quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
ESTUDANTES GUINEENSES: Miséria em Abidjan
Caro Aly
Antes de começar, quero esclarecer que tive acesso ao seu número atravês do F.G. e L. M.L.G. Sou guineense, de 27 anos, a terminar a minha formação e sou ainda porta-voz dos estudantes bolseiros na Costa do Marfim, desde Setembro de 2008. Sou filho do Brigadeiro-General, Piloto Aviador, Celestino de Carvalho, actual presidente do Instituto de Defesa Nacional.
Indo directo ao assunto, somos 20 estudantes, bolseiros da Presidência da República, 14 na Costa do Marfim e seis no Benim. Usufruimos de uma bolsa de estudos da Presidência, atravês do malogrado presidente ‘Nino’ Vieira, para estudarmos no Instituto Superior de Tecnologia (IST-CI).
É uma bolsa especial, com obtenção de diploma do Estado francês, negociada entre a Presidência da República e a direcção do IST-CI, para uma formação de 3 anos (licenciatura), sendo que nós, os estudantes, iriamos beneficiar de uma bolsa de estudos no valor de 40.000 fcfa por mês – e tendo em conta este importante promenor, os pais e encarregados de educação decidiram mandar os seus filhos para esta formação.
Saímos de Bissau no dia 13 de Setembro de 2008 - 14 estudantes para a Costa do Marfim e os 6 restantes para o Benim. Os bilhetes de passagem foram pagos pelo presidente ‘Nino’ Vieira, porque a maioria dos beneficiários não tinham pais, ou seja são orfãos, filhos de antigos combatentes da liberdade da Pátria e de alguns oficiais superiores das FARP que perderam as suas vidas no conflito militar de 1998/99.
A nossa chegada foi óptima, e logo nos primeiros momentos da nossa convivência com o pessoal da universidade e da administração, verificamos a riqueza dos laços Humanos…as nossas relações foram as melhores. Durante 11 meses, houve um ambiente de camaradagem, de irmandade, de espiirito de inter-ajuda. Tinhamos apoios da administração, dos professores e da direccao do IST-CI. A direcção do instituto pagava-nos a cada fim do mês.
Infelizmente, com a morte do ‘Nino’ Vieira cortaram-nos a bolsa e a partir desse momento, já não tinhamos acesso à direcção para saber porque é que deixaram de nos pagar a bolsa, e ate hoje não encontramos soluções. No entanto, começamos a sofrer com muitas deficuldades… que não quero citar, porque é até uma vergonha para o nosso País.
E foi desta que decidimos escrever cartas para as entidades competentes do País, nomeadamente para o Presidente da República, para o Primeiro-Ministro e para muitos outros dirigentes do País, de que não vale a pena citar os nomes, no sentido de nos ajudarem a ultrapassar esta difícil situação. Apesar de todos os esforço, nada. Nem uma reacção de qualquer das partes.
Criámos uma comitiva de pais e encarregados de educação, que tiveram encontro com o Primeiro-Ministro, tendo mesmo assinado um título com um determinado montante a fim de no-lo enviar…mas que nunca chegou até nós. O que se diz é que o Ministro das Finanças, José Mário Vaz, é quem tem de dar ordens para o levantamento do título. Até agora, nada. Afinal, quem é que manda no Governo, nomeadamente no Ministro das Finanças?
Lembro-me muito bem que o próprio ministro das Finanças esteve cá várias vezes, em Abidjan, uma vez que é o presidente das Finanças da UEMOA,e eu tive oportunidade de falar com ele, de explicar tudo sobre a nossa situação, no hotel Pullman, na presença do General Emílio Costa e do F.L.G. Falamos sobre ajudar-nos a passar esta situação. Ajudar a Guiné-Bissau.
Quanto a esta ajuda, nós não estamos a exigir do Governo ou seja quem for, que nos dê dinheiro. Queremos, sim, que negoceiem com a direcção da Universidade, tentar saber porque deixaram de nos pagar. Acho que podem fazê-lo até porque vêm sempre a Abidjan para as reuniões da CEDEAO, da UEMOA, frequentar seminários.
O próprio Presidente da República, Malam Bacai Sanha, esteve cá para o empossamento do seu homólogo Ouattara mas ninguém tentou saber de nós, nem uma diligência que fosse para saber se pelo menos estávamos todos vivos depois da guerra, o que era indispensável.
Chamo a atenção ao Governo para o facto de sermos filhos da Guiné-Bissau - não devemos ser abandonados porque estamos numa situação destas e porque viemos para ter uma formação para podermos regressar a nossa terra e contribuir para o seu progresso.
Às vezes perguntamos: será por ‘Nino’ Vieira não estar é que se desinteressaram de nós? Será porque ele nos mandou vir estudar? Esperemos que o Governo não nos abandone por uma simples razão: por sermos filhos da Guiné-Bissau, mas que sirva de modelo defendendo o seu Povo. A criação de uma comitiva de pais e encarregados de educação é um passo determinante e indispensável para a solução desta situação alarmante e muito triste em que nos encontramos.
WALTER MORGADO DE CARVALHO
Porta-voz dos estudantes bolseiros na Costa do Marfim»
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Saúde Presidencial: PM diz que tratamento de Bacai Sanha é de 'rotina'
O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, disse hoje em Bissau que o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, que está desde a semana passada ausente do está a fazer "um controlo de rotina". Malam Bacai Sanhá, viajou primeiro para Dacar, no Senegal, e daí para Paris, onde está a receber cuidados médicos no hospital militar "Val de Grace".
Questionado sobre o estado de saúde do Presidente, o primeiro-ministro disse que Malam Bacai Sanhá tem de fazer controlos periódicos da saúde e que por isso esteve no Senegal "a fazer preparação" e que "neste momento está a fazer o seu controlo de rotina" em França. AAS
Questionado sobre o estado de saúde do Presidente, o primeiro-ministro disse que Malam Bacai Sanhá tem de fazer controlos periódicos da saúde e que por isso esteve no Senegal "a fazer preparação" e que "neste momento está a fazer o seu controlo de rotina" em França. AAS
USA quer extradição de George Wright e apresentou recurso
GEORGE WRIGHT: A Justiça norte-americana não desiste
As autoridades norte-americanas recorreram ontem, terça-feira, da recente recusa do Tribunal da Relação de Lisboa em extraditar o norte-americano George Wright, disse à agência Lusa o presidente da Relação. Vaz das Neves precisou, em declarações à Lusa, que o recurso deu entrada no Tribunal da Relação de Lisboa ontem, terça-feira, através de um advogado português, Rui Patrício, que representa os Estados Unidos neste processo. Contacto pela Lusa, o advogado não quis prestar declarações embora tenha confirmando que é o mandatário dos EUA neste processo.
George Wright foi condenado, em 1962, pelo homicídio do dono de um posto de abastecimento de combustíveis, em Nova Jérsia. Depois de preso cumpriu apenas sete anos dos 30 a que foi condenado, quando fugiu. Enquanto não conseguiu sair dos EUA aderiu ao Exército de Libertação Negra e, na companhia de alguns membros deste movimento desviou um avião em 1972 para a Argélia.
A maior parte dos companheiros acabaram por ser detidos naquele país africano, mas Wright conseguiu fugir uma vez mais. Viveu vários anos na Guiné-Bissau. Adoptou o nome de José Luís Jorge dos Santos e, já em Portugal, casou com uma portuguesa que conhecera em Bissau. Em Setembro deste ano os agentes do FBI transmitiram a Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da Polícia Judiciária que o homem que há 41 anos estava em fuga estaria a residir no país. Wright acabou por ser detido e esteve em prisão preventiva, na zona prisional da Judiciária, e em casa, com uma pulseira electrónica.
