"Não queria sequer sair do País" - então começe a reconstruir o que resta do hospital '3 de Agosto' e a dar condições aos hospitais nacionais, para que nós que não temos "couro" também possamos nos tratar quando adoeçemos.
"Ainda em Bissau, falámos com os médicos senegaleses e disseram-nos que não havia mal nenhum em o PR ir até Dakar". - Se os médicos senegaleses disseram, está dito! Mas e os médicos guineenses? Temos muitos que prestam, sabia?
Não há mal nenhum? Tem certeza?? Putz...
"(...)os seus próximos aconselharam-no a repousar mais uns dias na capital senegalesa."
Têm toda a razão...Bissau ka sta dritu!
ResNullius
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Lar verde Sul
Quem me conhece sabe que não sou pessoa de desistir facilmente. Tenho, de resto, o empenho estampado no rosto.
Gosto deste País. Dez minutos depois de atravessar as suas fronteiras, começo a sentir arrepios. Bom, dez minutos talvez seja exagerado; Que sejam cinco. Mas de certeza que de trinta minutos não passa. Pessoalmente, tenho dificuldade em orgulhar-me das coisas que me acontecem por casualidade, mas como escreveu o Fernando Pessoa «o lugar onde se nasce é o lugar onde mais por acaso se está». Outra frase com a sua piada.
Eu nasci na Aldeia Formosa (actual Quebo). Tenho uma irmã enterrada no Quebo. Morreu com apenas três anos de idade. Já lá fui umas vezes, passei outras tantas sem parar e confesso que nem de uma nem de outra vez senti grande coisa. Não me vieram - ao contrário dos piegas - lágrimas aos olhos, nem me deu vontade de escrever contos. Nem sequer um poema.
Pouco me importa que milhão e meio de guineenses desconheça onde fica a vila do Quebo, ou quantos habitantes terá ou teve em tempos. Ou sequer se tem tradições, e já agora quais serão. Trata-se de um sítio, e pronto.
O facto de eu lá ter nascido - como de resto já adivinhava enquanto a minha querida Mãe andava comigo às voltas - não transformou Quebo num lugar especial, e é assim que está bem. Um sítio banal, aquele onde eu nasci. Não o trocaria por nenhum outro, mas por agora: vou-me embora. Vou para o outro Sul. E será sempre o eterno Sul cheio de estrelas e de noites intermináveis.
Abraço todos,
António Aly Silva
Gosto deste País. Dez minutos depois de atravessar as suas fronteiras, começo a sentir arrepios. Bom, dez minutos talvez seja exagerado; Que sejam cinco. Mas de certeza que de trinta minutos não passa. Pessoalmente, tenho dificuldade em orgulhar-me das coisas que me acontecem por casualidade, mas como escreveu o Fernando Pessoa «o lugar onde se nasce é o lugar onde mais por acaso se está». Outra frase com a sua piada.
Eu nasci na Aldeia Formosa (actual Quebo). Tenho uma irmã enterrada no Quebo. Morreu com apenas três anos de idade. Já lá fui umas vezes, passei outras tantas sem parar e confesso que nem de uma nem de outra vez senti grande coisa. Não me vieram - ao contrário dos piegas - lágrimas aos olhos, nem me deu vontade de escrever contos. Nem sequer um poema.
Pouco me importa que milhão e meio de guineenses desconheça onde fica a vila do Quebo, ou quantos habitantes terá ou teve em tempos. Ou sequer se tem tradições, e já agora quais serão. Trata-se de um sítio, e pronto.
O facto de eu lá ter nascido - como de resto já adivinhava enquanto a minha querida Mãe andava comigo às voltas - não transformou Quebo num lugar especial, e é assim que está bem. Um sítio banal, aquele onde eu nasci. Não o trocaria por nenhum outro, mas por agora: vou-me embora. Vou para o outro Sul. E será sempre o eterno Sul cheio de estrelas e de noites intermináveis.
Abraço todos,
António Aly Silva
domingo, 24 de outubro de 2010
"Lá conseguiram os vossos intentos"...
A frase, bem humorada, pertence a Malam Bacai Sanha, e foi dirigida aos seus conselheiros momentos antes de abandonar Bissau com destino a Dakar, num avião da Força Aérea Senegalesa.
Afinal, o Presidente da República não teve nenhuma crise cardíaca. O causador das febres altas que o PR começou a sentir ainda na noite de 22, atingindo 39 graus tem um nome: Quartem, indicado para combater o paludismo... mas desaconselhável a hepáticos.
Pessoas próximas do PR contactadas pelo DC afirmaram que Malam Bacai Sanha "não queria sequer sair do País", uma decisão comungada e apoiadda pela 1ª dama Mariama Sanha.
Contudo, e tratando-se do Presidente da República, o gabinete teve de agir e a velha máxima "mais vale prevenir que remediar", dá-lhes razão.
"Ainda em Bissau, falámos com os médicos senegaleses e disseram-nos que não havia mal nenhum em o PR ir até Dakar".
Hoje, a febre baixou consideravelmente e, por telefone o PR já diz que quer regressar amanhã (2ªfeira) ao País. Contudo, os seus próximos aconselharam-no a repousar mais uns dias na capital senegalesa. AAS
Afinal, o Presidente da República não teve nenhuma crise cardíaca. O causador das febres altas que o PR começou a sentir ainda na noite de 22, atingindo 39 graus tem um nome: Quartem, indicado para combater o paludismo... mas desaconselhável a hepáticos.
Pessoas próximas do PR contactadas pelo DC afirmaram que Malam Bacai Sanha "não queria sequer sair do País", uma decisão comungada e apoiadda pela 1ª dama Mariama Sanha.
Contudo, e tratando-se do Presidente da República, o gabinete teve de agir e a velha máxima "mais vale prevenir que remediar", dá-lhes razão.
"Ainda em Bissau, falámos com os médicos senegaleses e disseram-nos que não havia mal nenhum em o PR ir até Dakar".
Hoje, a febre baixou consideravelmente e, por telefone o PR já diz que quer regressar amanhã (2ªfeira) ao País. Contudo, os seus próximos aconselharam-no a repousar mais uns dias na capital senegalesa. AAS
"Dear Colleagues"... O e-mail furioso de Joseph Mutaboba, proibindo a circulação "after mid night"
"Message on behalf of the Designated Official for Security for Guinea Bissau
(please make sure all staff receives this advisory)
Dear Colleagues
due to the recent reports of violent incidents that recurrently occur in some public places and the awareness about the local limitations on emergency response, I determine the following:
- No UN official vehicles should circulate after mid night (00:00 am) exception made for Medical or Security emergencies, Airport transportation or other Official business duly authorized.
- The following public places are considered as non safe for UN staff, therefore considered off-limits:
nightclub Sabura (Cupelon de cima)
nightclub Bambu (airport road)
nightclub Stop (Cupelon de baixo)
nightclub Lisboa 3 (Estrada de Bor)
- Also, UN staff members are strongly advised not to remain in any other similar places till very late in the evening - Emergency reactions time will be longer, therefore the effectiveness of the support will be lower.
