quinta-feira, 29 de março de 2012

EPA 2012: 'Comissão de Facilitadores', composta pela comunidade religiosa e a sociedade civil, para encontrar uma solução para o impasse eleitoral. A Comissão tem até 2a feira para apresentar um relatório. Ainda assim, Koumba Yalá, ouvido depois da reunião na ANP, manteve a palavra de que "não vai participar na 2a volta". AAs.

EPA 2012: Parlamento está a ferro e fogo, com António Indjai a ameaçar com o cancelameto da 2a Volta das eleições presidenciais. Segundo uma fonte do DC nessa reunião, onde também estãos os candidatos presidenciais, o ambiente "está quente". AAS

EXCLUSIVO-EPA 2012: Ditadura do Consenso vai disputar a 2a Volta com o candidato do PAIGC... porque tem mais de 20.000 leitores/dia! Eheheheheh. AAS

EPA 2012: Chefias militares 'tomaram' o parlamento de assalto, para 'reuniões'. Até o Presidente da República interino está presente. Pelos vistos, a MISSANG não lhes sai da cabeça... AAS

EPA 2012: Koumba Yala, e Carlos Gomes Jr., candidatos apurados para a 2a volta, foram hoje notificados pela CNE. A lei espera 48 horas pela resposta... AAS

EPA 2012: Os chefes do Estado-Maior das forças armadas da Costa do Marfim e da Nigéria, chegam a Bissau no sábado, numa missão da CEDEAO, no âmbito da 2a volta das eleições presidenciais antecipadas 2012. AAS

Why?

George Orwell escreveu, em tempos: “Não está em questão se a guerra é ou não real. A vitória não é possível. A guerra não existe para ser vencida, existe para ser contínua. E o seu objectivo é manter intacta a própria estrutura da sociedade.

Hoje, devíamos lamentar simplesmente que falhamos. E que o mal que fizémos e fazemos é a nós mesmos. Mas não. Parecemos cegos numa sala cheia de surdos. Quanto, a mim: Gosto dos factos, não me interessa a glória. AAS

A OPOSIÇÃO E O REGIME DEMOCRÁTICO

«O Multipartidarismo e a Democracia são fenômenos, inúmeras vezes, confundidos como uma só realidade, o que é um equívoco, pois, o Multipartidarismo é apenas um dos elementos constitutivos de uma sociedade democrática, a par da proteção aos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana, tais como a proteção à vida, a liberdade de expressão, ao direito de ir e vir etc. No campo politico, o sufrágio universal, exercido mediante o voto direto e secreto garantindo ao cidadão o direito de eleger e de ser eleito. No aspecto institucional, a independência e funcionamento harmônico dos poderes constituídos, nomeadamente, o Legislativo, Executivo e Judiciário e, acima de tudo o respeito ao cidadão, ao primado da lei e às instituições democráticas.

Diante da apertada síntese, ora articulada, percebe-se que a simples proliferação de partidos políticos e candidatos, só em períodos eleitorais, em nada acresce à nossa jovem e combalida democracia, antes pelo contrário, só expõe a fragilidade da nossa Democracia pluripartidária. Ao contrário do que muitos pensam sobre o papel da oposição, principalmente para aqueles partidos com assentos parlamentares, ele consiste em receber das urnas a nobre e árdua missão de fiscalizar o governo, e, ainda, constituir uma via alternativa ao partido ou coligação no poder. Daí que, o papel da oposição deve ser constante e bem sistematizado, de modo a estruturar um discurso coerente, factível e compreensível ao cidadão comum, com o caráter de uma verdadeira força alternativa.

A oposição é a força capaz de sustentar um debate politico, que é o termómetro para qualquer Democracia pluralista. Debate esse que evoluiu desde época das Democracias diretas, nas chamadas Cidades-Estados, tal como Polis na Grécia e Civita na Itália, nas quais os embates eram travados em plena praça pública, diretamente pelos cidadãos. Com o passar dos tempos, evoluiu para as tribunas ou palanques eleitorais, mediante Democracia representativa. Ou seja, através dos representantes do povo, democraticamente eleitos, que é o nosso caso.

Nesse sentido, a oposição e o governo são as duas faces da mesma moeda: o poder soberano de um povo, visto que, o povo determina quem deve ser o governo e quem deve ser oposição. Em outras palavras, quem governa e quem fiscaliza. Logicamente, cada um com as suas atribuições bem definidas. Portanto, estar no governo não significa poder fazer tudo, e, estar na oposição não significa não fazer nada. Uma vez que estar na oposição não é sinônimo de estar ilibado de responsabilidades políticas, ou até mesmo morais em relação ao que acontece na vida politica e socioeconômica de um país. O que no nosso caso é mais grave, pois ainda há muito por fazer.

Vale ainda lembrar que, não raras vezes, a qualidade de um governo em muito depende da qualidade de oposição que lhe é feita, principalmente, quando esta última tem uma agenda propositiva de ações consentâneas e acessíveis ao imaginário popular. Para corroborar as minhas afirmações, existem em alguns países iniciativas em que oposição chega a constituir um “gabinete sombra”, ou seja, um “governo paralelo”, composto de quadros técnicos competentes, com o escopo de elucidar ao eleitor o que seria seu governo caso fosse chamada pela força das urnas a assumir o poder. É justamente isso que a meu ver não tem ocorrido na Guiné-Bissau.