A 17 de Novembro, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que Wright não deve ser extraditado fundamentando a sua decisão no facto de os crimes que cometeu já terem prescrito ao abrigo do que está estabelecido na Convenção Europeia. LUSA
Olé!
«Y es que Bissau agota. Agota su clima. Agota la falta de todo lo básico. Pero sobre todo, a mi, me agota su gente. Cierto es que los guineanos son gente amable, risueña, pacífica. ¡Menos mal! Es que si además fueran violentos... Esa es la parte buena. Pero también hay una mala. La sociedad guineana es infantil. El guineano es como un niño: no entiende de normas ni las respeta, no quiere trabajar, no sabe de horarios, no acepta un no por respuesta, se enfurruña si no consigue lo que quiere, duerme a todas horas, llora cuando se le reprime, miente, manipula, es caprichoso, envidioso y pide, pide y pide... cuando no roba...y al final, te cansa. Te agota. Te deja exhausto. En Bissau desde el 3 de abril......¡Uff!
Desayunos em Bissau
En Bissau, desayunar en la cafetería Días & Días, junto a la Embajada de España, es lo más. Cada mañana en Días & Días (también conocida como Imperio) se da cita "le tout Bissau" para tomar café. Es lo más parecido a una cafetería occidental y sin duda el local de moda. Por su terraza pasan ministros, banqueros, empresarios de paso, narcos de paso, diplomáticos, agentes contractuales, consultores, asesores, músicos, agregados, secretarias, dependientas de Orange, oenegeros, onuseros, cooperantes, profesoras, cónsules honorarios...y hasta régulos de tabankas he visto yo en Imperio.
Belén Martínez Botella (mulher do Cônsul da Espanha na Guiné-Bissau»
FONTE: http://ajoblancocommango.blogspot.com
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Equipa de juniores do SL Benfica participa em quadrangular em Bissau
A equipa de futebol de juniores do Benfica vai participar num torneio quadrangular na Guiné-Bissau, de 18 a 22 de dezembro, a convite do Estrela Negra de Bissau, disse hoje à agência Lusa o presidente do clube. De acordo com Carlos Mendes Teixeira, o convite serve “para estreitar cada vez mais os laços de amizade” entre a Guiné-Bissau e Portugal, nomeadamente a nível desportivo.
A comitiva benfiquista, que será chefiada pelo vice-presidente Rui Gomes da Silva, terá outras personalidades “encarnadas”, como o antigo futebolista Fernando Chalana. Na equipa de juniores do Benfica há cinco jogadores originários da Guiné-Bissau: Luciano Teixeira, João Mario, Sancidino Silva, Eliseu Cassamá e Rudinilson Brito da Silva.
Em declarações a imprensa desportiva guineense, Rui Gomes da Silva admitiu a possibilidade de a visita servir também para “finalmente” ser lançada a casa do Benfica de Bissau. Além dos juniores “encarnados”, também vão participar no torneio o Benfica de Bissau, os Balantas de Mansoa e o Estrela
Negra de Bissau, cujo presidente, organizador da iniciativa, conta trazer “já para o ano, se possível”, a equipa principal do Benfica ao país. LUSA
A comitiva benfiquista, que será chefiada pelo vice-presidente Rui Gomes da Silva, terá outras personalidades “encarnadas”, como o antigo futebolista Fernando Chalana. Na equipa de juniores do Benfica há cinco jogadores originários da Guiné-Bissau: Luciano Teixeira, João Mario, Sancidino Silva, Eliseu Cassamá e Rudinilson Brito da Silva.
Em declarações a imprensa desportiva guineense, Rui Gomes da Silva admitiu a possibilidade de a visita servir também para “finalmente” ser lançada a casa do Benfica de Bissau. Além dos juniores “encarnados”, também vão participar no torneio o Benfica de Bissau, os Balantas de Mansoa e o Estrela
Negra de Bissau, cujo presidente, organizador da iniciativa, conta trazer “já para o ano, se possível”, a equipa principal do Benfica ao país. LUSA
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Tragédia-quase
Ontem, o hospital 'Simão Mendes', em Bissau, esteve sem energia eléctrica durante toda a noite. Viveram-se momentos de pânico. Houve até uma médica que fez um apelo desesperado nas rádios, apelando à EAGB no sentido de fornecer energia porque tinham nessa altura uma doente, já anestesiada, no bloco operatório pronta para ser operada.
O hospital em causa - o maior do País - tem dois grupos geradores de mais de 200 KVA cada, mas ainda assim nem um nem outro funcionavam na altura. E porquê? Estamos a falar de um hospital onde TUDO é pago, tu-do! E quem não puder pagar...simplesmente morre!
Para onde vai todo o dinheiro cobrado aos pacientes? Onde se gasta, e como? É preciso uma limpeza no hospital 'Simão Mendes, - a começar lá de cima. AAS
O hospital em causa - o maior do País - tem dois grupos geradores de mais de 200 KVA cada, mas ainda assim nem um nem outro funcionavam na altura. E porquê? Estamos a falar de um hospital onde TUDO é pago, tu-do! E quem não puder pagar...simplesmente morre!
Para onde vai todo o dinheiro cobrado aos pacientes? Onde se gasta, e como? É preciso uma limpeza no hospital 'Simão Mendes, - a começar lá de cima. AAS
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Manecas Costa: djumbai no Bate-Papo e no X-Klub
Sábado, a partir das 20h no Bate-Papo e mais tarde no X-Klub. Faça a sua reserva para o Bate-Papo
RESERVAS: +245 667 4428
RESERVAS: +245 667 4428
Amanhã, 6ª feira, no Bate-Papo - buffet
- Caldeirada de cabrito
- Costeleta de porco grelhada
- Peixe (cozido, com legumes; grelhado com molho de manteiga da casa)
- Salada de frutas
RESERVAS: +245 667 4428
- Costeleta de porco grelhada
- Peixe (cozido, com legumes; grelhado com molho de manteiga da casa)
- Salada de frutas
RESERVAS: +245 667 4428
Hum
"Diário de Uma Gota" é o título da primeira obra da jornalista Ivete Carneiro, um relato da sua experiência numa missão humanitária na Guiné-Bissau, durante a qual foi confrontada com um país que "não quer ser ajudado".
"A vida estacionara num parque mal frequentado. Acontece. Era preciso fugir", assim começa a reportagem/livro de Ivete Carneiro, apresentado na terça-feira, no Porto, que a obrigou a "passar por cima" dos próprios sentimentos para conseguir escrever.
Foi nesse momento, nessa busca pela fuga, que a jornalista se recordou de uma ideia velha, que surgiu durante a estada no Sri Lanka após o tsunami e onde conheceu Fernando Nobre e a AMI (Assistência Médica Internacional). Ligou-lhe. Ficou combinado. Ivete iria reportar um mês na Guiné-Bissau. Mais? AQUI.
Agência LUSA
"A vida estacionara num parque mal frequentado. Acontece. Era preciso fugir", assim começa a reportagem/livro de Ivete Carneiro, apresentado na terça-feira, no Porto, que a obrigou a "passar por cima" dos próprios sentimentos para conseguir escrever.
Foi nesse momento, nessa busca pela fuga, que a jornalista se recordou de uma ideia velha, que surgiu durante a estada no Sri Lanka após o tsunami e onde conheceu Fernando Nobre e a AMI (Assistência Médica Internacional). Ligou-lhe. Ficou combinado. Ivete iria reportar um mês na Guiné-Bissau. Mais? AQUI.
