vale a pena o risco?
Para a comunidade internacional
Será que a comunidade internacional estará à espera de um massacre, de um banho de sangue na Guiné-Bissau, para só então agir em defesa do Povo sofredor da Guiné-Bissau, um membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas? Alertei sempre para vários acontecimentos que, infelizmente, se vieram a verificar. Alguns foram trágicos, e acabaram com perdas de vida humana; outros foram simplesmente cómicos, com ligeira perturbação da ordem institucional. E todas estas coisas aconteceram perante a total passividade dos diplomatas europeus, e não só, com residência em Bissau. O última alerta foi sobre se ia haver a 2ª volta das eleições presidenciais de 2012. Meu dito meu feito. Tolheram uma vez mais a palavra ao Povo - que é soberano (ou pelo menos deveria ser). E fizeram-no com estrondo, rebentando armas pesadas numa capital de mais de 400 mil almas, cada qual com a sua dor.
A prisão/rapto/empréstimo, chame-se-lhe o que quiser, do contra-almirnte Bubo Na Tchuto foi como que uma picada de mosquito nas consciências pesadas. Mas a acusação, depois, pela DEA/EUA do todo-poderoso general e CEMGFA António Indjai fez com que até alguns mortos rescuscitassem! Ainda assim, parece que a comunidade internacional anda um pouco anestesiada...
Senhores, organizações da comunidade internacional, vizinhos e amigos do nosso continente,
QUEREMOS QUE OIÇAM ISTO
O Povo guineense precisa de vocês, precisa de ser resgatado da sodomia, do medo, da privação do mais básico direito. O Povo guineense, o mesmo que vos tem dado mostras da sua paciência e bondade, é o mesmo que nem sequer ousa esboçar o que pensa. E nem ousa chorar os seus mortos! O Povo guineense tem o direito a respirar do mesmo ar que vocês respiram! O Povo da Guiné-Bissau está refém de uma certa estirpe, política e militar - mas sobretudo militar - de uma estirpe pior do que o colonialismo! O Povo da Guiné-Bissau está a ser neocolonizado com requintes de insensatez e de malvadez.
Senhor Ban Ki-Moon, Secretário Geral da Organização das Nações Unidas,
O Povo da Guiné-Bissau precisa e exige ser libertado. Já!
António Aly Silva
José Maria Neves: "Não estamos a brincar aos Governos e não comento declarações desta natureza"
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou, terça-feira (23), que as acusações feitas pelo Governo de transição da Guiné-Bissau de que Cabo Verde teve participação na captura do ex-chefe do Estado-Maior da Marinha guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, "não são credíveis", pelo que as "desvaloriza completamente". "Não estamos a brincar aos Governos e não comento declarações desta natureza", disse o primeiro-ministro cabo-verdiano quando confrontado com as declarações feitas segunda-feira, em Bissau, pelo porta-voz do Governo de transição guineense, Fernando Vaz. Segunda-feira, o porta-voz do Governo de transição da Guiné-Bissau disse ter provas de que Bubo Na Tchuto, atualmente detido nos Estados Unidos por tráfico internacional de drogas, foi preso em território guineense com a participação de polícias cabo-verdianos.
Fernando Vaz disse ter ficado "surpreendido com mais este insólito e provocatório comportamento do Governo cabo-verdiano, quando usa dois pesos e duas medidas na sua contribuição no combate à criminalidade na sub-região". Ele acusou ainda Cabo Verde de ser cúmplice "na passagem pelo seu território de armas e de medicamentos destinados aos combatentes do MFDC" (Movimento das Forças Democráticas de Casamança), grupo independentista do sul do Senegal, precisando que o seu Governo de transição "tem provas" disso.
No entanto, poucos dias depois da detenção, a 02 de abril, do contra-almirante Bubo Na Tchuto, o primeiro-ministro cabo-verdiano negou a participação das autoridades policiais cabo-verdianas na operação que levou à prisão do ex-chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, que, segundo os relatos na imprensa, teria ocorrido em águas internacionais próximas de Cabo Verde. José Maria Neves explicou na altura que se tratou de um caso de polícia e de uma operação conduzida por forças norte-americanas, adiantando que Cabo Verde não quer "qualquer louro em relação à ação dos Governos de outros países".
O chefe do Governo cabo-verdiano precisou que a participação de Cabo Verde na operação apenas se restringiu ao apoio para o trânsito no arquipélago, uma vez que os tripulantes da embarcação apreendida e Bubo Na Tchuto foram conduzidos ao porto da Palmeira, na ilha do Sal, para depois serem transportados ao aeroporto internacional Amílcar Cabral, de onde foram embarcados num avião norte-americano rumo aos Estados Unidos. O primeiro-ministro cabo-verdiano escusou-se, no entanto, a comentar a detenção do antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau pelos agentes antinarcóticos dos Estado Unidos. "É um caso de polícia e não queria entrar em questões que têm a ver com a operação de forças policiais", disse José Maria Neves.
terça-feira, 23 de abril de 2013
"Os cães ladram e a caravana passa"
"Caríssimo Aly,
Há um velho ditado que diz: "Os cães ladram e a caravana passa".
Esse cão que ladra o teu sucesso, esta com raiva e muita inveja, tem rancor da simpatia e o reconhecimento com que o Povo guineense penhora a excelência que é o teu trabalho patriótico contra a canalha! Toda essa inveja, todo esse assédio de um malpróprio é fruto do teu trabalho, da tua coragem e do teu sucesso. Deixe que ele fale, que espume de raiva, que se rebente de inveja. Certo é que fá-lo-á na solidão da sua inveja.