- Finally, all UN staff members are invited to visit the Conduct and Discipline site (cdu.unlb.org)
Best Regards
Joseph Mutaboba
SRSG/DO"
sábado, 23 de outubro de 2010
Estado da Guiné-Bissau detém agora 100% das empresas Guiné-Telecom e Guinétel. AAS
Uma grande vitória para a Secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações, sem margem para dúvidas. Agora, é preciso arrumar a casa (sobretudo deixar de construí-las...) e meter essa gente a trabalhar, caso contrário os tugas vão rir-se de nós quando anunciarmos ao mundo uma nova maneira de comunicar por... sinais de fumo! AAS
TAP volta a deixar passageiros com o coração nas mãos, e quase provoca motim a bordo
FOTO DR: O avião da TAP, ontem, na placa do aeroporto da Portela, em Lisboa, 40 minutos antes de descolar rumo a Bissau.
Digam o que disserem, eu gosto da TAP, e não é por acaso que estou sempre a falar dela. Posto isto, passemos à frente. Ontem, a transportadora de bandeira portuguesa voltou a sobressaltar os seus passageiros. Desta vez, porém, tudo aconteceu na placa do aeroporto de Lisboa aos olhos de todos (dos que gostam e dos que não gostam de andar de avião). Os passageiros foram chamados para o embarque e, qual não foi o seu espanto, quando viram carros de manutenção junto ao aparelho.
Alguns tentaram saber do que se tratava. Era um problema com o trem de aterragem. Um passageiro reclamou sobre a 'ética' da coisa. Ou seja, porque não deixaram os passageiros na sala de embarque até que o problema estivesse solucionado. E, para compor o ramalhete, já dentro do avião, um passageiro reclamou ao próprio comandante do aparelho por causa das condições na classe executiva.
O caldo entornou-se, com o comandante a ameaçar chamar a polícia. Os passageiros organizaram-se e gritaram 'banzai'. A polícia recuou, e o avião lá levantou voo, com cerca de 40 minutos de atraso. AAS
Reunião entre PR, PM e veteranos da luta de libertação terá condicionado a saída de Carlos Gomes Jr. para o Japão
A super-delegação guineense - da qual fazem parte futuros governantes - antecipou o Primeiro-Ministro na chegada ao Japão, mas o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr., que era para seguir ontem, cancelou a viagem. A reunião que teve lugar na 4ª feira passada na Presidência da República, entre os veteranos da luta de libertação, o 1º Ministro e o Presidente da República não correu nada bem para o chefe do Executivo guineense.
Segundo apurou o Ditadura do Consenso junto de uma fonte presente na referida reunião, promovida por Manuel Saturnino da Costa (um incondicional de Carlos Gomes Jr.), as coisas chegaram a azedar-se mesmo quando começaram as acusações - de um e de outro lado. AAS
Segundo apurou o Ditadura do Consenso junto de uma fonte presente na referida reunião, promovida por Manuel Saturnino da Costa (um incondicional de Carlos Gomes Jr.), as coisas chegaram a azedar-se mesmo quando começaram as acusações - de um e de outro lado. AAS
Só para chatear
- Segundo apurou o DC, a medida tomada pela UN - proibição de circulação de viaturas a partir da meia-noite - já surtiu efeito: só entre as 23:59 h de ontem até às 07:00h de hoje, foram poupados 12.000 litros de gasóleo. Contudo, os 'man in blue' prometem retaliar. Esperemos e oremos;
- Missão da UE para a reforma dos sectores da Defesa/Segurança (aquela que foi um "fiasco" e não um 'flop' - como eu previ) fugiu do País com o rabo entre as pernas. E com um chuto no rabo por parte de Angola. Desmontaram a tenda, e levaram o mobiliário e os carros (ou o que resta deles) para a sede da UE. AAS
- Missão da UE para a reforma dos sectores da Defesa/Segurança (aquela que foi um "fiasco" e não um 'flop' - como eu previ) fugiu do País com o rabo entre as pernas. E com um chuto no rabo por parte de Angola. Desmontaram a tenda, e levaram o mobiliário e os carros (ou o que resta deles) para a sede da UE. AAS
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Últimas
- Conselho de Ministros aprovou e envia para o Presidente da República, para promulgação, o nome do Coronel Augusto Mário para a chefia do Estado-Maior do Exército;
- Propõe condecorar com a medalha de mérito, as Senhoras Giuseppina Mazza, representante do PNUD, Ingrid da Plan Internacional e o sr. Franco Nulli, da União Europeia. Ambos terminam este ano a sua missão no País;
- Vários anos depois (duas missões), a delegada da RTP na Guiné-Bissau Marta Jorge, deixa Bissau na próxima 4ª feira;
-China fez hoje a entrega técnica (fim das obras) do Palácio do Governo, ao Ministro guineense das Obras Públicas, José António. São 76 gabinetes, mais a ala da Primatura. Em Novembro, o edifício estará totalmente apetrechado.
- Parece que o Oscar Barbosa (Cancan), conseguiu recuperar alguma coisa...a mala! Computador que é bom, nem vê-lo (e eu quero tanto esse computador. Amo-o mesmo!). AAS
- Propõe condecorar com a medalha de mérito, as Senhoras Giuseppina Mazza, representante do PNUD, Ingrid da Plan Internacional e o sr. Franco Nulli, da União Europeia. Ambos terminam este ano a sua missão no País;
- Vários anos depois (duas missões), a delegada da RTP na Guiné-Bissau Marta Jorge, deixa Bissau na próxima 4ª feira;
-China fez hoje a entrega técnica (fim das obras) do Palácio do Governo, ao Ministro guineense das Obras Públicas, José António. São 76 gabinetes, mais a ala da Primatura. Em Novembro, o edifício estará totalmente apetrechado.
- Parece que o Oscar Barbosa (Cancan), conseguiu recuperar alguma coisa...a mala! Computador que é bom, nem vê-lo (e eu quero tanto esse computador. Amo-o mesmo!). AAS
"Malam Bacai Sanhá à beira da vitória"
"Pouco mais de um ano após a vitória nas eleições presidenciais, Malam Bacai Sanhá aproxima-se do momento de vitória no xadrez político na Guiné-Bissau. Acossado por todos os quadrantes políticos, o Primeiro Ministro Carlos Gomes Júnior está cada vez mais fragilizado, sem aliados políticos que lhe permitam inverter a derrota total do seu projecto de desenvolvimento para o país.
Quando Carlos Gomes Júnior, então recém-eleito Presidente do PAIGC, abdicou de se apresentar como candidato do partido às eleições presidenciais de 2009, «deu o flanco» ao reaparecimento das ambições de Malam Bacai Sanhá. Duas vezes derrotado, por Koumba Yalá e por ‘Nino’ Vieira, Malam Bacai soube aproveitar o erro estratégico de Cadogo para pôr em marcha o seu sonho político. Tornar a Guiné-Bissau num regime governativo de cariz presidencialista, à semelhança de França e Angola, e em simultâneo eliminar politicamente Carlos Gomes Júnior, adversário eterno no PAIGC e inimigo pessoal de estimação.
