O guarda-redes da selecção da Guiné-Bissau, Diano, jogador da equipa de Sta. Clara em Cabo Verde, podia não conhecer o sabor da vitória frente ao Quénia.
Diano juntou-se aos seleccionados de Norton de Matos, em Lisboa. Porém, uns dias depois...desapareceu. E durante dois dias, deixando tudo e todos preocupados.A equipa técnica, apanhada em contra-pé, começou a fazer contas à vida. Pensaram então em trazer um guarda-redes português e, num ai, torná-lo cidadão guineense. Afinal, o Quénia é uma potência do futebol africano e para este jogo contava com a contribuição de 4 jogadores que estão na champions league...
Contudo, e para felicidade de todos, Diano reapareceu. "Sentado na estação, comecei a pensar se carregar tijolos e cimento era mesmo aquilo que eu queria" - confidenciou a um colega. Este confortou-o.
Diano iria ser - a par do autor do golaço que ajoelhou o Quénia, Nichi - um dos heróis do jogo que a Guiné-Bissau venceu por 1 a 0. E ainda bem.
Como prémio de jogo, cada jogador recebeu um envelope com 500 euros. AAS