A nossa oposição tem feições sobejamente eleitorais, para não dizer eleitoreiras. Age a reboque dos acontecimentos. Uma verdadeira oposição deve ter agenda política própria, e, deve estar permanentemente vigilante e preparada para os debates envolvendo questões de interesses nacionais ou até internacionais, desde que estas últimas guardem ou despertem de alguma forma interesse nacional. De igual modo, deve estar preparada para embates eleitorais a qualquer momento, independentemente do adversário e das circunstancias, oferendo assim, ao eleitor, as condições reais para alternância do poder.

Para garantir a tão desejável alternância do poder, o que é um verdadeiro oxigênio para a Democracia, não se pode, a pretexto nenhum, esperar que venha para o certame, um candidato da situação que seja conveniente à oposição. Muito menos que toda a sua estratégia politica fique engendrada a partir das decisões judicias, no caso concreto as conclusões do Supremo Tribunal de Justiça, no que tange aos deferimentos ou indeferimentos de candidaturas de seus eventuais oponentes.

Por fim, para melhor esclarecimento, é salutar para a democracia, os partidos políticos, sejam eles no poder ou na oposição, não se furtarem da responsabilidade de questionar em juízo eventuais irregularidades envolvendo seus adversários políticos, ou outras querelas que lhe digam respeito, em termos legais ou constitucionais. Porém, não podem restringir os seus discursos às questões meramente jurídicas, sob pena de irem fragilizados ao pleito eleitoral, o que empobrece o debate político de modo geral, limitando assim o espaço para a legítima escolha do eleitor.

Alberto Indequi
Advogado e empresário»

quarta-feira, 28 de março de 2012

EPA 2012: Carlos Gomes Jr diz-se "preparado para a 2a volta", onde espera "uma vitória retumbante". O seu adversário, Koumba Yalá, diz por seu lado que "não vai". E que "não reconhece os resultados eleitorais". AAS

EPA 2012 / Alta Comissária pede a políticos guineenses que olhem para o exemplo chamado Senegal

    
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, instou hoje (quarta-feira) o Mali e a Guiné-Bissau a seguirem o exemplo do Senegal e a realizarem eleições "pacíficas, livres e transparentes".
   
"As mudanças anticonstitucionais de governo, acompanhadas de violência, podem ter um impacto devastador na situação dos direitos humanos", disse Navi Pillay, felicitando o Senegal pela forma como decorreram as eleições presidenciais de domingo naquele país. A responsável das Nações Unidas considerou que a primeira volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, a 18 de Março, decorreu de forma "tensa, mas felizmente sem violência". 

"É essencial que a segunda volta seja igualmente livre, transparente e sem violência", sublinhou Navi Pillay, numa altura em cinco dos nove candidatos nas eleições presidenciais guineenses têm exigido a anulação das eleições.  O segundo candidato mais votado, Kumba Ialá, recusa-se a ir à segunda volta, alegando a existência de várias fraudes por todo o país. AAS

Respeitinho, pede a missão britânica, e nada de violência

Missão do Reino Unido na Guiné-Bissau pede respeito pelas leis e não violência

A missão de observação do Reino Unido às eleições presidenciais de dia 18 pediu hoje aos candidatos que respeitem os processos jurídicos sobre queixas e apelou ao povo e aos líderes políticos para que se abstenham de violência.

A missão "apela ao povo da Guiné-Bissau e aos líderes políticos para que se abstenham do recurso à violência, que não justifiquem o recurso à violência, ou qualquer outra ação extrajudicial para resolver as disputas que possam resultar do processo eleitoral", de acordo com um comunicado hoje divulgado. A missão concluiu que "a primeira volta do processo eleitoral foi conduzida de forma livre, justa e transparente".

O Reino Unido enviou às eleições do passado dia 18 uma missão de 11 elementos, que no dia da votação esteve em seis regiões do país, onde observou a abertura das mesas de voto, o processo de votação e o encerramento e contagem de votos. "Ao longo do dia não foram observadas pela missão ou relatadas à missão quaisquer grandes discrepâncias ou irregularidades", acrescentou o comunicado, que referiu pequenos problemas materiais como falta de pontualidade na abertura das urnas e "falta generalizada de selos para as urnas de voto e materiais acessórios".

"Contudo é opinião desta missão que essas questões não afetaram a integridade ou justiça do processo de votação. A transparência do processo de contagem de votos foi especialmente assinalável e deve ser elogiada", afirmou o comunicado, assinado por Peter Thompson, chefe da missão. LUSA

EPA 2012: CNE apresentou hoje os resultados definitivos, que em nada diferenciam dos provisórios. E convocou os senhores Carlos Gomes Jr e Koumba Yalá para disputarem a segunda volta das eleições presidenciais no próximo dia 22 de abril de 2012. O segundo candidato mais votado, e que é apoiado pelo PRS, voltou a dizer que a sua posição é "inalterável" e que "não aceita nenhum resultado".AAS"

Campeonato do Mundo de Pista Coberta - Istambul 2012

Resultados finais das participações dos dois atletas guineenses nos Campeonatos do Mundo de Pista Coberta, que tiveram ligar este mês em Istambul, República da Turquia.
 