Malam Bacai nem teve de se esforçar muito para conseguir os seus objectivos. Apoiou-se em aliados de ocasião descartáveis, geriu a pressão da Comunidade Internacional, a instabilidade dos militares guineenses, a clivagem étnica e as ambições pessoais de personalidades políticas do PRS e PAIGC que com Carlos Gomes Júnior tinham sido remetidas a uma profunda escuridão.
O papel dos militares
Conhecedor da realidade da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior baseou a segurança do seu projecto político na única pessoa que lhe poderia dar essas garantias de estabilidade, o então Chefe de Estado Maior, Zamora Induta. As movimentações dos militares de 01 de Abril, lideradas pelo revoltoso António Indjai, foi o primeiro passo de Malam.
O Presidente persuadiu António Indjai a virar-se contra Zamora, o que aliado à ameaça de detenção por envolvimento na aterragem de um avião relacionado com o narcotráfico em Cufar em 01 Março, originou no vice-CEMGFA uma «fuga para a frente», detendo o seu superior.
Com Zamora fora de jogo, Carlos Gomes Júnior conseguiu ainda assim manter-se no poder, fruto da forte pressão da Comunidade Internacional em defesa do respeito da ordem constitucional. Malam não terá perdoado a Carlos Gomes Júnior este apoio internacional, que se traduziu na prática numa crítica à participação conivente do Presidente nos acontecimentos de 01 de Abril.
As movimentações militares tiveram também por consequência a libertação de Bubo Na Tchuto das instalações da ONU em Bissau. Classificado como narcotraficante pelo Departamento do Tesouro dos EUA, o regresso de Bubo a Bissau, em Dezembro de 2009, teve desde o início a complacência de Malam. O Presidente depressa percebeu que o poder democrático em Bissau está na ponta das espingardas, usando a questão Bubo, visto como o herdeiro militar dos balantas, etnia maioritária nas Forças Armadas guineenses, para agradar às chefias militares no país.
Durante os cerca de cinco meses em que esteve refugiado no edifício da ONU em Bissau, Bubo manteve contactos regulares telefónicos com Soares Sambú, conselheiro presidencial para assuntos diplomáticos. Sambú foi o intermediário dos contactos proibidos entre Malam e Bubo, concertando as posições que permitiram as movimentações militares de Abril.
Além dos contactos com Bubo, Sambú foi também o responsável pela crescente entrada na Guiné-Bissau de Angola. Os investimentos nos fosfatos e bauxite, negociados por “Nino” Vieira e Manecas dos Santos, agora nomeado Embaixador guineense em Luanda, e o anunciado envio de um contingente militar independente para a Reforma das Forças de Segurança guineense, são sinais claros da vontade intervencionista angolana na Guiné-Bissau.
Sambú, «o intermediário», terá tido a responsabilidade de convencer Malam Bacai de que estas iniciativas angolanas seriam uma vantagem para a estratégia política do Presidente. Dinheiro, apoio internacional e uma guarda pretoriana mascarada de força de estabilização foram os argumentos irrecusáveis. Fica por saber o preço a pagar pelo Presidente, conhecedor das regras de um jogo de estratégia onde nada se oferece e tudo se paga. E tudo a seu tempo.
O Governo sombra
O papel dos conselheiros presidenciais foi fundamental para a vitória política que Malam se prepara agora para reclamar. Soares Sambú e Braima Camará terão sido os mais activos nos contactos políticos e militares, demonstrando uma fidelidade canina para com os objectivos do Presidente. Mas Malam poderá também ser também vítima do seu próprio jogo.
Sambú e Camará assumiram-se desde o início do mandato de Malam como uma espécie de Primeiros-Ministros «sombra» de Carlos Gomes Júnior. Ambos são conhecedores do débil estado de saúde de Malam, que sofre de diabetes, crónicas crises de hipertensão, e suspeitas de cirrose. A constante instabilidade guineense não terá ajudado em nada à saúde do Presidente.
Sambú e Camará sabem que a breve prazo Malam terá de ceder a alguém a sua influência no PAIGC e no país. Ambos se posicionaram para ocupar os lugares de principais candidatos a assaltar a herança presidencial. Mas sabem também que para reclamar o poder terão de eliminar politicamente Carlos Gomes Júnior.
O futuro político de Carlos Gomes Júnior joga-se ainda em dois tabuleiros. Por um lado, num PAIGC dividido em múltiplas alas de influência distintas. Por outro, num PRS de maioria balanta que pretende regressar ao poder o mais rápido possível, contando para isso com o apoio dos militares guineenses.
Ambos os grupos têm objectivos finais diferentes, mas com o obstáculo comum Carlos Gomes Júnior. Malam Bacai Sanhá tem sabido instrumentalizar os ressentimentos comuns dos dois grupos para criar uma frente de ataque ao Primeiro-Ministro, cada vez mais isolado politicamente.
A campanha de ataques a Carlos Gomes Júnior da última semana levou a que em Bissau se fale já numa «frente unida» contra o Primeiro-Ministro. Provavelmente, será esta a fase de ensaios do que se espera vir a ser o Governo de Iniciativa presidencial pós-Carlos Gomes Júnior, unindo as várias forças políticas, nos últimos anos colocadas à margem face aos bons registos de Governação do Executivo de Carlos Gomes Júnior.
O futuro da Guiné-Bissau
Paradoxalmente, a boa Governação e a melhoria de condições de vida na Guiné-Bissau terão motivado o principal erro estratégico de Carlos Gomes Júnior. Apoiado pela Comunidade Internacional devido à sua política de reformas, o Primeiro-Ministro terá confiado que a pressão externa seria suficiente para garantir a sua segurança no cargo, menosprezando as engrenagens políticas internas.
Com o abrandar da pressão da Comunidade Internacional sobre as autoridades da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior deu espaço de manobra a Malam para implementar a fase final da sua estratégia.
A nomeação de Bubo Na Tchuto como CEMA, no final de Setembro, teve o efeito de acalmar os militares, que viam no Presidente o principal obstáculo ao verdadeiro líder militar guineense. Com o decreto presidencial de nomeação, Malam recuperou a sua imagem aos olhos dos militares, detentores do real poder no país, e isolou Carlos Gomes Júnior daquele que poderia vir a ser o seu novo aliado militar complexo xadrez político guineense. Bubo regressa assim em força à liderança do país, preparando-se para impor as suas ordens e vontades até aos seus superiores.
No meio deste xadrez político-militar, o suposto «homem forte» António Indjai tornou-se num mero peão descartável, sentindo o poder fugir-lhe das mãos. Indjai sabe que com Bubo no comando da Marinha e da unidade de Fuzileiros a recuperação da saúde financeira do CEMA não demorará muito. E na Guiné-Bissau, com o dinheiro vêm também as fidelidades, o controlo das redes de influência e o poder real. Indjai sabe agora que o seu afastamento do cargo de CEMGFA é uma mera formalidade e uma questão de tempo.
