segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Cabo Verde cada vez mais perto do Brasil
Cabo Verde será cabeça de série no sorteio de play-off de acesso da zona africana para a fase final do mundial do próximo ano no Brasil. O adversário dos tubarões azuis, 36.º no ranking da FIFA, será conhecido na daqui a duas semanas, dia 16, e sairá deste lote de seleções: Burkina Faso (48.º), Camarões (51.º), Egito (61.º), Senegal (78.º) e Etiópia (102.º). Costa do Marfim (18.º lugar), Gana (24.º), Argélia (34.º) e Nigéria (35.º) não serão adversários da seleção de Lúcio Antunes nesta fase decisiva.
Os jogos serão disputados entre 11 e 15 de outubro (primeira mão) e 15 e 19 de novembro (segunda). A atualização do ranking da FIFA será anunciada na próxima quinta-feira mas é pouco crível que Cabo Verde desça na classificação do organismo que rege o futebol mundial.
Um Presidente feliz
O presidente de Cabo Verde exultou hoje a prestação da seleção cabo-verdiana de futebol, considerando que o apuramento, no sábado, para o "play-off" africano para o Mundial2014 é mais um feito dos "Tubarões Azuis". Em declarações aos jornalistas hoje, após regressar à Cidade da Praia depois de uma visita de trabalho de uma semana à ilha cabo-verdiana de Santo Antão, Jorge Carlos Fonseca indicou que a vitória por 2-0 na Tunísia foi "clara e sem qualquer tipo de reservas" e que constitui uma "bela prenda" para todo o país.
"Foi uma vitória clara, sem qualquer tipo de reservas contra a Tunísia, país com um percurso e palmarés muito fortes. Fê-lo com gabarito, com determinação e espírito combativo. Esta equipa tem muito valor e tem projetado o nome de Cabo Verde, não só em termos desportivos, mas também de uma forma mais geral", afirmou. Lusa
Liga dos Direitos Humanos: O consumo de droga "já devia preocupar as autoridades" da Guiné-Bissau
Apesar de a Guiné-Bissau estar referenciada sobretudo como um país de passagem de droga, Luís Vaz Martins, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, considera que o consumo "já devia preocupar as autoridades". Aquele responsável falava à agência Lusa na sequência de um apelo da Comissão de Combate às Drogas na África Ocidental que pediu "determinação e vontade política" das autoridades de Bissau contra o tráfico e consumo de estupefacientes.
O apelo foi feito a 20 de agosto, em Bissau, após três dias de visita ao país por uma comitiva liderada pelo antigo presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo, que dirige a comissão - designada de West Africa Commission on Drugs (WACD) e criada em janeiro por Kofi Annan, antigo secretário-geral da Nações Unidas. Do ponto de vista humanitário, Luís Vaz Martins lamenta que não existam estruturas, nem centros preparados para acolher toxicodependentes na Guiné-Bissau.
Não há espaços, "não existem números, nem existem dados" sobre o problema, acrescentou. O cenário agrava-se com o facto de a cultura local fazer com que muitas famílias encubram os problemas de toxicodependência dos seus membros, "para evitar que sejam a vergonha da comunidade". Para Luís Vaz Martins, o ponto de partida "deve ser um reconhecimento [do Estado] em como a droga é um flagelo que afeta a sociedade".
"Sobretudo os detentores de cargos públicos não reconhecem os factos e às vezes limitam-se a procurar pretextos na falta de meios para o combate ao narcotráfico", queixa-se aquele responsável. Para Luís Vaz Martins, os parcos recursos de fiscalização "são um problema, mas deve haver uma vontade expressa em fazer face ao narcotráfico" que se traduza em ações. "A Guiné-Bissau é um país frágil, a droga movimenta mundos e fundos e isso tem de certa forma contribuído de forma negativa para a afirmação da democracia", refere o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, para quem o problema não pode ser resolvido por um único país.
