"Voici l'apéritif de la CEDEAO seront bientôt servis le plat principal et dessert, sans fruits, de préférence ... un véritable 'baiser de Judas'.
D.T."
sexta-feira, 4 de maio de 2012
PAIGC~GOVERNO ~ "CEDEAO, em vez de resolver, complica"
O Governo eleito da Guiné-Bissau está "em total discordância" com as decisões tomadas, na quinta-feira, pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e considera que "em vez de resolver a crise no país, antes a complica". O anúncio foi feito hoje, sexta feira, em conferência de imprensa, na embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, por Mamadu Djaló Pires, ministro dos Negócios Estrangeiros do governo deposto pelo golpe de estado militar de 12 de abril último. "As Autoridades Legítimas da República da Guiné-Bissau estimam que o mecanismo adotado pela CEDEAO (...) ao pretender afastar o Presidente da República interino e o primeiro-ministro eleitos (...) não observou o princípio do retorno à ordem constitucional exigido pela comunidade internacional e pelos principais actores políticos e civis guineenses", disse Djaló Pires. AAS
Assistiram à reunião de Dakar:
Presidentes:
Da Côte d’Ivoire, Alassane Ouattara (presidente em exercício da CEDEAO),
Do Senegal, Macky Sall,
Do Burkina Faso, Blaise Compaoré,
Do Ghana, John Atta Mills,
Do Togo, Faure Gnassigbé,
Da Libéria, Hellen Jorhson-Shirleaf,
Da Gâmbia, Yaya Jammeh,
Da Nigéria, Goodluck Jonathan,
Do Níger Mamadou Issoufou.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves,
O Presidente interino e o primeiro-ministro de transição do Mali, respetivamente
Dioncounda Traoré e Cheikh Modibo Diarra.
O representante das Nações Unidas na África Ocidental, Said Djinnit,
O presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouédraogo,
O presidente da Comissão da União Económica e Monetaria Oeste-Africana (UEMOA), Cheikh Hadjibou Soumaré.
Os embaixadores de Portugal, dos Estados Unidos, de França, da Argélia, da Bélgica, do Canadá, entre outros. Todos assistiram à reunião.
AAS
PAIGC nao participara em nenhuma negociaçao
O presidente da bancada parlamentar do PAIGC (no poder na Guiné-Bissau até ao golpe de Estado) garantiu esta sexta feira que o partido não participará em nenhuma solução que nao passe pela reposição da situação de antes de 12 de abril. Rui Sousa comentava assim hoje aos jornalistas a decisão da cimeira da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), que quinta-feira preconizou uma solução para a crise na Guiné-Bissau encontrada dentro da Assembleia Nacional Popular. O PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) tem a maioria no parlamento, com 67 deputados eleitos. AAS
PROFESSORES PORTUGUESES DO PASEG REGRESSAM ESTA MADRUGADA A LISBOA E NAO DEVEM VOLTAR A BISSAU
O Governo portugues decidiu~se pelo regresso dos 15 professores, num total de trinta, que leccionavam na Guine Bissau no ambito do PASEG Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guine Bissau. Esta decisao do Governo de Pedro Passos Coelho tem, segundo explicou uma fonte, que ver com a indefiniçao do futuro politico do pais, que esta sem Governo desde o dia 12 de março, em consequencia de um golpe de Estado militar, que depos o presidente da republica interino, Raimundo Pereira e o primeiro ministro Carlos Gomes Jr.
Sera mais barato ter ss professores de volta a casa, revelou a nossa fonte. Menos despesa com habitaçao, combustiveis e salarios, que, no caso de expatriados, seria muito elevado. Mas ditadura do consenso sabe que foi por causa da posiçao de Bruxelas, que hoje revelou o nome de seis oficiais, superiores e generais, das forças armadas guineenses. Portanto, mais um dano colateral para a Guine Bissau, e onde mais precisavamos, no ensino. AAS
CEDEAO: OS VERDADEIROS GOLPISTAS!
As NAÇOES UNDIAS devem ser INTRANSIGENTES perante esta monstruosidade e TRAIÇAO da CEDEAO ao Povo da Guine-Bissau.
ESTES BANDIDOS...
... DECIDIRAM ESTA VERGONHA DE DOCUMENTO:
CEDEAO/SENEGAL: Depois da queda, o coice...
Está a decorrer, neste momento, nas instalações da força de interposição, uma reunião onde o Senegal manifestou a intenção de acrescentar a este contingente uma companhia de engenharia militar. Na verdade, e de acordo com uma fonte do ditadura do consenso na capital senegalesa, esta é "uma sociedade de engenharia de infraestruturas de amigos do presidente senagalês, Macky Sall, sob capote militar", que poderá passar "pelo açambarcamento e sobrefacturar as obras" que eventualmente serão pagas pela UEMOA.
Faz todo o sentido, pois a União Europeia (UE) cancelou todos os apoios à Guiné-Bissau. Contactado pelo ditadura do consenso, um funcionário da UE sustentou, dizendo que a União Europeia, ontem, ficou bastante preocupada com a decisão da CEDEAO, "que não esperava", até por causa de alguns contactos bilaterais feitos antes e durante a mini cimeira de Dakar. "Neste sentido, a UE aconselha a CEDEAO a ir procurar financiamentos junto de outros parceiros da Guiné-Bissau que não os europeus".
Aguarda-se, para hoje, reacções sobre a decisão da CEDEAO. O PAIGC está reunido, a CPLP pronunciar-se-á amanhã, e as Nações Unidas na próxma segunda-feira. AAS
UE Já chamou nomes...
São seis, os individuos alvo das sanções da União Europeia. A começar pelo CEMGFA General António Indjai, e ainda outros generais: Mamadu Ture "N'Krumah", Augusto Mário Có, Estêvão na Mena, Ibraima Papa Camará e o tenente-coronel Daba Na Walna. No que diz respeito aos cinco, a UE limitou-se a assinalar que "pertencem ao 'Comando Militar' que assumiu a responsabilidade pelo golpe de Estado de 12 de março último. No que toca ao CEMGFA, António Indjai, a UE diz que este já esteve pessoalmente envolvido no planeamento e liderança da insubordinação militar de abril de 2010, tendo agido de forma a pressionar o Governo a nomeá-lo para a liderança das Forças Armadas. AAS
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Governo cabo-verdiano preferia medidas mais radicais da Comunidade da África Ocidental
O primeiro-ministro de Cabo Verde preferia ver medidas mais radicais na cimeira da CEDEAO sobre a Guiné-Bissau, que teve lugar 5a feira em Dakar, e disse que o processo é complexo e ainda não terminou. "Teríamos de tomar medidas radicais, primeiro para garantir a reconstituição do Estado do Direito democrático, a reconstituição das instituições e a constituição de umas forças armadas republicanas. Aí exigiria medidas muito mais radicais", afirmou José Maria Neves no final da mini cimeira em Dacar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), dedicada à situação na Guiné-Bissau e no Mali.
"Temos agora de analisar a situação concreta atual e ver que passos terão de ser dados para abrirmos caminhos para a aceitação das decisões das instâncias internacionais e evitarmos um confronto militar e perdas de vidas na Guiné-Bissau. Há ainda decisões que terão de ser avaliadas por outras instituições. Sábado na CPLP, segunda-feira na ONU", declarou o primeiro-ministro de Cabo Verde. AAS
Opinião: CEDEAO legitima golpe de Estado na Guiné-Bissau
...e agora, valha-nos as Nações Unidas. O Senegal, um país que é também nosso vizinho, e que não pode nem quer o nosso bem tomou a dianteira para organizar uma mini-cimeira que se tornou num presente envenenado para Guine Bissau. A frase, que pertence ao seu recém eleito presidente, Macky Sall, sobre "a CEDEAO não ser uma força de ocupação", e, outra ainda, sobre o reforço da presença militar senegalesa, na Guiné-Bissau, foi o murro no estômago que eu, mais do que prever, temia. Ou seja, podemos tornar-nos numa...província senegalesa - qualquer coisa como Casamance ou outra qualquer.
Em Dakar, foi tudo ao contrário. A divergência de interesses e particularmente a intenção do Senegal em ter a Guiné-Bissau em permanente estado de instabilidade, criou dificuldades para se chegar a um consenso. Estranhamente, a Guiné-Conakry alinhou, tendo mesmo sugerido, encapotadamente, uma eventual "renúncia" tanto de Raimundo Pereira como de Carlos Gomes Jr, isto porque e a seu ver "o conflito não interessa à sub-região". Um golpe de Estado será a solução, portanto. Mas foi esta mesma CEDEAO que proclamou aos quatro ventos a "tolerância zero" perante situações de alteração da ordem constitucional por via da força...
Criou-se um impasse e muita tensão, e as partes acabaram por não chegar a um entendimento. As Nações Unidas e a CPLP estão com os cabelos em pé e não pretendem ficar com os braços cruzados perante o que consideram ser uma "monstruosidade que se está a preparar contra a Guiné-Bissau". A CPLP reagirá sábado, em Lisboa, mas, amanhã ainda, espera-se por uma declaração do ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Mamadu Saliu Djaló Pires. A ONU, por sua vez, reúne na próxima segunda-feira para se debruçar sobr o 'dossier' Guiné-Bissau.
Enquanto tudo isto se desenrola, o País continua praticamente paralisado. Não há energia eléctrica, a cidade tem apenas quatro ruas iumindadas, graças a painéis solares. Bissau corre o sério risco de ficar sem água potável, aproxima-se a época das chuvas e a cólera já deu sinal em Tomabli e Bolama. Recorde-se que quase todos os organismos internacionais expulsaram ou cancelaram ajudas à Guiné-Bissau, os funcionários públicos não receberam os seus salários, a administração pública está praticamente parada.
No que me diz respeito, como cidadão da Guiné-Bissau, como cidadão de um país que é membro da CEDEAO, não posso deixar de me sentir envergonhado, e, sobretudo, traído. Resta-me esperar e confiar que a CPLP, organização a que orgulhosamente pertenço, e a Organização das Nações Unidas, organismo transversal a essas duas entidades, possam, com sangue frio e com firmeza tomar uma posição intransigente em defesa das instituições da República, da Democracia e, sobretudo, do Povo da República da Guiné-Bissau. AAS
CEDEAO elabora lista que abarca políticos, militares e cidadãos que activamente participaram no golpe de Estado de 12 de março último
A Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) começou a elaborar uma lista de cidadãos da Guiné-Bissau que serão sujeitos a sanções, depois de falhadas as conversações com os militares que tomaram o poder a 12 de Abril de 2012. A notícia é avançada hoje (quinta-feira) pela agência espanhola EFE, que cita uma fonte da organização de países africanos, que pediu para não ser identificada, segundo a qual as sanções incluem restrições de viagem e congelamento de bens e começarão a serão aplicadas "dentro de dias". "Incluirá membros do comando militar que esteve por trás do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, membros do grupo chamado "Fórum", bem como membros dos partidos políticos da oposição", assegurou.
A mesma fonte precisou que a "lista de afectados não será fechada, podendo sempre acrescentar-se o nome de qualquer um que dificulte os esforços para devolver a Guiné-Bissau à ordem constitucional". As sanções anunciadas consistem no congelamento de bens dos membros do comando militar e dos seus apoiantes nos países-membros da CEDEAO, das contas no Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) e de toda a ajuda económica. Incluem ainda a proiição de viajar para os países da CEDEAO, o encerramento das fronteiras dos países-membros com a Guiné-Bissau e a proibição de o país participar em qualquer acontecimento desportivo ou cultural que se realize em qualquer Estado da organização.
