sexta-feira, 27 de novembro de 2015
PM visita ministério dos Recursos Naturais e Energia
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, acompanhado pelo staff do seu gabinete, os conselheiros: para a aérea da Defesa e Segurança, Luís Melo; para a aérea económica José Carlos Casimiro; e para a aérea da Comunicação e Informação, Carlos Vaz, a fim de se inteirar “in loco” dos funcionamento dos Ministérios, esta manhã visitou os Recursos Naturais e a Energia.
Nos Recursos Naturais acolhido pelo Diretor do Gabinete, Mamadu Djau, visitou às diferentes Direção-gerais (de Geologia e Minas, dos Recursos Hídricos e da Inspeção-geral), bem como às direções de serviços (geológicos, do cadastro mineiro, da panificação hidráulica, da hidrogeologia, da hidrologia, de abastecimentos de saneamento dos recursos em água e repartição de comunicação de gestão) e recebeu informações alusivas ao Ministério, de que é também titular.
Na Energia, acompanhado do Diretor do Gabinete, Lamine Djata (na ausência do Ministro da tutela, Wasna Papai Danfa, que se encontrava igualmente de visita à Central Eléctrica de Bissau) e da Diretora Administrativa e Financeira, Epifania Sousa Rodrigues percorreu os diferentes departamentos e serviços (Gabinete Jurídico e Relações Internacionais, de Administração, de Inspeção-geral, Finanças e do Património), tendo recebido explicações sobre os seus funcionamento e os projetos do Ministério. No fim o Chefe do Governo agradeceu o acolhimento e as informações prestadas.
TERRORISMO: Em 2012, Ditadura do Consenso lançou o alerta. As campainhas não soaram.
“De acordo com a mesma fonte, os EUA tem um particular interesse em ajustar contas com o José Américo Bubo Na Tchuto, pois além de ser reconhecido pelo governo dos Estados Unidos como um perigoso Barão da Droga da Costa Ocidental, eles acusam-no ainda de ter também ligações com algumas celulas da AQMI instaladas na Mauritânia, na Guiné-Conakry e na Gâmbia, onde, recorde-se, Bubo se refugiuou quase um ano para depois regressar clandestinamente e preparar o golpe, entretanto falhado, de 1 de abril.
Sobre este facto, convém lembrar o episódio dos três mauritanianos, entre eles Sidi Ould Sindya, perigosos terroristas islâmicos que assassinaram barbaramente um grupo de turistas franceses na Mauritânia. Depois de detidos pelas autoridades do seu pais, esses terroristas consiguiram evadir-se procurando o território guineense como refugio, fiando-se na desestructuração, inoperância e estado de corrupção que mina toda a estructura securitária desse país da África Ocidental. Porém, contrariamente ao que pensaram os fugitivos, eles foram identificados e detidos pelas autoridades guineenses, com a colaboração dos serviços secretos americanos, franceses, senegaleses e também guineenses, sendo entregues à custodia das autoridades nacionais de então.
Posteriormente esses três terroristas islâmicos sumiram misteriosamente das celas guineenses, sem que as autoridades de então pudessem dar uma resposta convincente sobre esse misterioso “desparecimento”. Hoje, sabe-se que esses terroristas foram retirados das celas a mando e pelos homens de Bubo Na Tchuto de quem passaram a ter protecção e garantia de segurança. Essa operação valeu a Bubo Na Tchuto um ganho de quase 3 milhões de dolares, aos quais se juntariam mais 2 milhões caso os conseguisse tirar da Guiné-Bissau.
Contudo, o mais grave nessa história vem depois. O governo norte-americano, ciente da perigosidade desses elementos, envia um dos seus elementos mais válidos e cotados da sua estrutura da DEA em África para seguir de perto e investigar esse caso. Na sua acção de seguimento aproximado ao chefe do grupo, Sidi O. Sidinya, o agente da DEA foi surpreendido pelos homens de Américo Bubo Na Tchuto. Detido na própria casa do Contra Almirante, foi espancado tentando tirar-lhe informações sobre a razão da sua presença nessas paragens da Guiné-Bissau, mas não cedeu. Mais tarde, convencido da desatenção dos guardas, tenta a fuga, mas teve pouca sorte, pois foi recapturado e morto a catanada pelos homens de Na Tchuto.