Em vez de um "problema isolado", trata-se de um "problema global", que "tem que ser discutido do ponto de vista internacional: não se trata de responsabilizar os países produtores, de trânsito ou de consumo", concluiu. Com base nas apreensões de cocaína na Europa, um relatório do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), publicado em fevereiro, refere que o fluxo em trânsito na região da África Ocidental "parece ter diminuído para cerca de 18 toneladas, tendo atingido um pico em 2007 de cerca de 47 toneladas".
"Apesar disto serem boas notícias, não é necessária uma grande quantidade de cocaína para causar problemas numa região com problemas de pobreza e governação", destaca o documento sobre "Criminalidade Organizada Transnacional na África Ocidental". A UNODC refere que "o orçamento militar total em muitos países da África Ocidental", em que se inclui a Guiné-Bissau, "é menor do que o preço por grosso de uma tonelada de cocaína na Europa". LUSA
40 anos depois, a luta é outra...
Carlos Lopes Pereira*
(...)"Quarenta anos passados, os guineenses atravessam tempos também difíceis. Passada a euforia da conquista da independência e, depois, da paz, o seu país vive hoje sob uma ditadura de generais narcotraficantes, a economia regride, a corrupção alastra, as divisões interétnicas são acirradas, a soberania nacional enfraquece. Inserida numa sub-região de forte influência neocolonial francesa, a Guiné-Bissau independente está em perigo.
Mas os patriotas guineenses, inspirados na vitoriosa e exemplar luta armada de libertação nacional liderada por Amílcar Cabral e seus companheiros, saberão construir de novo a liberdade. E retomar nas mãos os caminhos da sua História, da independência, de um futuro de desenvolvimento e progresso social." Leia o TEXTO completo
*jornalista do Avante!, jornal do Partido Comunista Português
domingo, 8 de setembro de 2013
O porta-disparate é como um tanque vazio: só emite eco...
O Governo de transição da Guiné-Bissau quer ajuda internacional para capturar os traficantes de droga que operam no país, disse à agência Lusa o ministro de Estado e porta-voz, Fernando Vaz. Aquele responsável falava na sequência de um apelo da Comissão de Combate às Drogas na África Ocidental, que pediu "determinação e vontade política" das autoridades de Bissau contra o tráfico e consumo de estupefacientes.
O apelo foi feito a 20 de agosto, em Bissau, após três dias de visita ao país por uma comitiva liderada pelo antigo presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo, que dirige a comissão - designada de West Africa Commission on Drugs (WACD) e criada em janeiro por Kofi Annan, antigo secretário-geral da Nações Unidas.
"As pessoas ou estão cegas ou não estão interessadas em ver" as demonstrações de "vontade política deste Governo de transição no combate à droga", respondeu Fernando Vaz, numa reação a questões colocadas pela agência Lusa. Segundo referiu, o executivo guineense já pediu ajuda "à maior parte dos países evoluídos, que são os mercados finais do tráfico de droga", para fiscalização dos céus e águas da Guiné-Bissau, mas não obteve "nenhuma resposta".
Um dos momentos chave relacionado com este tema aconteceu a 04 de abril, quando uma brigada de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos capturou Bubo Na Tchuto, antigo chefe da Marinha guineense. A justiça dos EUA acusa-o de tráfico de drogas e manifestou a intenção de deter também o atual chefe das Forças Armadas, António Indjai, que entretanto já reafirmou por mais de uma vez refutar as acusações.
Sobre esta situação, Fernando Vaz refere que a posição do Governo de transição já foi demonstrada em correspondência enviada para os EUA. "Já dissemos aos americanos: sabem que há aqui droga, sabem quem a faz, venham para nos ajudar a prender essa gente. Porque não o fazem se estão mais habilitados para isso?", questiona. "Estamos abertos: venham cá, montem uma base", acrescentou, dirigindo-se às autoridades dos EUA.