As sanções foram aprovadas numa cimeira extraordinária que o bloco regional realizou a 26 de Abril em Abidjan, capital da Côte d'Ivoire, devendo agora, segundo a fonte citada pela EFE, a comissão da CEDEAO determinar quem serão os alvos dessas sanções. À cimeira seguiu-se no domingo passado uma reunião do grupo de contacto de sete países da CEDEAO para acompanhar a situação na Guiné-Bissau (Nigéria, que preside, Senegal, Benim, Gâmbia, Guiné-Conakry, Togo e Cabo Verde) com os militares golpistas, na qual se procurava um entendimento sobre o regresso à legalidade constitucional no país no prazo de doze meses. AAS
“Atitude desafiadora” do Comando militar nao ficara sem resposta, diz a CEDEAO
Os governantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunidos em Dacar, denunciaram a “atitude desafiadora” da junta militar que tomou o poder na Guiné-Bissau, e que recusou aceitar o regresso ao país, e ao cargo, do Presidente interino deposto Raimundo Pereira. Na segunda cimeira extraordinária em oito dias para discutir as crises da Guiné-Bissau e do Mali, os líderes da África Ocidental lamentaram que, depois da junta militar em Bissau ter aparentemente concordado com as suas condições para pôr fim à instabilidade no país, “a situação não esteja a evoluir de forma positiva”.
A 26 de Abril, a CEDEAO deu um prazo de 72 horas para a devolução do governo às autoridades civis, aprovando o envio de uma força de 600 militares para substituir um contingente angolano e supervisionar a transição do poder. Dias depois, perante a “ambiguidade” dos revoltosos, os países vizinhos avançaram com “penalizações diplomáticas, económicas e financeiras” contra a Guiné-Bissau. Esta terça-feira o comando militar em Bissau fez saber que aceitava “todas as exigências” da CEDEAO, nomeadamente a diminuição do prazo de dois anos para um máximo de 12 meses até à realização de eleições democráticas, mas rejeitava o regresso de Raimundo Pereira – detido no golpe e posteriormente libertado e exilado na Costa do Marfim – para cumprir funções de Presidente interino.
“Esta atitude provocatória vai obrigar-nos a tomar medidas suplementares para garantir que as nossas decisões são respeitadas e implementadas”, avisou o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara. “A região não vai tolerar o desafio perpétuo dos militares guineenses, que ao arrepio de todas as regras constitucionais insistem em impor a sua vontade ao povo”, reforçou o secretário-geral da CEDEAO, Désiré Kadré Ouédraogo. Aumentando a pressão sobre os líderes da revolta guineense, Bruxelas anunciou a aprovação de um pacote de sanções contra seis responsáveis pelo golpe de Estado de 12 de Abril, e exigiu o “regresso imediato à ordem constitucional”.
Em comunicado, a União Europeia disse que medidas como o congelamento de bens e a proibição de entrada no território europeu serão implementadas “contra as seis pessoas que ameaçam a paz, segurança e instabilidade da Guiné-Bissau” e cujos nomes serão divulgados na próxima semana. Entretanto, o ministério da Defesa de Portugal confirmou a informação avançada pela radia Renascença de que uma terceira fragata foi reforçar a Força de Intervenção Rápida accionada para o eventual resgate e transporte de cidadãos nacionais da Guiné-Bissau. P[ublico
Escuridão total: Dano colateral...
A central elétrica de Bissau está quase sem gasóleo e as ruas e as casas da capital guineense ficaram às escuras, havendo o risco de faltar água nas torneiras "nos próximos dias", disse hoje, dia 3, à agência Lusa fonte da empresa. Segundo a fonte, a EAGB (Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau) está sem dinheiro para comprar gasóleo que alimenta os geradores que "praticamente têm estado parados desde há uma semana". Ainda nos primeiros dias do golpe de Estado militar, a 12 de abril, a empresa forneceu energia elétrica, mas esta semana Bissau tem estado às escuras. LUSA
A esperança (e a sogra) são as últimas a morrer...
"Caro Aly,
Na integra, estou lhe enviando a minha contribuição referente ao golpe de estado na Buiné-Bissau. Agradecia o favor que a publicasse.
Obrigado, mano.
Um abraço.
Em primeira instância, apraz-me felicitá-lo pelo brilhante trabalho que tem vindo a prestar na comunidade guineense na diáspora, mesmo sabendo que põe a sua vida em perigo. Sem delongas, aproveito o ensejo, para manifestar a minha solidariedade, perante o infortúnio que tem vindo a pairar na sua caminhada. Não merece, porque não faz parte “do eixo de mal”. É de conhecimento geral, que o mundo é movido por interesses, tanto de índole económica, política e social. Referente à situação melindrosa com que se debate a RGB é evidente o que está a criar óbice para dissuasão deste golpe de estado, prende-se com os interesses geopolítico e geoestratégico dos diferentes intervenientes, senão vejamos:
Por um lado, a CEDEAO não quer perder a sua influência na sub-região em detrimento de Angola, e por outro a Angola ambiciona ser a potência hegemónica em África. Para tal deve começar a exercer a sua influência nos países com problemas colossais a nível financeiro.
Para fazer face à posição assumida por Angola, em condenar o golpe de estado que assolou a RGB, exigindo a reposição da ordem constitucional, e como sendo o “bode expiatório” dessa sublevação excêntrica, para banir a presença de Angola, na RGB, a CEDEAO decidiu complicar a situação vigente no país e tentar resolvê-la à sua maneira. Após ter mantido o primeiro contacto com os golpistas, a CEDEAO emitiu um comunicado onde se podia ler que a Organização exigia a reposição imediata da ordem constitucional sem, no entanto, explicitar se esta passaria necessariamente, pela normalidade constitucional que vigorava antes do golpe.
No comunicado da CPLP lê-se claramente a sua posição em condenar com toda a veemência o golpe, instando retorno imediato aos seus respectivos lugares o Presidente Interino, Dr. Raimundo Pereira, teria que devolver o poder ao PAIGC e consequentemente a realização da segunda volta. Estas são as posições que diferenciam os objectivos subjacentes desses dois intervenientes separados pela língua e cultura, mas, ao mesmo tempo, unidos na busca de soluções para a estabilização de um país membro afecto as duas organizações.
Essa posição adoptada pela CEDEAO, no seu comunicado demonstra inequivocamente a sua pretensão em resolver a questão ao seu favor, passando assim em cima dos superiores interesses do povo da RGB. Para cautos, tudo leva a crer que, após o primeiro contacto que a Delegação da CEDEAO manteve com o dito Comando Militar, fizeram arranjos políticos, com vista a legitimar o golpe de estado. No entender da CEDEAO, para que o golpe seja consumado, o poder deve ser devolvido aos civis, sendo assim a Comunicação Internacional (CI) não condenará com toda a veemência o golpe de estado em curso, tendo como exemplo os sucessivos golpes de estado que o país já conheceu até à presente data. Assim que a delegação partiu, o dito Comando Militar e os seus cúmplices, tiveram a audácia de dissolver o parlamento e avançar com a criação de um Conselho Nacional de Transição (CNT), preterindo assim a lei magna do país, à Constituição da República, apoiado pelos políticos ávidos de poder e sem escrúpulos.
Os golpistas e os seus mandantes, não esperavam pela reacção imediata e firme da CI, em condenar com todas as forças, o golpe de estado decorrido na RGB, sobretudo a pressão por vários quadrantes e a reposição imediata e incondicional da legalidade constitucional. Como os guineenses, partem do princípio “ver para crer” tentam resistir, ainda que se sentissem encurralados, continuando a não entender a palavra “reposição”, insistindo em avançar com o nome de Serifo Nhmadjó, para ocupar o alugar que almejava, sem ter qualquer pudor em relação aos meios para o conquistar.
Numa das conferências de imprensa, o porta-voz do “Comando Militar”, Dahaba na Walna, afirmou que o Dr. Raimundo Pereira, não teria condições morais e materiais enquanto comandante-chefe das forças armadas, para comandar os militares que o prenderam.
Nesta acepção surgem as questões: Será que Serifo Nhmadjó teria condições morais e materiais para dirigir um povo que não o quer, e que o vê como pertencente do “eixo de mal”? Teria ele a coragem de dirigir à nação guineense uma mensagem de paz, depois da violência levada a cabo e comissionada a militares? Nhamadjó tinha afirmado que ninguém lhe tinha endereçado o convite para ocupar o cargo do Presidente da Transição, neste sentido, o tão almejado convite acabou por chegar ao destino inculcado. O mais repugnante é que alguns partidos políticos sem qualquer tipo de estrutura fidedigna, aproveitam a confusão instalada no país, para assumirem o protagonismo, tendo como objectivo o de serem nomeados para altos cargos, de que não são dignos.
Ainda há uma esperança que durante a reunião que irá decorrer no Senegal, que o Senhor Omnipotente ilumine a cabeça dessas pessoas do mal, para sairmos desse impasse que já está a ganhar repercussões inimagináveis.
Bem-haja.
Um abraço.
Ismael S. S."
Na integra, estou lhe enviando a minha contribuição referente ao golpe de estado na Buiné-Bissau. Agradecia o favor que a publicasse.
Obrigado, mano.
Um abraço.
Em primeira instância, apraz-me felicitá-lo pelo brilhante trabalho que tem vindo a prestar na comunidade guineense na diáspora, mesmo sabendo que põe a sua vida em perigo. Sem delongas, aproveito o ensejo, para manifestar a minha solidariedade, perante o infortúnio que tem vindo a pairar na sua caminhada. Não merece, porque não faz parte “do eixo de mal”. É de conhecimento geral, que o mundo é movido por interesses, tanto de índole económica, política e social. Referente à situação melindrosa com que se debate a RGB é evidente o que está a criar óbice para dissuasão deste golpe de estado, prende-se com os interesses geopolítico e geoestratégico dos diferentes intervenientes, senão vejamos:
Por um lado, a CEDEAO não quer perder a sua influência na sub-região em detrimento de Angola, e por outro a Angola ambiciona ser a potência hegemónica em África. Para tal deve começar a exercer a sua influência nos países com problemas colossais a nível financeiro.
Para fazer face à posição assumida por Angola, em condenar o golpe de estado que assolou a RGB, exigindo a reposição da ordem constitucional, e como sendo o “bode expiatório” dessa sublevação excêntrica, para banir a presença de Angola, na RGB, a CEDEAO decidiu complicar a situação vigente no país e tentar resolvê-la à sua maneira. Após ter mantido o primeiro contacto com os golpistas, a CEDEAO emitiu um comunicado onde se podia ler que a Organização exigia a reposição imediata da ordem constitucional sem, no entanto, explicitar se esta passaria necessariamente, pela normalidade constitucional que vigorava antes do golpe.
No comunicado da CPLP lê-se claramente a sua posição em condenar com toda a veemência o golpe, instando retorno imediato aos seus respectivos lugares o Presidente Interino, Dr. Raimundo Pereira, teria que devolver o poder ao PAIGC e consequentemente a realização da segunda volta. Estas são as posições que diferenciam os objectivos subjacentes desses dois intervenientes separados pela língua e cultura, mas, ao mesmo tempo, unidos na busca de soluções para a estabilização de um país membro afecto as duas organizações.
