O Banco Mundial partilha a grave preocupação, já exprimida por outros amigos da Guiné-Bissau, sobre a situação actual do pais. O relatório “sobre o Desenvolvimento Mundial 2011 “, intitulado Conflitos, Segurança e Desenvolvimento - e também a própria experiência da Guiné-Bissau durante décadas - mostra como a insegurança interrompe o desenvolvimento e retém os países em ciclos de violência, que tem consequências devastadoras para os cidadões, inclusive a juventude, as mulheres e as crianças.
Apelamos a todos os lideres para que eles resolvam suas diferenças em paz e que renovem seus esforços para a construção de instituições de governança fortes e credíveis, que dêem prioridade ao direito fundamental dos cidadões a terem oportunidades económicas, por exemplo, através de melhores serviços de educação e saúde, e postos de trabalho, diz Obiageli Ezekwesili, Vice-Presidente do Banco Mundial para África.
A crise actual põe em risco muitas coisas. Nos dois últimos anos, o país teve um crescimento económico significante; obteve perdão de dívidas; e adoptou uma estratégia que poderia tirar da pobreza milhares de pessoas durante a próxima década.
O Banco Mundial continua fortemente envolvido em suportar o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau, e portanto encoraja todos os líderes e cidadões a respeitar a constituição e a lei. Estamos ansiosos por ver uma solução rápida aos distúrbios actuais para que a nação possa continuar a trabalhar para um futuro com paz, estabilidade e prosperidade.
Comunicado em inglês
Statement of the World Bank Vice-President for the Africa Region, Obiageli K. Ezekwesili, on the latest developments in Guinea-Bissau. The World Bank shares the grave concern, already expressed by other friends of Guinea Bissau, about the current situation in the country. The 2011 World Development Report on Conflict, Security and Development—and indeed Guinea Bissau's own experience over decades—shows how insecurity disrupts development and traps countries in cycles of violence, with devastating consequences for generations of citizens, including young people, women and children.
“We call on all leaders to peacefully resolve their differences, and to renew their effort to build strong and credible institutions of governance that put first the fundamental need of citizens for improved economic opportunity, for example, through better education and health services, and jobs.” said Obiageli Ezekwesili, World Bank Vice President for Africa.
The current crisis puts a lot at stake. Over the last two years, the country began an economic turnaround, received international debt relief, and adopted a strategy that could lift thousands out of poverty over the next decade.
The World Bank remains strongly committed to supporting the economic development of Guinea Bissau, and therefore encourages all leaders and citizens to respect the constitution and the rule of law. We look forward to a speedy resolution of the unrest so that the nation can continue working toward an inclusive, peaceful, stable and prosperous future.