Nos sabemos o porquê de tanta inveja e ódio contra ti. Ele é um deles. E o sangue da mesma pertença que lhe fervilha na veia e lhe atiça esse rancor contra a tua pessoa..., mas nada poderá contra ti. Ele não tem culpa. Era 'alguém' mas apenas enquanto não te deste a conhecer com o teu talento, a tua irreverência, a tua inteligência que, como o vento do harmatão, tudo levou deixando-o no esquecimento, amuado e coitado, gestando a raiva para te perseguir na tua carreira sempre em ascensão.
Não se parecem em nada, por isso não lhes ligues. Olha para eles do cimo do teu talento e do teu trabalho, como se olhasses para o nada. Ignora-os com desplante natural, goza-lhes com o teu reconhecimento, chinga-lhes com o tributo e a paixão que o Povo da Guiné-Bissau te dispensa. Assim, a sua inveja, será ainda maior... até se rebentarem contra o que quer que aeja...PUUUMMMMM !!!
Silvio Dantas"
A inveja...
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NOTA: E é só por causa destes números que o António Aly Silva é caluniado. Ma bô na cansa nam. Bô djunta abós tudo, ditadura na lambu bôs riba e bati. Dirrrrr!!! AAS
"És grande"
"Olha, Comandante Aly Silva,
Faci bu tarbadju e ka bu pirdi tempo ku frustrados.
Fui talvez das primeiras pessoas a louvar os teus actos heróicos ainda na Guiné-Bissau, e digo-te: continua assim que nos enches de orgulho. Até que enfim respondeste 'um bocadinho' à lista das provocações vindas de baixo - se fosse comigo era arrebentar tudo, BARRACO!
Mas como tu és GRANDE, e recusaste a baixar a nível de certas pessoas, claro que elas vão se achando. Mas desta vez eu acho que é mais um acto de DESESPERO. E tu, continua, que estás ao lado do POVO e consequentemente do lado da Guiné-Bissau.
Alves da Silva"
E esta, Serifo?
Serifo Nhamadjo, 'presidente da CEDEAO' para a Guiné-Bissau, foi à Nigéria fazer queixinhas ao Presidente Godluck Johnatan de que o CEMGFA, António Indjai, não podia vê-lo nem com molho de ketchup. Este mandou chamar o Indjai e o acossado general fez a revelação: "Serifo Nhamadjo e Adja Satú Camará é que me instigaram a dar o golpe de Estado contra o Carlos Gomes Jr.". Ou seja, Serifo Nhamadjo não voltará a Bissau - pelo menos enquanto Indjai for CEMGFA... AAS
Massa cinzenta
"Caro Aly
Como qualquer ser humano com alguma "coisinha" cinzenta dentro daquela caixa de mais ou menos 15 cm que Deus nos pôs entre os dois ombros, e não noutro sitio qualquer, aprecio e acredito que continuarei apreciar o trabalho que tem desenvolvido em prol da informação sobre a real situação da e na Guiné-Bissau… Há quem o tentou no passado mas acabou por cair na tentação, diga-se de passagem tentação bem Guineense, de fazê-lo com intuito de se autopromover e hoje é o que se vê. Sem ideias, sem propósito, ao ponto dos ilustres colaboradores fugirem como o diabo da cruz… Sei que é difícil aceitar ataques injustas, mas também, sei que o Senhor sabe que uma das estratégias que muitos usam para chamar atenção é criar broncas por tudo e por nada, com tudo e com todos. Não caia nesse jogo, pois estará a fazer um trabalho de marketing alheio desbaratando o seu tempo, a sua energia e lucidez que o país e o mundo bem precisam neste momento.
Viva fazendo aquilo que mais sabe e para a qual se formou: Informar, informar e continuar a informar! Porque, dizia-me a minha Avó, aos olhos da inveja, todo sucesso é crime.
Mídana Silva"
COMUNICADO da Liga Guineense dos Direitos Humanos
No quadro da sua missao de promocao e defesa dos direitos humanos a LGDH constatou atraves das suas visitas regulares no interior do pais que o sistema judiciario guneense se encontra em total desfuncionamento. A maioria dos tribunais se encontram encerrados tendo em consequencia a populacao entregue a sua propria sorte. Esta inaccao das autoridades competentes representa um incentivo a impunidade e violacoes graves dos direitos. Para denunciar e chamar atencao sobre os perigos que decorrem do nao funcionamento dos tribunais, a direcao da organizacao deu hoje uma conferencia de imprensa. para a vossa informacao, segue em anexo o documento sobre o conteudo deste encontro com a imprensa.
Liga Guineense dos Direitos Humanos
Muito obrigado senhores jornalistas pela vossa presença nesta conferência de imprensa que visa essencialmente partilhar convosco a nossa profunda preocupação face ao estado de funcionamento dos tribunais na Guiné-Bissau, sobretudo no interior do país.
Como sabem, a edificação de Estado de Direito constitui uma prioridade dos Estados modernos como condição indispensável para assegurar a paz e a consolidação da ordem democrática e constitucional.
A concretização deste objetivo prende-se essencialmente com o funcionamento pleno e efetivo das instituições e órgãos de soberania, respeito pelos direitos humanos, acima de tudo, administração regular, célere e eficaz do poder judicial, enquanto instrumento primário e imprescendível para o combate à impunidade.