Essa posição adoptada pela CEDEAO, no seu comunicado demonstra inequivocamente a sua pretensão em resolver a questão ao seu favor, passando assim em cima dos superiores interesses do povo da RGB. Para cautos, tudo leva a crer que, após o primeiro contacto que a Delegação da CEDEAO manteve com o dito Comando Militar, fizeram arranjos políticos, com vista a legitimar o golpe de estado. No entender da CEDEAO, para que o golpe seja consumado, o poder deve ser devolvido aos civis, sendo assim a Comunicação Internacional (CI) não condenará com toda a veemência o golpe de estado em curso, tendo como exemplo os sucessivos golpes de estado que o país já conheceu até à presente data. Assim que a delegação partiu, o dito Comando Militar e os seus cúmplices, tiveram a audácia de dissolver o parlamento e avançar com a criação de um Conselho Nacional de Transição (CNT), preterindo assim a lei magna do país, à Constituição da República, apoiado pelos políticos ávidos de poder e sem escrúpulos.
Os golpistas e os seus mandantes, não esperavam pela reacção imediata e firme da CI, em condenar com todas as forças, o golpe de estado decorrido na RGB, sobretudo a pressão por vários quadrantes e a reposição imediata e incondicional da legalidade constitucional. Como os guineenses, partem do princípio “ver para crer” tentam resistir, ainda que se sentissem encurralados, continuando a não entender a palavra “reposição”, insistindo em avançar com o nome de Serifo Nhmadjó, para ocupar o alugar que almejava, sem ter qualquer pudor em relação aos meios para o conquistar.
Numa das conferências de imprensa, o porta-voz do “Comando Militar”, Dahaba na Walna, afirmou que o Dr. Raimundo Pereira, não teria condições morais e materiais enquanto comandante-chefe das forças armadas, para comandar os militares que o prenderam.
Nesta acepção surgem as questões: Será que Serifo Nhmadjó teria condições morais e materiais para dirigir um povo que não o quer, e que o vê como pertencente do “eixo de mal”? Teria ele a coragem de dirigir à nação guineense uma mensagem de paz, depois da violência levada a cabo e comissionada a militares? Nhamadjó tinha afirmado que ninguém lhe tinha endereçado o convite para ocupar o cargo do Presidente da Transição, neste sentido, o tão almejado convite acabou por chegar ao destino inculcado. O mais repugnante é que alguns partidos políticos sem qualquer tipo de estrutura fidedigna, aproveitam a confusão instalada no país, para assumirem o protagonismo, tendo como objectivo o de serem nomeados para altos cargos, de que não são dignos.
Ainda há uma esperança que durante a reunião que irá decorrer no Senegal, que o Senhor Omnipotente ilumine a cabeça dessas pessoas do mal, para sairmos desse impasse que já está a ganhar repercussões inimagináveis.
Bem-haja.
Um abraço.
Ismael S. S."
'É o que sentimos'
"Olá irmão Aly,
Gostaria que publicasses isto no teu Blog, pois é o que sentimos!
Muitos parabéns pelo Dia Mundial da Liberdade da Imprensa!
Nunca soube antes que poderia gostar de uma pessoa até esse ponto.
Gosto muito de ti em todo o sentido da vida. Um homem tão corajoso e ao mesmo tempo cheio de humor.
Nunca te vi "live", porque vivo no estrangeiro, mas adoro-te e ADMIRO-TE!
Quando foste preso, pus-me de joelhos no chão, chorei, gritei, apertei as minhas mãos uma contra a outra, perdi completamente o juízo, fiquei tão desesperada com tanta DÔR e MEDO e com muita pena de ti, da tua família, de mim mesma e de todos aqueles que contam contigo. Fiquei sentada toda a noite ao computador com um medo que não sou capaz de descrever. Estava com medo de ler as notícias ao teu respeito, porque notícias negativas já não aguentaria .......mas também, ao mesmo tempo não podia deixar de as ler.
Poucas vezes fiquei assim tão confusa na minha vida. Eu disse-me a mim "não podes ficar sem fazer nada! Faça alguma coisa, mesmo que fosse o mínimo. Para de chorar e pensa bem." Então fui tentando e enfim.....................
Quando vi que foste libertado embora com pancadas recebidas. Chorei de alegria e de tristeza. Fui de novo de joelhos, agradecendo ao meu Senhor. E estava a imaginar quanta dôr devias ter pela injustiça feita a ti e ao teu povo.
O mais raro de tudo é o trauma psicológico que passei: continuei depois a chorar, não pude parar até não sei quando... Agora estou outra vez a reviver esse momento, chorando. Fiquei tão traumatizada que o medo de ti perder de um momento para o outro não consegue passar até hoje.
És um único homem entre milhões. Saiba que o mundo fala muito de ti. Os louvores que recebes no teu Blog é uma gota de água no oceano, mas sem essa gota o oceano seria menor, porque é muito bom um Homem saber que não está sozinho naquilo que faz.
Todos nós que amamos a nossa pátria, estamos contigo!!!
Por favor peço-te pelo amor que tens por nós para que saisses na hora. Não fica lá até começar a guerra, porque o risco que corres é provavelmente maior do que qualquer outro cidadão em Bissau. Queremos, depois de passar toda essa turbulência que haja alguém que nos conte essa história e não há nenhuma pessoa melhor que ti para fazer isso.
Boa sorte e obrigado pelo que fazes por todos nós, irmão. Que Deus te abençõe e te guarde!
Tenho mais coisas para dizer.mas não consigo neste momento.
Um forte abraço da tua querida irmã
Mary"
Gostaria que publicasses isto no teu Blog, pois é o que sentimos!
Muitos parabéns pelo Dia Mundial da Liberdade da Imprensa!
Nunca soube antes que poderia gostar de uma pessoa até esse ponto.
Gosto muito de ti em todo o sentido da vida. Um homem tão corajoso e ao mesmo tempo cheio de humor.
Nunca te vi "live", porque vivo no estrangeiro, mas adoro-te e ADMIRO-TE!
Quando foste preso, pus-me de joelhos no chão, chorei, gritei, apertei as minhas mãos uma contra a outra, perdi completamente o juízo, fiquei tão desesperada com tanta DÔR e MEDO e com muita pena de ti, da tua família, de mim mesma e de todos aqueles que contam contigo. Fiquei sentada toda a noite ao computador com um medo que não sou capaz de descrever. Estava com medo de ler as notícias ao teu respeito, porque notícias negativas já não aguentaria .......mas também, ao mesmo tempo não podia deixar de as ler.
Poucas vezes fiquei assim tão confusa na minha vida. Eu disse-me a mim "não podes ficar sem fazer nada! Faça alguma coisa, mesmo que fosse o mínimo. Para de chorar e pensa bem." Então fui tentando e enfim.....................
Quando vi que foste libertado embora com pancadas recebidas. Chorei de alegria e de tristeza. Fui de novo de joelhos, agradecendo ao meu Senhor. E estava a imaginar quanta dôr devias ter pela injustiça feita a ti e ao teu povo.
O mais raro de tudo é o trauma psicológico que passei: continuei depois a chorar, não pude parar até não sei quando... Agora estou outra vez a reviver esse momento, chorando. Fiquei tão traumatizada que o medo de ti perder de um momento para o outro não consegue passar até hoje.
És um único homem entre milhões. Saiba que o mundo fala muito de ti. Os louvores que recebes no teu Blog é uma gota de água no oceano, mas sem essa gota o oceano seria menor, porque é muito bom um Homem saber que não está sozinho naquilo que faz.
Todos nós que amamos a nossa pátria, estamos contigo!!!
Por favor peço-te pelo amor que tens por nós para que saisses na hora. Não fica lá até começar a guerra, porque o risco que corres é provavelmente maior do que qualquer outro cidadão em Bissau. Queremos, depois de passar toda essa turbulência que haja alguém que nos conte essa história e não há nenhuma pessoa melhor que ti para fazer isso.
Boa sorte e obrigado pelo que fazes por todos nós, irmão. Que Deus te abençõe e te guarde!
Tenho mais coisas para dizer.mas não consigo neste momento.
Um forte abraço da tua querida irmã
Mary"
GOLPISTAS - São seis e os nomes serão conhecidos amanhã...
A União Europeia aprovou hoje, dia 3, sanções contra os líderes civis e militares do golpe de Estado na Guiné-Bissau de 12 de abril passado, considerados "responsáveis de ameaçarem a paz, segurança e estabilidade" do país. As medidas restritivas dizem respeito a interdição de entrar em território europeu e congelamento dos seus bens, dirigem-se a seis pessoas, cuja identidade só será conhecida na sexta-feira, amanhã, quando a decisão, hoje adoptada por procedimento escrito, for publicada no diário oficial da União Europeia.
Mas... 6 apenas...que forretas que são, pa!!! AAS
Ainda sobre a liberdade, de imprensa, claro
Caro Aly
Hoje é um dia especial para ti. A liberdade de imprensa é uma conquista civil, histórica, para a humanidade. Para muitos que vivem em democracias, como a Guiné-Bissau, parece que a mídia sempre teve o direito de investigar e denunciar qualquer caso de interesse público.
Porém, por trás deste direito muitos tiveram que lutar e morrer para, enfim, desfrutarmos de espaço para expressarmos as ideias sem cortes nem censura.
Nesta quinta-feira (3), é celebrado o dia internacional da liberdade de imprensa, por isso é importante lembrar que muitos países no mundo ainda vivem sob governos autoritários, onde o livre-arbítrio não existe e o cidadão não dispõe de meios independentes para se expressar, ler, ver e ouvir.
Abraço,
Lucas A.
Mais uma Fragata a caminho
A operação para um hipotetico resgate dos portugueses residentes na Guiné-Bissau poderá ocorrer a qualquer momento. Segundo a Rádio Renascença, são três os meios navais que integram ja a Força de Reacção Rápida. Ontem, partiu a terceira fragata, a Bartolomeu Dias. AAS
Muito obrigado
"Gostaria que publicasses isto no teu blog, pois é de facto o que eu e muitos outros sentimos!
Grande Aly ou melhor, Aly "THE GREAT"
Para mim, como jovem que sou e, tenho a certeza para muitos outros, és sim o verdadeiro exemplo de HOMEM de que este nosso País, DEFINITIVAMENTE necessita; Um homem ciente do que diz , do que faz, porque o faz e para quem o faz. Meu amigo, não há Guineense que duvide de que, o que tu fazes é por seres um verdadeiro Guineense, um verdadeiro Patriota que dará sempre tudo para que o seu País tenha de facto Homens de que necessita e sempre necessitou.
O dia chegará e, o importante será nunca perderes em mente o quão importante foi, é e será sempre o teu papel no sorriso que este povo um dia terá( não sabemos quando, já que estamos em "red line" como tu próprio demonstarste em cima). Fazes e fazemos todos parte dos que querem na verdade, ver esse ponteiro que tens acima no sentido totalmente oposto. Chegaremos a esse outro extremo pois a Guiné Bissau e o seu Povo merecem mais e melhor!!
Boa sorte e obrigado pelo que fazes por todos nós, Aly, THE GREAT!!
R. M."
Grande Aly ou melhor, Aly "THE GREAT"
Para mim, como jovem que sou e, tenho a certeza para muitos outros, és sim o verdadeiro exemplo de HOMEM de que este nosso País, DEFINITIVAMENTE necessita; Um homem ciente do que diz , do que faz, porque o faz e para quem o faz. Meu amigo, não há Guineense que duvide de que, o que tu fazes é por seres um verdadeiro Guineense, um verdadeiro Patriota que dará sempre tudo para que o seu País tenha de facto Homens de que necessita e sempre necessitou.