Zamora Induta, António Indjai, Bubo Na Tchuto, Soares Sambú, Braima Camará, Koumba Yala. Todos actores de uma estratégia montada por Malam Bacai Sanhá contra Carlos Gomes Júnior. Todas as peças encaixaram de forma perfeita sem que nenhuma das promessas feitas à Comunidade Internacional tenha sido cumprida. Malam prepara-se para ocupar o trono, sabendo que na Guiné-Bissau o poder tem tanto de embriagante como de efémero."
Rodrigo Nunes
rodrigo.nunes@pnn.pt
Carros da UNIOGBIS (UN) proibidos de circular a partir da meia-noite.... AAS
Depois da denúncia do DC sobre a pancadaria da semana passada, na zona dos coqueiros, Joseph Mutaboba decidiu agir.
A notícia chegou mesmo à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Agora, um 'edital' da UNIOGBIS "proibe a circulação de todos os carros do sistema (com UN na porta) a partir das 24 horas.
Mas há mais. Há uma lista negra de estabelecimentos, onde ninguém das NU pode ser visto, não importa a hora:
- Discotecas 'Bambu', 'Sabura', 'Stop' e 'Lisboa 3'.
Ditadura do Consenso vai certificar se as ordens da Mutaboba serão cumpridas, e pede a colaboração dos leitores:
Se virem uma viatura com a escrita UN a negro na porta, depois da meia-noite... Fotografem e façam por apanhar a matrícula...
É caso para dizer Ditadura do Consenso 1 - UNIOGBIS 0... AAS
A notícia chegou mesmo à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Agora, um 'edital' da UNIOGBIS "proibe a circulação de todos os carros do sistema (com UN na porta) a partir das 24 horas.
Mas há mais. Há uma lista negra de estabelecimentos, onde ninguém das NU pode ser visto, não importa a hora:
- Discotecas 'Bambu', 'Sabura', 'Stop' e 'Lisboa 3'.
Ditadura do Consenso vai certificar se as ordens da Mutaboba serão cumpridas, e pede a colaboração dos leitores:
Se virem uma viatura com a escrita UN a negro na porta, depois da meia-noite... Fotografem e façam por apanhar a matrícula...
É caso para dizer Ditadura do Consenso 1 - UNIOGBIS 0... AAS
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta está em todas, em grande, e... amarelado!!! (e isso é mau)
"Meu caro Aly,
Relativamente ao assunto da filha do Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, digo-te, e aos guineenses espalhados pelo mundo, isto:
A advogada continua em Bissau, mas com o vencimento a correr com uma regularidade pendular, aqui, em Lisboa. Quem o vem levantar é o tio, um irmão do pai da dita cuja. Numa atitude insólita e inédita deixou um amigo que, segundo informações fidedignas, ainda é estudante, para substitui-la nas suas dilatadas ausências, facto que não deve constar por certo nas cláusulas contratuais que a mesma subscreveu e que era suposto
respeitar.
Infelizmente estamos num País onde a lei não passa de letra morta. Logo que assumiu as funções mandou afetar um sobrinho sem que houvesse necessidade para tal. Isto foi tranformado numa coutada do Sr. Ministro Adelino Mano Queta. É caso para dizer estamos entregues à bicharada... Muito obrigado pela atenção que este e-mail lhe possa merecer.
Anónimo
NOTA: Obrigado, e manda sempre. Vamos todos torcer para termos um bom fim-de-semana. AAS
Relativamente ao assunto da filha do Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, digo-te, e aos guineenses espalhados pelo mundo, isto:
A advogada continua em Bissau, mas com o vencimento a correr com uma regularidade pendular, aqui, em Lisboa. Quem o vem levantar é o tio, um irmão do pai da dita cuja. Numa atitude insólita e inédita deixou um amigo que, segundo informações fidedignas, ainda é estudante, para substitui-la nas suas dilatadas ausências, facto que não deve constar por certo nas cláusulas contratuais que a mesma subscreveu e que era suposto
respeitar.
Infelizmente estamos num País onde a lei não passa de letra morta. Logo que assumiu as funções mandou afetar um sobrinho sem que houvesse necessidade para tal. Isto foi tranformado numa coutada do Sr. Ministro Adelino Mano Queta. É caso para dizer estamos entregues à bicharada... Muito obrigado pela atenção que este e-mail lhe possa merecer.
Anónimo
NOTA: Obrigado, e manda sempre. Vamos todos torcer para termos um bom fim-de-semana. AAS
Ao Estado da Guiné-Bissau: chamem a Gâmbia e EXIJAM RESPONSABILIDADES!!!! AAS
Faz 5 dias que o meu carro está estacionado em frente à Embaixada da Gâmbia. Hoje, fui colar uns recados no vidro... Não querem ver as consequências da vossa CEGUEIRA, mas quando acordarem, um dia, será tarde... AAS
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ao Estado da Guiné-Bissau:
Párem de bater punhetas à Gâmbia, e obriguem-na a assumir as suas responsabilidades.
- Eu tinha um seguro CEDEAO na altura do acidente;
- Os ocupantes do carro do Ministro do Turismo da Gâmbia, recusaram chamar a polícia alegando que o carro «é do Estado»;
- O acidente aconteceu no dia 11 de julho, e estamos no mês de outubro;
- A Embaixada da Gâmbia informou o seu País, eles confirmaram que houve acidente;
- Entreguei na Embaixada da Gâmbia uma factura proforma da Oficina Dolfi, para o arranjo do carro (peças a serem compradas em Portugal).
Um ÚLTIMO aviso às autoridades da Guiné-Bissau - Aos ministérios dos Negócios Estrangeiros, e da Administração Interna (QUE POR DÁ CÁ AQUELA PALHA MANDAM PRENDER-ME):
ESTOU-ME NAS TINTAS PARA UM POSSÍVEL CONFLITO DIPLOMÁTICO QUE POSSAM VIR A TER COM O ESTADO DA GÂMBIA. EU NÃO SOU DIPLOMATA!
A PARTIR DE AMANHÃ, VOU ESTACIONAR O MEU CARRO NO PASSEIO DA EMBAIXADA, BLOQUEANDO A ENTRADA. O EMBAIXADOR QUE ENTRE PELA GARAGEM. VOU IGUALMENTE PASSAR A SEGUIR O EMBAIXADOR DA GÂMBIA PARA ONDE QUER QUE VÁ, E VOU BUZINAR, E BUZINAR E BUZINAR.
António Aly Silva
- Eu tinha um seguro CEDEAO na altura do acidente;
- Os ocupantes do carro do Ministro do Turismo da Gâmbia, recusaram chamar a polícia alegando que o carro «é do Estado»;
- O acidente aconteceu no dia 11 de julho, e estamos no mês de outubro;
- A Embaixada da Gâmbia informou o seu País, eles confirmaram que houve acidente;
- Entreguei na Embaixada da Gâmbia uma factura proforma da Oficina Dolfi, para o arranjo do carro (peças a serem compradas em Portugal).