Infelizmente, o sistema judiciário Guineense se encontra numa situação de disfuncionamento quase total, com consequências gravosas ao nível dos direitos humanos, senão vejamos:
Entre os 26 tribunais de sectores criados para dirimir os conflitos de pequenas causas, 15 não funcionam neste momento nomeadamente tribunais sectorias de Safim, Canchungo, São Domingos, Mansoa, Farim, Galomara/Cossé, Contuboel, Pirada, Quebo, Bolama, Bubaque, Fulacunda, Catió e dois juízos ou tribunais sectorias de Bissau (Bairros de Sintra e Belém).
Isto é, apenas 11 tribunais de sectore estão a funcionar com graves constrangimentos de ordem infraestrutural e de recursos humanos, ou seja, as principais razões de encerramento dos tribunais são a falta de pagamento de rendas porque todos eles funcionam nas instalações privadas, falta de juizes ou delegados de Ministério Público..
Na província Sul, que engloba regiões de Quinará, Tombali e Bolama com uma população de 184.290 Habitantes, de acordo com os dados estatísticos do recenseamento geral da população, não há nenhum tribunal em funcionamento. Os conflitos de diversas naturezas incluindo homicídio, são resolvidos através da justiça tradicional ou privada embora alguns casos raros são encaminhados para a região de Bafatá mais de 200 Km de distância.
Os tribunais regionais e sectoriais em funcionamentos deparam com varias dificuldades nomeadamente: ausência dos juízes ou magistrados do ministério público, estado de ruina e degradação das suas infraestruturas, ausência de materiais de escritório e de transporte para a diligência dos técnicos afetos aos referidos tribunais, falta de colaboração das outras instituições estatais entre outras.
Os cidadãos são denegados o direito fundamental de acesso à justiça devido a renúncia do estado em cumprir com as suas obrigações constitucionais e, por conseguinte, sujeitos a mais de 100 km da distancia de um tribunal.
A morosidade processual continua a corroer os alicerces da credibilidade e confiança dos cidadãos no sistema judiciário. O tempo de resposta dos tribunais às demandas é demasiado longo e as vezes as decisões acabam por ficar desprovidas de qualquer utilidade prática para as partes, propiciando assim, o aumento de casos de vindicta privada, bem como o recurso recorrente à justiça tradicional ou administrativa, tendo a polícia e o poder tradicional como principais protagonistas.
Este disfuncionamento dos tribunais para além de constituir violações graves dos direitos humanos por provocar constrangimentos enormes aos cidadãos em termos de acesso a justiça, traduzem-se na violação da constituição e demais garantias que assistem aos cidadãos sobretudo mulheres e crianças.
Por conseguinte, a LGDH exige os seguintes:
• Reabertura imediata do Tribunal Regional da Província Sul assim como todos os tribunais de sectores que se encontram paralisados neste momento;
• Criação de condições infraestruturais para o normal funcionamento dos mesmos;
• Nomeação urgente dos juízes e magistrados do ministério público para os referidos tribunais
• Nomeação dos juízes de instrução criminal nas províncias leste, sul e norte do país.
• Reforço de condições laborais para os juizes, magistrados, escrivães e oficias de deligências nos tribunais, em particular nas regiões.
PELA PAZ, JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS
Muito obrigado pela atenção
segunda-feira, 22 de abril de 2013
A INVEJA MATA - Didinho: Deixa-me em paz. Eu NÃO minto. E não invento. Essa carta existe, sim! Lamento. Já te pedi por diversas vezes que tires o meu nome, e do meu blog, na tua boca...não provoques. Quem avisa... A tua estratégia comigo não pega. Nem a tua nem de ninguém. A carta que foi publicada nesse tal sítio, tinha o tamanho de um baralho de cartas e não dava sequer para ler. Esta é a original. No tamanho e na fama! AAS
JES e Obasanjo abordam situação na Guiné-Bissau
O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, recebeu esta semana, no Palácio Presidencial, à Cidade Alta, em Luanda, uma mensagem verbal do seu homólogo da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, transmitida pelo ex-presidente daquele país, Olusegun Obasanjo. Em declarações à imprensa, à saída do encontro, de cerca de uma hora, Olusegun Obasanjo disse ter aproveitado o ensejo para reforçar a amizade pessoal com o líder angolano, além de abordar também questões ligadas à conjuntura africana.
O político que esteve em Luanda na qualidade de enviado especial de Goodluck Ebele Jonathan, precisou que durante a conversa com José Eduardo dos Santos foram passadas em revista questões que se prendem com as relações entre Angola e a Nigéria. O antigo Chefe de Estado e membro do Comité de Sábios da União Africana destacou que um dos assuntos discutidos prende-se com a situação vigente na Guiné-Bissau, tendo em conta a importância para os dois países.Informou que acordaram perspectivar as vias conducentes à resolução do problema da Guiné-Bissau, sublinhando a disponibilidade manifestada pelo estadista angolano. Olusegun Obasanjo governou a Nigéria entre 1999 e 2007 e é tido como um africanista, sendo dos principais impulsionadores do lançamento da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), entre outras iniciativas continentais. O PAÍS
SHOW-OFF - Guiné-Bissau quer informações oficiais dos EUA sobre militares acusados de narcotráfico
O Governo de transição da Guiné-Bissau pediu à Procuradoria para que solicite informações oficiais aos Estados Unidos sobre os casos de militares acusados de tráfico de droga e armas, que, se for o caso, quer ver julgados no país. Numa conferência de imprensa hoje em Bissau, o porta-voz do Governo, Fernando Vaz, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali, disseram também ter provas de que o antigo chefe da marinha Bubo Na Tchuto, atualmente detido nos Estados Unidos, foi preso em território guineense e com a participação de polícias cabo-verdianos.