Ainda no âmbito do combate à droga, Fernando Vaz refere que o Governo de transição pediu também a colaboração dos ministros da justiça da sub-região do ocidente africano. Para além do apelo lançado há pouco mais de 10 dias pela WACD, em Bissau, um relatório de fevereiro do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) refere que "a corrupção relacionada com a cocaína claramente deteriorou a governação em lugares como a Guiné-Bissau".
O documento sobre "Criminalidade Organizada Transnacional na África Ocidental" explica que "o contrabando é muitas vezes concretizado através da corrupção e não por movimentos furtivos e clandestinos". Ou seja, as receitas do tráfico são tais que permitem "comprar a cooperação de funcionários de alto nível do Governo em alguns países pobres. Sem dúvida que o país mais afetado por esta questão é a Guiné-Bissau, um país cuja produção económica anual é inferior ao valor de algumas das apreensões de cocaína feitas na região", conclui a UNODC. LUSA
NOTA: Segundo o porta-disparate: "O executivo guineense já pediu ajuda à maior parte dos países evoluídos, que são os mercados finais do tráfico de droga, para fiscalização dos céus e águas da Guiné-Bissau, mas não obteve nenhuma resposta".
EU: Ó nhu Nando!? Então não sabes o motivo pela qual não vos respondem? Mas que político de fralda... É porque eles NÃO vos reconhecem, carago!?! E, não vos reconhecendo, NÃO confiam no vosso discurso de lobo com pele de cordeiro, pá! Ou era preciso mandarem um desenho? Já agora que ninguém nos lê, diga-me isto, se souber, claro...: sabe quanta droga saiu do porto de Bissau desde o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, camuflada nos toros de madeira, nos sacos com 'castanha' (ou branca) de cajú? Sabe, ou não? Vá lá pentear macacos... Já vos toparam. AAS
Hum
Ramos-Horta, representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, considera que há condições para que os que saíram por motivos políticos regressem ao país.Uma declaração de Ramos Horta depois do primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Jr., ter anunciado que vai candidatar-se à Presidência da República e vai regressar à Guiné-Bissau. Ramos Horta diz que o país está tranquilo e o regresso é uma decisão individual...
Tá'se bem mal...
"Boa noite, Aly
Espero que divulgue estas linhas neste blog: o senhor general presidente Antonio Indjai na sua conferencia de imprensa falou um pouco de tudo confessando dos seus proprios crimes desde a indepedencia até hoje. Pergunto: onde estava o senhor A. Mané o procurador geral da republica quando o SENHOR INDJAI reivindicava os assassinatos que ele cometeu? Se eu percebi o seu discurso, ainda faltam alguns dos homens politicos a serem cutelados com a catana que ja comprou e bem afiada para estes.
Todos ouviram e alguns riram e bateram palmas. Será para encoraja-lo a cometer crimes horriveis? Um ditador nao tem etnia no mundo! O senhor Ramos Horta e o senhor Ovidio Pequeno mesmo que nao percebam o crioulo penso que devem compreender o minimo do discurso do Antonio Indjai. Faço um apelo a estes dois respeitosos senhores: nao dizerem mais que a Guiné-Bissau esta num bom caminho.
A Guiné-Bissau nao esta em guerra com um dos paises vizinhos - porque é que estes militares foram graduados? Ainda para mais com um governo e presidente ilegais, ilegitimos? Pelo mal que tem feito aos cidadaos guineenses? No discurso do general presidente ouvi palavras como basta, basta, basta...alguns dias depois foi raptado e torturado um cantor por ter mencionano certas frazes incompativeis ao regime. Mas esse é um bom caminho, como disse o senhor Ramos Horta? Estou de acordo com o Aly, que dizia que o Ramos Horta, depois de ter bebido a agua do PINDJIGUITI começaria a dançar o GUMBE... a triste GUINE até quando? coragem a todos.