Um ÚLTIMO aviso às autoridades da Guiné-Bissau - Aos ministérios dos Negócios Estrangeiros, e da Administração Interna (QUE POR DÁ CÁ AQUELA PALHA MANDAM PRENDER-ME):
ESTOU-ME NAS TINTAS PARA UM POSSÍVEL CONFLITO DIPLOMÁTICO QUE POSSAM VIR A TER COM O ESTADO DA GÂMBIA. EU NÃO SOU DIPLOMATA!
A PARTIR DE AMANHÃ, VOU ESTACIONAR O MEU CARRO NO PASSEIO DA EMBAIXADA, BLOQUEANDO A ENTRADA. O EMBAIXADOR QUE ENTRE PELA GARAGEM. VOU IGUALMENTE PASSAR A SEGUIR O EMBAIXADOR DA GÂMBIA PARA ONDE QUER QUE VÁ, E VOU BUZINAR, E BUZINAR E BUZINAR.
António Aly Silva
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Descaramento de General
"Olá Aly,
Este General (Esteban Verastegui) ainda tem o descaramento de dizer que a Missão para a reforma dos sectores da Defesa e Segurança foi um fiasco. Enfim!
M.R."
NOTA: Olá. Enfim! Ainda bem que não foi um flop... AAS
Este General (Esteban Verastegui) ainda tem o descaramento de dizer que a Missão para a reforma dos sectores da Defesa e Segurança foi um fiasco. Enfim!
M.R."
NOTA: Olá. Enfim! Ainda bem que não foi um flop... AAS
"Acabámos mal" (eu bem avisei)
A União Europeia (UE) não vai restabelecer uma missão na Guiné-Bissau depois do "fiasco" em que terminou a presença no País e porque vários dos 27 países da UE consideram que foi um "esforço perdido e sem resultados", afirmou o ex-chefe dessa missão, o General espanhol Juan Esteban Verastegui.
"Foi um fiasco porque acabámos mal. A UE saiu do País, a missão fechou e a nova não arrancará. E mesmo que tenhamos feito alguma coisa, não fizemos mais que o primeiro capítulo de um longo processo". Agência LUSA
NOTA: Eu avisei bem cedo que essa missão seria um flop. Ainda bem que náo passou de um fiasco... O Estado da Guiné-Bissau tem de submeter-se a opiniões jocosas... AAS
"Foi um fiasco porque acabámos mal. A UE saiu do País, a missão fechou e a nova não arrancará. E mesmo que tenhamos feito alguma coisa, não fizemos mais que o primeiro capítulo de um longo processo". Agência LUSA
NOTA: Eu avisei bem cedo que essa missão seria um flop. Ainda bem que náo passou de um fiasco... O Estado da Guiné-Bissau tem de submeter-se a opiniões jocosas... AAS
Será o absurdo... Inconstitucional?
Cerca de um milhão, quinhentos e noventa e nove mil guineenses ainda não perceberam patavina do que temos assistido. Falo da guerrilha, quase em surdina, entre a Presidência da República e a Primatura, ou, se quiserem entre o Presidente da República, Malam Bacai Sanha e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr. É evidente que os dois não se aturam, nem um bocadinho mesmo.
Começou a desenhar-se em Gabú, regressou depois para a sede dos libertadores, para a sua aprovação e efectivação; agudizou-se pouco depois, na França, com a famosa declaração do PR Bacai Sanha à Jeune Afrique: «Há políticos envolvidos nos assassinatos políticos (de 2009)». Para além desta frase cair que nem uma bomba, ela disse outra verdade: qualquer assassinato neste País foi encomendado por políticos!!! Nem mais.
Na altura, contudo, muitos protestaram dizendo que o PR não podia fazer essa declaração. Mas, olhem que podia... O PR (tocaria a qualquer um de nós) quando fez essa declaração não estava coberto pelo segredo de Justiça. Essa é que é a verdade. Hoje, contudo, o PR não a faria.
A crueza que muitos viram na declaração do PR tem no entanto uma explicação. O Primeiro-Ministro terá ofendido o Presidente da República quando este foi designado candidato à Presidência da República pelo PAIGC. Na altura, a frase de Cadogo Jr entrou para a história do dicionário político/anedotário nacional: «Bom, depois não me venham pedir dinheiro para o tambor». E ainda pelo 'caso Frente Polisário' na tomada de posse de Bacai, que levou à demissão de Cancan do Ministério que tutelava - o dos Recursos Naturais.
O PR ter-se-á então vingado, dizendo a verdade ao povo guineense, sobre aquilo que leu na França. Pode até questionar, caro(a) leitor(a), se a provocação do PM foi perversa, ou se a resposta (ou troco) do PR foi de uma maldade desproporcionada.
Resta ao PM a consolação de, pelo menos, ter tentado fazer a vida negra ao PR; o PR, por seu lado, defendeu-se muito bem. Ambos baralham-se. Se o PM diz uma coisa e pratica outra, o PR diz outra coisa e pratica exactamente o inverso. E acabam por nos baralhar.
Contudo, ambos já se devem ter dado conta de que, na Guiné-Bissau, o absurdo não é inconstitucional. E, sim, é possível que tenham as suas razões. Caros Presidente da República e Primeiro-Ministro: pela primeira vez estou de acordo convosco.
Consensualmente, António Aly Silva
Três dias depois...
... O meu carro continua - orgulhosamente só - à porta da Embaixada da Gâmbia. Kabeça ka na del... AAS
EXCLUSIVO: Enquanto os cães ladram...
FOTO: AAS/DR
... O Coronel Manuel dos Santos (Manecas) é o próximo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Guiné-Bissau na República de Angola. AAS
Exmo. Sr. Ladrão do computador do Cancan: estou disponível para dormir com a sua mulher!
Escrevo-lhe na esperança de que me possa ler. Ou, ainda, que alguém leia isto e lhe transmita.
Imaginas, Sr. Ladrão o que porventura vai por aí? Anda tudo à sua procura: a Judiciária, a Interpol e, segundo me constou, até já convidaram a melhor força policial da Frente Polisário.
Querem deitar-te a mão. Eu apenas quero deitar a mão ao computador do Cancan. E, se possível, gostava de dormir com a sua mulher (do Sr. Ladrão, claro).
Gostava de o conhecer, brilhante ladrão! Sabia que o computador do Cancan era o maior partido de oposição dentro do PAIGC? Não? Compreendo. Nem todos os ladrões sabem ler, embora muitos usem fato e gravata.
Este, é o outubro do seu descontentamento (do Cancan). E para si, Sr. Ladão, presumo, o contentamento deve ser...total!
Mantenho a oferta: 1.000.000 fcfa. Seku kan! Só para eu copiar o disco. Depois, bom, depois... nô ta kunsa ku korda sintidu! AAS
Imaginas, Sr. Ladrão o que porventura vai por aí? Anda tudo à sua procura: a Judiciária, a Interpol e, segundo me constou, até já convidaram a melhor força policial da Frente Polisário.