O Governo, disse Fernando Vaz, pede também a "colaboração judiciária dos Estados Unidos em todos os casos de natureza criminal que envolvam cidadãos nacionais em ilícitos comprovados de narcotráfico, tráfico de armas e terrorismo, para que sejam julgados à luz das leis guineenses, e posteriormente, se for caso disso, remetidos a outros tribunais internacionais". O julgamento de Bubo Na Tchuto na Guiné-Bissau, e eventualmente de outros cidadãos nacionais, incluindo o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (acusado pelos Estados Unidos de tráfico de armas e de droga), é, de acordo com o Governo, "um direito constitucional". O caso, a prisão de Bubo Na Tchuto e a acusação a António Indjai, está a causar um "efeito nefasto" na Guiné-Bissau, devido a boatos e "receios" das populações. De acordo com Fernando Vaz, no entanto, não está em causa o Governo de transição, que "não é uma instituição militar nem os militares estão no Governo".
Para o Governo de transição, tendo em conta que as autoridades judiciárias guineenses foram ignoradas e os canais diplomáticos não funcionaram, "esta acusação, segundo a qual alguns destacados oficiais" das Forças Armadas "teriam participado em tráfico de armas contra os interesses dos Estados Unidos é simplesmente inaceitável e inadmissível". "O Governo assegura que tudo fará para a clarificação judiciária cabal e independente destas suspeições, em colaboração com a comunidade internacional", disse Fernando Vaz, advertindo que ainda que se trate da "primeira potência do mundo" os Estados Unidos devem "respeitar o princípio do direito internacional" e "a soberania, a integridade territorial e direitos dos cidadãos". Por isso é "urgente" que se "faça justiça" sobre essa matéria, para que o Governo avance, se for caso disso, "para esclarecimentos judiciais contra todos os que invadiram e violaram a integridade nacional".
O porta-voz lembrou que na Guiné-Bissau não existe pena de morte ou de prisão perpétua e reiterou que o Governo quer esclarecimentos cabais sobre as circunstâncias que levaram à prisão de Bubo Na Tchuto, já que "há factos novos" que indicam que a prisão do antigo militar ocorreu em território guineense e foi "realizada por agentes policiais cabo-verdianos". O Governo "não pretende caucionar a impunidade sobre este ou qualquer outro caso dito de polícia", disse Fernando Vaz, acrescentando: "mas não deixamos de ficar surpreendidos com mais este insólito e provocatório comportamento do Governo cabo-verdiano, quando usa dois pesos e duas medidas na sua contribuição no combate à criminalidade na sub-região". É que, disse Fernando Vaz, Cabo Verde foi cúmplice "na passagem pelo seu território de armas e medicamentos destinados aos combatentes do MFDC" (independentistas de Casamansa, no sul do Senegal), e o Governo de transição tem provas disso. LUSA
EXCLUSIVO MUNDIAL - A confissão do CEMGFA, general António Indjai
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CARLOS GOMES JR diz ter perdido eleições devido a pressão militar
O Primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, admitiu que venceu as Presidenciais de 2012 no seu país, à primeira volta, com cerca de 54% dos votos mas, por pressão dos militares, os resultados foram alterados. Citado esta segunda-feira, 22 de Abril, pela rádio pública cabo-verdiana (RCV), Carlos Gomes Júnior justificou os 49% anunciados na altura pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), com a pressão da ala militar que obrigou à alteração dos resultados.
«Eu nem gosto de falar disso porque o povo reagiu em função das suas necessidades. Nós, como somos um partido democrático e que já enfrentou sérios desafios, entendemos que o povo da Guiné-Bissau não devia ser confrontado com outras situações por isso aceitamos os resultados e nem questionamos se nos tiraram ou não votos, em nome da paz e da estabilidade», declarou Carlos Gomes Júnior, cujo Governo foi derrubado a 12 de Abril de 2012, na véspera da abertura da campanha para a segunda volta das eleições Presidenciais, num golpe liderado pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai.
Carlos Gomes Júnior, que é Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) esteve na Cidade da Praia, entre sexta-feira e domingo, a participar na qualidade de convidado no XIII Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder nestas ilhas). Instado a falar sobre o General António Indjai, procurado pela justiça norte-americana por crimes de narco-terrorismo, o dirigente guineense afirmou que não fala dos seus subordinados. «Não gosto de pronunciar-me sobre os meus subordinados. Os meus subordinados têm de respeitar a hierarquia e eu sou o Chefe. Não me pronuncio sobre quem quer que seja», declarou.