Mas, em tudo isso, uma marca estranha nessa morte chama a atenção dos norte-americanos. O seu agente foi, provavelmente antes de sucumbir, degolado… um sinal de vingança arabo-islamico contra os infiéis… É a marca da AQMI, sinal de que Sidi Ould Seidyna estava com os homens do Almirante aquando da terrível morte do seu agente (nota: depois de colocados em Uaque – a derca de 40 km de Bissau – por Bubo Na Tchuto, eles foram recapturados com a ajuda dos seriços secretos norte-americanos e reenviados para a Mauritânia).” AAS
Vamos afundar um pouco mais...
Grande parte do território da Guiné-Bissau poderá ficar submerso com "uma pequena subida" das águas do mar, disse à Lusa, Viriato Cassamá, especialista guineense que participa na Conferência da ONU sobre Alterações Climática.
"Com uma pequena subida do nível médio das águas do mar, que poderá ser causada pelo aumento da temperatura, grande parte do território da Guiné-Bissau desaparecerá", advertiu Viriato Cassamá.
Enquanto responsável pela luta contra às alterações climáticas, Viriato Cassamá tem sensibilizado os políticos guineenses sobre a necessidade de serem adotadas "medidas robustas" que considera urgentes.
As regiões do norte e leste do país, bem como toda zona costeira já começam a sentir os efeitos de alterações climáticas, nomeadamente com aumento da temperatura, ventos fortes e erosão costeira. Segundo o especialista, um relatório mundial de 2013 indica que a Guiné-Bissau é o segundo país mais vulnerável do mundo a seguir ao Bangladesh.
A COP21, que decorrerá entre 30 de novembro e 11 de dezembro, vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo, entre os representantes de 195 países, que tentarão alcançar um acordo vinculativo sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PRS, KEEP CALM...A lei dá ao Governo guineense até 60 dias depois da sua entrada efectiva em funções para apresentar o Programa de Governo, o Plano Anual de Desenvolvimento e o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016. Mas o PRS quer tudo feito em cima do joelho, apenas para chegar ao poder. Para fazer o quê, ninguém sabe bem...ou melhor, sabemos muito bem! AAS
Desentendimento na ANP adia tudo para segunda-feira ou o PRS quer o poder a todo o custo?
Os dois principais partidos no Parlamento da Guiné-Bissau desentenderam-se hoje quanto à agenda dos trabalhos que foram adiados para segunda-feira, disseram a Lusa fontes do hemiciclo.
A sessão foi formalmente aberta na segunda-feira pelo Presidente guineense e na terça-feira deviam começar os debates, mas os deputados não se entenderam quanto à agenda.
O Partido da Renovação Social (PRS), que lidera a oposição, não concorda com o facto de não estarem previstos os debates do Programa de Governo, Plano Anual de Desenvolvimento e Orçamento Geral de Estado (OGE) para 2016.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no poder, entende que a lei dá ao executivo até 60 dias depois da sua entrada efetiva em funções para apresentar os três documentos, pelo que tal poderá acontecer em janeiro ou fevereiro do próximo ano.
Segundo fontes parlamentares, o desentendimento sobre a matéria foi de tal forma vincado que o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, teve que suspender a sessão na terça-feira para ser retomada hoje, o que acabou por não acontecer.
O presidente do Parlamento decidiu criar uma comissão composta por sete deputados, quatro do PAIGC e três do PRS, maniatados para propor uma nova agenda. A comissão tem até segunda-feira para elaborar uma proposta que será submetida ao plenário.
O PRS quer que seja retirada da agenda a discussão do estatuto do líder da oposição, para dar lugar aos debates sobre o Programa do Governo, Plano Anual de Desenvolvimento e OGE, indicaram fontes parlamentares.
Chefe da missão do ACNUR visita PM
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, recebeu em audiência o Chefe da Missão, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - ACNUR, Gaston Nteziriba, que lhe veio felicitar pela nomeação e prestar-lhe informações alusivas a política de proteção e de apoio a favor dos refugiados, que vem sendo desenvolvida pela sua instituição, sob os auspícios dos Direitos Humanos internacionais.
No referido encontro, o Chefe da Missão fez uma breve abordagem sobre a situação dos refugiados, em particular dos senegaleses junto à fronteira da Guiné-Bissau, solicitando apoio para a sua naturalização e sendo a esmagadora maioria agricultores facilidades para a concessão terrenos. Também, endereçou o convite ao governo para tomar parte na reunião sobre o “Dialogue Anual da ACNUR”, a ter lugar no Palácio das Nações, na Suíça, em Genebra de 16 a 17 de dezembro do corrente ano.