Querem deitar-te a mão. Eu apenas quero deitar a mão ao computador do Cancan. E, se possível, gostava de dormir com a sua mulher (do Sr. Ladrão, claro).
Gostava de o conhecer, brilhante ladrão! Sabia que o computador do Cancan era o maior partido de oposição dentro do PAIGC? Não? Compreendo. Nem todos os ladrões sabem ler, embora muitos usem fato e gravata.
Este, é o outubro do seu descontentamento (do Cancan). E para si, Sr. Ladão, presumo, o contentamento deve ser...total!
Mantenho a oferta: 1.000.000 fcfa. Seku kan! Só para eu copiar o disco. Depois, bom, depois... nô ta kunsa ku korda sintidu! AAS
Um Oscar para o ladrão do Cancan
O carro do porta-voz do PAIGC, Oscar Barbosa, Cancan, foi ontem assaltado à porta de sua casa: levaram o computador portátil, uma pen disk e a sua mala. Há quem diga que Cancan parece uma barata tonta...e compreende-se.
Ditadura do Consenso oferece ao larápio 1.000.000 fcfa só para passar o computador a pente fino.
E agora, sr. korda sintidu? Como enviará os seus venenos para Portugal? Se precisar de um portátil, disponha... AAS
Ditadura do Consenso oferece ao larápio 1.000.000 fcfa só para passar o computador a pente fino.
E agora, sr. korda sintidu? Como enviará os seus venenos para Portugal? Se precisar de um portátil, disponha... AAS
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Última (normalmente é a que sabe melhor...)
Acabei de escrever e enviar as respostas da entrevista que concedi à Global Voices - um site que tem como principal tarefa, a recolha e filtragem de notícias de blogs de todo o mundo.
A Sara contactou-me há uns dias atrás, de Timor, enviou as perguntas ontem e eu respondi esta noite. Devo referir que a GlobalVoices tem acompanhado o ditadura do consenso há muito tempo, com algum destaque até.
Enquanto editor do blog, agradeço a oportunidade dada. E aos leitores de um e do outro: que nos continuem a ler. AAS
A Sara contactou-me há uns dias atrás, de Timor, enviou as perguntas ontem e eu respondi esta noite. Devo referir que a GlobalVoices tem acompanhado o ditadura do consenso há muito tempo, com algum destaque até.
Enquanto editor do blog, agradeço a oportunidade dada. E aos leitores de um e do outro: que nos continuem a ler. AAS
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Manuel Saturnino promove encontro entre veteranos da luta armada, Malam Bacai Sanha e Carlos Gomes Jr
A Presidência da República será palco, dia 20, quarta-feira, de uma reunião promovida pelo Coronel Manuel Saturnino da Costa. Veteranos da luta de libertação terão na sua frente o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, e o Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr. O encontro acontece numa altura em que a situação política no País está ao rubro, mas não por culpa minha... AAS
PRS, em comunicado:
- Exige a divulgação dos relatórios relativos aos assassinatos políticos;
- Pede a demissão do Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr;
- Responsabiliza o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, pela continuidade do PM, e alerta para as consequências (não diz quais mas devia ter dito...afinal, isto é uma democracia ou não é?!);
- Lamenta que a União Europeia tenha condicionado a sua continuidade na reforma dos sectores da Defesa/Segurança com a libertação do Contra-Almirante Zamora Induta, e
- Diz que vai abandonar a Comissão de Reconciliação, criada a nível do Parlamento, por esta "não ter crédito nenhum".
Resumindo o comunicado (ao meu estilo, obviamente): Estão criadas todas as condições para isto não ter hora... AAS
- Pede a demissão do Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr;
- Responsabiliza o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, pela continuidade do PM, e alerta para as consequências (não diz quais mas devia ter dito...afinal, isto é uma democracia ou não é?!);
- Lamenta que a União Europeia tenha condicionado a sua continuidade na reforma dos sectores da Defesa/Segurança com a libertação do Contra-Almirante Zamora Induta, e
- Diz que vai abandonar a Comissão de Reconciliação, criada a nível do Parlamento, por esta "não ter crédito nenhum".
Resumindo o comunicado (ao meu estilo, obviamente): Estão criadas todas as condições para isto não ter hora... AAS
Esclarecimento do Ditadura do Consenso para a UNIOGBIS
NOTA: Ditadura do Consenso fez o que lhe competia: ouviu a senhora envolvida na cena de pancadaria que envolveu uma catana, na zona dos coqueiros. Devo realçar igualmente que nessa manhã eu contactei alguém da UNIOGBIS e só não falamos porque se encontrava numa reunião. E enviei também uma sms. Quando finalmente me devolveram a chamada, eu já tinha escrito a versão que ouvira.
Segundo A., os problemas começaram muito antes, numa pastelaria. E terminaram de madrugada, com ela a ser agredida pelo ex-namorado. «Telefonou várias vezes. Uma das vezes não atendi», conta. A., estava na rua a falar com as amigas, quando o ex-namorado surgiu, parando o carro ao lado dela. «Começou por me bloquear a entrada, e depois forçou-me a entrar no seu carro, onde me espancou. Agarrou-me nos cabelos e empurrou a minha a cabeça contra a porta», conta, assustada.
Quando as coisas começaram a tomar outro rumo, chegou o namorado de A. «Quem lhe telefonou foi o meu ex-namorado, ele é que tinha o meu o telefone nessa altura. Tirou-mo à força.» Ainda de acordo com A., o argentino nunca agrediu ninguém (notícia igualmente confirmada pelo DC junto de outras testemunhas no local).
«Ele, quando chegou, queria apenas afastar o rapaz para longe dela. Até gritava para as minhas colgeas «levem-na daqui», «levem-na daqui».
Aliás, testemunhas garantiram que se o argentino nao tivesse chegado cedo podia ter acontecido uma tragédia, pois o rapaz estava bastante alterado e não ouvia ninguém. Tinha, ainda segundo algumas pessoas, uma arma de fogo. Houve ainda mensagens de sms enviadas a A., como por exemplo «vou cortar a cabeça do teu namorado e enviar-te como presente».
Quanto à camisola que o argentino trazia nas mãos, há uma explicação plausível: quando recebeu a chamada, ouviu gritos e, entre outras coisas, «vou matar-te, a ti e ao argentino». O telefone era da namorada mas a voz era masculina. Estranho. E decidiu pôr-se a caminho. Quando lá chegou e o outro o viu assim, pôs-se logo em fuga (não tinha a camisola vestida por causa da pressa, ou da pressão, ou, ainda, do pânico que o telefonema despertou nele).
António Aly Silva
Segundo A., os problemas começaram muito antes, numa pastelaria. E terminaram de madrugada, com ela a ser agredida pelo ex-namorado. «Telefonou várias vezes. Uma das vezes não atendi», conta. A., estava na rua a falar com as amigas, quando o ex-namorado surgiu, parando o carro ao lado dela. «Começou por me bloquear a entrada, e depois forçou-me a entrar no seu carro, onde me espancou. Agarrou-me nos cabelos e empurrou a minha a cabeça contra a porta», conta, assustada.