O atleta e velocista, Holder da Silva, foi, na classificação geral, o 24º dos 57 participantes na prova dos 60 metros planos. Os 23 primeiros seguiram para as meias-finais tendo o nosso atleta perdido o acesso pelos tais 4 centêsimos de segundo...
 
Por sua vez, a atleta Graciela da Silva ficou colocada no 25º lugar, entre as 30 participantes nos 400 metros planos. Em termos de Ranking, a atleta cumpriu com o previsto, pois, face às concorrentes que tinha, era muito difícil ter feito melhor. Foi esta a prestação dos nossos atletas numa árdua, mas satisfatória e orgulhosa representação do nosso povo nos Mundiais de Atletismo na Turquia. AAS

Estes, sim: são números!

Desde que se deu inicio ao patrulhamento conjunto entre militares e polícias - sob proposta dos primeiros - com vista a garantir a segurança durante o período eleitoral, o Governo através do Ministério das Finanças disponibilizou já cerca de 29 milhões para combustível, mais 32 milhões para alimentação e ainda 36 milhões para o comando das operações. Esse fundo é gerido pelos minsitérios do Interior, e da Defesa. Por exemplo, o CMEGFA arrecada, mensalmente, naquilo que é descrito como 'despesa de representação, 5 milhões de Fcfa.

Tudo isto, meus amigos, num País com professores, medicos, enfermeiros e afins, em greve... por causa da falta de pagamento de salários, subsídios entre outros. AAS

Estes, sim: são números!

EPA 2012: CNE está neste momento a apresentar os resultados definitivos, e a justificar por que não deu providência às queixas de alguns candidatos. AAS

Cultura da mentira está enraizada

"Caro Aly,

Permita-me mais uma vez juntar a minha voz na polémica em curso, resultante da recusa pelo Bloco dos Cinco Candidatos dos resultados eleitorais publicados pela Comissao Nacional de Eleições, alegando fraudes no escrutínio presidencial. Tenho o sentimento que este país está longe de consolidar a sua democracia. A razão desta afirmação é simples: A cultura de mentiras e conformismo está enraizada nesta sociedade. As pessoas têm medo de debates sérios sobre questões fundamentais da República.

Os candidatos que hoje constestam a organização do processo eleitoral são guineenses e  pais de família. Têm o direito de protestar quando coisas não são claras. E não podemos, em nenhum caso, com ânimo leve, lhes impedir de exercer esse direito. Vejo com muita tristeza a crónica demagogia nesta cidade. Os que ontém viam no Henrique Pereira Rosa e Manuel Serifo Nhamadjo modelo de pessoas moderadas não hesitam hoje chamar-lhes de perturbadores simplesmente porque contestam as irregularidades flagrantes, já admitidas por uma parte dos membros da CNE.

O verdadeiro debate devia ser a volta de seguintes questões: Quem mandou emitir cartões a novos eleitores quando a decisão era para emitir só cartões da segunda via? Porquê o Desejado Lima da Costa não reuniu a plenária antes das deliberações? Porque as imagens filmadas em Safim sobre alegado indivíduo apanhado com centenas de cartões, carimbos, não foram difundidas na TGB? Temos a obrigaçao de aceitar um Presidente eleito nestas condições?

Devemos ter a coragem de reconhecer que o organismo encarregue de organizar o processo eleitoral, neste caso a CNE não inspira a objectividade pouco menos a confiança num processo capital na vida do país. Todos nós conhecemos esta pequena cidade, Bissau, e sabemos como são construídas as alianças oportunistas. Os que criticam a declaração do Secretário Executivo da CNE, António Sedja Man, evocando o seu militantismo ao PRS, deviam pelo menos ter a vergonha de falar alto, pois  os mesmos, António Sedjaman e Orlando Veiga estavam na CNE a quando da proclamação da vitória de Malam Bacai Sanhá nas eleições presidenciais de 2009 contra o mesmo Koumba Yalá, líder dos renovadores.

Porque não se desolidarizaram com as deliberações da CNE em 2009? As críticas a António Sedjaman e Orlando Veiga deviam albergar o Desejado Lima da Costa, parceiro fiel do candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior. Há dúvida sobre isso? Quem não se lembra das declarações incendiárias do mesmo Desejado em 2005, na altura porta-voz do candidato Bacai contra Nino Vieira, recusando categoricamente os resultados publicados pela CNE?