O dia chegará e, o importante será nunca perderes em mente o quão importante foi, é e será sempre o teu papel no sorriso que este povo um dia terá( não sabemos quando, já que estamos em "red line" como tu próprio demonstarste em cima). Fazes e fazemos todos parte dos que querem na verdade, ver esse ponteiro que tens acima no sentido totalmente oposto. Chegaremos a esse outro extremo pois a Guiné Bissau e o seu Povo merecem mais e melhor!!
Boa sorte e obrigado pelo que fazes por todos nós, Aly, THE GREAT!!
R. M."
Hoje é dia mundial da Liberdade de Imprensa
"Bom dia Aly,
Hoje é um dia especial para pessoas como tu, um incansável informador e formador e que teve a sua liberdade cerceada por somente querer fazer das coisas que mais amas na vida - comunicação.
Que Deus te abençoe e possas celebrar por muitos e longos anos (em liberdade, claro) e a fazer comunicação, esta tão importante data - Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.
Um abraço e DIGNIDADE sempre.
M. C."
________
"Caro Aly Silva
Neste Dia Mundial da Liberdade da Imprensa permita-me louvar o seu notável trabalho que realiza em Bissau na Guiné-Bissau sob este lema todos os dias do ano. Recordo-lhe que é uma voz não só para a diáspora guineense, mas também para o interior da GB (leia-se: todo o território fora de Bissau), onde não existem nem chegam jornais, onde o acesso a televisão é incipiente e onde as rádios comunitárias locais têm grandes dificuldades de acesso a fontes de informação actualizada e em cima do acontecimento – como muitas vezes o seu blog realiza. Apesar de o acesso a Internet no interior da GB ser ainda bastante contingente, basta um ponto apenas de acesso, para as notícias se espalharem rapidamente de um modo tradicional: boca a boca...
Neste dia e na actual conjuntura politico-militar delicada, creio fazer eco de muitos guineenses e amigos da GB que apelam para que possa continuar a realizar o seu trabalho de jornalista e cidadão guineense com a coragem e liberdade com que sempre nos brindou. Bem-haja...
António Alberto Alves, membro fundador da Bankada Andorinha (Canchungo, Região de Cacheu, Guiné-Bissau)"
Hoje é um dia especial para pessoas como tu, um incansável informador e formador e que teve a sua liberdade cerceada por somente querer fazer das coisas que mais amas na vida - comunicação.
Que Deus te abençoe e possas celebrar por muitos e longos anos (em liberdade, claro) e a fazer comunicação, esta tão importante data - Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.
Um abraço e DIGNIDADE sempre.
M. C."
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"Caro Aly Silva
Neste Dia Mundial da Liberdade da Imprensa permita-me louvar o seu notável trabalho que realiza em Bissau na Guiné-Bissau sob este lema todos os dias do ano. Recordo-lhe que é uma voz não só para a diáspora guineense, mas também para o interior da GB (leia-se: todo o território fora de Bissau), onde não existem nem chegam jornais, onde o acesso a televisão é incipiente e onde as rádios comunitárias locais têm grandes dificuldades de acesso a fontes de informação actualizada e em cima do acontecimento – como muitas vezes o seu blog realiza. Apesar de o acesso a Internet no interior da GB ser ainda bastante contingente, basta um ponto apenas de acesso, para as notícias se espalharem rapidamente de um modo tradicional: boca a boca...
Neste dia e na actual conjuntura politico-militar delicada, creio fazer eco de muitos guineenses e amigos da GB que apelam para que possa continuar a realizar o seu trabalho de jornalista e cidadão guineense com a coragem e liberdade com que sempre nos brindou. Bem-haja...
António Alberto Alves, membro fundador da Bankada Andorinha (Canchungo, Região de Cacheu, Guiné-Bissau)"
Presença da ONU em Dakar é uma espécie de 'aviso à CEDEAO'
Notícias que me chegaram de Dakar através de uma fonte bem colocada, temem que a CEDEAO entre em negociatas por influência do Burkina Faso e do Senegal, querendo posicionar-se a nível mais elevado para dar cobertura a outras forças de contenção. A presença das Nações Unidas na mini-cimeira de Dakar é, assim, um sério aviso à CEDEAO... AAS
Relatório do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon - Excertos
"In order to achieve the priority objectives of restoring constitutional order in Guinea-Bissau and implementing critical reforms in the defence, security and justice sectors, Guinea-Bissau’s international partners have considered a number of options.
28. The first option involves mediation among national stakeholders aimed at facilitating a peaceful and negotiated settlement of the crisis. As mentioned earlier,
ECOWAS has already taken several important steps to commence this mediation process, including the appointment of the President of Guinea, Alpha Condé as Mediator for Guinea-Bissau. In addition, as mentioned in paragraph 24 above, at their Summit on 26 April, ECOWAS Heads of State and Government also called on all stakeholders to submit to ECOWAS mediation efforts with a view to agreeing on the modalities for a consensual transition through the holding of elections within 12 months.
29. The second option being considered is the imposition of targeted sanctions on the perpetrators and supporters of the military coup. ECOWAS, the African Union and CPLP have already announced their intention to impose targeted sanctions on the coup leaders and their political and military supporters, including travel bans, the freezing of assets and other measures, while the European Union is considering similar actions. The Security Council may also wish to consider this option.
30. A third option is the possible deployment of training and protection units, as envisaged under the ECOWAS/CPLP road map, to assist with the implementation of the security sector reform programme and contribute towards the protection of State institutions. In this regard, I have taken note of the decision taken by the ECOWAS
Heads of State and Government, at their extraordinary summit on Guinea-Bissau on 26 April, to deploy a standby force to Guinea-Bissau to, inter alia, facilitate the withdrawal of MISSANG, assist in securing the transitional process, and undertake preparatory work for the immediate implementation of the security sector reform road map. I have also noted the agreement of the military junta to the deployment of such a force.
31. A final option that has been requested by the Prime Minister, Carlos Gomes Júnior, in his letter to me of 9 April and, reiterated by the Minister for Foreign Affairs and International Cooperation of Guinea-Bissau, Mamadú Saliu Djaló Pires, in his statement to the Security Council on 19 April, is the deployment of a peacekeeping or stabilization force. This option was also considered by the CPLP Council of Ministers at its extraordinary meeting on 14 April on the situation in Guinea-Bissau. Such a force could
(a) maintain peace and security;
(b) ensure constitutional order;
(c) protect national institutions, legitimate authorities and the population;
(d) ensure the completion of the electoral process; and
(e) assist in implementing security sector reform. This option would need to be thoroughly assessed and carefully considered in the event that all previously considered options do not succeed in achieving the objective of returning the country to constitutional rule."
S.O.S Hospital de Ingoré
"O HOSPITAL DO POVO DE INGORÉ APELA A SOLIDARIEDADE D@S GUINEENSES DE BOA VONTADE PARA APOIAREM NO REFORÇO DO SEU STOCK DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS PARA CONFECÇÃO DAS REFEIÇÕES DOS DOENTES.
QUEIRAM POR FAVOR CONTACTAR O DIRECTOR DO HOSPITAL DR. ARMINDO (6677728/5577728) OU A IRMÃ ROMANA DA MISSÃO CATÓLICA MARIA DE MATIAS (IRMÃS ADORADORAS DO SANGUE DE CRISTO).
APELAMOS AOS NOSS@S AMIG@S DE BOA VONTADE Ady M. Teixeira, Liliana Casimiro, Albano Barai, António Aly Silva. Partilhem e divulguem este apelo....OBRIGADO
Por: Hospital Nacional Simão Mendes"
QUEIRAM POR FAVOR CONTACTAR O DIRECTOR DO HOSPITAL DR. ARMINDO (6677728/5577728) OU A IRMÃ ROMANA DA MISSÃO CATÓLICA MARIA DE MATIAS (IRMÃS ADORADORAS DO SANGUE DE CRISTO).
APELAMOS AOS NOSS@S AMIG@S DE BOA VONTADE Ady M. Teixeira, Liliana Casimiro, Albano Barai, António Aly Silva. Partilhem e divulguem este apelo....OBRIGADO
Por: Hospital Nacional Simão Mendes"
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Raimundo Pereira e Carlos Gomes Jr., cada vez mais perto de Bissau
O Presidente da República, Raimundo Pereira e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr., chegaram hoje a Dakar por volta das 13 horas - sob auspícios das Nações Unidas - que, assim, retiraram o protagonismo exacerbado que a CEDEAO vinha demonstrando. A reunião na capital senegalesa, segundo uma fonte do DC, é vista com desconfiança por alguma ala do PAIGC, que teme uma rasteira por parte do Senegal "que não quer que se concretize o projecto do porto de águas profundas, em Buba", cuja construção está assegurada por empresas angolanas. "Não é de hoje, essa posição senegalesa", ressalta a nossa fonte. Sabem que um porto desses, nessa localização, "destronaria qualquer concorrência".
Em Dakar, o representante do Secretário-Geral da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba, fez uma declaração há pouco. Garantiu mesmo que "não haverá outra solução que não aquela que passe pelo respeito e reposição da ordem constitucional", que o Comando Militar assinou por baixo. O Presidente interino e o primeiro-ministro guineenses estão em Dakar para participar na cimeira do Grupo de Contacto sobre a Guiné-Bissau, que se reúne quinta-feira na capital senegalesa.
Ainda segundo a nossa fonte, esta espécie de mini cimeira é um caminho para os grandes do continente se posicionarem. "A Nigéria olha com desconfiança para o mais recente colosso africano - Angola, que não estará presente, e a Gâmbia e o Senegal são isso mesmo - arqui-inimigos. Cabo-Verde, obviamente estará do lado da posição de Angola. Quanto ao Benim e Togo, "estão lá para bater palmas, não representam sequer a sub-região mas são dois Estados e isso é que conta. A Guiné-Conacry, ainda segundo a nossa fonte, "tem óptimas relaçoes com Angola, e está tudo dito".
À agência LUSA, uma fonte sublinhou que Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior - detidos a 12 de abril na sequência de um golpe de Estado na Guiné-Bissau e libertados na passada sexta-feira, dia em que seguiram para Abidjan - seguiram diretamente da capital da Costa do Marfim para Dacar, sem precisar a data. Ditadura do Consenso sabe entretanto que os dois chegaram por volta das 13 horas num voo particular. A cimeira do Grupo de Contacto, que analisará as situações político-militares que a Guiné-Bissau e o Níger enfrentam, e que vai reunir seis chefes de Estado (Nigéria, que preside, Senegal, Benim, Gâmbia, Guiné-Conacri e Togo) e de um primeiro-ministro (Cabo Verde) dos sete países que o integram. AAS com Lusa
A vida africana consome em emoçoes
Estava no Facebook, quando uma pessoa por quem tenho enorme respeito, apesar de muitas vezes discordar do que escreve, publicou um artigo sobre a sua prisão, no passado dia 13 de março. Despertou-me a atenção, porque seres humanos rebeldes e corajosos são sempre fascinantes. E nos seus olhos existia a centelha que vi nos olhos de uma menina (é já uma mulher e mamã, enfim...) que conheci em Moçambique. A mesma cor, a mesma coragem, a mesma força de Vida e a mesma sombra. Aquela sombra…
A menina de que lhe falo, chega a Xai-Xai (Moçambique), com os seus 23 anos, uma cadela e a força do seu olhar. O seu objectivo: marcar a diferença na vida das crianças da Praia de Xai-Xai. E sozinha construiu essa diferença.