Quando as coisas começaram a tomar outro rumo, chegou o namorado de A. «Quem lhe telefonou foi o meu ex-namorado, ele é que tinha o meu o telefone nessa altura. Tirou-mo à força.» Ainda de acordo com A., o argentino nunca agrediu ninguém (notícia igualmente confirmada pelo DC junto de outras testemunhas no local).
«Ele, quando chegou, queria apenas afastar o rapaz para longe dela. Até gritava para as minhas colgeas «levem-na daqui», «levem-na daqui».
Aliás, testemunhas garantiram que se o argentino nao tivesse chegado cedo podia ter acontecido uma tragédia, pois o rapaz estava bastante alterado e não ouvia ninguém. Tinha, ainda segundo algumas pessoas, uma arma de fogo. Houve ainda mensagens de sms enviadas a A., como por exemplo «vou cortar a cabeça do teu namorado e enviar-te como presente».
Quanto à camisola que o argentino trazia nas mãos, há uma explicação plausível: quando recebeu a chamada, ouviu gritos e, entre outras coisas, «vou matar-te, a ti e ao argentino». O telefone era da namorada mas a voz era masculina. Estranho. E decidiu pôr-se a caminho. Quando lá chegou e o outro o viu assim, pôs-se logo em fuga (não tinha a camisola vestida por causa da pressa, ou da pressão, ou, ainda, do pânico que o telefonema despertou nele).
António Aly Silva
Miss África Ocidental, no Reino Unido 2010 - Hoje é o último dia. VOTEM nas candidatas Guineenses
Amigo Aly,
Com os meus melhores cumprimentos.
Seria bom se pudesses lembrar os seus leitores sobre o seguinte: A votação termina hoje às 19 Horas de Londres. Entupam o servidor, sff.
Para votar para Ivelena Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=47&deptid=6
E para votar para Astride Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=49&deptid=6
Há um grupo no facebook a apoiar as duas candidaturas:
http://www.facebook.com/group.php?gid=154859681214772&v=wall
Página do evento:
http://www.misswestafrica.co.uk/
Com os meus melhores cumprimentos.
Seria bom se pudesses lembrar os seus leitores sobre o seguinte: A votação termina hoje às 19 Horas de Londres. Entupam o servidor, sff.
Para votar para Ivelena Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=47&deptid=6
E para votar para Astride Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=49&deptid=6
Há um grupo no facebook a apoiar as duas candidaturas:
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Página do evento:
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Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros:
Escrevi uma carta aberta a V. Exa., da qual não obtive nenhuma resposta. Hoje, estive na Embaixada da Gâmbia e o resultado foi eu ter sido detido pela polícia.
Excelência,
No dia em V. Exa. regressar do estrangeiro, eu vou para a porta do Ministério para: gritar, buzinar e exigir os meus direitos junto do Ministério que dirige. Caberá a V. Exa., agir junto da Embaixada da gâmbia no sentido de o meu carro ser integralmente reparado. Para já, está parado junto à Embaixada da Gâmbia.
Atenciosamente,
António Aly Silva
Tel.: (+245) 668 31 13
P.S. - Já estou em liberdade, ainda que condicional... AAS
Excelência,
No dia em V. Exa. regressar do estrangeiro, eu vou para a porta do Ministério para: gritar, buzinar e exigir os meus direitos junto do Ministério que dirige. Caberá a V. Exa., agir junto da Embaixada da gâmbia no sentido de o meu carro ser integralmente reparado. Para já, está parado junto à Embaixada da Gâmbia.
Atenciosamente,
António Aly Silva
Tel.: (+245) 668 31 13
P.S. - Já estou em liberdade, ainda que condicional... AAS
Informação de última hora: que se foda a Gâmbia e a sua Embaixada em Bissau
António Aly Silva informa que foi detido por três polícias do Ministério do Interior, esta manhã, na Embaixada da Gâmbia, em Bissau.
Motivo? Eu estava a proferir palavras de ordem sendo que os mais sonantes foram: "fuck the Gambia" e "a Gâmbia é um Estado bandido e aldrabão".
Assim que sair do MI, a luta continuará. Para já, o meu carro está - e vai ficar - à porta da Embaixada de aldrabões.
Ah, e fui detido com RESPEITO!... AAS
Motivo? Eu estava a proferir palavras de ordem sendo que os mais sonantes foram: "fuck the Gambia" e "a Gâmbia é um Estado bandido e aldrabão".
Assim que sair do MI, a luta continuará. Para já, o meu carro está - e vai ficar - à porta da Embaixada de aldrabões.
Ah, e fui detido com RESPEITO!... AAS
domingo, 17 de outubro de 2010
Para memória... presente
"Cadeia!!!!! O senhor Primeiro-Ministro tinha jurado a pés juntos de que no dia em que o Bubo Na Tchuto abandonasse a sede das Nações Unidas, iria imediatamente para a CADEIA. Afinal, o povo é que não tinha percebido bem ou o primeiro ministro é que pensou uma coisa e falou outra coisa, porque afinal queria dizer que no dia em que o Bubo Na Tchuto abandonasse a sede das Nações Unidas ele iria ficar à frente da... CADEIA de comando da armada Guineense!
Coincidência ou destino: os dois foram hóspedes na sede das Nações Unidas em períodos e circunstâncias diferentes, mas ambos ainda não foram para a CADEIA???!!!
Filipa G."
M/N: Sabes, talvez tenhas mesmo razão. Referia-se à cadeia de comando, sim! AAS
Realmente somos tão ricos...
REALMENTE, OS QUARENTÕES E OS CINQUENTÕES SÃO TÃO RICOS...
Prata no cabelo;
Ouro nos dentes;
Pedras nos rins;
Açúcar no sangue;
Depósitos de Gordura nas ancas;
Chumbo nos pés;
Ferro nas articulações;
e uma fonte inesgotável de Gás Natural!
Nunca pensei que a partir dos 40 pudesse chegar a ter tanta riqueza!!!
Um abraço a todos os meus amigos ricos!!!
Prata no cabelo;
Ouro nos dentes;
Pedras nos rins;
Açúcar no sangue;
Depósitos de Gordura nas ancas;
Chumbo nos pés;
Ferro nas articulações;
e uma fonte inesgotável de Gás Natural!
Nunca pensei que a partir dos 40 pudesse chegar a ter tanta riqueza!!!
Um abraço a todos os meus amigos ricos!!!
Dubai!, Dubai! (já não era sem tempo)
"Prezado Aly
Sou A. F. C. Jr., cidadão guineense residente nos Emirados Arabes Unidos - Dubai.
Escrevo para te felicitar pelo excelente trabalho que tens feito: "És um verdadeiro combatente".
Peço a Deus que ilumine o teu trabalho e que dê protecção ao povo da Guiné-Bissau.
Dubai, EAU, 16.10.2010"
MN: Obrigado e um abraço. AAS
Sou A. F. C. Jr., cidadão guineense residente nos Emirados Arabes Unidos - Dubai.