A democracia é feita de CIDADAOS ESCLARECIDOS e não de MILITANTES CONFORMISTAS. Foi por causa do conformismo cego que cerca de 100 mil jovens ficaram de fora da votação de 18 de Março. Foi por causa do conformismo e de ânimo leve que os mesmos erros do passado se repetem neste país.
Os Guineenses gostam de falar tanto na paz e na estabilidade. Estes dois conceitos não caiem do ceu. Temos que trabalhar com base nos princípios da verdade, justiça e responsabilidade para alcançâ-los. Alguns citam agora o Senegal como modelo da democracia. Concordo. Mas, foi na base de um combate árduo. Muitos senegaleses tombaram. Até Janeiro último ninguém acreditava numa transição democrática pacífica no Senegal por causa do movimento social que abalava aquele país vizinho.

O regime de Wade utilizou todos os meios de Estado, influenciando os  orgãos de soberania, sobretudo o Tribunal Constitucional, para impor a sua candidatura cuja finalidade era deixar o seu lugar ao filho, Karim Wade. A reacção da sociedade civil, dos intelectuais, dos jovens senegaleses, cantores e jornalistas a este projecto monarco, é que resultou na alternança do regime a 25 de Março. Prova que nada se consegue na facilidade e na fatalidade pouco menos com na manipulação e no conformismo.

Os autores da fraude eleitoral devem ser responsabilizados. A legitimidade democrática não permite as fraudes. Um Presidente que sai das urnas deve reflectir a vontade popular e não a vontade de “grupinhos mafiosos”. Já estamos fartos de apelos tendenciosos, tais como : “Devemos preservar a paz”; “Devemos acreditar nas instituições da Repúblicas”. Como acreditar nas instituições republicanas armadilhadas pela corrupção e ao serviço de um “homem todo poderoso” que só pensa na fortuna, menosprezando um elemento essencial na política que segundo Nicolas Machiavel é a virtude?
 
Para concluir gostaria de deixar o seguinte conselho aos meus compatriotas, sobretudo aos actores políticos: Não sairemos deste impasse político com o alarmismo pouco menos com manipulações. Tem que haver o DIALOGO FRANCO entre as partes. Não deve haver o tabu. Todas as questões devem postas em cima da mesa e descutidas com o espírito de patriotismo para que, uma vez por toda, haja a responsabilidade, a democracia na Guiné-Bissau. E de seguida, a paz e estabilidade.
 
Que Deus lhe abençoe!
Peter"

MISSANG vs EMGFA

Na sexta-feira passada, o CEMGFA António Indjai teve uma reunião com as chefias dos três ramos da forças armadas. Na agenda, um único ponto. O general quer que todos permaneçam nas casernas, e nem quer ouvir falar da tropa imiscuir-se nos assuntos políticos. E foi tudo. Mas houve o antes.

Quando, na Assembleia Nacional Popular, e a pedido do Estado da Guiné-Bissau, os deputados se debruçaram sobre a vinda de uma força, neste caso angolana, portanto estrangeira, para a Guiné-Bissau, estava-se longe de pensar nos amargos de boca que a MISSANG viria a travar com a classe castrense guineense. E não se têm dado mal...

Um dia, António Indjai lamentou-se de 'falta de material bélico' nas nossas forças armadas. Angola, astuta como sempre, prontificou-se 'mas só se fosse o Estado guineense a pedir', e, 'apenas e só no âmbito da MISSANG'. E lá chegaram três senhores tanques de combate, bem equipados, que foram estacionados no recinto da MISSANG. No dia da apresentação dos ditos ao CEMGFA, este, conta quem assistiu, estava de queixo caído e fez, entre outras, perguntas sobre o custo daquela maquinaria letal, de guerra. Ouviu números estrondosos, e assobiou para o lado, contou a mesma fonte do DC.

Então, assim que a Guiné-Bissau se preparou para entrar novamente em ebulição, António Indjai, empurrado pelos que estão à sua volta, e por outros, lembrou-se primeiramente dos tanques. E mandou chamar o boss da MISSANG ao Estado-Maior. Queria testá-lo, saber até onde pode esticar a corda, ou, se, pelo contrário, esta podia ficar-lhe nas mãos... Assim que entrou o angolano atirou 'ó senhor general, você está em forma!', e de seguida abraçaram-se calorosamente.

António aindjai começou por perguntar ao angolano 'que armas têm aqui', e acabou a dar-lhe 'ordem de explusão'. Tal e qual! Chegou mesmo a exigir ao angolano que este mandasse pôr os tanques 'à guarda do EMGFA'. Queria! Invocou ainda questões de soberania e, até, da deselegância que era ter uma força estrangeira, armada até ao pescoco, no nosso solo. O angolano ouviu atentamente e depois desarmou-o. "Sr. General, estamos na Guiné-Bissau com base num acordo entre Estados, o que não vincula directamente o Estado-Maior". O angolano falava com conhecimento de causa. Demovido mas não convencido, o general não desistiria facilmente. Foi, pouco depois, um Indjai furioso, aquele que o general angolano viu quando este lhe deu "48 horas para a MISSANG abandonar o País".

