No dia 1 de Setembro, um cidadão zeloso da coisa pública - precisamos de mais cidadãos assim - entrou nas instalações da Polícia Judiciária. Eram 6 horas da manhã.
O motivo? Viu alguém, na escola básica Combatente Desconhecido (frente ao Ministério da Função Pública!?) a carregar cadeiras escolares numa carrinha.
A PJ mandou dois agentes investigar e, voilá! Era alguém, e eram cadeiras! Muitas. Interrogado no local, esse 'alguém' disse "estar a levar as cadeiras para reparação" e que ele trabalhava na escola.
Conduzido às instalações da PJ, seguiu-se o interrogatório. E descobriu-se tudo. O alguém era o director da escola e as cadeiras estavam todas de boa saúde. Estranho, hum...
Mais um aperto ali, mais outro acolá, a verdade (que é como o azeite) veio à tona: o alguém (director) construíra uma cubata para dar exlpicações e amealhar algum - este mesmo Estado que o vai condenar não lhe paga o salário. E como não tinha papel para as cadeiras, e estas estavam mesmo à mão... Felizmente não chegou a dar à sola. Graças ao bom do cidadão e ao zelo da PJ. AAS