Agência LUSA
ACTUALIZADO - PETROMAR: Somos roubados, pelos patrões e insultados pelos empregados
Fui há pouco atestar o meu carro na estação Petromar/Galp no centro da cidade. Paguei e esperei que atestassem o carro de gasolina. Quando acabou, olhei e vi que o carro tinha sido abastecido com menos 2.000 fcfa e chamei à atenção o funcionario da bomba de gasolina. Praguejou qualquer coisa de imperceptível, mas eu rispostei. E ele ouviu.
Irritado, perguntou-me se eu nunca me enganava. Que sim, respondi. Mas fiz um reparo: no MEU trabalho não, não me engano. E ele começou a barafustar, chegando aos insultos. Não tive outro remédio e rspondi na mesma moeda, à minha maneira - aqui, ninguém faz a festa!
Depois, fui à lojinha, anexa à estação, fazer queixa ao gerente, o Osvaldo. Assim que o velho me viu a falar com o gerente e passámos da porta da loja para fora, recomeçaram os insultos. Mandei-o solenemente à puta-que-pariu, virei as costas e meti-me no carro.
E a coisa não ficará assim, não! Já sou por demais roubado pelo dono da empresa - o primeiro-ministro, e não admitirei NUNCA ser roubado pela(s) sua(s) empresa(s), menos ainda ser roubado e insultado. Puta-que-pariu, bem dito sim senhor!
Pela parte que me toca, fica isto: NÃO atesto nem mais meio-litro de gasolina numa estação PETROMAR/Galp. Ordinários de merda! Analfabetos!!!
E deixo este ALERTA a todas as pessoas que frequentam as estações de combustíveis: aproxima-se a época do Natal, certifique-se bem, saia mesmo do carro e acompanhe de perto toda a operação de abastecimento do seu carro. CASO CONTRÁRIO SERÁ ROUBADO. AAS
Irritado, perguntou-me se eu nunca me enganava. Que sim, respondi. Mas fiz um reparo: no MEU trabalho não, não me engano. E ele começou a barafustar, chegando aos insultos. Não tive outro remédio e rspondi na mesma moeda, à minha maneira - aqui, ninguém faz a festa!
Depois, fui à lojinha, anexa à estação, fazer queixa ao gerente, o Osvaldo. Assim que o velho me viu a falar com o gerente e passámos da porta da loja para fora, recomeçaram os insultos. Mandei-o solenemente à puta-que-pariu, virei as costas e meti-me no carro.
E a coisa não ficará assim, não! Já sou por demais roubado pelo dono da empresa - o primeiro-ministro, e não admitirei NUNCA ser roubado pela(s) sua(s) empresa(s), menos ainda ser roubado e insultado. Puta-que-pariu, bem dito sim senhor!
Pela parte que me toca, fica isto: NÃO atesto nem mais meio-litro de gasolina numa estação PETROMAR/Galp. Ordinários de merda! Analfabetos!!!
E deixo este ALERTA a todas as pessoas que frequentam as estações de combustíveis: aproxima-se a época do Natal, certifique-se bem, saia mesmo do carro e acompanhe de perto toda a operação de abastecimento do seu carro. CASO CONTRÁRIO SERÁ ROUBADO. AAS
Pai do primeiro-ministro serve de mediador entre os candidatos à presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau
Carlos Domingos Gomes, pai do primeiro-ministro, serviu de mediador - a pedido da candidatura de Manuel Nascimento Lopes - para se chegar a uma solução para a eleição do próximo dia 26, na Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
A reunião teve lugar, ontem, na residência de Cadogo Pai e juntou Manuel Nascimento Lopes e José Medina Lobato - que foi selado com um abraço, disse uma fonte ao ditadura do consenso. Chegou-se à conclusão que a Assembleia da FFGB, sendo soberana, é o órgão próprio para tratar do assunto. Recorde-se que foi a secretaria-geral da FFGB, por falta de requisitos e de subscrição mínima, quem fez cair a candidatura de Manelinho Lopes... AAS
A reunião teve lugar, ontem, na residência de Cadogo Pai e juntou Manuel Nascimento Lopes e José Medina Lobato - que foi selado com um abraço, disse uma fonte ao ditadura do consenso. Chegou-se à conclusão que a Assembleia da FFGB, sendo soberana, é o órgão próprio para tratar do assunto. Recorde-se que foi a secretaria-geral da FFGB, por falta de requisitos e de subscrição mínima, quem fez cair a candidatura de Manelinho Lopes... AAS
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
José Medina LOBATO isolado na corrida para a reeleição
O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, José Medina Lobato, em final de mandato mas recandidato com a eleição quase assegurada, visitou hoje as obras no Estádio «Saco Vaz» em Canchungo para, como disse, «se inteirar do andamento dos trabalhos».
De seguida, prometeu que se lhe for confiado mais um mandato, outro estádio (na região Leste ou na de Bolama/Bijagós) será beneficiado com relvado sintético e outras obras de melhoramentos.
De regresso a Bissau, o candidato à reeleição visitou os trabalhos de terraplanagem do campo de jogos do Futebol Clube Pefine. Sobre a eleição na federação, nem uma palavra. Ou melhor, «dia 26 logo veremos» - ironizou.
FOTOS: AAS
De seguida, prometeu que se lhe for confiado mais um mandato, outro estádio (na região Leste ou na de Bolama/Bijagós) será beneficiado com relvado sintético e outras obras de melhoramentos.
De regresso a Bissau, o candidato à reeleição visitou os trabalhos de terraplanagem do campo de jogos do Futebol Clube Pefine. Sobre a eleição na federação, nem uma palavra. Ou melhor, «dia 26 logo veremos» - ironizou.
FOTOS: AAS
Fahrenheit 19/11
Caro Aly
Antes de mais espero que estejas bem, com muita pena não nos encontramos em Bissau, onde estive por alguns dias. Escrevo-te estas linhas para te relatar um acontecimento que testemunhei na minha passagem pela fronteira norte de S. Domingos (M'pack) no dia 19 do corrente mês e que passo a relatar:
Após ter atravessado a fronteira na manhã do dia 19 de Novembro em direcção a Ziguinchor, reencontrei no posto fronteiriço de Mpack, alguns elementos da Segurança senegalesa (pessoal amigo que já conhecia a algum tempo), após actualizados os números de telefones que já se haviam perdido, segui caminho. Nesse mesmo dia por volta das 16h., estando eu em Ziguinchor, recebo um telefonema desse meu amigo da segurança senegalês a relatar-me um incidente acabado de acontecer passo a relatar;
- A guarnição militar senegalesa destacada para a fronteira pediu um favor a um motorista de transporte público que tem por hábito fazer a ligação Ziguinchor S. Domingos, para que este lhes comprasse 28Kg de carne para aprovisionamento de fim-de-semana.
Passado algumas horas o mesmo motorista volta, alegando que as nossas autoridades confiscaram-lhe a carne comprada. Houve uma reunião de emergência entre as forças de segurança senegalesas destacados na fronteira, e esse amigo, sabendo quem eu era decide ligar-me a ver se conseguia apaziguar as coisas.
Após ter recebido a chamada da fronteira (lado senegalês), a relatar tal facto, pedi-lhes que me dessem algum tempo para apelar as nossas autoridades para uma rápida averiguação antes que este incidente ganhasse outras proporções. Recarregado o telemóvel pus-me a fazer telefonemas.