L.E"
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
As mil colinas do general Indjai
CONCLUSÃO
"Aos americanos, o general cocalero enviou mimos em entrelinhas, deixando-lhes um aviso claro de que, esta disposto a dar a vida e provocar um autentico «banho de sangue», um autentico genocidio, caso o tentem deter, adiantando, que se suicidaria em ultima instância caso a sua captura esteja eminente. Disse expressivamente, de que nunca se deixara capturar apesar de os «americanos estarem habituados a prenderem balantas», referindo-se neste caso, à detenção do narcotraficante Bubo Na Tchuto (BNT) seu comparsa e cumplice de negocios da droga e da mesma etnia.
Face à CI o general AI deixou cair descaradamente a mascara da reserva, demostrando todo seu lado cruel, a sua alta perigosidade em fabricar factos (veja-se o cajo da nossa compatriota de portada de Cabo-Verde) e um estratega em vitimizar e utilizar a sua etnia como escudo para entravar todo o tipo de saidas democratica potencialmente delineadas para a Guiné-Bissau. Acima de tudo demostrou a sua voltabilidade para a violência, a sua capacidade para promover a divisão e o odio e acima de tudo a sua tendência suicidaria, indo mesmo ao ponto de ameaçar implicitamente despoletar uma guerra tribal na Guiné-Bissau caso ele e a sua etnia sejam postas em causa.
Com mais esta saida fracassante do general AI, creio que definitivamente a CI deve dar-se conta de que, na realidade o problema da Guiné-Bissau assenta substancialmente na figura do general, facto que, mesmo o pasmolho do Ramos Horta ja deve ter-se apercebido, apesar de não se atrever mesmo a peidar, e fazer o mais simples comentario ou reprovação publica ao discurso desrespeitante e genocidiario do general cocalero, limitando-se como sempre ao paliativo dos paninhos quentes.
Também, é sabido de que, pouco depois do hecatombico discurso que acabo de comentar, as mãos longas e tenebrosas do general AI novamente se fizeram sentir. Desta vez a vitima, foi o Presidente da LGDH que ficou mais de 5 horas de tempo retido em «interrogatorio» de humilhação nas instalações da PJ, instituição hoje dirigida pelo «zeloso balanta», mas incompetente Nhamontchi, como tal prestes a todos os «mandados» e «recomendações» sujas vindas da corte do general cocalero. Segundo as proprias palavras do Presidente da LGDH, ele foi sujeito a «tortura psicologica» e «ameaças escamoteadas».
Para o general, mesmo a mais prestigiante instituição da Sociedade Civil, das poucas que se erigem corajosamente em defesa dos cidadãos, é respeitada e tão pouco poupada... e para servir de exemplo, nada que, tentar humilhiar o seu Presidente Luis Vaz Martins. E qual o crime que a Liga cometeu ?... simplesmente, desmentiram o general, apresentando provas irrefutaveis de que, afinal de contas a nossa compatriota alegadamente «morta pelos caboverdeanos», segundo as acusações publicas do general, afinal estava viva e bem viva, mas ao que parece,...com medo de vir a não vir a estar viva por obra e interesse do proprio general e o seu Nando Vaz, que teimam vergonhosamente em querer inculpar e sujar o nome de Cabo-Verde, pais irmão que elegeram, como um dos seus actuais «animais de estimação» preferido
Foram estes dois factos, a que se juntam o curriculum do general cocalero, que me atiçaram a fazer este artigo de contribuição, a qual permitiu-me tirar as seguintes ilações que se-me afiguram pertinentes partilhar para a analise do contexto em que vivemos no nosso pais:
- AI mostrou claramente de que, é um homem frio, imbuido de profundo odio e disposto a ir até as ultimas consequências e, até mesmo se preciso for, arrastar o pais a uma guerra tribal ou ao caos total com o fim ultimo de manter o poder no seu feudo e no nucleo da sua etnia, que ja detêm e dominam neste momento a quasi totalidade dos meios de repressão na Guiné-Bissau, ou seja, as forças armadas e as forças de segurança, e ultimamente o aparelho judiciario actualmente, também sob o controlo de alguém do mesmo nucleo do poder tribal.