De seguida, o General Indjai foi ter com o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, com queixas sobre a conversa que mantivera com o chefe da MISSANG. Acusou ainda o general da MISSANG de o acusar de estar a preparar um golpe de Estado, e depois ainda disse ao PR ter preparado, para o dia seguinte, uma conferência de imprensa para anunciar a expulsão da missão angolana de apoio às reformas das forças armadas e de segurança da Guiné-Bissau. Não passou disso mesmo - ameaças. António Indjai parece conformado. Água na fervura - é o que é. Então, o PR mandou chamar o angolano, e, na presença do António Indjai, este desmentiu-o, contando de seguida ao PR o que realmente se tinha passado. "Disse ao general Indjai que os nossos serviços de informação falaram-me da iminência de um golpe de Estado", disse o angolano ao PR. Volte ao primeiro parágrafo deste texto...para saber o fim desta história. Para já... AAS

Consequências da partidarização da Comissão Nacional de Eleições

A partidarização da CNE deu nisto que a Guiné-Bissau tem vivido nos últimos dias (o Presidente da CNE é do PAIGC, e o Secretário Executivo é do PRS). 

Primeiro a CNE diz através do seu porta-voz que houve pequenas irregularidades, mas que no geral o processo eleitoral havia corrido bem, e num segundo momento esse mesmo porta-voz sai em apoio do Secretário Executivo (PRS) quando este dá uma conferência de imprensa à revelia da CNE e de seu Presidente (PAIGC), alegando haver fraudes nas últimas eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012.

Enfim, não seria bom pensarmos em criar uma CNE apartidária? Existem modelos bons e funcionais, como, por exemplo, o caso do Brasil.

Povo, nô korda.

À Assembleia Nacional Popular (ANP) e  seus digníssimos deputados, é favor aprender com os erros e mudar as regras do jogo.

M.D."

EPA 2012: Depois de reuniões com o decano do corpo diplomático e com a União Africana, a 'Quinta Coluna' é recebida hoje pelo delegado da União Europeia. Entretanto, a CNE divulga esta tarde os resultados definitivos das eleições presidencias antecipadas 2012. AAS

terça-feira, 27 de março de 2012

Skudju di pubis kansadu rabida...

"No senegal, a verdade foi dita!

Para converter a escolha ou decisão do povo, não basta os pequenos lapsos ocorridos durante a eleição de 18 de março passado, lapsos que ocorreram desde primeiras eleições multipartidárias na guiné bissau, (NTONI BAI PA BA VOTA, I ODJA UTRO VOTA BADJA KU SI CARTON KU PIRDI), já ouvi coisas assim a muito, alias em todas eleições passadas.

Ainda bem, este foi reparo dado pelo porta-voz de CNE, no dia 18 de março, ``houve algumas falhas, mas são casos menores que não podem influenciar no processo´´. Espantosamente a mesma pessoa (a três dias), aparece ao lado de alguém a contestar essa mesma afirmação, que tipos das pessoas, tipos de políticos, tipos de cidadãos – NA NÓ PRAÇA! Falam mé kila Bissua tudo tiral pariti, disma qui kumpo palacia ku dinheiro de CMB.

Meus, não é preciso na máquina calculadora, para saber que, para ter número de voto que o candidato apoiado pelo PAIGC tem, para fazer fraude até atingir esse número, é impossível! Estamos a falar mais de 35% dos votos, para detetar fraudes desse tamanho, seria impossível, passar pela vista dos observadores internacionais.

Se os cinco candidatos, tivessem uma mínima esperança de que podiam vencer as eleições, iriam coabitar para enfrentar um único candidato na segunda volta, mas como bem sabem, todos eles jamais terão oportunidades de serem eleitos, querem é tentar a segunda sorte. Agora, se o STJ, vier confirmar a transparecia do processo, vão fazer manifestação para vandalizar a sede de STJ? Ou vão chamar militares resolver o caso?

Djemberem de Tabanca - Bissau

EPA 2012: Plenaria da CNE chumbou todas as reclamacoes dos cinco candidatos contestarios das eleicoes presidenciais. Amanha mesmo, a CNE divulga os resultados definitivos das eleicoes do passado dia 18 de março. Entretanto, o militante do PRID, Marciano Indi, foi exonerado do cargo de Conselheiro de Estado, Indicado pelo PRID. O PAIGC nao perdoa os insultos por parte deste militante do PRID, e apoiante de Afonso Té. AAS

"O Bando dos Cinco"

"A China conheceu nos anos sessenta um grupo de quatro membros do seu potente Partido Comunista, entre os quais a mulher do Próprio Presidente Mao Tsé-Tung, que marcou a história mundial por ter querido aprofundar  e radicalizar a revolução que tinha sido abalada pelo fracasso do plano económico Grande Salto em Frente (1958-60). Este fracasso levou à morte pela fome de milhões de chineses.  Este grupo ficou conhecido na história por Bando dos Quatro e dirigiu com os guardas vermelhos, na sua maioria quase- adolescentes, a grande Revolução Cultural.

Em 1976, após a morte de Mao, os membros desse grupo foram detidos e condenados pelos excessos da revolução que de cultural teria muito pouco pois destruíram a intelectualidade chinesa, acusada de conivência com o pensamento ocidental. As penas foram severas, pena de morte para os dois principais líderes, entre os quais Jiang Qing, a mulher de Mao, e vinte anos para os restantes. A pena de morte foi posteriormente comutada pela pena de prisão perpétua.