Liguei para alguns números de pessoas minhas amigas no Ministério do Interior a fim de conseguir nomes do pessoal destacado na fronteira, mas sem sucesso. Lá consegui falar com alguém do SIE (Serviço de Informação de Estado), que me informou que o Administrador de S. Domingos se encontrava em Cacheu na abertura do festival 'caminho de escravos', mas que iria ver se conseguia entrar em contacto com alguns responsáveis dos serviços presentes no posto fronteiriço.
O que é certo, é que até na manhã de Domingo 20 Novembro, nada havia sido feito, e os militares do lado Senegalês, começavam a jurar não deixar passar este incidente em branco. É sabido que sempre houve um bom entendimento na fronteira Norte, mas há que se fazer a manutenção dessa relação e não deixar que pequenos incidentes banais como este manchem ou ponham em perigo interesses maiores.
Incidentes do género ganham corpo, porque não temos nenhum oficial de ligação em representação do Ministério do Interior ou de algum serviço de segurança afecto à nossa embaixada que possa atenuar estes pequenos incidentes que eu classifico como "falha de comunicação!, mas sobretudo que se faça sentir a presença do Estado guineense neste lado, salvaguardando os interesses dos cidadãos que atravessam diariamente a fronteira ou que escolheram o Senegal como país de acolhimento.
Na esperança de que esta mensagem chegue a quem de direito, estou disponível para dar mais informações.
Mantenhas
C.H.A.»
M/N: Acho que ainda invadimos o Senegal...AAS
Antes de mais espero que estejas bem, com muita pena não nos encontramos em Bissau, onde estive por alguns dias. Escrevo-te estas linhas para te relatar um acontecimento que testemunhei na minha passagem pela fronteira norte de S. Domingos (M'pack) no dia 19 do corrente mês e que passo a relatar:
Após ter atravessado a fronteira na manhã do dia 19 de Novembro em direcção a Ziguinchor, reencontrei no posto fronteiriço de Mpack, alguns elementos da Segurança senegalesa (pessoal amigo que já conhecia a algum tempo), após actualizados os números de telefones que já se haviam perdido, segui caminho. Nesse mesmo dia por volta das 16h., estando eu em Ziguinchor, recebo um telefonema desse meu amigo da segurança senegalês a relatar-me um incidente acabado de acontecer passo a relatar;
- A guarnição militar senegalesa destacada para a fronteira pediu um favor a um motorista de transporte público que tem por hábito fazer a ligação Ziguinchor S. Domingos, para que este lhes comprasse 28Kg de carne para aprovisionamento de fim-de-semana.
Passado algumas horas o mesmo motorista volta, alegando que as nossas autoridades confiscaram-lhe a carne comprada. Houve uma reunião de emergência entre as forças de segurança senegalesas destacados na fronteira, e esse amigo, sabendo quem eu era decide ligar-me a ver se conseguia apaziguar as coisas.
Após ter recebido a chamada da fronteira (lado senegalês), a relatar tal facto, pedi-lhes que me dessem algum tempo para apelar as nossas autoridades para uma rápida averiguação antes que este incidente ganhasse outras proporções. Recarregado o telemóvel pus-me a fazer telefonemas.
Liguei para alguns números de pessoas minhas amigas no Ministério do Interior a fim de conseguir nomes do pessoal destacado na fronteira, mas sem sucesso. Lá consegui falar com alguém do SIE (Serviço de Informação de Estado), que me informou que o Administrador de S. Domingos se encontrava em Cacheu na abertura do festival 'caminho de escravos', mas que iria ver se conseguia entrar em contacto com alguns responsáveis dos serviços presentes no posto fronteiriço.
O que é certo, é que até na manhã de Domingo 20 Novembro, nada havia sido feito, e os militares do lado Senegalês, começavam a jurar não deixar passar este incidente em branco. É sabido que sempre houve um bom entendimento na fronteira Norte, mas há que se fazer a manutenção dessa relação e não deixar que pequenos incidentes banais como este manchem ou ponham em perigo interesses maiores.
Incidentes do género ganham corpo, porque não temos nenhum oficial de ligação em representação do Ministério do Interior ou de algum serviço de segurança afecto à nossa embaixada que possa atenuar estes pequenos incidentes que eu classifico como "falha de comunicação!, mas sobretudo que se faça sentir a presença do Estado guineense neste lado, salvaguardando os interesses dos cidadãos que atravessam diariamente a fronteira ou que escolheram o Senegal como país de acolhimento.
Na esperança de que esta mensagem chegue a quem de direito, estou disponível para dar mais informações.
Mantenhas
C.H.A.»
M/N: Acho que ainda invadimos o Senegal...AAS
Cagadeira industrial
«Caro Aly,
No principio da revolução industrial começaram a aparecer este tipo de cagadeiras, e num dos Cursos de Prevenção de Acidentes no trabalho que tirei havia um manual que justificava dizendo que ao defecar assim o trabalhador estava enrolado comprimindo a barriga contra os joelhos e fazendo força não havia o perigo de contrair hérnias inguinais.
Quando encontrar esse velho livro mando uma fotocópia. Acerca da noticia acerca dos ex-combatentes guineenses do exército colonial aqui há um sentimento de apoio aos ex-militares, tal como cá todos foram ignorados e maltratados pelos políticos. Um abraço amigão e que tudo vá correndo como desejas.
J.N.»
No principio da revolução industrial começaram a aparecer este tipo de cagadeiras, e num dos Cursos de Prevenção de Acidentes no trabalho que tirei havia um manual que justificava dizendo que ao defecar assim o trabalhador estava enrolado comprimindo a barriga contra os joelhos e fazendo força não havia o perigo de contrair hérnias inguinais.
Quando encontrar esse velho livro mando uma fotocópia. Acerca da noticia acerca dos ex-combatentes guineenses do exército colonial aqui há um sentimento de apoio aos ex-militares, tal como cá todos foram ignorados e maltratados pelos políticos. Um abraço amigão e que tudo vá correndo como desejas.
J.N.»
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Alice no País das Maravilhas
No final dos anos '70, EDUARDO FERNANDES era o feliz director-geral da empresa estatal SOCOTRAM - Sociedade de Comercialização e Transformação de Madeiras, caído de páraquedas não se sabe bem como.
Tudo corrias às mil maravilhas, não fosse um homem cruzar o seu caminho para lhe baralhar as contas e espalhar espinhos. Esse homem dava pelo nome de António Buscardini, o temível e todo-poderoso director nacional da Segurança do Estado (morto no golpe de estado de 1980), formado, tal como muitos agentes da nossa 'secreta', nas famosíssimas escolas de espiões da antiga Checoslováquia.
Um belo dia, rebenta o escândalo na praça pública: havia sobrecarregamento nos navios que zarpavam com a nossa madeira, para as ilhas Canárias. Foram então destacados dois agentes, um dos quais era S.M., que se lembra do caso como se fosse hoje: "Andámos atrás deles durante um tempo, colectando informações, escutando, mas nao foi um esforço por aí além. E a cidade era ainda mais pequena", lembra o agente. As investigações, que duraram cerca de duas semanas, deram frutos.
Antonio Buscardini foi posto ao corrente da situação, e, ciente da gravidade das suspeitas, ordenou as detenções. Um dia, com o sol nos píncaros, os dois agentes bateram à porta de um quarto há muito referenciado, no Hotel Ancar: lá dentro, estavam EDUARDO FERNANDES e um compincha do esquema fraudulento que lesou o Estado em várias centenas de milhões de pesos.