Imagino que, neste momento, esteja muito cansado. Imagino apenas, porque sei o quanto a vida africana nos consome em emoções, mas não sei o que é viver essa luta que está viver. E é aí que cada um de nós estará sempre sozinho. Só o António Aly saberá qual é o motor da sua existência, quais são os seus objectivos, qual a sua missão e os seus limites.
Apenas lhe vou dizer algo e perdoe-me se considerar uma intromissão: o António é dono do seu destino, mais ninguém. Neste momento, é muito conhecido. Nestes casos, lembro-me sempre do livro o Perfume. As multidões (existe sempre uma parte de nós que deseja, ainda que inconscientemente, atrai-las) podem acabar por nos devorar. Seja leal a si próprio nas suas decisões, apenas isso.
As únicas pessoas a que deve algo são aquelas que ama e que o amam e que generosamente aceitam estar consigo, apesar de terem o coração sempre em sobressalto. E essas estarão sempre consigo, seja quais forem as suas decisões. Anteriormente enviei-lhe uma mensagem, desejo sinceramente que não o tenha ofendido. Não sabia quem era. Apenas a sua história me comoveu. Não sabia que não precisava dessa ajuda.
Vivemos tempos esquisitos, cada ser humano com a sua luta. A coragem de uns serve de força para outros. As histórias de uns servem de motor para outros. E no fundo, o que fica é que todos somos humanos, demasiado humanos e às vezes, maravilhosamente humanos.
Paz para o povo da Guiné. Que o António Aly Silva continue a contribuir para a construção dessa Paz e que a encontre em si.
Julia R.
Reconhecido
Boa tarde,
Independentemente da decisão que será sempre sua, de acabar agora ou não com o seu Blog, sou da opinião que os seus filhos certamente que irão ter “BEM ESTAR” quando souberem ou reconhecerem que o seu pai “blogou” em tempos difíceis e de grande incerteza pugnando pela liberdade de pensamento e de imprensa.
Pela minha parte que ao seu blog fui parar, por curiosidade e mero acaso, quando buscava melhores informações sobre o que se estaria a passar na Guiné Bissau o meu obrigado e reconhecimento de que ele tem sido útil para lembrar, a mim e a alguns com quem fui compartilhando a informação que ia recolhendo da sua leitura, que a liberdade, mesmo nos nossos países da Europa, é um BEM enorme, uma jóia muito valiosa a que temos de dar constante valor sob pena de ao mínimo descuido deixarmos campo aberto aqueles que a querem cercear.
Obrigado.
José S. e S.
Obrigado
Bom dia caro amigo e irmão Aly,
Acabei de ver o teu desabafo no teu/nosso blog e embora te compreenda, fiquei preocupado, tal como milhares de outros Guineenses que vêm em ti o pulso da verdade e da coragem. Porém, enquanto lia preocupado a noticia, impulsivamente, olhei para o lado..., para a tua fotografia (de resto, de fazer inveja a muitos reputados gigolos), quiça para melhor compreender melhor o teu estado de espirito...
Inevitavelmnte, li o teu slogan jornalistico inspirado em Jonh Stuart Mill. Supirei... Então questionei se o nosso Blog-star iria desistir. CONVICTAMENTE respondi-me mim mesmo : NAO, o Aly não vai desistir. Sem poder dar-te nada, para além desta solidariedade e singelo reconhecimento, podes crer que,
ESTAMOS JUNTOS
FLP
DENUNCIA DC ~ OS SELOS RETIRADOS DO COFRE DA DIRECÇAO GERAL DE VIAÇAO SERVIRAO PARA FALSIFICAR DOCUMENTOS E RETIRAR AS VIATURAS ROUBADAS PARA O SENEGAL E PARA A GAMBIA. MUITO CUIDADO NAS FRONTEIRAS. AOS QUE FICARAM SEM AS SUAS VIATURAS, AGRADEÇO QUE ME ENVIEM TODA A DOCUMENTAÇAO PARA QUE POSSAMOS PROIBIR ESTE CRIME. AAS
terça-feira, 1 de maio de 2012
Sinto que nunca mais terei um blog
Caros amigos,
Estara na hora de parar. Hoje, do meu carro, alguem roubou um iPad [emprestado] e um disco externo [meu]. Para vos dizer a verdade, estou farto, cansei. Ja perdi muito dinheiro [muito mesmo] comprando materiais para os ladroes roubarem. Sacrifiquei ate, e digo isto com alguma vergonha, algum bem-estar dos meus filhos em detrimento de informar atraves do meu blog. Mas acho que ja chega. Nao ganho nada e acabo por perder tudo. Serei masoquista...
Estou desiludido e sem forças para fazer o que quer que seja. Tornei-me num alvo apetecivel, bastante policiado ate. Mas no que me diz respeito, valeram a pena todos estes anos agarrado ao computador, nao me arrependo de nada. Durante esta semana, tomarei uma decisao final. Mas sinto que nunca mais terei um blog. Detesto ser roubado.
Antonio Aly Silva
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, declaraçao do Embaixador dos EUA para Senegal e Guine Bissau
Declaração de Lewis Lukens,
Embaixador dos Estados Unidos da América
para as Repúblicas do Senegal e da Guiné-Bissau,
«Porque a liberdade da mídia torna as sociedades mais saudáveis»
Informação é poder. Poucas pessoas podem ganhar a vida, manter seus governos responsáveis e educar seus filhos sem o fluxo livre e saudável de informações. Os cidadãos precisam de notícias precisas, oportunas e independentes em que possam confiar. Assim como as empresas e os mercados. E assim como os governos.
A liberdade da mídia mantém sociedades e economias vibrantes, ativas e saudáveis. Quando o livre fluxo de notícias e informações é interrompido, as pessoas sofrem. As sociedades sofrem. As economias sofrem.
Mas enquanto pessoas no mundo todo comemoram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, organizado este ano pela Unesco em Túnis, as ameaças contra os jornalistas se avolumam. Em Dezembro passado, o Comité para a Proteção dos Jornalistas contabilizava 179 jornalistas presos em todo o mundo. E os jornalistas continuam a ser ameaçados, atacados, assassinados ou a desaparecer por tentar dar as notícias.
No ano passado, o mundo testemunhou tanto a promessa da imprensa livre, quanto os riscos por ela enfrentados. No Oriente Médio e no Norte da África, jornalistas, blogueiros, cineastas e especialistas registraram os protestos que varreram toda a região, enquanto alguns cidadãos armados com nada além de telefones celulares arriscaram a vida para transmitir a verdade — por textos, tweets e imagens.
Ao fazer isso, estavam exercendo uma liberdade fundamental consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que afirma: “Todos têm o direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de ter opiniões sem interferência, bem como de buscar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.”
No entanto, muitos governos tentam censurar a mídia, direta ou indiretamente.
Diversos jornalistas investigativos estão sendo silenciados, muitos por exporem a corrupção — no âmbito de governos locais, estaduais ou nacionais. Diversos ataques e assassinatos de jornalistas ficam impunes. Em alguns casos, não são só governos que atacam, intimidam e ameaçam jornalistas. Isso também se aplica a criminosos — cartéis da droga — terroristas ou facções políticas.
Quando jornalistas são ameaçados, atacados, presos ou desaparecem, outros jornalistas praticam a autocensura. Deixam de escrever reportagens. Amenizam as notícias. Omitem detalhes. As fontes deixam de ajudá-los. Os editores hesitam em publicar matérias. O medo substitui a verdade. Todas as sociedades sofrem.
Por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, os Estados Unidos convocam todos os governos a adotar as medidas necessárias para criar espaço para jornalistas independentes fazerem seu trabalho sem medo de violência ou perseguição. Prestamos tributo especial aos jornalistas, blogueiros e cidadãos corajosos que sacrificaram a vida, a saúde ou a liberdade para que outros pudessem conhecer a verdade. E homenageamos o papel da mídia livre e independente na criação de democracias sustentáveis e sociedades abertas e saudáveis.
Lewis Lukens,
Embaixador dos Estados Unidos da América
para as Repúblicas do Senegal e da Guiné-Bissau.
Centro Democrático: Declaração de condenação do golpe de Estado
"
EDUCAR - DEMOCRATIZAR – DESENVOLVER.
Declaração de Condenação
A Direcão Superior do Partido Centro Democrático (C.D.), vem por este meio manifestar a sua indignação e firme condenação pelo o acontecimento (golpe de estado) ocorrido no dia 12 de Més de Abril na Guiné-Bissau e que culminou
com a detençao do PM Carlos Gomes Junior, do PR Interino Dr. Raimundo Pereira e outros.
Exortamos ao autodenominado “Comando Militar” à observança de Normas Constituicionais e a libertações dos Dirigentes Politicos e Jornalista detidos em consequença do mesmo acontecimento.
Nesta mesma declaração, queremos pedir a população em geral para que se mantenha calma e firme em busca da verdade e a justiça como sempre tinha demonstrado.
O povo é soberano.
A verdade e a Justiça reinará na nossa Terra.
Que Deus Abençoe a Guiné-Bissau.
Que Deus Abençoe o Povo da Guiné-Bissau.
Diereção Superior do Partido Centro Democratico (C.D.).
Presidemte: Empossa Ié
Bissau aos dias 16 de Més de Abril de Ano 2012."
EDUCAR - DEMOCRATIZAR – DESENVOLVER.
Declaração de Condenação
A Direcão Superior do Partido Centro Democrático (C.D.), vem por este meio manifestar a sua indignação e firme condenação pelo o acontecimento (golpe de estado) ocorrido no dia 12 de Més de Abril na Guiné-Bissau e que culminou
com a detençao do PM Carlos Gomes Junior, do PR Interino Dr. Raimundo Pereira e outros.
Exortamos ao autodenominado “Comando Militar” à observança de Normas Constituicionais e a libertações dos Dirigentes Politicos e Jornalista detidos em consequença do mesmo acontecimento.
Nesta mesma declaração, queremos pedir a população em geral para que se mantenha calma e firme em busca da verdade e a justiça como sempre tinha demonstrado.
O povo é soberano.
A verdade e a Justiça reinará na nossa Terra.
Que Deus Abençoe a Guiné-Bissau.
Que Deus Abençoe o Povo da Guiné-Bissau.
Diereção Superior do Partido Centro Democratico (C.D.).
Presidemte: Empossa Ié
Bissau aos dias 16 de Més de Abril de Ano 2012."
Cocaína que passa por Cabo Verde financia terrorismo
Parte da cocaína que passa por Cabo Verde com destino à Europa estará a ser utilizada para financiar actividades terroristas, afirma um relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, dos EUA. O documento, divulgado semana passada, coloca, entretanto, maior enfoque na Guiné-Bissau, o primeiro narco-estado da África Ocidental. Um estudo do Instituto Internacional de Estutos Estratégicos, sedeado nos Estados Unidos, conlcluiu que boa parte da droga que sai da América do Sul com destino à Europa estará a financiar actividades terroristas. Cabo Verde entra na história por ser um dos países-trânsito num grande canal lusófono transatlâtico para fazer chegar o ’pó branco’ ao principal m,ercado mundial, a Europa. A droga sai preferencialmente do Brasil (mercado emissor), passa por Cabo Verde (trânsito), Guiné-Bissau (armazenamento) e Portugal (receptor) antes de ser comercializada nos restantes países do velho Continente.