Na Guiné-Bissau, na sequência das eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012, um novo grupo se formou para contestar essas eleições e recusar participar na sua 2ª volta. Esse grupo é formado por cinco candidatos e é dirigido pelo segundo candidato mais votado, Kumba Yala, antigo Presidente da República. Os outros membros do grupo, com excepção de um deles que não ocupou ainda nenhum cargo relevante, são individualidades que marcaram a política do país ao mais alto nível, antigo Presidente da República Interino, antigo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Presidente de Assembleia Nacional em exercício (com mandato suspenso para eleições).

Este grupo de personalidades de peso na política guineense poderão vir a ser designadas na história do nosso país como Bando dos Cinco caso as suas reivindicações vierem a ter efeitos por elas desejados. Uma coisa será certa, a história irá se lembrar dos seus excessos, não de revolução, como foi o caso do Bando dos Quatro, mas de reacção.

Este Bando dos Cinco apresentou-se à imprensa no dia 20 de Março, antes da publicação dos resultados provisórios  da 1ª volta pela CNE, para denunciar fraudes no acto eleitoral e exigir novo recenseamento eleitoral. Por estas duas razões o Bando dos Cinco anunciou não se apresentar na 2ª volta e exigir a anulação do escrutínio. No dia 23 de Março, numa nova conferência de imprensa, o bando ameaçou recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça para impugnar o acto eleitoral em curso.

Se analisarmos de perto os argumentos apresentados, se de facto houve fraudes elas poderão ser verificadas e comprovadas pelas instâncias legais criadas para o efeito, nomeadamente a CNE e o Supremo Tribunal de Justiça. Neste caso a renúncia a participar na 2ª volta só seria compreensível depois do veredicto destas instâncias. A democracia é também confiança na capacidade das instituições democráticas arbitrarem as contendas.

Se se parte do princípio que as instituições não são válidas e se decide por elas antes de se pronunciarem sobre as queixas a elas dirigidas, pode-se perguntar para quê servem e, mesmo, em última instância, para quê apresentar as queixas. É um excesso, nesse caso de reacção, invocar fraudes, apresentar queixa sobre elas em instâncias legais e, antes do veredicto, decidir não se apresentar às urnas na 2ª volta. Isto significa tomar uma decisão antes que as instâncias habilitadas para tal se pronunciassem sobre a legalidade ou ilegalidade das queixas apresentadas, da sua dimensão, da sua correcção e mesmo, quiçá, da eventual anulação do acto eleitoral.

O segundo argumento apresentado tem a ver com o recenseamento eleitoral que devia ser feito e não se fez. As razões invocadas pelo Bando dos Cinco já vinham expressas anteriormente num ópusculo de Delfim da Silva intitulado «Guiné-Bissau. Que é fazer política? Pensem por favor». Estas razões são válidas na medida em que não abona em nada à democracia ter uma parte do eleitorado fora do jogo democrático por razões que se prendem com ineficácia e mesmo por prazos exíguos que poderiam ter sido alterados havendo consenso.

Foi exactamente isso que faltou e não se pode vir agora imputar as responsabilidades a este ou àquele quando a sua obtenção teria que ser um processo de concertação colectiva e de cedências mútuas. O que não foi feito, para nosso pesar. Se a exigência de um novo recenseamento fosse uma condição sine qua non para uma real representatividade democrática destas eleições presidenciais antecipadas, como está a ser defendido pelos cinco candidatos, deviam tê-lo exigido à partida e não fazer cedências sobre esse princípio.

O que se devia esperar de um grupo tão afeiçoado a essa representatividade seria a recusa de participar na 1ª volta das eleições. Certamente uma tal posição teria mudado muito o curso dos acontecimentos. Após a participação activa na 1ª volta vir invocar a ausência de um novo recenseamento para não se apresentar na 2ª volta soa a excesso, a excesso de reacção, por falta de ponderação e argúcia.

Caros senhores membros do Bando dos Cinco, não sei se se dão conta do mal que estão a fazer ao país neste momento e a exasperação que estão a provocar junto dos eleitores guineenses.

O autor destes comentários pede-vos algum discernimento se for ainda possível. Confiar nas instituições democráticas e esperar pelo seu veredicto antes de uma decisão precipitada. Só podem ganhar com a negação da recusa à participação na 2ª volta.  Não é nada certo que o vosso candidato perca, até porque se trata de um homem carismático, e com capacidade provada de arrastar multidões. Ele parece ter agora maior maturidade e poder, enfim, vir a pôr em prática algum programa credível de democracia e desenvolvimento. Esperemos.

Por outro lado, se o candidato mais votado na 1ª volta tiver obtido a sua votação por fraude, como é acusado, é de se esperar que os eleitores na 2ª volta o irão penalizar, e ele correria o risco de descer abaixo dos 49%. Assim o vosso candidato teria grande chance de vir a ser o novo Presidente da Guiné-Bissau. Se assim for, só podemos desejar-lhe de avanço força e razão suficientes para presidir bem o nosso país, que realmente muito precisa.