Os dois foram conduzidos à presença do Buscardini. A conversa foi deveras interessante, lembra o agente S.M.: "Assim que o Eduardo Fernandes entrou no gabinete do Buscardini, este encheu whisky num copo e estendeu-o, dizendo 'nós somos amigos, Eduardo. Bebe um copo enquanto eu me vou ocupando com outras coisas e já falaremos".
Sem grandes conversas, Eduardo Fernandes lá acabou por confessar tudo aquilo que a Segurança do Estado já sabia - motivo pela qual foi detido. Julgado em Tribunal, foi condenado e mandado para a prisão, onde definhou mais de um ano, tendo sido libertado pouco antes do golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980.
E o que faz afinal, hoje, o feliz do Eduardo Fernandes? Vive em Portugal há duas decadas pelo menos, imune a crise, e, bom, tornou-se num caríssimo consultor (nao consta que seja da área madeireira...) de empresas que pretendem investir na Guiné-Bissau.
Ah, e como não podia deixar de ser, como se já não bastasse, Eduardo Fernandes foi contratado para comentar, no programa semanal 'Debate Africano' na famosa RDP-África, onde se limita a bater palmas, 'está tudo bem', a este Governo, que revelou ser simplesmente... o maior ladrão do Povo da Guiné-Bissau. Pasmem-se: o Eduardo Fernandes fala até, imaginem, da... 'corrupção que está a dar cabo da Guiné-Bissau'. E assim vai o mundo. AAS
Tudo corrias às mil maravilhas, não fosse um homem cruzar o seu caminho para lhe baralhar as contas e espalhar espinhos. Esse homem dava pelo nome de António Buscardini, o temível e todo-poderoso director nacional da Segurança do Estado (morto no golpe de estado de 1980), formado, tal como muitos agentes da nossa 'secreta', nas famosíssimas escolas de espiões da antiga Checoslováquia.
Um belo dia, rebenta o escândalo na praça pública: havia sobrecarregamento nos navios que zarpavam com a nossa madeira, para as ilhas Canárias. Foram então destacados dois agentes, um dos quais era S.M., que se lembra do caso como se fosse hoje: "Andámos atrás deles durante um tempo, colectando informações, escutando, mas nao foi um esforço por aí além. E a cidade era ainda mais pequena", lembra o agente. As investigações, que duraram cerca de duas semanas, deram frutos.
Antonio Buscardini foi posto ao corrente da situação, e, ciente da gravidade das suspeitas, ordenou as detenções. Um dia, com o sol nos píncaros, os dois agentes bateram à porta de um quarto há muito referenciado, no Hotel Ancar: lá dentro, estavam EDUARDO FERNANDES e um compincha do esquema fraudulento que lesou o Estado em várias centenas de milhões de pesos.
Os dois foram conduzidos à presença do Buscardini. A conversa foi deveras interessante, lembra o agente S.M.: "Assim que o Eduardo Fernandes entrou no gabinete do Buscardini, este encheu whisky num copo e estendeu-o, dizendo 'nós somos amigos, Eduardo. Bebe um copo enquanto eu me vou ocupando com outras coisas e já falaremos".
Sem grandes conversas, Eduardo Fernandes lá acabou por confessar tudo aquilo que a Segurança do Estado já sabia - motivo pela qual foi detido. Julgado em Tribunal, foi condenado e mandado para a prisão, onde definhou mais de um ano, tendo sido libertado pouco antes do golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980.
E o que faz afinal, hoje, o feliz do Eduardo Fernandes? Vive em Portugal há duas decadas pelo menos, imune a crise, e, bom, tornou-se num caríssimo consultor (nao consta que seja da área madeireira...) de empresas que pretendem investir na Guiné-Bissau.
Ah, e como não podia deixar de ser, como se já não bastasse, Eduardo Fernandes foi contratado para comentar, no programa semanal 'Debate Africano' na famosa RDP-África, onde se limita a bater palmas, 'está tudo bem', a este Governo, que revelou ser simplesmente... o maior ladrão do Povo da Guiné-Bissau. Pasmem-se: o Eduardo Fernandes fala até, imaginem, da... 'corrupção que está a dar cabo da Guiné-Bissau'. E assim vai o mundo. AAS
Parlamento caboverdeano está no ponto (ou em cuecas)
Discutia-se o orçamento de Estado, com José Maria Neves a 'picar' a oposição, até que o Deputado Orlando Dias o tomou de ponta:
O Deputado Orlando Dias disse ao líder parlamentar do PAICV: "Dr José Manuel Andrade, quando era Ministro da Justiça comprou um fato com dinheiro do Estado, e o Sr. Primeiro-Ministro fala de lealdade, mas troca de namoradas como quem troca de cuecas!".
José Maria Neves confessou-se "enojado", e classificou as declarações como sendo "uma tentativa de assassinato de carácter" por parte do partido MpD.
Após considerar que Orlando Dias é "maluco", o presidente do Parlamento, Basílio Ramos, suspendeu a sessão, que deve ser retomada esta tarde. Afinal, Brelusconnis é coisa que nao falta por aí... Bunda-Bunda, é o que é! AAS
O Deputado Orlando Dias disse ao líder parlamentar do PAICV: "Dr José Manuel Andrade, quando era Ministro da Justiça comprou um fato com dinheiro do Estado, e o Sr. Primeiro-Ministro fala de lealdade, mas troca de namoradas como quem troca de cuecas!".
José Maria Neves confessou-se "enojado", e classificou as declarações como sendo "uma tentativa de assassinato de carácter" por parte do partido MpD.
Após considerar que Orlando Dias é "maluco", o presidente do Parlamento, Basílio Ramos, suspendeu a sessão, que deve ser retomada esta tarde. Afinal, Brelusconnis é coisa que nao falta por aí... Bunda-Bunda, é o que é! AAS
BRUTALIDADE CONTRA A PRÓPRIA MULHER: REACÇÕES
«Ouvi da minha própria prima o 'descasque' que levou no hospital quando pediu um relatório médico (Médico - contra o teu próprio marido???!!!), quando fez queixa crime na polícia (Polícia - contra o teu próprio marido???!!!), e quando ligou ao tio (meu pai), pedindo ajuda - Entre marido e mulher não se mete a colher. Estou revoltada. Dói. Mas tudo tem solução.»
D.G
«A denúncia já é um grande acto de coragem. Agora urge tomarem-se medidas por parte de quem de direito... Não podemos continuar a pactuar com esses actos de selvajaria!»
T.V.
«Muitas e muitas (mulheres) continuaräo a levar porrada na calada enquanto a maioria näo tiver a coragem e a dignidade desta SENHORA ! Mesmo as mais informadas preferem esconder as nódoas e o olho inchado atrás dos seus óculos escuros da Guess ou Ray Ban !!!!»
H.N.A.
«Existem muitas mulheres que continuam a achar normal apanharem dos maridos. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do marido; outras acham que foi só daquela vez, ou que, no fundo, são elas as culpadas pela vio...lência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o marido. Mantendo a expectativa equivocada que situação vai mudar. Mas não muda! Não se iludam! Um Homem que bate a 1ª vez, bate a 2ª a 3ª…. cada vez com mais violência. Cabe a nós mulheres contribuir para que a situação se altere, marcando posições e não permitindo esse tipo de abusos... Para casar são necessárias duas pessoas, mas para divorciar... basta uma.
S.G.
«É insustentável!!!»
R.V.
Assassinatos politicos de 2009: Procuradoria Geral da Republica em velocidade de cruzeiro. Agora havera acareacoes entre Zamora Induta, Samba Djalo e o PM Carlos Gomes Jr. AAS
Amine Michel Saad, ex-Procurador Geral da Republica, tera entregue, depois da sua exoneracao pelo Presidente da Republica, todo o processo ao primeiro-ministro Carlos Gomes Jr.