A conclusão do IIEE é de que este percurso é dominado por organizações terroristas próximas à nossa região africana. O documento daquele instituto norte-americano refere Cabo Verde como uma das rotas da cocaína que financia o terrorismo, por meio dos muitos cidadãos sírios que habitam o nosso país. Mas coloca especial enfonque ao caso da Guiné-Bissau, o primeiro e único narco-estado da África Ocidental. Segundo o documento, investigadores acreditam que o tráfico de narcóticos naquere país irmão esteja a alimentar as actividades de grupos terroristas, desde o Hezbollah, da Síria, ao Al-Qaida, com base no Iémen, e com ramimificações ao ocidente africano.
"O arquipélago dos Bijagós tem mais de 80 ilhas e fica a meio caminho entre um grande produtor de droga (a América Latina) e um grande consumidor (a Europa). Tendo em conta a geografia do terreno e a fraca vigilância, o arquipélago acaba por ser um local ideal para os traficantes de droga", diz o relatório da IIEE. Segundo o mesmo documento, a constante instabilidade política na Guiné-Bissau, a pobreza e a fraca economia do país fizeram com que o tráfico de cocaína proviniente da América do Sul se fixasse nos últimos anos. "Estima-se que todas as noites cheguem, por avião, à Guiné-Bissau cerca de 900 quilos de cocaína. A esse número acresce a droga transportada pelo mar para as ilhas na costa guineense".
Para Virginia Comolli, responsável pelo recente relatório do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos,“o tráfico de droga veio colmatar essa lacuna na economia guineense. A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo e deve muito do seu Produto Interno Bruto à produção e exportação de produtos agrícolas, sobretudo de castanha de caju”, refere.
COMUNICADO DA COMUNIDADE GUINEENSE NA ITÁLIA
Antecipadamente, as nossas mantenhas de irmandade!
Caro editor do blog Ditadura do Consenso, Antonio Aly Silva, a Comunidade Bissau-guineense na Itália vem por este meio pedir a publicação do comunicado em anexo, resultante de uma reunião ocorrida no dia 29 de Abril, na cidade de Verona, para analisar a actual situação da Guiné-Bissau.
O comunicado produzido pelos participantes no encontro visa mostrar ao mundo e ao povo guineense em particular, a nossa total sintonia de sentimentos para com o povo residente e a pátria que nos viu nascer.
Confiantes numa resposta satisfatória queira aceitar Sr. Editor, as nossas saudações fraternas.
A Comunidade Guineense na Itália
A Comunidade guineense na Itália informa que neste momento se encontra sem uma entidade representativa devido aos trabalhos de reestruturação da Associação mãe dos Imigrantes Guineenses na Itália (AIGBI), paralisada há mais de 2 anos. Reunida de urgência no dia 29 de Abril do corrente ano para analisar a situação actual na Guiné-Bissau derivada da crise institucional em consequência das acções das nossas Forças Armadas do dia 12 de Abril, que resultaram no afastamento e detenção do Presidente da República Interino Raimundo Pereira e do ex-Primeiro Ministro Carlos Gomes Junior;
Depois de um debate de 3 horas e quarenta minutos para auscultar as opiniões dos associados sobre os eventos na terra que nos viu nascer e discutir as possíveis contribuições a dar para a resolução do conflito;
A Comunidade guineense na Itália deliberou:
1. Condenar energicamente o golpe de estado militar de 12 de Abril tendo em conta que o uso da força é um acto anti-democrático e põe em causa a afirmação do Estado de Direito;
2. Exigir a libertação de todos os presos detidos em consequência do golpe militar de 12 de Abril;
3. Apelar a reposição da Ordem Constitucional na Guiné-Bissau de forma a prosseguir o processo do desenvolvimento sócio-económico interrompido com a acção das Forças Armadas do dia 12 de Abril;
4. Apelar as partes em conflito para uma solução política e negocial da crise vigente no país;
5. Exprimir a sua total solidariedade para com os conterrâneos em Bissau, os mais afectados pela crise mas também e em especial os da diáspora, pela prontidão da reacção ordeira e civilizada face a mais esta situação que poderá pôr em causa o processo do desenvolvimento do nosso país.
Feito em Verona, aos 29 dias do mês de Abril de 2012
A Comunidade Guineense na Itália
Caro editor do blog Ditadura do Consenso, Antonio Aly Silva, a Comunidade Bissau-guineense na Itália vem por este meio pedir a publicação do comunicado em anexo, resultante de uma reunião ocorrida no dia 29 de Abril, na cidade de Verona, para analisar a actual situação da Guiné-Bissau.
O comunicado produzido pelos participantes no encontro visa mostrar ao mundo e ao povo guineense em particular, a nossa total sintonia de sentimentos para com o povo residente e a pátria que nos viu nascer.
Confiantes numa resposta satisfatória queira aceitar Sr. Editor, as nossas saudações fraternas.
A Comunidade Guineense na Itália
A Comunidade guineense na Itália informa que neste momento se encontra sem uma entidade representativa devido aos trabalhos de reestruturação da Associação mãe dos Imigrantes Guineenses na Itália (AIGBI), paralisada há mais de 2 anos. Reunida de urgência no dia 29 de Abril do corrente ano para analisar a situação actual na Guiné-Bissau derivada da crise institucional em consequência das acções das nossas Forças Armadas do dia 12 de Abril, que resultaram no afastamento e detenção do Presidente da República Interino Raimundo Pereira e do ex-Primeiro Ministro Carlos Gomes Junior;
Depois de um debate de 3 horas e quarenta minutos para auscultar as opiniões dos associados sobre os eventos na terra que nos viu nascer e discutir as possíveis contribuições a dar para a resolução do conflito;
A Comunidade guineense na Itália deliberou:
1. Condenar energicamente o golpe de estado militar de 12 de Abril tendo em conta que o uso da força é um acto anti-democrático e põe em causa a afirmação do Estado de Direito;
2. Exigir a libertação de todos os presos detidos em consequência do golpe militar de 12 de Abril;
3. Apelar a reposição da Ordem Constitucional na Guiné-Bissau de forma a prosseguir o processo do desenvolvimento sócio-económico interrompido com a acção das Forças Armadas do dia 12 de Abril;
4. Apelar as partes em conflito para uma solução política e negocial da crise vigente no país;
5. Exprimir a sua total solidariedade para com os conterrâneos em Bissau, os mais afectados pela crise mas também e em especial os da diáspora, pela prontidão da reacção ordeira e civilizada face a mais esta situação que poderá pôr em causa o processo do desenvolvimento do nosso país.
Feito em Verona, aos 29 dias do mês de Abril de 2012
A Comunidade Guineense na Itália
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Portugal tem j[a uma fragata de prevenção, em Cabo Verde, para uma eventual retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau
A «Vasco da Gama», fragata da Armada portuguesa que se encontra de prevenção para uma eventual retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau, atracou hoje no porto da Cidade da Praia para uma «escala técnica», segundo fonte diplomática. «O objetivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de retirada de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades», referiu a fonte.
Fonte da embaixada de Portugal na Cidade da Praia disse à agência Lusa que o navio atracou às 13:00 locas (15:00 em Lisboa), devendo permanecer no porto até terça-feira, mas não adiantou pormenores. O comandante do navio, capitão de fragata Ricardo Freitas Brás, convocou vários jornalistas para uma «pequena palestra» a bordo, às 18:00 locais (20:00 em Lisboa), acrescentou a fonte.
Contactada pela Lusa, fonte do Ministério da Defesa cabo-verdiano confirmou a chegada da «Vasco da Gama», indicando ter sido dada autorização para uma «escala técnica», afirmando desconhecer mais pormenores. A «Vasco da Gama», tal como a corveta «Baptista de Andrade», integram a Força de Reação Imediata (FRI) que partiu a 16 de abril de Portugal com o objetivo de, caso necessário, apoiar as operações de retirada de cidadãos portugueses ou de outras nacionalidades da Guiné-Bissau, onde quatro dias antes se realizou um golpe de Estado.
A FRI integra também o avião militar «P3 Orion», que se encontra estacionado desde 16 deste mês no aeroporto internacional Amílcar Cabral, na ilha cabo-verdiana do Sal. A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). A 16 deste mês, fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que a decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI. TVI
Posicionamento de um conjunto de ONGs Nacionais e Internacionais na Guiné-Bissau face ao Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012
Reunido entre os dias 25-27 de Abril do ano em curso, um conjunto de Organizações Não-Governamentais (ONGs) nacionais e internacionais preocupadas com a situação político-militar desencadeada pelo golpe de Estado de 12 de Abril,
Preocupadas com as implicações e consequências políticas, sociais e económicas desta ação, nomeadamente no que concerne ao funcionamento das instituições e à segurança nacional, alimentar e sanitária das populações em geral,
Reconhecendo que o agravar desta situação está a provocar escassez e subida dos preços dos bens essenciais, deslocação de pessoas à procura de segurança fora da capital com implicações em termos de educação e saúde pública, num momento em que se aproxima a época das chuvas, com alto risco de cólera e de outras epidemias,
Considerando que com o deflagrar desta situação as condições de vida das comunidades foram também agravadas pelas limitações da capacidade de atuação das ONGs,
Considerando que esta conjuntura está a levar ao isolamento internacional do país,
Considerando que a continuidade ou agudização da situação atual levará à instauração de uma situação de emergência que colocará em causa os esforços de desenvolvimento em curso e resultará num retrocesso face aos progressos já alcançados a este nível,
As ONGs nacionais e internacionais signatárias decidem:
1. Condenar o golpe de Estado,
2. Apelar à libertação imediata de todos os detidos na sequência deste processo, ao fim das perseguições políticas, e ao respeito pelos direitos humanos, enfatizando os direitos civis e políticos,
3. Apelar à restituição da legalidade e da ordem constitucional,
4. Apelar aos atores nacionais e internacionais envolvidos na resolução desta situação a se engajarem na procura de soluções duráveis, através do diálogo,
5. Reafirmar o seu compromisso e empenho no trabalho de promoção do desenvolvimento nas respetivas comunidades, em prol do bem-estar do País,
6. Apelar às ONGs que concertem e coordenem os seus esforços, quer em termos regionais quer temáticos, de forma a minimizar os riscos e impactos potenciados com esta situação político-militar,
7. Apelar às comunidades e à população em geral para que conservem a paz, a coesão social e a cultura de solidariedade que caracteriza o povo guineense, mesmo em situações mais complexas e de crise,
8. Apelar aos operadores económicos nacionais e internacionais para que sejam solidários com a população, evitando a subida de preços dos produtos da primeira necessidade enquanto a situação prevaleça,
9. Apelar aos media nacionais e internacionais para que transmitam uma imagem mais abrangente do país, refletindo a realidade das populações e a sua voz,
10. Apelar à Comunidade Internacional para que continue a apoiar os esforços na promoção da paz, da segurança e do desenvolvimento na Guiné-Bissau.
Feito em Bissau, aos vinte e sete dias de Abril de 2012.
As organizações signatárias
1. ACEP
2. ACPP
3. AD
4. ADIM
5. AIDA
6. AIFA/PALOP
7. AJPCT
8. ALTERNAG
9. AMIC
10. CIDAC
11. CIDEAL
12. COPE
13. DIVUTEC
14. EAPP
15. EMI
16. ENGIM
17. ESSOR
18. FUDEN
19. IEPALA
20. IMVF
21. KAFO
22. LGDH
23. MANITESE
24. MEDICUSMUNDI
25. MON-CU-MON
26. NADEL
27. PAZ Y DESARROLLO
28. PLAN GUINEA BISSAU
29. RASALAO
30. RENARC
31. SNV
32. TINIGUENA
33. VIDA
REACÇÂO DA COMUNIDADE GUINEENSE EM BILBAO EM RELAÇĀO AO GOLPE MILITAR DE 12 DE ABRIL
A comunidade guineense residentes em Espanha concretamentre em Bilbao, estão preocupados com o actual momento em que se encontra o pais, apelaremos o mais rapidamente possivel à retoma da paz e pedimos a intervenção da comunidade Internacional na reposiçâo da ordem constituicional.