Em suma, AI demostrou friamente, de que na falta de outros argumentos para se manter ou sobreviver no poder com o seu grupo pretende arrastar a sua etnia no seu todo à sua causa de poder e provocar uma guerra tribal na Guiné-Bissau.
- AI não respeita ninguém e cré-se intocavel. Não respeita a CI, não respeita a CEDEAO, não respeita a União Africana (UA), não respeita, odeia mesmo a CPLP, não respeita as NU, pois tem a noção de que, a sua intocabilidade associada a cumplicidade criminosa de certos paises da CEDEAO (Nigéria, Costa do Marfim, Senegal e Burkina) esta-lhe assegurada por largos tempos, sendo-lhe tudo permitido na Guiné-Bissau, onde reina e desgoverna a seu bel prazer com o seu arsenal de repressão, medo e de morte;
- Outro facto extremamente inquietante em tudo isto, são as atitudes e tomadas de posição recentes de AI, que estão a encaixar perigosamente num discurso sectarista e tribalista. Esta posição recente do general cocalero, respalda a tese da vitimização complexada e xenofoba ha largos anos doutrinada sorrateiramente por Kumba Yala (KY) no seio da sua etnia em que inculca nos seus um pretensioso estatuto «natural» de liderança e de supremacia da etnia balanta sobre as demais etnias e grupos sociais que compõem o mosaico heterrogeneo da sociedade guineense. A perigosidade da emergência dessa tese ja é visivel na clara «adesão» do general ao extremismo étnico que esteve patente ao longo do esquizofremico seu discurso...
É aqui que entra a tal «face invisivel do poder», poder esse dominado e manipulado por KY que entra em simbiose com o «poder visivel» de AI. Essa conjugação de poderes, é ademais preocupante, sabendo-se que, apesar de todos os seus defeitos não se conheciam à luz do dia posições de extremismo tribalista de AI..., porém, a gora a realidade mostra-nos um outro cenario que podera ser hecatombico para a Guiné-Bissau se nada for feito, pois neste momento quem comanda o poder real, é o dono do «poder invisivel» detido por Koumba Yala e, a historia mostra-nos que, embora não seja um sanguinario que se aponta o dedo, porque trabalha sempre na sombra, KY ainda é bem pior que AI, pois ele a começar pelo Caso 17 de Outubro, esteve e esta, por tras de todos os conflitos, perturbações, golpes de Estado, denuncias e derramamentos de sangue na Guiné-Bissau, sem no entanto sujar as mãos nem os seus encardidos dentes. Um criminoso de luvas brancas.
Apos tudo isto, apos esta postura de ruptura quase genocidiaria assumida por AI, resta-ns esperar para ver o que dirão a CEDEAO, a CPLP, a UA, a UE e as NU. Espero eu, que não se mantenham quedos e mudos como sempre fizeram em relação as questões que tocam com a Guiné-Bissau, pois não reagindo, não admirem uma possivel ruandização da Guiné-Bissau.
Policarpo Silva Té"
Cabo Verde: Primeiro-ministro admite presença de grupos radicais e fundamentalistas
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, admitiu a presença, em Cabo Verde, de grupos radicais e fundamentalistas, garantindo que o governo terá “tolerância zero” para quaisquer acções criminosas, escusando-se, porém, a apontar o nome de qualquer organização. Em conferência de imprensa após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional (CSN), José Maria Neves, citado pela Inforpress, disse haver “confirmação” da existência de “grupos armados e bem organizados a agir em diferentes pontos” do país.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Guiné-Bissau: Georges Chikoti defende importância da reforma das forças armadas
O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti, defendeu hoje, quarta-feira, em Lisboa, a necessidade da exploração de todas as possibilidades que conduzam à paz na Síria, porque qualquer intervenção militar naquele país só poderá causar mais danos, mortes e destruição.