Enquanto isso, a Franca acaba de conceder asilo a Nazare de Pina Vieira, cedendo-lhe uma casa nos arredores de Paris. AAS
Enquanto isso, a Franca acaba de conceder asilo a Nazare de Pina Vieira, cedendo-lhe uma casa nos arredores de Paris. AAS
Vitor Raposo chega a Lisboa, é detido pela PJ, ouvido e depois libertado
Vítor Raposo, ex-deputado do PSD, sócio de Duarte Lima no negócio dos terrenos de Oeiras, continua hoje a ser interrogado no processo de fraude fiscal e branqueamento de capitais que levou à prisão preventiva do ex-líder parlamentar.
Vitor Raposo, acompanhado do seu advogado, chega à Polícia Judiciária (C.M.)
O empresário, que chegou ontem da Guiné-Bissau, é sócio maioritário, gerente ou administrador de 36 empresas, que operam em ramos tão distintos como imobiliário, media, decoração e hotelaria. Há ainda outras cinco empresas em que Vítor Raposo faz parte da administração, juntamente com um irmão, César Augusto Igreja Raposo.
A sua declaração de rendimentos não espelha, no entanto, a extensa actividade empresarial. Disse em 2009 que ganhou apenas 31 mil euros. Em 2008, declarou valores idênticos, enquanto em 2007 os números apresentados eram de 34 mil euros.
Anteontem, Vítor Raposo regressou a Portugal e, acompanhado do seu advogado, Paulo Sá e Cunha, dirigiu-se à Polícia Judiciária, na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. O empresário não evitou que os inspectores da Polícia Judiciária o detivessem e o levassem nessa qualidade - de detido - a primeiro interrogatório judicial. Ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, foi libertado pelas 20h30 e regressou a casa. Continuará a ser interrogado hoje, às 14.30 horas.
No processo em que agora está a ser interrogado, Vítor Raposo, juntamente com Pedro Lima, era o sócio maioritário do fundo Homeland. Possuíam, cada um, 42,5% das unidades de participação. Era através desse fundo que os dois sócios pretendiam adquirir os terrenos em Oeiras, onde o Instituto Português de Oncologia poderia vir a ser instalado. Duarte Lima terá dado informações privilegiadas à Homeland.
TRÊS MILHÕES NO FUNDO DO BAIRRO DO ALEIXO
Vítor Raposo é titular de 60% do Fundo de Investimentos Imobiliários (FEII) - o que corresponde a três milhões e seiscentos mil euros - que foi constituído com vista à demolição do bairro do Aleixo, no Porto. Em documento aprovado em 2009, a câmara estipulava que o FEII seria constituído com o capital de seis milhões, tendo como principais participantes Vítor Raposo (ou uma entidade em que fosse sócio maioritário), a Espart - Espírito Santo Participações Financeiras SA (ou outra entidade do grupo Espírito Santo) e o município. O contrato recebeu o visto do Tribunal de Contas em 10 de Março de 2010 e, durante esse ano, o FEII foi constituído com a designação de Invesurb. Mereceu a aprovação da CMVM. (C.M)
Vitor Raposo, acompanhado do seu advogado, chega à Polícia Judiciária (C.M.)
O empresário, que chegou ontem da Guiné-Bissau, é sócio maioritário, gerente ou administrador de 36 empresas, que operam em ramos tão distintos como imobiliário, media, decoração e hotelaria. Há ainda outras cinco empresas em que Vítor Raposo faz parte da administração, juntamente com um irmão, César Augusto Igreja Raposo.
A sua declaração de rendimentos não espelha, no entanto, a extensa actividade empresarial. Disse em 2009 que ganhou apenas 31 mil euros. Em 2008, declarou valores idênticos, enquanto em 2007 os números apresentados eram de 34 mil euros.
Anteontem, Vítor Raposo regressou a Portugal e, acompanhado do seu advogado, Paulo Sá e Cunha, dirigiu-se à Polícia Judiciária, na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. O empresário não evitou que os inspectores da Polícia Judiciária o detivessem e o levassem nessa qualidade - de detido - a primeiro interrogatório judicial. Ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, foi libertado pelas 20h30 e regressou a casa. Continuará a ser interrogado hoje, às 14.30 horas.
No processo em que agora está a ser interrogado, Vítor Raposo, juntamente com Pedro Lima, era o sócio maioritário do fundo Homeland. Possuíam, cada um, 42,5% das unidades de participação. Era através desse fundo que os dois sócios pretendiam adquirir os terrenos em Oeiras, onde o Instituto Português de Oncologia poderia vir a ser instalado. Duarte Lima terá dado informações privilegiadas à Homeland.
TRÊS MILHÕES NO FUNDO DO BAIRRO DO ALEIXO
Vítor Raposo é titular de 60% do Fundo de Investimentos Imobiliários (FEII) - o que corresponde a três milhões e seiscentos mil euros - que foi constituído com vista à demolição do bairro do Aleixo, no Porto. Em documento aprovado em 2009, a câmara estipulava que o FEII seria constituído com o capital de seis milhões, tendo como principais participantes Vítor Raposo (ou uma entidade em que fosse sócio maioritário), a Espart - Espírito Santo Participações Financeiras SA (ou outra entidade do grupo Espírito Santo) e o município. O contrato recebeu o visto do Tribunal de Contas em 10 de Março de 2010 e, durante esse ano, o FEII foi constituído com a designação de Invesurb. Mereceu a aprovação da CMVM. (C.M)
ÚLTIMA HORA: Manuel Nascimento Lopes 'cai' na secretaria
NOTA: A equipa de Farim Futebol Clube, e as associações de Jornalistas e dos treinadores abstiveram-se de subscrever qualquer candidato nestas eleições. AAS
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Levante-se o réu
Antigos combatentes guineenses querem Portugal no banco dos réus, e a associação dos ex-combatentes guineenses que serviram a tropa colonial portuguesa garantiu hoje à Lusa que até final de 2012 irá interpor uma ação judicial contra o Estado português, que acusa de nada ter feito para os ajudar.
A queixa será apresentada num tribunal europeu ou mesmo no Tribunal de Haia, disse à Lusa António Albino Gomes, presidente do conselho fiscal da Associação dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau.
É que, justificou, desde a independência da Guiné-Bissau que Portugal nunca apoiou os antigos combatentes e nenhum dos acordos com o governo de Bissau para que usufruíssem de pensões ou reformas foi cumprido.
Diário Digital / Lusa
A queixa será apresentada num tribunal europeu ou mesmo no Tribunal de Haia, disse à Lusa António Albino Gomes, presidente do conselho fiscal da Associação dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau.
É que, justificou, desde a independência da Guiné-Bissau que Portugal nunca apoiou os antigos combatentes e nenhum dos acordos com o governo de Bissau para que usufruíssem de pensões ou reformas foi cumprido.
Diário Digital / Lusa
Brutalidade contra a própria mulher!
Boa tarde Aly,
Envio em anexo a queixa crime que hoje entreguei no Ministério Público e fotos da minha agressão. Aguardo notificação do "assessor-agressor" de um secretário de Estado deste Governo, e os próximos passos a tomar.
Há muita injustiça cometida contra as mulheres no nosso país, bem como as dificuldades para ter acesso à justiça, sobretudo no que diz respeito à violência
contra a mulher.