O país está controlada desde do dia 12 de Abril por um Comando Militar, que desencadeou um golpe de Estado na véspera da campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidenciais.
Advertimos de que, se não forem tomadas medidas necessarias e justas o pior possa vir a acontecer e que possamos ter situações de violências descontrolada que afetarão a imagem do país.
Com a violência das armas, desorganizam-se as estruturas básicas da sociedade e termina-se por sacrificar toda a população, que finalmente é quem mais sofre. Por estes motivos condenamos veementemente o golpe de estado de 12 de Abri.
Em virtude destas práticas sistemáticas dos actos de violações dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos que tem sido levados a cabo pelo Estado Maior General das Forças Armadas, a dirreçâo da Associaçâo dos Imigrantes Guineenses Residentes em Bilbao “ No Djunta Mom e Nopintcha”, deliberam o seguinte:
1.Exigimos a imediata reposição da ordem constitucional, da legalidade democrática e a conclusão do processo eleitoral, e pedimos aos implicados a cessarem de imediato os actos violentos e ilegais.
2.Que haja respeito e a preservação da integridade física de todos os titulares de cargos públicos e demais cidadãos que se encontram sob custódia dos militares sublevados, assim como a sua libertação imediata e incondicional.
3.Pedimos a intervenção da comunidade internacional na reposição da ordem constituicional, para que o poder seja entregue a quem o povo confiou.
4. Estamos de acordo com envio duma força militar da CEDEAO para proteger as instituições, treinar o exercito, proteger os civis e garantir a segurança oas titulares dos cargos públicos.
Feito em Bilbao, aos 28 dias do mês de Abril de 2012
A comissâo
Adâo Nhaga
Marssasu Mané
Portugal aconselha portugueses "a não se afastarem da área da residência", e "desaconselha vivamente saídas nocturnas"
Conteúdo da mensagem SMS enviado pela Representação Diplomática portuguesa na Guiné-Bissau, destinado aos seus nacionais:
"Não havendo desenvolvimentos significativos no processo da retoma da normalidade constitucional [na Guiné-Bissau], a Embaixada de Portugal aconselha a Comunidade Portuguesa a evitar deslocações desnecessárias no território da Guiné-Bissau e a não se afastarem da área de residência. Desaconselham-se vivamente saídas nocturnas. Para qualquer dúvida o número [de telefone] continua disponível. [A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau] pede a difusão desta mensagem a toda a comunidade portuguesa"
CEDEAO esgota paciência, e passa das palavras aos actos
As sanções entraram em vigor à meia-noite de segunda-feira, os detalhes não foram divulgados pela CEDEAO, mas a organização adiantou em comunicado que se trata de penalizações “diplomáticas, económicas e financeiras”. A medida já constava num comunicado divulgado após a reunião de representantes da CEDEAO em Abidjan, a 26 de Abril, quando foi dado um prazo de 72 horas aos militares que tomaram o poder na Guiné-Bissau para repôr a “ordem constitucional”.
No domingo, uma comitiva de representantes dos militares guineenses reuniu-se em Banjul, na Gâmbia, com os chefes da diplomacia dos países que integram a CEDEAO, mas do encontro não resultou qualquer acordo. “No final das discussões, nenhum acordo foi conseguido com o Comando Militar [da Guiné-Bissau] e os seus aliados”, adianta o comunicado, citado pela AFP, o que levou à aplicação de sanções.
Os líderes africanos que compõem o grupo de contacto da CEDEAO para a Guiné-Bissau – que integra os chefes da diplomacia da Gâmbia, Nigéria, Benin, Cabo Verde, Guiné Conacri, Senegal e Togo – responsabilizam ainda o chefe de Estado-Maior da Guiné-Bissau, António Indjai, pelo fracasso das negociações. Indjai já tinha sido referido como um dos responsáveis pelo golpe de 12 de Abril em que foram detidos o primeiro-ministro da Guiné-Bissau Carlos Gomes Júnior e o Presidente interino Raimundo Pereira, mas até agora o seu envolvimento não era claro.
A CEDEAO referiu no seu comunicado que as negociações de domingo demoraram 12 horas e o diálogo foi estabelecido “com uma só pessoa, o general António Indjai”, que os representantes dos países da África Ocidental acusam agora de “não querer negociar e preferir claramente enfrentar as consequências”. O ultimato feito pela organização implicava o início imediato de um período de transição que levaria à realização de eleições no prazo de um ano – inicialmente os militares tinham defendido dois anos – e o envio de uma força da CEDEAO para a Guiné-Bissau composta por 600 soldados que iriam substituir a missão angolana presente em Bissau. A chegada dos primeiros elementos da missão estava prevista para domingo mas foi entretanto adiada.
No comunicado da CEDEAO é referido que Indjai rejeitou a proposta dos países da África Ocidental para que fosse reconduzido no cargo o Presidente interino Raimundo Pereira, que com Carlos Gomes Júnior foi libertado na sexta-feira e viajou para Abidjan. “A personalidade do próprio Indjai, errático e instável, poderá ter sido um dos factores a deitar tudo por terra”, disse ao PÚBLICO Pedro Seabra, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS).
Nos últimos dias, as informações divulgadas apontavam para uma abertura dos militares em reacção às exigências da CEDEAO, que também parecia disposta a deixar cair a primeira volta das eleições presidenciais que Carlos Gomes Júnior venceu em nome de um período de transição e novas eleições. “O que se passou é ainda muito incerto”, sublinha Pedro Seabra. “As indicações é que não terá havido consenso quanto ao período da transição, o que fazer em relação aos resultados da primeira volta das eleições ou a competência que terá a força da CEDEAO na Guiné-Bissau.”
Quanto às sanções, que também não foram especificadas, passarão por medidas de pressão relacionadas com investimentos ou comércio com a Guiné-Bissau, uma vez que o Banco Africano de Desenvolvimento já suspendeu todos os seus programas no país. A nível diplomático poderão ser encerradas embaixadas e aumentado o isolamento da Guiné-Bissau. Para Pedro Seabra “é difícil perceber o que ganha Indjai ao recusar o plano” da CEDEAO. PÚBLICO
No domingo, uma comitiva de representantes dos militares guineenses reuniu-se em Banjul, na Gâmbia, com os chefes da diplomacia dos países que integram a CEDEAO, mas do encontro não resultou qualquer acordo. “No final das discussões, nenhum acordo foi conseguido com o Comando Militar [da Guiné-Bissau] e os seus aliados”, adianta o comunicado, citado pela AFP, o que levou à aplicação de sanções.
Os líderes africanos que compõem o grupo de contacto da CEDEAO para a Guiné-Bissau – que integra os chefes da diplomacia da Gâmbia, Nigéria, Benin, Cabo Verde, Guiné Conacri, Senegal e Togo – responsabilizam ainda o chefe de Estado-Maior da Guiné-Bissau, António Indjai, pelo fracasso das negociações. Indjai já tinha sido referido como um dos responsáveis pelo golpe de 12 de Abril em que foram detidos o primeiro-ministro da Guiné-Bissau Carlos Gomes Júnior e o Presidente interino Raimundo Pereira, mas até agora o seu envolvimento não era claro.
A CEDEAO referiu no seu comunicado que as negociações de domingo demoraram 12 horas e o diálogo foi estabelecido “com uma só pessoa, o general António Indjai”, que os representantes dos países da África Ocidental acusam agora de “não querer negociar e preferir claramente enfrentar as consequências”. O ultimato feito pela organização implicava o início imediato de um período de transição que levaria à realização de eleições no prazo de um ano – inicialmente os militares tinham defendido dois anos – e o envio de uma força da CEDEAO para a Guiné-Bissau composta por 600 soldados que iriam substituir a missão angolana presente em Bissau. A chegada dos primeiros elementos da missão estava prevista para domingo mas foi entretanto adiada.
No comunicado da CEDEAO é referido que Indjai rejeitou a proposta dos países da África Ocidental para que fosse reconduzido no cargo o Presidente interino Raimundo Pereira, que com Carlos Gomes Júnior foi libertado na sexta-feira e viajou para Abidjan. “A personalidade do próprio Indjai, errático e instável, poderá ter sido um dos factores a deitar tudo por terra”, disse ao PÚBLICO Pedro Seabra, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS).
Nos últimos dias, as informações divulgadas apontavam para uma abertura dos militares em reacção às exigências da CEDEAO, que também parecia disposta a deixar cair a primeira volta das eleições presidenciais que Carlos Gomes Júnior venceu em nome de um período de transição e novas eleições. “O que se passou é ainda muito incerto”, sublinha Pedro Seabra. “As indicações é que não terá havido consenso quanto ao período da transição, o que fazer em relação aos resultados da primeira volta das eleições ou a competência que terá a força da CEDEAO na Guiné-Bissau.”
Quanto às sanções, que também não foram especificadas, passarão por medidas de pressão relacionadas com investimentos ou comércio com a Guiné-Bissau, uma vez que o Banco Africano de Desenvolvimento já suspendeu todos os seus programas no país. A nível diplomático poderão ser encerradas embaixadas e aumentado o isolamento da Guiné-Bissau. Para Pedro Seabra “é difícil perceber o que ganha Indjai ao recusar o plano” da CEDEAO. PÚBLICO
A CEDEAO, em língua portuguesa...
A Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu hoje impor sanções contra os militares que tomaram o poder na Guiné-Bissau, considerando que o Comando Militar "não deseja negociar", segundo um comunicado da organização divulgado em Banjul.
"Depois de doze horas de negociações" entre os países membros do grupo de contacto da CEDEAO e "uma só pessoa, o general António Indjai, chefe de Estado maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau e chefe do comando militar, tornou-se evidente que não deseja negociar e prefere claramente enfrentar as consequências", refere o texto do comunicado citado pela agência France Presse. "No final das discussões, nenhum acordo foi conseguido com o Comando militar e os seus aliados", acrescenta o texto, sublinhando que "a rejeição das posições do grupo de contacto significa a imposição de sanções" que começaram "à meia-noite de 29 de abril".
O comunicado precisa que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países que compõem o grupo de contacto da CEDEAO para a Guiné-Bissau (Gâmbia, Nigéria, Benim, Cabo Verde, Guiné-Conacri, Senegal e Togo), que estiveram reunidos em Banjul desde domingo, irão entregar um relatório ao Presidente do grupo, o chefe de estado nigeriano Goodluck Jonathan. Uma cimeira de chefes de Estado do grupo de contacto está agendada para 03 de maio em Dacar "para tomar todas as outras medidas necessárias, incluindo o uso da força para fazer aplicar as decisões da cimeira" de 26 de abril, em Abidjan, Nigéria.
Os 15 estados da CEDEAO decidiram a 26 de abril enviar uma força de estabilização de 500 a 600 militares para a Guiné-Bissau, na sequência do golpe militar de 12 de abril, e fazer um ultimato de 72 horas aos golpistas para reporem a ordem constitucional e libertarem o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, sob pena de sofrerem sanções individuais. A 27 de abril, o autodenominado comando militar anunciou que aceitava todas as exigências da CEDEAO e ordenou a libertação dos dois políticos, que se encontram desde então na Costa do Marfim.