O Chefe do Governo agradecendo a sua vinda, bem como a informação prestada disse: “vou analisar todos os aspectos que acabei de tomar conhecimento e espero poder dar a minha contribuição para que se encontre uma solução.”
Crise política atrasa criação de companhia aérea da Guiné-Bissau
A criação de uma companhia aérea da Guiné-Bissau com parceiros internacionais, anunciada em junho, sofreu um atraso devido à queda do Governo do país, em agosto, disse hoje à agência Lusa o secretário de Estado dos Transportes.
afetou substancialmente todos os projetos que a Secretaria de Estado dos Transportes tinha com vários investidores", referiu João Bernardo Vieira.
"Estamos gradualmente a recuperar esses projetos", acrescentou. No caso da constituição da Air Guiné-Bissau, o governante acredita que "está num bom caminho".
De acordo com o anúncio feito a 11 de junho, a Air Guiné-Bissau consiste num consórcio com o grupo romeno Tender, que disponibilizará os aviões, havendo também a possibilidade de a companhia aérea portuguesa Euroatlantic poder estar ligada ao projeto. A Euroatlantic assegura atualmente a ligação aérea entre Bissau e Lisboa, com dois voos semanais.
A ideia consiste numa companhia com dois aviões e ligações de Bissau para o Senegal, Cabo Verde, Portugal e França -- sendo detida em 40% pelo Estado guineense e em 60% pelo grupo Tender. Na década de 1990, chegaram a ser criados os Transportes Aéreos da Guiné-Bissau, mas a companhia acabou por falir.
Criminalidade organizada diminui na Guiné-Bissau desde 2014
A criminalidade organizada diminuiu na Guiné-Bissau depois de novas autoridades terem chegado ao poder na sequência das eleições de 2014, disse hoje fonte das Nações Unidas.
“As dificuldades foram durante o período de transição. Foi um período complicado”, após o golpe de Estado militar de 2012, referiu Pierre Lapaque, representante para a África Ocidental e Central do escritório das Nações Unidas para Combate à Droga e Crime (ONUDC).
Depois de as novas autoridades terem tomado posse, a situação “melhorou”, acrescentou.
Na última década, a Guiné-Bissau foi apelidada por vários observadores como um “narcoestado”, tal a prevalência do tráfico de estupefacientes, nomeadamente cocaína oriunda da América do Sul com destino à Europa.
Hoje, a droga continua a passar, com recurso “a lanchas rápidas” e “pequenos aviões”, mas o tráfico está mais distribuído por todos os países da sub-região, sublinhou Lapaque.
Ou seja, acontece na Guiné-Bissau, “como acontece noutros países”.
“Há uma grande vontade política na Guiné-Bissau em combater a corrupção, o crime e a cultura de impunidade”, acrescentou aquele responsável após encontros com o primeiro-ministro, Carlos Correia, e a ministra da Justiça, Aida Fernandes.
Pierra Lapaque refere que vai ser preciso tempo para fazer as reformas necessárias, porque “não há varinhas mágicas”, mas desde que haja vontade política acredita que é possível fazer evoluir o país, livrando-o das fragilidades de que os criminosos se aproveitam.
“Quando há um ponto fraco, os criminosos tentar utilizá-lo” para fazer tráfico de qualquer coisa: droga, pessoas, armas, “não importa o crime”, referiu.
O crime organizado na sub-região tem ligações com grupos terroristas, que também fazem recrutamento na África Ocidental, alertou Lapaque, mas não há indicações de que tal esteja a acontecer na Guiné-Bissau.
O representante da UNODC falava à Lusa à margem de uma reunião do comité político de alto-nível da Iniciativa da Costa Ocidental Africana (WACI, sigla inglesa), realizada hoje em Bissau.
A WACI foi criada por diversas organizações para implementar unidades contra a criminalidade transnacional em três países-piloto da sub-região em que há uma missão de paz da ONU: Guiné-Bissau, Libéria e Serra Leoa.
Os participantes no encontro de hoje recomendaram, entre outros, o reforço da cooperação entre os diferentes membros e propuseram um mecanismo simplificado para a adesão ao projeto WACI de outros países.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
PM recebe delegação da CCIAS
Em representação do Presidente da Câmara do Comércio, Indústria Agricultura e Serviço (CCIAS), António Tavares, acompanhado de uma delegação da classe empresarial, teve um encontro com o Primeiro-Ministro, Sr. Carlos Correia.
