“Aly,
Escrevo-te com alguma preocupação. Faz como eu: sai desse país, pois parece que ele não te tem feito bem ultimamente. Fizeram contigo aquilo que sabemos, em 1992. E tu continuas a insistir. Conheces porventura muita gente influente, em muitos outros lugares. Desprende-te da Guiné. De há uns tempos a esta parte tens descaído um pouco na tua escrita. Ela parece melancólica demais, anima-te que nós queremos continuar a ler-te.
Não é por acaso que milhares de nós, que acedemos ao teu blog logo pela manhã, reconhecemos em ti o estatuto de genialidade: és um génio vivo e a tua visão quando escreves, mesmo quando te queixas da ‘velhice’ que a idade traz, não deve ser levianamente considerada. Acredita nisto que te digo.
E acredita também que foi com orgulho que te vi crescer até ao ponto de seres um dos ‘homens da pena’ mais considerado da Guiné-Bissau (não me chames de velha que só tenho mais 9 anos do que tu). Vai dando novas. Beijinhos, C.P.”
- Olááá. Os que não morrem encontram-se, não é mesmo? E essa metrópole? E a prole? Beijinhos, do Tóny (o mesmo que Aly)