Sobre a acusação que pendem sobre Indjai e a prisão do ex-chefe do Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, Carlos Gomes Júnior disse que as acusações norte-americanas de ligações ao narcotráfico e tráfico de armas são assuntos do foro judicial e que tem acompanhado tudo através da imprensa. O também líder do PAIGC afirmou ter dúvidas de que sejam cumpridas as datas do Congresso do seu partido, previsto para Maio, e das eleições gerais para o final de 2013, devido a problemas logísticos e financeiros. RCV
Uma no cravo e outra na ferradura
NAS ENTRELINHAS DE UMA AMBIÇÃO
A parte algumas incongruências e devagações baratas sobre o direito internacional, uma analise atenta à entrevista de sabado ultimo, dia 20 do corrente do porta-voz do comando militar, Coronel Dahaba Na Walma (DNW), sobre as acusações que impendem sobre o seu protegido, o General Antonio Indjai (AI), ressaltam no essencial, os seguintes pontos:
Dahaba Na Walma admite que Antonio Indjai deve apresentar-se à justiça como qualquer cidadão, « caso as investigações feitas confirmem que ele (AI) esteve envolvido no trafico de droga. Porém, não diz como, ou se sera ele a fazé-lo representar-se e por qual meio o fara entregar-se;
Disse, que «as Forças Armadas (FA) estão dispostas a colaborarem com as Autoridades Americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição» e, adiantou, que «até a data as FA não foram solicitadas sobre este processo. Porém, não diz como colaborarão eles com as Autoridades norte-americanas e nem tão pouco se essa colaboração ira até ao ponto, de por meio da força, entregar AI a justiça americana se assim for o caso;
Quanto a participação de AI no trafico de droga e armas para os EUA e as FARC respectivamente, disse que «não confirmo nem desminto essas acusações. E um assunto da competência dos Tribunais » Resumindo, que AI se justifique perante a justiça, pois é um problema dele;
Considera que, o General esta frustado, desesperado, agoniado e triste com tudo que se fala sobre ele. So não disse que o General é como o brandy «Constantino»: a fama vem de longe;
Avisa-o à socapa: «quem conspira contra os EUA tem problemas sérios». Quem te avisa amigo é, meu General;
Consola o General, que «essas acusações é uma propaganda barata». So não lhe disse que vai-se custar muito caro;
Desconfia de uma mão politica invisivel atras dessa acusação. Só não chamou o nome de Serifo Nhamadjo que aparentemente vendeu o General em troca do seu branqueamento no caso da venda das armas. E também, não nos elucidou sobre que género de «festa» é que estavam a preparar para o regresso do delator-presidente;
Deita «cócó na ventoinha» e fala de «barcos que atracaram em Bissau e que sorrateiramente partiram sorrateiramente»... sem que eles (militares) estivessem ao corrente. Sera que, alguém de perfeito juizo acredita nesse mentira !!!... e, também tirou do fundo do bau o misterioso sumiço da droga no Ministério das Finanças. Enfim, historias da carrochinha que não faz nem um anjo dormir.
Em suma, dando uma no cravo e outra na ferradura, Dahaba Na Walma esta-se a posicionar... para se substituir ao General Antonio Indjai e, para tal prepara o seu BEIJO DE JUDAS ao seu protector.
Enfin, em tudo isso, impõem-se uma pergunta ao Coronel pressuposto a posto de General : estara ele à altura de tal ousadia. Estara ele preparado para cumprir essa missão de fazer entregar o General a justiça norte-americana??? Tera esse fala-barato, figura de soldado Schrek os ditos nos sitios para afrontar o General???
Perguntas banais os quais gostariamos de ter uma resposta concreta, pois mais do que ele é todo o Povo da Guiné-Bissau que quer ver o General longe, mas bem longe da nossa pacifica Guiné-Bissau.
Pôncio Pilatos
África em maio
Em África somos como as sementes e elas são exactamente como nós os humanos, tem dentro de nós: amor, compaixão, empatia, harmonia e muita alegria. É neste sentido, a organização deste almoço comemorativo do Mês Maio - Mês África em Lisboa para juntos celebrarmos os valores, os ritmos, os sons da nossa imensa africanidade. E com um convidado de peso – Micas Cabral + a sua voz harmoniosa e vem muito bem acompanhado pelo Jánio Barbosa para um almoço tradicional.
UM ENCONTRO IMPERDÍVEL !!!
Data – 04 de Maio 2013 (Sábado)
Carga horária - Das 14 as 24 horas.
Local - Local – Sociedade Boa União Morada – Beco das cruzes nº 9 1100 -190 Lisboa. (em Alfama no coração de Lisboa)
Formato é o de sempre – traz a tua comida + bebidas e os 12.50€ para os custos do espaço, cachét dos músicos e o som.
Prazo Limite pagamento – 30 de Abril 2013
Através do Nib – 0036 0229 99100147953 02 (Banco Montepio)
Org Suspeitos de costume
Beijinhos e abraços,
Camilo e Gú
(968766708/965774391)
domingo, 21 de abril de 2013
Povo da Guiné-Bissau: Levantem-se, manifestem. Gritem vivas aos Estados Unidos da América - peçam-nos que vos salvem! Espalhem cartazes em tudo quanto é canto! Estamos em democracia! Não tenham medo. Eles estão agagaçados e até desconfiam das suas sombras. Aproveitem a maré e atirem-nos todos ao rio Geba!!! O Mubarak caiu, o Khadaffi também, o Saddam idem aspas, o Ali da Tunisia... Não será agora um insignificante como o António Indjai, que não sabe ler nem escrever e cuja vida se resume à fortaleza da Amura e Jugudul, e umas quantas vacas que vai gozar na vossa cara, carago! AAS
Perguntar não ofende
A mulher 'oficial' (o homem tem várias oficiosas) do porta-disparate e ministro golpista de transição, Fernando Vaz, (um dos 'C' da DEA...) perdeu o emprego em Lisboa e viajou no dia 16 de março para Bissau. Curiosamente, regressou a Lisboa na 6ª feira passada. Terá trazido euros para (salva)guardar? AAS
INVESTIGAÇÃO DC: Peixe e terrorismo não combinam
Está aberta a guerra entre o Ministério das Pescas (MP) e o Ministério do Interior (MI) da Guiné-Bissau. Esta situação de tensão entre as duas comadres golpistas deve-se à grosseira intervenção do MI na esfera de gestão governativa do MP. Como assim?