No final de um encontro com o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Isaac Murargy, no quadro da sua visita oficial a Portugal, que termina hoje, o chefe da diplomacia angolana destacou a importância da paz no mundo, que “hoje depende mais das grandes potências”.
Durante o encontro, Georges Chikoti e Isaac Murargy abordaram, entre outros, temas como a situação pré-eleitoral na Guiné Bissau, “para onde a CPLP vai nomear um representante permanente”, e a possível integração da Guiné Equatorial no organismo lusófono.
Sobre a Guiné Bissau, o ministro angolano das Relações Exteriores defendeu a importância da reforma no sector da defesa e segurança, num momento que este país caminha para o pleito eleitoral de 24 de Novembro, "por ser necessário haver condições para que o governo que saia das eleições possa governar”.
Contudo, Georges Chikoti garantiu que tem havido concertação entre CPLP, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e outros parceiros, "para se conseguir um aumento da presença militar, com vista a facilitar a reforma no sector de defesa e segurança e, ao mesmo tempo, dar-se segurança ao processo de transição Guiné Bissau”.
Quanto à Guiné Equatorial, o secretário executivo da CPLP remeteu para os Estados-membros a “decisão final” em torno da adesão na CPLP daquela antiga colónia espanhola”, embora reconheça que o processo esteja "no bom caminho” e que "a Guiné Equatorial esteja a cumprir o plano de acção estabelecido com a CPLP”.
“Há Estados-membros que têm ainda as suas reservas relativamente à vida política da Guiné Equatorial, no respeitante aos direitos humanos – a questão da pena de morte – que faz com que Portugal ainda mantenha reservas, mas esperamos que a Guiné Equatorial dê passos significativos para que esta questão não impeça a entrada do país na CPLP”, reforçou Isaac Murargy.
Já sobre a língua portuguesa, outra das condicionantes do referido processo, disse estar a ser ultrapassada, porque, acrescentou, “a Guiné Equatorial está a incrementar, no seu sistema de ensino, a língua portuguesa, assim como “está a realizar muitos programas” para o efeito.
Murargy disse ter também abordado com Georges Chikoti “a questão da própria CPLP”, pois, “passados 18 anos da sua fundação, devemos repensar o que ela quer no futuro, tendo em conta os novos desafios que se colocam a nível mundial”. “Este é um debate que para que possamos ter uma nova visão da CPLP nesta era da globalização, nomeadamente, o que pretende ser: uma comunidade dos povos ou uma organização internacional”, rematou Murargy, que foi convidado a visitar oficialmente Angola no decorrer da segunda quinzena de Outubro. Angop
Guineense lidera gang
Samba Seidi, da Naval, formou gang com 12 amigos tendo chefiado uma vaga de 20 roubos violentos. Assaltavam e agrediam idosos, noticiou o Correio da Manhã. A vítima começou a asfixiar ao ser agarrada pelo pescoço, à porta do prédio onde vive, em Odivelas. Os dois assaltantes abordaram o homem, de 57 anos, sob pretexto de lhe fazerem perguntas sobre um vizinho, mas o objetivo era roubarem, com violência, todos os seus artigos em ouro. Depois foi atingido com uma série de pontapés nas pernas, em fevereiro do ano passado, e é uma das 20 vítimas atacadas de igual forma pelo gang de futebolistas, dois deles inscritos em equipas portuguesas.
Os 13 assaltantes, três portugueses e dez guineenses - cinco dos quais em prisão preventiva - deverão agora ser acusados pela Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP de Lisboa, que coordena o processo, depois de uma investigação da PSP que já está concluída.