EETF- Bissau, 27/03/12"

Exclusivo DC: A cilada montada a Samba Djaló, e o dia-a-dia de Zamora Induta nas instalções da UE. Brevemente. Ditadura do Consenso: mais tarde ou mais cedo, o seu blogue. AAS

EPA 2012: Depois da reunião com a União Africana, Koumba Yalá manteve a posição da Quinta Coluna. "Queremos que as eleições sejam anuladas, para evitar convulsões no País", afirmou o candidato que se recusa a disputar a 2a volta das eleições, alegando "fraude eleitoral". Hoje ainda a CNE deverá pronunciar-se sobre as reclamações que deram entrada nas assembleias de voto. AAS

Responsabilidade

"Caro amigo Aly,
 
Começo por agradecer o amplo trabalho que tens desenvolvido nos últimos anos, para o bem do nosso povo e dos nossos irmãos que estão na Guiné-Bissau.

Sou um seguidor do teu blog, no entanto li muitos comentários a criticar a tua serenidade em relação as eleições presidenciais, e sobretudo de que estas muito calmo em criticar vários candidatos as eleições presidências e principalmente ao Carlos Gomes Júnior. Só alerto a essas pessoas que a tua atitude mostra seres um democrático, que como jornalista de profissão, que terás de manter uma isenção, não sendo de bom tom criticar um ou outro candidato pois evidencia seres um mau profissional (o que não és) porque te conheço ha muito tempo.

Agora que vamos a segunda volta, não é um momento para fazer qualquer critica que seja para nenhum dos candidatos principalmente aos dois que vão a segunda volta se é que venha existir, (o meu desejo é que haja) para o bem do nosso povo e da democracia e mais ainda para unir o povo e lutar em prol da Guiné-Bissau, assim venho dar-te os meus parabéns pela divulgação de toda as informações que fez chegar a todo povo da Guiné Bissau como os que estão na Guiné como os que estão na diáspora, a tua atitude esta a ser uma atitude isenta o que volto felicitar.

Na minha opinião os 5 estão a mostrar uma postura antidemocrática, visando apenas o poder, através da ajuda dos militares, quando na verdade, o povo no ato eleitoral, mostrou o contrario.

O Dr. K.Y. tem-se revelado o mais destabilizador, pois pretende a todo custo assumir o poder, não sendo essa a vontade do povo que a demonstrou nas urnas, devido ao passado que teve a frente dos destinos da Guiné, transmitindo para exterior uma má imagem do nosso país.
Mais uma vez manifesto a vontade de todo o nosso povo em que devemos todos lutar pelo desenvolvimento económico, social e cultural do nosso país e não por guerras inter-partidárias e de interesses individuais que leva só a desunião do povo e da criação de ódios.

Todos os que estarmos na diáspora, que com maior ou menor sofrimento, estamos a formar para mais tarde dar-mos o nosso contributo ao país, começamos a ficar preocupados com a instabilidade que se vive na Guiné. Apelamos assim, a um bom entendimento entre a classe política e a classe castrense, pois só assim o país se une e luta em prol de todos para um único objectivo quê o DESENVOLVIMENTO “ES KU NO MISTI” I “ KA MATANSA”.

Faço ainda um apelo ao governo para que se empenhe num esforço de melhorar as condições sócio-económico da Guiné para que todos possam viver em harmonia, em democracia, em justiça. É necessário um maior empenhamento nas infra-estrutura do país para que à minoria “fidjos de governantes ku  se amigos(as), comadres e cumpadres”  não tenha de e deslocar para exterior fazer as suas consultas, e também melhorar condições do povo para que não haja fuga de cérebros para países vizinho.

Peço aos 5: vamos pensar neste momento no nosso (vosso) país e não numa minoria de amigos e famílias… vamos pensar em desenvolver a Guiné, que a Guiné precisa e os nossos filhos também.
Viva Guiné-Bissau

Paulo T."
                 

Pena de morte e execuções em 2011: Valeu tudo para matar

Adultério e sodomia no Irão, blasfémia no Paquistão, feitiçaria na Arábia Saudita, tráfico de ossos humanos na República do Congo e de droga noutros dez países são, segundo a Amnistia Internacional , alguns dos crimes que justificaram a aplicação da pena de morte em 2011, ano em que pelo menos 676 pessoas foram executadas em 20 dos 198 países do mundo.

Segundo esta organização de defesa dos direitos humanos, o número de condenações pecará por defeito ao não incluírem "milhares de execuções que a Amnistia Internacional (AI) acredita terem tido lugar na China, onde os valores não são revelados" por serem considerados segredo de Estado.

Informa a AI que também não foram contabilizadas as "execuções não assumidas oficialmente" no Irão, onde o recurso à pena capital terá aumentado nos últimos tempos.

No relatório intitulado "Pena de Morte e Execuções 2011", a organização revela um aumento acentuado das execuções no Médio Oriente. Aqui, foi registado um crescimento de 50 por cento em relação a 2010. O recurso sistemático à pena de morte em quatro países explica o aumento, a saber: Arábia Saudita (pelo menos 82), Iémen (pelo menos 41), Irão (pelo menos 360) e Iraque (pelo menos 68 execuções).