Ora bem. À revelia do MP, o Ministro do Interior da Guiné-Bissau, António Suka Thcma sem ter poderes legal para tal, "outorgou" uma licença de pescas a favor de navios ucranianos para pescarem nas nossas águas territorias, facto que se está a verificar até à presente data apesar da oposição e protestos do MP, através do seu tutelar Malal Sané. Os proprietários desses navios não são pessoas recomendáveis e estão ligados a negócios obscuros, e também com o terrorismo internacional.
Argumenta o MI de que essas licenças "foram mandadas passar" com "autorização superior da mais alta chefia militar" tendo como contrapartida o "fornecimento de material militar moderno e pesado" para as forças armadas guineenses tendo em vista "contrabalançar" o poderio de armamento militar ultimamente importados pela ECOMIG à revelia de quaisquer autorização ou controlo das chefias militares. Sabe-se que as relações entre essas forças e o comando militar no poder na Guiné-Bissau tem-se deteriorado e neste momento atingiu um ponto de desconfiança estando no risco da navalha.
A reputação desses armadores ucranianos é de tal forma inquientamente que o Embaixador da Rússia em Bissau teve que intervir junto das actuais autoridades - em concrecto o MP - para instá-los a não se envovlerem com esses empresários, pois estes estão ligados a negócios muito obscuros, tal como o tráfico e omcontrabando de armas e narcoterrorismo. Os conselhos do embaixador russo entrou a 10km/h e saiu a 300km/h... não lhe deram ouvidos e lá está o barco, ao sabor das ondas, a pilhar as nossas águas, pescando tudo o que mexe e o EMGFA a enriquicer o seu arsenal. Pergunta-se: para guerrear com quem? AAS
"Notável"
"Prezado Sr. António Aly Silva
Sou, desde há bastante tempo, leitor assíduo da sua notável página web. Isto porque sendo coronel português reformado, tive duas comissões (4 anos no total) na Guiné durante a guerra colonial, sou casado com uma guineense, natural de Bissau, prima da D. Carmen Pereira e tendo regressado à Guiné em 2005 para participar no Simpósio sobre Guiledje (onde proferi uma comunicação em Bissau que poderá ver no Youtube) tenho seguido com muitíssima atenção e profundo pesar a dramática situação de um país ao qual me ligam laços de grande respeito e carinho.
Sou um dos "Capitães de Abril"... Presentemente historiador, tendo já publicado alguns livros e artigos. Devo ser a pessoa que mais dados tem sobre a guerra na Guiné, recolhidos no Arquivo Histórico Militar (cerca de 130 GB). Como deve calcular, nem em Portugal nem na Guiné, ninguém está interessado nesse manancial histórico único, que "morrerá" pois no meu computador!
O senhor tem desenvolvido uma actividade nos domínios da informação e análise política sobre a Guiné a todos os títulos notável! Sobre tudo últimamente, quando se prevêm sanções sobre os responsáveis da tristíssima situção aí vigente. Sanções essas, como o Sr. muito bem diz, deveriam ter tido início ao nível da União Europeia !
Calculo que o senhor receba dezenas, se não mais, de emails por dia e portanto compreendo as suas limitações temporais, mas realmente gostaria um dia de ter um contacto pessoal consigo. Naturalmente estritamente privado.
Resido na margem sul do Tejo, num local isolado, mas de relativo fácil acesso. Mas poderíamos encontrarmo-nos onde o amigo propuzesse.
Calorosos e amigáveis cumprimentos
Nuno Rubim"
Ma n'fala...
Kuma é dias, na Bissau Nandó, bu ta sikidu nam suma staka...ma bu sombra ka ta keta na un kau! Sombras na badja 'Harlem Shake'. Nha parentis fula konta badja: "si bu sibi tudu, bu konta tudu, bu ta dana tudu." Paris é mesmo assim: uma cidade inspiradora... Ampussss! AAS
Tchau pom...
Visitas à página ditadura do consenso:
1º Portugal - 1.552.422
2º Senegal - 1.035.582
3º Reino Unido - 546.485
4º Estados Unidos - 542.881
5º Guiné Bissau - 439.076
6º França - 402.219
7º Brasil - 359.819
8º Espanha - 102.650
9º Cabo Verde - 81.371
10º Angola - 48.495
Agora, bem, agora é só fazer as contas. Ditadura do Consenso: quem sabe, conta! AAS
Nha parenti kuma, kodjon garandi Deus ku ta dau el; ma fundinho nundê ku bu na kibinil abô ku na kussi di bô... Im pom! AAS
NOTA: é favor traduzir isto à letra ao seu amigo estrangeiro...
Diáspora bissau-guineense nos países da CEDEAO
"Depois da prisão de Bubo Na Tchuto pela DEA e posteriormente a acusação de Antonio Injai pelas autoridades americanas através do Procurador de Mahathan de narco-terrorismo, a organização sub-regional, a CEDEAO, entidade patrocinadora e caucionadora do golpe de 12 de abril de 2012 iria reagir... mas nada.
Como se sabe, a CEDEAO, em especial os presidentes de quatro paises, Nigéria, Senegal, Burkina e Costa do Marfim, cada um com as suas valências de interesses sobre a Guiné-Bissau, foram os principais os mentores e caucionadores desse acto de barbarie democratica que se abateu sobre o nosso pais. Sendo quatro ou a totalidade dos paises da organização, a decisão de caucionar o golpe e apoiar incondicionalmente o regime vigente de Bissau, pertence inequivocamente à CEDEAO enquanto organização sub-regional a quem foi "incumbido", segundo o principio da subsidariedade da resolução de conflitos internacional, à procura de uma solução para a crise despoletada pelo golpe de estado de abril de 2012.