Todos tinham tentado a sorte em clubes mais pequenos da Grande Lisboa, mas só Samba Seidi conseguiu atingir o sonho de ser jogador do Naval 1º de Maio, na Figueira da Foz. O jovem de 19 anos tinha os salários em atraso e, por isso, lançou-se numa vaga de terror contra pessoas, sobretudo idosos. Samba Seidi deverá responder em tribunal por sete crimes de roubo.
Dentro de meses, o atleta, que está na cadeia e é um dos cabecilhas do gang, vai ser julgado com os cúmplices. Seidi seguiu uma idosa de 73 anos até casa e depois de a mulher entrar na residência bateu à porta e perguntou à vítima por um morador. Mal aquela abriu a porta foi atacada. Ficou sem uma pulseira de mil euros.
O gang vendia os objetos roubados e repartia os lucros. Mas a vaga de roubos foi travada a 6 de março do ano passado, quando agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, através da 3ª esquadra, capturaram o perigoso gang de 13 elementos, três dos quais irmãos. Correio da Manhã
Se me perguntarem, direi apenas que…
A conjuntura do País é na verdade controversa e atinge a Nação com dureza que não se lembra a história…e que, neste momento, resgatar a pátria é uma missão quase impossível, mas provável. O sacrifício de uma vida foi mantido pela utopia de um novo começo, tanto pelos que tombaram, como pelos que continuam, e continuarão, afincadamente, na linha da frente do combate por um ideal e um propósito comum. O pesadelo que persegue e sufoca a jovem nação termina quando a responsabilidade que pende sobre os seus filhos, e filhas, se tornar evidente perante o olhar sincero e inocente de uma criança que apenas conta com um País para viver, crescer e amar.
Se me perguntarem, direi apenas que…
Neste momento o futuro das crianças, da juventude, dos mais velhos e da própria Nação está comprometido e requer uma aproximação da Comunidade Internacional e uma decisão clara sobre o que pretende fazer para salvar este País moribundo e sem esperança.
Se me perguntarem, direi apenas que…
Neste momento morrem dezenas de crianças, jovens e adultos por falta de assistência médica e medicamentosa;
Neste momento, mais uma vez, são espancadas dezenas de jovens e adultos, por se atreverem a enfrentar a classe politica e castrense, lutando pelos seus direitos e por um país livre e justo;
Neste momento a população guineense está a esvair-se sem esperança que o dia de amanhã lhe traga boas novas de um país melhor;
Neste momento a floresta guineense está a sangrar com o corte indiscriminado de árvores centenárias engaioladas nos contentores rumo ao destino incerto;
Neste momento os recursos pesqueiros guineenses estão a ser invadidos com as redes ilegais de pesca retirando o pouco sustento das famílias que vivem dessa atividade;
Neste momento os recursos naturais e minerais estão a ser delapidados com saques indiscriminados e sem proveito para as populações;
Neste momento a fome tomou conta do povo de um país abundante em recursos mas apenas no imaginário da sua gente;
Neste momento a Comunidade Internacional olha para a Guiné-Bissau e abana a cabeça como se estivesse a dizer, “isto não é nada connosco”;
Neste momento o povo morre de desgosto porque já não consegue alimentar-se da esperança.
Sobretudo, se me perguntarem, direi apenas que “todos os que ganham poder têm medo de o perder, e quanto mais medo se espalha mais lucro se ganha” LV
Purga no INPS
Numa reuniao de Conselho de Ministros, o Governo de inclusao queria evitar a todo custo a marcha de consumidores de EAGB e resolveu pedir a presença do DG do INPS no sentido que este emprestasse dinheiro ao governo para por cobro a esta situaçao. O DG do INPS disse que o dinheiro que têm é o destinado para pagamento de pensionistas.
Claro que nenhuma pessoa idonea e responsavel pode ou deve admitir tamanha falta de respeito e consideraçao pelo bem dos necessitados. Alguem enviou tropas ao INPS (Instituto Nacional da Previdencia Social) para bloquear (nao deixar entrar) o Director Geral ao seu gabinete de trabalho. Confrontado com esta decisao, o DG voltou a sua casa.