CFF/LUSA
"Depois de doze horas de negociações" entre os países membros do grupo de contacto da CEDEAO e "uma só pessoa, o general António Indjai, chefe de Estado maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau e chefe do comando militar, tornou-se evidente que não deseja negociar e prefere claramente enfrentar as consequências", refere o texto do comunicado citado pela agência France Presse. "No final das discussões, nenhum acordo foi conseguido com o Comando militar e os seus aliados", acrescenta o texto, sublinhando que "a rejeição das posições do grupo de contacto significa a imposição de sanções" que começaram "à meia-noite de 29 de abril".
O comunicado precisa que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos sete países que compõem o grupo de contacto da CEDEAO para a Guiné-Bissau (Gâmbia, Nigéria, Benim, Cabo Verde, Guiné-Conacri, Senegal e Togo), que estiveram reunidos em Banjul desde domingo, irão entregar um relatório ao Presidente do grupo, o chefe de estado nigeriano Goodluck Jonathan. Uma cimeira de chefes de Estado do grupo de contacto está agendada para 03 de maio em Dacar "para tomar todas as outras medidas necessárias, incluindo o uso da força para fazer aplicar as decisões da cimeira" de 26 de abril, em Abidjan, Nigéria.
Os 15 estados da CEDEAO decidiram a 26 de abril enviar uma força de estabilização de 500 a 600 militares para a Guiné-Bissau, na sequência do golpe militar de 12 de abril, e fazer um ultimato de 72 horas aos golpistas para reporem a ordem constitucional e libertarem o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, sob pena de sofrerem sanções individuais. A 27 de abril, o autodenominado comando militar anunciou que aceitava todas as exigências da CEDEAO e ordenou a libertação dos dois políticos, que se encontram desde então na Costa do Marfim.
CFF/LUSA
Desilusão e incertezas em Banjul: CEDEAO diz que o 'Comando Militar' não quer negociar, preferindo "enfrentar as consequências", e diz que imporá sanções aos seus membros
"BANJUL (Gambie), 30 avr 2012 (AFP) - La Communauté économique des Etats d'Afrique de l'Ouest (Cédéao) a décidé d'imposer des sanctions contre la junte militaire qui a pris le pouvoir à Bissau le 12 avril et "ne souhaite pas
négocier", a annoncé lundi la Cédéao dans un communiqué.
"Après plus de douze heures de négociations" à Banjul entre les pays membres du "groupe de contact" de la Cédéao et "une seule personne, le général Antonio Indjai, chef d'état-major de l'armée de Guinée-Bissau et chef de la junte", il est "apparu évident" que ce dernier "ne souhaite pas négocier et préfère clairement affronter les conséquences" de sanctions, indique le communiqué."
négocier", a annoncé lundi la Cédéao dans un communiqué.
"Après plus de douze heures de négociations" à Banjul entre les pays membres du "groupe de contact" de la Cédéao et "une seule personne, le général Antonio Indjai, chef d'état-major de l'armée de Guinée-Bissau et chef de la junte", il est "apparu évident" que ce dernier "ne souhaite pas négocier et préfère clairement affronter les conséquences" de sanctions, indique le communiqué."
domingo, 29 de abril de 2012
Nua e crua
"Estamos aqui para dizer-vos que, em último recurso, ou vocês escolhem uma solução pacífica com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), ou tomaremos medidas para pôr fim ao que se passa em Bissau",disse hoje, em Banjul, o presidente gambiano Yahya Jammeh. O conjunto dos protagonistas da crise na Guiné-Bissau reuniram-se hoje na capital da Gâmbia, num encontro presidido pelo presidente gambiano, Yahya Jammeh, para tentar encontrar uma solução que garanta o regresso dos civis ao poder.
"Não temos nada contra o povo da Guiné-Bissau. A Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) está lá para vos ajudar a resolver os vossos problemas, mas posso também garantir-vos que a paciência da CEDEAO está a esgotar-se", declarou, citado pela AFP, o chefe de Estado gambiano na abertura dos trabalhos, em que participaram os ministros dos Negócios Estrangeiros de sete países oeste-africanos do "grupo de contacto", constituído por aquela organização.
"Em menos de sete anos, quantos presidentes da Guiné-Bissau perderam a vida? Quantos chefes de estado-maior perderam a vida? Quantas pessoas foram mortas em total impunidade?", questionou Yahya Jammeh às três dezenas de personalidades guineenses presentes, entre as quais representantes da junta militar que tomou o poder no país no passado dia 12 de abril, mas também membros do conjunto da classe política, autoridades religiosas e da sociedade civil.
Angolanos, hora di bai
A força da CEDEAO que sera destacada para a Guine Bissau, tera entre 500 e 600 homens, mas condiciona a sua chegada à saída dos 650 soldados angolanos presentes no território desde 2011 e cuja presença, fortemente contestada pelo exército guineense, foi uma das justificações declaradas do golpe, ainda que esta missao tenha terminada, oficialmente, no dia 9, tres dias antes da sublevaçao...
Enquanto se tenta encontrar uma solucao politica, esta ja programada uma minicimeira que reunirá os chefes de Estado do grupo de contacto, inicialmente prevista para se realizar em Dakar, terá lugar em Banjul no próximo dia 3 de maio, anunciou hoje a CEDEAO através de um comunicado. AAS
Associação dos estudantes da Guiné-Bissau na Argélia
Carta de contestação dos acontecimentos Politico e Militar na Guiné-Bissau
Argélia, Abril de 2012
Objecto: Impugnação do golpe de Estado.
A associação dos estudantes da Guiné-Bissau em Argélia (AEGBA), vem através desta carta, destinada aos meios de comunicação de massa do País, afim de fazer chegar a nossa menssagem junto ao povo (sociedade civil), aos idealistas e executadores de violência armada como a preferência na resolução das situações do País, ao passo que podia ser duma forma pacíficae democrática. Situações essas que nos levão a manifestar o nosso estado de estupefacção econdenação do golpe de estado ocorrido no dia 13 de Abril do ano corrente, que de certa forma não nos dignifica no meio das outras comunidades estrangeiras cá presentes, que na sequência disso, depois de uma concertaçaõ entre os seus associados, se concluiu com unaniminidade a condenação deste tipo de eventualidade. E , exortar o autodenominado « Comando Militar » a reestabelecer a normalidade no País e também deixar a nossa oprimida população que já demasiado sofreu se manifestar passificamente, que é a via melhor de exteriorizar a sua dór e consternação num estado de direito e democrático, já que não tem o poder de escolher quem quiser pelas úrnas.
Povo da Guiné-Bissau que quer a paz, a AEGBA vem de outro lado manifestar o seu total engajamento nesta luta pela a paz, estabilidade e desenvolvimento da nossa querida pátria, não percam a corragem e determinção, sempre unidos e fortes, não deixando que aquelas fracas entimidações dos armados ou da posição política nos façam se desunire esmorecerna nossa convicção porque este é o jogo deles (desunir e intimidar o povo para melhor reinarem ), nem que seja que vai tardar mas conseguiremos um dia, porque o bem sempre vence em tudo.
«Quem esquecer o seu povo, se esquece de si mesmo.»
A Direcção
Argélia, Abril de 2012
Objecto: Impugnação do golpe de Estado.
A associação dos estudantes da Guiné-Bissau em Argélia (AEGBA), vem através desta carta, destinada aos meios de comunicação de massa do País, afim de fazer chegar a nossa menssagem junto ao povo (sociedade civil), aos idealistas e executadores de violência armada como a preferência na resolução das situações do País, ao passo que podia ser duma forma pacíficae democrática. Situações essas que nos levão a manifestar o nosso estado de estupefacção econdenação do golpe de estado ocorrido no dia 13 de Abril do ano corrente, que de certa forma não nos dignifica no meio das outras comunidades estrangeiras cá presentes, que na sequência disso, depois de uma concertaçaõ entre os seus associados, se concluiu com unaniminidade a condenação deste tipo de eventualidade. E , exortar o autodenominado « Comando Militar » a reestabelecer a normalidade no País e também deixar a nossa oprimida população que já demasiado sofreu se manifestar passificamente, que é a via melhor de exteriorizar a sua dór e consternação num estado de direito e democrático, já que não tem o poder de escolher quem quiser pelas úrnas.
Povo da Guiné-Bissau que quer a paz, a AEGBA vem de outro lado manifestar o seu total engajamento nesta luta pela a paz, estabilidade e desenvolvimento da nossa querida pátria, não percam a corragem e determinção, sempre unidos e fortes, não deixando que aquelas fracas entimidações dos armados ou da posição política nos façam se desunire esmorecerna nossa convicção porque este é o jogo deles (desunir e intimidar o povo para melhor reinarem ), nem que seja que vai tardar mas conseguiremos um dia, porque o bem sempre vence em tudo.
«Quem esquecer o seu povo, se esquece de si mesmo.»
A Direcção
sábado, 28 de abril de 2012
Terra queimada
Exa Dr. Koumba Yala
Sr. Serifo Namadjo
Sr. Henrique Rosa
Faço parte de uma geração que viveu os últimos anos do colonialismo português e todos os anos de independência do meu querido pais. Este lindo país que é meu e também é vosso.
Assisti à tomada do poder pelo PAIGC,
À governação do Luís Cabral,
À utopia da unidade,
Aos fuzilamentos dos comando,
As valas comuns,
Aos assassinatos políticos,
Ao 14 de Novembro,
Ao fim do ideal da unidade,
À guerra civil de 1998,
Ao retomar (lento) da lei e da ordem,
À presidência do Koumba Yalá,
Ao novo golpe de estado,
Ao regresso do Nino Vieira,
À chegada do narcotráfico,
Aos assassinatos políticos bárbaros,
Ao (novo) regresso de pais à ordem,
À morte de um presidente por doença,
A umas eleições declaradas Justas e Transparentes,
À intolerância dos candidatos derrotados,
A usurpação do poder pelas FARP, corrijo, militares,
À prisão de um presidente indigitado,
À prisão do PM e candidato a presidente,
A tempos de incerteza
Temos todo um povo que anseia pela paz e pela ordem, que vive de novo na incerteza do futuro imediato.
Era isto que queriam para o país? O Vosso projecto é este, o da terra queimada?! A GB é um país pequeno que pertence a todos e não apenas a um grupo. Ninguém tem o direito de arrastar o país para novas crises.
O povo não dorme, o povo é soberano.
Teotónio Silva (eng. Porto, Portugal)
Guineenses extraordinários no mundo: Entrevista do DR. Carlos Lopes à rádio das Nações Unidas
Para ouvir com a atenção que deve ser dada a um exímio entendido.
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2012/04/entrevista-carlos-lopes-2/
Carlos Lopes foi recentemente indicado como secretário executivo da Comissão Económica da ONU para África, Uneca. Natural da Guiné-Bissau, o responsável assume o mandato no próximo semestre, em substituição do gambiano Abdoulie Janneh.
Entre as apostas no posto mais alto da ONU em África, Lopes refere-se à cooperação entre os países africanos de língua portuguesa, na qual destaca a necessidade de uma maior compreensão entre o Brasil e África.
Nesta entrevista à Rádio ONU, de Turin, Lopes fala acerca do lugar da reflexão sobre estratégias de desenvolvimento e a produção de ideias na liderança de uma das cinco comissões económicas regionais do mundo.
Acompanhe a entrevista a Eleutério Guevane.
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