Desta forma, sendo o "agente" caucionador e apoiante incondicional do regime golpista de Bissau, a CEDEAO é Agente Comitante dos actos do regime de Bissau e comitantemente e solidariamente responsavel solidario dos actos e comportamentos quer internos quer externos dos principais dirigentes politicos e militares do regime pro-CEDEAO de Bissau. Em suma, a CEDEAO pressumidamente como entidade de principios e valores devia assumir-se perante esses factos de extrema gravidade, apoiando ou condenado os seus actores. Porém até hoje NADA. E o mutismo total por parte da CEDEAO.
Contudo, o Chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto que eles recomendaram vivamente reintegrar nas fileiras das FA para apaziguar a tensão nas FA, foi detido pela DEA norte-americana. O CEMGFA guineense, Antonio Injai, militar adulado e paparicado pelos regimes do Senegal, Nigéria, Costa do Marfim e Burkina ( o grupo dos presidentes mafiosos da CEDEAO) esta indiciado por crimes graves pela Procuradoria Federal Americana e contra quem sera decretada brevemente contra ele um mandato de captura internacional.
O Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo e o respectivo Primeiro Ministro, Rui Duarte de Barros, estão igualmente citados em varias passagens nas provas audios e videos por Antonio Indjai e outros responsaveis militares como teriam conhecimento e tinham dado anuência ao negocio de compra e revenda de armas para as FARC. Igualmente, eles são citados como tendo proposto a retenção e utilização de parte dos ganhos da droga (fala-se de 13% do valor da cocaina transaccionada), para resolver algumas necessidades do Estado. Essas "despesas" eram principalmente as concernetes as despesas correntes e de representação da Presidência da Republica e da Primatura e não como se chegou a aventar que estes se destinavam, para pagamento de salarios dos pobres agentes do Estado guineense.
Tudo isso se passa nas barbas e nos ouvidos da CEDEAO sem que essa instituição tussa ou muge. Tudo isso é estranho e comprometedor, pois se a CEDEAO se laurea e se defende de estar a "conduzir exemplarmente a transição na Guiné-Bissau" então que assumam igualmente as suas responsabilidades neste affaire de estado onde os seus protegidos estão envolvidos até ao tutano.
Aos presidentes Goodluck Johnatan, Macky Sall, Blaise Campaoré e Alassana Drame Outtara que nos respondam e dêm explicações aos guineenses sobre as responsabilidades e comportamentos de esses seus comparsas golpistas, narco-terrorista e narcotraficantes. O Povo merece uma explicação da vossa nefasta cumplicidade para destruir a democracia guineense.
Em nome do Povo da Guiné-Bissau, o Agrupamento da Diaspora na CEDEAO"
À boleia do Tio Sam
"Esta é um grande oportunidade para a Guiné-Bissau sair deste lamaçal. Nós, os guineenses que querem o bem-estar do Povo da Guiné-Bissau, esperamos que os americanos venham buscar o António Indjai, o Papa Camara e todos os militares e políticos que estejam envolvidos nesta destruição do Estado...
SERIA BOM QUE O POVO SAÍSSE NA RUA PARA MANIFESTAREM...AGORA, NINGUÉM, NENHUM MILITAR TERÁ A CORAGEM PARA MALTRATAR OS MANIFESTANTES PORQUE OS AMERICANOS ESTÃO COM OLHOS ABERTOS E JA TÊM FORÇAS INSTALADAS NA VIZINHA GUINé CONAKRI PARA ANIQUILAR ESTES BANDIDOS DE 1º CLASSES NA GUINÉ...
A.C."
O paciente 'alemão'
Ditadura do Consenso apurou junto de fonte fidedigna que o 'presidente de transição da CEDEAO', Serifo Nnhamadjo foi inquirido, na Alemanha, e durante mais de duas horas pelos agentes da DEA, onde possuem uma importante rede (a maior da Europa), sobre os factos que o apontam como envolvido no tráfico de armas com as FARC, apelidada de organização terrorista pelos EUA.
Assustado, o homem desbobinou, atirando em todas as direcções, principalmente nas de António Indjai, Ibraima Papa Camara, Daba Na Walna e Bion NT e... Rui Barros, o 'primeiro-ministro' caído em desgraça junto de Nhamadjo. Disse ser contra o julgamento de Pansau Intchama, que considera uma fantochada para lavar a imagem de Indjai. Disse ainda que este o insulta e não o respeita, daí que não precisaria de ser ouvido para as suas negociatas pois de facto ele é que manda na Guiné-Bissau.