Entao para complicar ainda mais, este DG foi solicitado para que apresente um pedido de demissao ao Senhor Primeiro Ministro, o que este recusou, esperando mesmo que fosse demitido. As tropas ali instaladas nao identificaram o mandante. Recordo que os promotores da marcha prometem nao baixar os bracos enquanto esta situaçao nao for resolvida. O mesmo esta acontecendo junto do serviço de APGB onde o governo exonorou o DG e o alguem la de cima disse que este individuo e intocavel e pronto ponto final.
Perguntar não ofende
Quer dizer: as Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana... sancionam, mas o "governo e o presidente" promovem os sancionados. E depois vamos pedir à comunidade internacional (ou seja, a essas mesmas instituições) para nos ajudarem a realizar eleiçoes. É triste.
Voltarei,
Unsai Wek
Mau, tudo mau
Com a forjada mudança do DG do INPS por este nao ceder a empréstimos ao Governo para este entregar a EAGB para fazer cobro as despesas de aquisiçao de combustivel, motivos que tinham levantado alguns protestos e ameaças de marchas por parte de consumidores que pagaram as suas senhas e nao viram a energia fornecida, conseguiram finalmente nomear um novo que logo antes de entrar no seu gabinete de trabalho, mandou mudar todos os fac similes do INPS junto dos bancos em Bissau.
Neste momento, estao sendo formados novos recrutas, claro que mais uma vez com base de laços parentescos. Com a falta de dinheiro que todos choram, perguntamos aonde saiu dinheiro para formar estes novos recrutas e em detrimento de que? Ou é mesmo verdade que vai haver guerra?
De recordar que no governo deposto de PRS entre 1999-2003, fomos advertidos e em bom som da BALANTIZAÇAO DO ESTADO da Guine-Bissau, denuncia esta defendida na altura por dois altos funcionarios do Ministerio do Interior (ambos ja falecidos), e mesmo assim nao demos ouvidos e deixamos tudo continuar como sempre está.
E por conseguinte, num dos debates antes da abertura da campanha que nao teve o seu fim (traiçoado pelo golpe militar de 12 de Abril), um dos lideres partidarios chamou a atençao da comunidade nacional e estrangeira da necessidade de ver resolvidas certas questoes que se, deixados de lado, poderia trazer problemas num futuro proximo, caso concreto das mortes ainda por esclarecer atraves dos nossos tribunais (Tagme Na Waie, Joao Bernardo Vieira, Baciro Dabo, Helder Proença - CEMGFA, Presidente da Republica, Deputado e candidato as eleiçoes presidenciais e Deputado de Naçao).
- Assistimos de camarote em conjunto com o nosso Representante da Nobel de Paz ao discurso do proprietario da Guine-Bissau que afirmou publicamente que as etnias que nao têm 1.000 habitantes que se abstenham de candidatar nas proximas eleiçoes.
- Continua a nao haver corrente electrica em Bissau.
- Estradas esburacadas por todo o lado de Bissau
- Casarao e/ou vivendas feitos em tempos recordes
- Bolanhas roubadas a nossa populaçao (zonas de Farato), o proprietario da Guine-Bissau mandou expulsar todos deste perimetro
- Colera ainda a matar pessoas
- Sida a aumentar cada dia, devido a falta de medicamentos antiretrovirais e inexistencia de textes nos laboratoiros
- Ministros com vigias nos seus gabinetes
- Assaltos a mao armada em plena luz do dia
Francamente estamos mal e mal mesmos. MATU KEMA KAU DI SIKUNDI KATEN
Nao ha minimo de segurança para a populaçao e quanto mais, que os mesmos Agentes de autoridades estao desprovidos de Segurança. Nao tem ninguem que è responsabilizado por nada que acontece ca na Terra. So resta pedir ao todo-poderoso que vele por nós.
Obrigado
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