A circunstância serviu para a CCIAS assegurar ao Chefe do Governo o bom relacionamento entre as duas instituições, falar-se do recente acordo assinado, entre a representação da classe empresarial guineense e a sua congénere chinesa (que esteve de visita ao país), bem como informar ao governo da necessidade do país em participar no 2º Fórum da União dos Exportadores, a ter lugar em Braga, Portugal.
Também, falou-se do pagamento das dívidas do governo para com a classe empresarial, solicitando os representantes da CCIAS a intervenção do Chefe do Executivo para que se ponha cobro a situação, alegando que a campanha de comercialização da castanha de caju se avizinha. No fim, o Primeiro-ministro disse ter tomado boa nota das preocupações, regozijando-se pela abertura do diálogo que deve continuar.
Timor Leste anuncia fundos
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, recebeu em audiência o Excelentíssimo Alberto X. P. Carlos, o Representante da Agência da Cooperação da República Democrática de Timor-Leste, com quem trocou impressões sobre a cooperação bilateral entre os dois países.
Durante o encontro o Representante da Agência da Cooperação de Timor-Leste revelou ao Chefe do Governo os fundos em dólares americanos que irão ser postos à disposição do governo timorense para apoiar a Guiné-Bissau. Adiantando que ainda no decorrer de 2015, serão desembolsados 2 milhões para o projeto Terra Ranka; 185 milhões para ANP (que no passado já recebera 15 milhões para apoiar o projeto de memórias); 500 mil à reconciliação nacional; 400 mil para aquisição de transportes e evacuação médica e 1 milhão para a Reforma da Defesa e Segurança.
O objectivo da visita foi convidar o Chefe do Executivo a tomar parte nas celebrações de 500 anos do 1º Encontro entre os timorenses e os portugueses e do Dia da Independência, declarada a 28 de novembro de 1975, que terão lugar de 27, 28 a 29 de novembro de 2015, na Zona Económica Exclusiva Especial na Região de Ambéno, para os quais todos os Estados membros da CPLP foram convidados.
Será uma oportunidade para também “discutir sobre futuras cooperações com a Guiné-Bissau. É um grande prazer para Timor Leste poder apoiar e contribuir para a Guiné-Bissau” declarou Alberto Carlos. Que fez questão em relembrar, que Xanama Gusmão diz sempre ter aprendido muito com a Guiné-Bissau sobre a estratégia de guerrilha para a independência.
O Primeiro-ministro referiu que essa cooperação se reveste de uma grande importância para o país, porque trata-se de “apoios e parcerias para investimento em diferentes domínios.”
Venezuela constrói escola em Quinhamel
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, manteve um encontro de trabalho com o Embaixador de Venezuela, Eddy José Cordova acreditado no país, com residência em Dakar. A ocasião, serviu para o senhor Embaixador, transmitir ao chefe do Governo guineense, a solidariedade do Presidente e do povo venezuelano, bem como da disponibilidade daquele país centro americano, em continuar a apoiar a Guiné-Bissau, em vários domínios, nomeadamente na formação de quadros superiores.
Também, para anunciar a construção da Escola Huco Chaves, em Quinhamel para 600 crianças, da realização das Cimeiras: América e Sul, dos Não Alinhados, em que a Venezuela assumirá à presidência e terão lugar respectivamente, em Maio e Julho de 2015. O Chefe do Executivo agradeceu à disponibilidade do governo venezuelano, prontificando em dar a continuidade a cooperação com a Venezuela de quadros superiores.
ANP analisa acusações do PR
O parlamento Guineense vai analisar hoje o relatório da comissão de inquérito às denúncias de corrupção feitas pelo Presidente guineense, em agosto passado.
Fonte da comissão disse à Lusa que, apesar de todas as diligências, não foi possível obter do chefe de Estado elementos que confirmassem as denúncias por si feitas contra o Governo demitido em 12 de agosto passado.
José Mário Vaz, recorde-se, disse que estava disponível para colaborar com todas as comissões criadas pelo parlamento, "desde que revelem níveis de seriedade" nas suas ações, referiu, mas até hoje e mesmo com a carta-convite da ANP para que o PR denuncie, JOMAV remeteu-se ao silêncio...AAS com Lusa
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