43 executados nos EUA

No relatório anualmente divulgado pela AI, pode ainda ler-se que, no único país do continente americano a aplicar a pena de morte, os Estados Unidos, apesar do número de execuções e de novas condenações à morte ter diminuído drasticamente nos últimos dez anos, foram executados 43 reclusos em 2011.

"Mesmo entre o pequeno grupo de países que executaram em 2011, podemos ver um progresso gradual. São pequenos passos, mas essas medidas progressivas têm mostrado, em última análise, poder levar ao fim da pena de morte", afirma o secretário-geral da AI. "Não vai acontecer de um dia para o outro, mas estamos convictos de que veremos o dia em que a pena de morte passará à história", remata Salil Shetty. FONTE: Expresso

segunda-feira, 26 de março de 2012

Um exemplo chamado Senegal

"Caro irmão Aly,

Esta é mais uma contribuição minha. A Paz deve estar sempre nos nossos corações. O que passou ontem (dia da 2a volta das eleições) no Senegal deixou-me ainda sem dúvidas de que vamos ser sempre os ultimo no mundo.

Na Guiné-Bissau foi tudo ao contrario.

No Senegal, durante a campanha eleitoral houve contestações sobre a candidatura de Abdoulaye Wade, - resultado: 6 mortos.

Na Guiné-Bissau durante a campanha eleitoral ninguem fez mal a ninguem.

No Senegal, a segunda volta fez-se como se fosse nos países do primeiro mundo. Menos de 6 horas, e já se conheceia o resultado. A felicitação por parte de Wade ao vencedor 'Macky' Sall. Muito Bem. Esta é a verdadeira Democracia e verdadeiros filhos de Senegal.

Na Guiné-Bissau, ainda antes da publicação dos resultados pela CNE, houve uma contestação. E até onde isso irá acabar, ninguem sabe... Vamos pensar a nossa Guiné-Bissau. O que passa na Siria, no Mali... é que queremos para Guiné? Não, não, e não!
 
Muito obrigado.
 
Ibraima"

'Elogios? Para quê'

"Caro Aly,
 
Mais uma vez estou de volta. Desta vez nao vou Atribuir elogios. Elogios para quê?
 
Bem, primeiro vou começar pelo nosso recém formado jornalista " Peter " para lhe congratular pelo seu regresso e o seu contributo que visa dar ao país, desejando-lhe por isso as maiores felicidades. Nós, ainda estamos por cá NA PERA BIAS DI RIBA e oxalá que seja breve para também darmos o nosso empurrao. 
 
Sr Peter provávelmente está com cabeça cheia de matéria de escola onde  estudou como jornalista e por isso ao aterrar na Guiné já se achou por bem começar a distribuir o que sabe dando liçao de moral a todos...
 
Nao leve a mal se lhe aconselhasse primeiro a pôr os pés na terra e saiba que no mundo do saber há um infinito caminho a percorrer. Seguramente que nao falou como jornalista pois se o fizesse como tal, perguntar-lhe-ia pelo código deontológico. Pois parece-me que já começa a assumir a sua preferência partidária  antes de exercer a sua profissao. Ainda vai a tempo de corrigir pois a profissao de jornalista deve ser apartidário e nao tendenciosa.
 
 
A EQUIPA DE FUTEBOL DE SALAO "FUTEBOL CINCO"
 
Aonde estavam esta equipa quando os observadores internacionais dava conta de que as eleiçoes foram transparentes, livres e justas chegando mesmo a equipararem estas eleiçoes aos padroes ocidentais?
 
Por mim o que esta equipa de futebol de salao está a fazer é criar turbulência  como diz um dos seus avançados para pelo menos conseguir dividendo. Cá por mim o dinheiro já começa a escassear nos bolsos de alguns dado ao longo afastamento na vida política activa.
 
Pergunto onde andava a trabalhar o Koumba Yalá ao longo deste tempo? Isso nao vos parece claro agora?
 
O sr Henrique Rosa tem tido bons resultados em Bissau mas creio que isso sao agora águas passadas. Nao deve andar a dormir bem com esse seu posicionamento e se as eleiçoes fossem agora depois de tudo isso, levaria uma "banhada"  seguramente em Bissau. Por mim as suas aspiraçoes políticas terminou por aqui.
 
Temos muitos doutores alguns com amplo conhecimentos de ciências politicas mas de democracia nao tem nada! Venham daí provas, queremos provas de fraudes. Outra coisa: vamos repetir as eleiçoes sim, mas sao voces que  vao custear as eleiçoes. Preparem os bolsos!
 
Os meus elogios vao para o Doutor Carlos Lopes, Guineense, e Secretário adjunto na ONU. Com estes Doutores qualquer Guineense ficaria orgulhoso. Obrigado por elevar mais uma vez o nome da Guiné enquanto uns procuram espezinhá-lo.
 
Nha mantenha.
 
Na Fur".