NB: Serifo Nhamadjo está na Alemanha, em tratamento e a titulo privado, a convite de um 'amigo' e por isso não beneficia de qualquer serviço oficial ou de protecção das autoridades alemãs. Porém, é minotorado à distância pelos Serviços Secrectos Alemãs (BND/ Reinhard). AAS
Tomatóides
Abdu Mané, Procurador Geral da República, está feito num oito... Os EUA vão enviar esta semana, para Bissau, as provas concrectas e os termos de acusação ali consubstanciadas sobre o envolvimento do CEMGFA António Indjai, do CEMFA Ibraima Papa Camara e ainda de outros militares e políticos envolvidos no narco-terrorismo e no narcotráfico internacional. Agora vamos ver se os tem no sitio... AAS
Angola nos EUA com a Guiné-Bissau na agenda
Angola volta a entrar de novo na agenda poliíica como solução para a Guiné-Bissau. George Chikoti vai ser recebido no início desta semana por John Kerry, em Washington, e tera a Guiné-Bissau como agenda prioritária. Os EUA vêm as Forças Armadas Angolanas instaladas na Guiné Conakry (1200 homens das Forças Especiais) como um vector de força que poderá ser integrada na acção de captura do CEMGFA e CEMFA guineenses, António Indjai e Ibraima Papa Camará respectivamente, a ser levada pela AFRICOM. Angola, sorri e agradece pois é uma boa chance de acertar contas com António Indjai e alguns políticos pés-de-chinelo, e redimir-se da "humilhação" que lhes fora inflingida por Indjai e seus capangas. AAS
sábado, 20 de abril de 2013
CONFERÊNCIA em PARIS: Síntese
Amigos da Guiné-Bissau de Paris com boas perspectivas para o futuro do país
Por: André Ferreira/RFI
Os Amigos da Guiné-Bissau reuniram-se na capital francesa para uma conferência-debate, um ano após o golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012, e um dia depois do mandado de captura a António Indjai por tráfico de droga. Balanço e perspectivas para a Guiné-Bissau foi o tema central da conferência.
Várias ideias saíram desta conferência-debate, a que assistiram e intervieram os guineenses da diáspora.
Para Jorge Albino Monterio, porta-voz do Colectivo dos Cidadãos, Simpatizantes e Amigos da Guiné-Bissau em Paris, o país está parado há já um ano, e em nome do colectivo pede a realização de eleições o mais rapidamente possível.
Opinião diferente tem Djaló Pires, ministro dos negócios estrangeiros do governo deposto, para quem é necessário erradicar o medo e o poder dos militares, antes de se pensar em eleições na Guiné-Bissau. Primeiro é preciso uma força de intervençao pacífica das Nações Unidas no país.
Também presente nesta conferência esteve o jornalista António Aly Silva, ontem convidado na antena da RFI sobre o mandado de captura internacional por tráfico de droga a António Indjai, chefe do estado maior das Forças Armadas. Hoje António Aly Silva e colocou em causa o possível interesse e proveito da União Europeia no tráfico de droga que passa pela Guiné-Bissau.
Já Valdir Medina, membro da direcção do Colectivo dos Amigos da Guiné-Bissau, lamenta que esta situação de corrupção e sucessivos golpes de estado já dure há mais de 30 anos, e também ele pede uma missão de acompanhamento por parte das Nações Unidas.
Porta-disparate de camuflado: "Bubo Na Tchuto foi raptado nas águas do país"
O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Daba Na Walna, afirmou hoje que o ex-chefe da Armada Bubo Na Tchuto teria sido raptado nas águas do país e não internacionais como alegam os americanos. "Nós temos informações seguras de que Bubo Na Tchuto est...ava aqui" e que teria sido "chamado" ao alto-mar, "e ao contrário daquilo que foi veiculado de que terá sido capturado em águas internacionais, soubemos que terá sido capturado aqui na zona de Orango (ilha dos Bijagós)", disse, em conferência de imprensa, Daba Na Walna. O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses contou que a captura de Bubo Na Tchuto foi uma cilada dos serviços secretos norte-americanos que visava também "raptar" o Chefe do Estado-Maior, o general António Indjai.
"Esta história começou de uma forma muito rocambolesca aqui no Estado-Maior. Nós recebemos um certo senhor aqui que foi ter com o Chefe do Estado-Maior, que também queria raptar da mesma forma como raptaram o Bubo. Disse que era um homem de negócios, com negócios na Libéria, na Guiné-Conacri, no Senegal, na Costa do Marfim, e veio com a promessa de oferecer ao Estado-Maior General o que nós quiséssemos", explicou Na Walna. O general António Indjai, contou ainda o porta-voz dos militares guineenses, teria desconfiado da oferta do alegado homem de negócios, que teria proposto oferecer viaturas e fardamento ao exército. Na Walna disse que o alegado negociante negou estar envolvido com negócios de droga e que afirmava ser um cidadão de Israel.
O mesmo indivíduo, contou Daba, voltou depois a Bissau num avião particular e quando soube que António Indjai estava no Senegal (por ter perdido a ligação a Bissau depois de ter ido ao Burkina Faso) prontificou-se a ir buscá-lo. "O objetivo era raptar o Chefe do Estado-Maior", afirmou o porta-voz, acrescentando que António Indjai recusou a oferta e que mandou os serviços secretos investigarem a proveniência do suposto homem de negócios. "Como viu que o seu plano não ia passar resolve telefonar, no dia anterior à detenção de Bubo Na Tchuto, dizendo ao Chefe do Estado-Maior para que se encontrassem no alto-mar que ele teria o dinheiro correspondente ao número de viaturas e fardas que prometeu", disse Na Walna.
De acordo com o porta-voz, António Indjai disse que não costumava "fazer encontros secretos" com quem quer que fosse, e que se tinha viaturas e fardas para oferecer o devia fazer no porto de Bissau e durante o dia, para que todas as pessoas pudessem ver. Daba Na Walna disse não ter dúvidas de que o objetivo era raptar António Indjai no alto-mar. "Se o Chefe do Estado-Maior tivesse lá ido era raptado também, com alegada argumentação de que teria sido capturado nas águas internacionais", afirmou.
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