domingo, 12 de abril de 2015

EUA querem construir «relacionamento forte e duradouro»


Em editorial divulgado neste sábado, o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) fala sobre a recente conferência de Doadores Internacionais para a Guiné-Bissau, que decorreu em Bruxelas, na Bélgica. Garante que quer continuar a construir um relacionamento forte e duradouro com o executivo de Bissau.

Comunicado do Governo dos Estados Unidos da América:

«A Guiné-Bissau, uma pequena e conturbada nação da Africa Ocidental, tem enfrentado muitos desafios, nos últimos anos.

Golpes militares frequentes abalaram o regime democrático e com o vácuo de um governo eficaz, criminosos internacionais utilizaram áreas remotas da sua costa marítima para transbordo de drogas ilegais da América do Sul para a Europa.

Assistiu-se, todavia, a um sinal de esperança, quando os doadores internacionais encorajados pela recente estabilidade política prometeram mais de 1000 milhões de euros para apoiar um programa de desenvolvimento de 10 anos.

Os doadores que participaram numa conferência de Doadores Internacionais realizada, o mês passado, em Bruxelas, e patrocinada pela União Europeia aprovaram um plano ambicioso preparado pelo governo para promover o crescimento, o desenvolvimento e melhorar os serviços governamentais, e assim reforçar as instituições democráticas.

Como amigo e parceiro do povo da Guiné Bissau, os EUA elogiaram a visão do plano apresentado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e Presidente da República José Mário Vaz.

Articularam, claramente tanto a aspiração como as propostas específicas exigidas para uma Guiné-Bissau, forte, vibrante e prospera dentro da comunidade das nações da África Ocidental.

Agradecemos à União Europeia, o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e ao governo da Guiné-Bissau terem organizado a conferência.

Os EUA, em parceria com a comunidade internacional, vai ajudar a construir um relacionamento forte e duradouro com a Guiné-Bissau que irá ajudar a concretizar os objetivos definidos na conferência: estabelecer uma economia forte e diversificada que forneça oportunidades para os jovens; a reforma e o reforço das instituições democráticas; combate à corrupção e promoção de boa governação e a erradicação da pobreza.

Pela nossa parte estamos comprometidos na continuação da cooperação bilateral no setor da segurança, no setor militar, e na reforma judicial, para além da nossa assistência técnica ao setor da saúde.

Os habitantes da Guiné-Bissau devem estar orgulhosos do progresso que ocorreu nos últimos 10 meses desde as eleições e podem contar com a continuidade do apoio dos EUA.»