Existe uma Brigada de Crimes contra Mulheres e Menores na nossa Polícia Judiciária de Bissau, rua Mariem N'Gouabi, cujo serviço de piquete se encontra aberto 24 horas e onde todo o caso poderá ser encaminhado para o coordenador da brigada Mario Clodé, contactável pelo número 553 71 33.
TODAS AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DEVEM RECORRER A ESSE SERVIÇO PARA QUE SE ACABE DE VEZ COM O COMETIMENTO DE CRIMES CONTRA AS MULHERES NA GUINÉ-BISSAU.
Gostaria que o meu caso fosse entendido como um acto de coragem e para que todas as mulheres nas mesmas condições ou piores me vissem como exemplo, denunciando o agressor (seja de renome ou não) e que este tipo de acto de selvageria possa ser punido justamente.
Um abraço,
M.F.C.A.'B'
M/N: Faço minhas as tuas palavras. Há milhares de mulheres nesta situação, talvez por acharem que é 'cultural' o espancamento pelos seus maridos, namorados, parentes e ou familiares. Desejo sinceramente que, tal como noutros casos, a justiça funcione e possa punir exemplarmente esta situação. António Aly Silva
Exmo. Senhor
Magistrado do M.Pº Junto a
Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau
Bissau, 21 de Novembro de 2011
Assunto: Queixa-Crime.
M.F.C.A.B, casada, guineense de nacionalidade, titular do B.I Nº 1A1-00169121-22, emitido pelo serviço de identificação civil de Bissau, contactável pelo Nº ------- / ---------, vem pela presente participar criminalmente contra o cidadão nacional Sr. C.A.K.B., casado funcionário publico afecto à Secretaria de Estado da Juventude, contactável pelo Nº ------/------, pelos seguintes fundamentos de facto e de direito:
Iº
A queixosa é mãe de uma menina de seis meses e meio de idade, cujo o pai é o ora participado de quem a queixosa é esposa;
IIº
No dia 18 de Novembro corrente quando eram 23:30mn após uma discussão entre o casal e tendo ambos chegado a conclusão que o ambiente conjugal tornara-se impossível, e havendo necessidade de cada um continuar o seu percurso pessoal e dar assim abertura a um processo de separação, foi discutida a situação da guarda da criança, tendo à propósito, o participado exigido que a bebé doravante passe todo o fim de semana com inicio ás quintas feira a noite à domingo, proposta que lhe foi recusada pela queixosa por razões que se prendem com a idade da menor supra, aliado ainda ao facto de ela estar a tomar peito sobretudo no período da noite e outrossim pelo facto de o próprio participado não dispor de condições de, nesta fase, ter a bebé em casa da mãe onde ele irá viver após o abandono voluntario do lar conjugal;
IIIº
A queixosa ao abrigo da discussão supra, de boa fé disse ao ora participado que mesmo nos fins de semana quando a bebé tiver que deslocar no período diurno a casa da avó paterna era necessário que ela na qualidade da mãe fizesse acompanhar da mesma tendo em atenção o seu regime alimentar e outros cuidados;
Posto isto,
IVº
De forma surpreende e deveras agressiva o participado com violência foi ao quarto buscar a bebé que já se encontrava a dormir para levar com ele, afirmando que se ele não podia ficar sozinho com a criança aos fins de semana então a queixosa também não ficaria com ela;
Vº
A queixosa na tentativa de impedir-lhe que não levasse a criança para fora de casa e sobretudo àquela hora da noite, foi brutalmente agredida pelo participado com “socos” na cara tendo atingido varias vezes o olho direito da queixosa, provocando-lhe hemorragia subconjuntival, equimoses infraorbital e edema palpebral tal como se depreende do Auto de Exame Directo (Guia Médica) anexa a presente (vide folha 03) e das fotografias igualmente em anexo (vide folha______);
VIº
E como se não bastasse o ilícito que o participado cometeria lançou a bebé no sofá antes da agressão, esta que por sorte não se magoou;
VIIº
Na sequência da violência sofrida pela queixosa, a mesma encontra-se impossibilitada de trabalhar durante um período de 14 dias, com todas as implicações laborais que a situação representa;
VIIIº
O facto praticado pelo participado consubstancia o crime de ofensas corporais previsto e punível pelo art. 114º do C.P;
São estes os factos aqui participados pela queixosa, termos em que se pede JUSTIÇA.
A Queixosa
_________________________
M.F.C.A.'B'
Envio em anexo a queixa crime que hoje entreguei no Ministério Público e fotos da minha agressão. Aguardo notificação do "assessor-agressor" de um secretário de Estado deste Governo, e os próximos passos a tomar.
Há muita injustiça cometida contra as mulheres no nosso país, bem como as dificuldades para ter acesso à justiça, sobretudo no que diz respeito à violência
contra a mulher.
Existe uma Brigada de Crimes contra Mulheres e Menores na nossa Polícia Judiciária de Bissau, rua Mariem N'Gouabi, cujo serviço de piquete se encontra aberto 24 horas e onde todo o caso poderá ser encaminhado para o coordenador da brigada Mario Clodé, contactável pelo número 553 71 33.
TODAS AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DEVEM RECORRER A ESSE SERVIÇO PARA QUE SE ACABE DE VEZ COM O COMETIMENTO DE CRIMES CONTRA AS MULHERES NA GUINÉ-BISSAU.
Gostaria que o meu caso fosse entendido como um acto de coragem e para que todas as mulheres nas mesmas condições ou piores me vissem como exemplo, denunciando o agressor (seja de renome ou não) e que este tipo de acto de selvageria possa ser punido justamente.
Um abraço,
M.F.C.A.'B'
M/N: Faço minhas as tuas palavras. Há milhares de mulheres nesta situação, talvez por acharem que é 'cultural' o espancamento pelos seus maridos, namorados, parentes e ou familiares. Desejo sinceramente que, tal como noutros casos, a justiça funcione e possa punir exemplarmente esta situação. António Aly Silva
Exmo. Senhor
Magistrado do M.Pº Junto a
Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau
Bissau, 21 de Novembro de 2011
Assunto: Queixa-Crime.
M.F.C.A.B, casada, guineense de nacionalidade, titular do B.I Nº 1A1-00169121-22, emitido pelo serviço de identificação civil de Bissau, contactável pelo Nº ------- / ---------, vem pela presente participar criminalmente contra o cidadão nacional Sr. C.A.K.B., casado funcionário publico afecto à Secretaria de Estado da Juventude, contactável pelo Nº ------/------, pelos seguintes fundamentos de facto e de direito:
Iº
A queixosa é mãe de uma menina de seis meses e meio de idade, cujo o pai é o ora participado de quem a queixosa é esposa;
IIº
No dia 18 de Novembro corrente quando eram 23:30mn após uma discussão entre o casal e tendo ambos chegado a conclusão que o ambiente conjugal tornara-se impossível, e havendo necessidade de cada um continuar o seu percurso pessoal e dar assim abertura a um processo de separação, foi discutida a situação da guarda da criança, tendo à propósito, o participado exigido que a bebé doravante passe todo o fim de semana com inicio ás quintas feira a noite à domingo, proposta que lhe foi recusada pela queixosa por razões que se prendem com a idade da menor supra, aliado ainda ao facto de ela estar a tomar peito sobretudo no período da noite e outrossim pelo facto de o próprio participado não dispor de condições de, nesta fase, ter a bebé em casa da mãe onde ele irá viver após o abandono voluntario do lar conjugal;
IIIº
A queixosa ao abrigo da discussão supra, de boa fé disse ao ora participado que mesmo nos fins de semana quando a bebé tiver que deslocar no período diurno a casa da avó paterna era necessário que ela na qualidade da mãe fizesse acompanhar da mesma tendo em atenção o seu regime alimentar e outros cuidados;
Posto isto,
IVº
De forma surpreende e deveras agressiva o participado com violência foi ao quarto buscar a bebé que já se encontrava a dormir para levar com ele, afirmando que se ele não podia ficar sozinho com a criança aos fins de semana então a queixosa também não ficaria com ela;
Vº
A queixosa na tentativa de impedir-lhe que não levasse a criança para fora de casa e sobretudo àquela hora da noite, foi brutalmente agredida pelo participado com “socos” na cara tendo atingido varias vezes o olho direito da queixosa, provocando-lhe hemorragia subconjuntival, equimoses infraorbital e edema palpebral tal como se depreende do Auto de Exame Directo (Guia Médica) anexa a presente (vide folha 03) e das fotografias igualmente em anexo (vide folha______);
VIº
E como se não bastasse o ilícito que o participado cometeria lançou a bebé no sofá antes da agressão, esta que por sorte não se magoou;
VIIº
Na sequência da violência sofrida pela queixosa, a mesma encontra-se impossibilitada de trabalhar durante um período de 14 dias, com todas as implicações laborais que a situação representa;
VIIIº
O facto praticado pelo participado consubstancia o crime de ofensas corporais previsto e punível pelo art. 114º do C.P;
São estes os factos aqui participados pela queixosa, termos em que se pede JUSTIÇA.
A Queixosa
_________________________
M.F.C.A.'B'
Youssou N'Dour em Bissau
A estrela maior da música do Senegal, Youssou N'Dour, actuará em Bissau no próximo mês de Dezembro, a convite da comissão organizadora da Cimeira das Primeiras-Damas da África Ocidental, e dará um concerto extra no estádio 'Lino Correia, contratado por uma empresa guineense - a Connecting.
Em 1992, a convite da UNICEF, Youssou N'Dour deu um concerto na praça Che Guevara, em Bissau, em comemoração da 'Quinzena da Crianca'. AAS
Em 1992, a convite da UNICEF, Youssou N'Dour deu um concerto na praça Che Guevara, em Bissau, em comemoração da 'Quinzena da Crianca'. AAS
O jogo inesquecível de Jonas: «Abdebayor? É o rei do Togo!»
Jonas acaba de completar 22 anos, mas já tem um jogo inesquecível na sua carreira. Internacional pela Guiné-Bissau, o guarda-redes do Beira Mar jogou recentemente no Togo, no âmbito do apuramento africano para o Mundial 2014, e testemunhou o regresso apoteótico de Adebayor. E com cenas dignas de um filme, contadas, na primeira pessoa, ao Maisfutebol.
«Para onde quer que ele fosse estava sempre rodeado de segurança, todos bem armados. Foi a loucura à volta de dele. Quando ele entrou no relvado, o público entrou em êxtase. Foi uma coisa do outro mundo, quer no aquecimento, quer depois sempre que tocava na bola. Parecia que o estádio ia abaixo. Nunca tinha visto uma coisa assim», conta o internacional guineense.
«Apareceu-me isolado à frente duas ou três vezes. Umas situações, consegui resolver, nas outras, os remates saíram ao lado», conta, com orgulho, voltando rapidamente ao relato pasmado: «Por mais que digam que não teve o comportamento adequado ao abandonar a selecção, ele é o rei do Togo! A estrela. Está para eles como o Cristiano Ronaldo para Portugal.»
Invasão de campo e salve-se quem puder
No final do encontro, num estádio, ainda assim, com «cerca de 15 mil pessoas», houve invasão de campo. O Togo qualificara-se para a segunda fase do apuramento, graças à vitória por 1-0, e, além disso, o maior craque da selecção estava de volta à equipa. Razões de sobeja para que o povo entrasse pelo relvado adentro mal o árbitro apitou. Os guineenses temeram o pior.
«Corremos para os balneários, com medo que nos fizessem mal ou roubassem o equipamento. Claro que, depois, apareceu polícia por todos os lados para proteger o Adebayor», descreve, retirando, de toda a experiência, uma conclusão óbvia: «Foi muito bom jogar contra ele. Gosto, em geral, de jogar em África, em ambientes com muito público. É altamente motivante.»
Este nem foi o encontro no qual o guarda-redes dos auri-negros teve de enfrentar a maior multidão. Ainda este ano, jogou no Uganda perante 75 mil pessoas¿ no primeiro jogo oficial pela selecção A. «Foi a loucura completa, adoram futebol naquele país», sublinha, garantido que mesmo na Guiné há sempre muita gente a assistir aos jogos e treinos. «Portugal? É outra realidade...»
Em Aveiro, Jonas está a dar os primeiros passos na Liga principal, depois de anos a fio no Amora, dos distritais. Concorrer com Rui Rego não está a ser fácil. «Não considero azar. Ter um dos melhores guarda-redes do campeonato no nosso clube é excelente, trabalhamos todos para o mesmo, e, além disso, tenho oportunidade de aproveitar com um colega mesmo bom», finaliza, com pragmatismo. maisfutebol.iol.pt
«Para onde quer que ele fosse estava sempre rodeado de segurança, todos bem armados. Foi a loucura à volta de dele. Quando ele entrou no relvado, o público entrou em êxtase. Foi uma coisa do outro mundo, quer no aquecimento, quer depois sempre que tocava na bola. Parecia que o estádio ia abaixo. Nunca tinha visto uma coisa assim», conta o internacional guineense.
«Apareceu-me isolado à frente duas ou três vezes. Umas situações, consegui resolver, nas outras, os remates saíram ao lado», conta, com orgulho, voltando rapidamente ao relato pasmado: «Por mais que digam que não teve o comportamento adequado ao abandonar a selecção, ele é o rei do Togo! A estrela. Está para eles como o Cristiano Ronaldo para Portugal.»
Invasão de campo e salve-se quem puder
No final do encontro, num estádio, ainda assim, com «cerca de 15 mil pessoas», houve invasão de campo. O Togo qualificara-se para a segunda fase do apuramento, graças à vitória por 1-0, e, além disso, o maior craque da selecção estava de volta à equipa. Razões de sobeja para que o povo entrasse pelo relvado adentro mal o árbitro apitou. Os guineenses temeram o pior.
«Corremos para os balneários, com medo que nos fizessem mal ou roubassem o equipamento. Claro que, depois, apareceu polícia por todos os lados para proteger o Adebayor», descreve, retirando, de toda a experiência, uma conclusão óbvia: «Foi muito bom jogar contra ele. Gosto, em geral, de jogar em África, em ambientes com muito público. É altamente motivante.»
Este nem foi o encontro no qual o guarda-redes dos auri-negros teve de enfrentar a maior multidão. Ainda este ano, jogou no Uganda perante 75 mil pessoas¿ no primeiro jogo oficial pela selecção A. «Foi a loucura completa, adoram futebol naquele país», sublinha, garantido que mesmo na Guiné há sempre muita gente a assistir aos jogos e treinos. «Portugal? É outra realidade...»
Em Aveiro, Jonas está a dar os primeiros passos na Liga principal, depois de anos a fio no Amora, dos distritais. Concorrer com Rui Rego não está a ser fácil. «Não considero azar. Ter um dos melhores guarda-redes do campeonato no nosso clube é excelente, trabalhamos todos para o mesmo, e, além disso, tenho oportunidade de aproveitar com um colega mesmo bom», finaliza, com pragmatismo. maisfutebol.iol.pt
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