Escrevo para te felicitar pelo excelente trabalho que tens feito: "És um verdadeiro combatente".
Peço a Deus que ilumine o teu trabalho e que dê protecção ao povo da Guiné-Bissau.
Dubai, EAU, 16.10.2010"
MN: Obrigado e um abraço. AAS
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Um tiro no próprio pé (é de génio...)
O comício que hoje teve lugar na praça dos heróis nacionais, promovido pelo Governo do PAIGC e que arrastou apenas cadoguistas confessos e a populaça miserável do interior do País (um aproveitamento feio), teve tudo de mau. Não conseguiram reunir sequer 1000 pessoas (a famosa RTP falou em 'milhares de pessoas'), e tinham, para compor o ramalhete, uma coluna densa de fumo mesmo por trás do palco. Onde há fumo, há normalmente fogo...
Este comício foi mal pensado. E, sobretudo, foi um tiro no pé do Carlos Gomes Jr....desferido pelo próprio. Não se ouviu do 1º Ministro uma menção que fosse sobre a carta que o Procurador-Geral da República escreveu ao Presidente da República, e onde o Almirante Zamora Induta o acusa de cumplicidade no assassinato de 'Nino' Vieira; Não se ouviu do 1º Ministro uma palavra apenas sobre a defesa do senhor seu Pai, sobre essa mesma carta...
Pelo contrário, ouvimos do 1º Ministro o refrão de sempre: «conseguimos pagar o salário». Uma miséria de salário, diga-se. Para um País miserável, nada mau. E acho mesmo que Cadogo merece uma medalha dos objectivos do milénio... E eu? Eu vou mas é dormir, pá! AAS
Este comício foi mal pensado. E, sobretudo, foi um tiro no pé do Carlos Gomes Jr....desferido pelo próprio. Não se ouviu do 1º Ministro uma menção que fosse sobre a carta que o Procurador-Geral da República escreveu ao Presidente da República, e onde o Almirante Zamora Induta o acusa de cumplicidade no assassinato de 'Nino' Vieira; Não se ouviu do 1º Ministro uma palavra apenas sobre a defesa do senhor seu Pai, sobre essa mesma carta...
Pelo contrário, ouvimos do 1º Ministro o refrão de sempre: «conseguimos pagar o salário». Uma miséria de salário, diga-se. Para um País miserável, nada mau. E acho mesmo que Cadogo merece uma medalha dos objectivos do milénio... E eu? Eu vou mas é dormir, pá! AAS
Uau! Ditadura do Consenso põe o País em polvorosa
(...)"Desde a publicação no blog Ditadura do Consenso de uma carta alegadamente escrita pelo Procurador Geral da República e dirigida ao Presidente Malam Bacai Sanhá, na qual Carlos Gomes Júnior era apontado como o mandante dos assassinatos de 2009, que a tensão política em Bissau se tem vindo a agudizar. Roberto Cacheu e Daniel Gomes, que agora lideram a contestação no PAIGC, têm também conduzido o grupo de familiares das vítimas dos assassinatos de 2009, exigindo a publicação dos processos de investigação actualmente no Ministério Público. O Procurador Amine Saad, tem-se remetido ao silêncio sobre este caso, estando actualmente nas Canárias numa viagem particular."(...) Jornal de S. Tomé/PNN
Imagens desmentem a RTP-África
No seu Repórter África de hoje, a RTP disse (sem mostrar IMAGENS, mesmo tendo cá uma delegação...) que estavam na praça dos heróis nacionais MILHARES de pessoas a assistir ao comício-fantasma do presidente do partido e 1º ministro Carlos Gomes Jr.
É mentira o que disse a RTP - as imagens provam isso mesmo. Kafunbam!!! Mais: o PAIGC de Cadogo fretou mesmo autocarros e carrinhas de transportes (ver fotografias) para trazer gente do interior do País. Ainda assim não estiveram 1.000 pessoas na praça dos heróis e que já foi do Império.
Ou seja, em Bissau este Governo já não enganam ninguém. Resta o interior, onde há mais miseráveis... AAS
O povo mudou de freguesia
Comparando, medindo, ouvindo os uivos, cheguei à conclusão de que havia mais gente por metro quadrado na varanda do 1º andar do café Dias&Dias, do que na rotunda da praça dos Heróis Nacionais... AAS
Carta aberta dirigida a Carlos Gomes Jr, Presidente do PAIGC e 1º Ministro
Camaradas Membros da Direcção Superior do Partido;
Camaradas Responsáveis, Militantes e Simpatizantes do nosso grande Partido
Povo da Guine Bissau,
Camaradas,
É TEMPO DE AGIR PARA SALVAR O PARTIDO E A DIGNIDADE DOS GUINEENSES
O PAIGC, enquanto Partido libertador do povo Guineense atravessa o período mais crítico da sua história com consequências nefastas para o povo e para o país. Uma sombra negra paira sobre o nosso Partido, Partido de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria e do povo guineense.
Chegou a hora de todos os Militantes do PAIGC acordarem para juntos erguerem as suas vozes, para que se oiçam os seus protestos, para que a história não os venha a julgar da mesma maneira, que aqueles que neste momento pelas suas más práticas políticas estão a ensombrar o Partido e a conduzi-lo para a desintegração e perdição, fenómeno jamais vivido ao longo da brilhante história do Glorioso PAIGC.
É manifesta a incapacidade da actual cúpula directiva do Partido em garantir a unidade e a coesão interna, em manter a tradicional autoridade no seio dos militantes, em conduzir as reformas estruturais inadiáveis, em evitar o fosso entre a cúpula e as bases do Partido, em instaurar um clima de segurança e confiança no seio dos seus quadros promovendo a efectiva estabilidade do partido através de uma gestão atenta e criteriosa dos conflitos sociais e políticos. Também é incapaz de criar as premissas susceptíveis de relançar e dinamizar o processo de competitividade no seio do próprio Partido.
Esta cúpula directiva do partido, não se orienta pelos princípios do PAIGC e do legado politico de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria, legado esse em que o nosso Líder imortal considerou o homem como valor supremo do universo, com o direito a vida, a liberdade, ao progresso e acima de tudo o Direito a uma Pátria.
Caros Camaradas, Dirigentes, Militantes e Simpatizantes,
O PAIGC sempre combateu o espírito divisionista assente na máxima colonialistas “Dividir para melhor reinar” e instaurou a divisa libertadora de “Unidade e Luta” que foi uma alavanca que impulsionou a nossa luta e conduziu a Independência Nacional.
Infelizmente, de forma escandalosa e triste, a prática de divisionismo está hoje a ser implementada no seio do PAIGC, pelo senhor Carlos Gomes Júnior, Presidente do Partido, com a clara cumplicidade da cúpula do Partido e de alguns círculos da sua “confiança”.
O PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2008 com a maioria 67 deputados dos 100 compõem a ANP, resultante de uma acção solidária de todos os seus Dirigentes, Militantes e Simpatizantes e em certos casos com recursos próprios, movidos sobretudo pelo bom senso e a primazia dos superiores interesses do Partido.
Entretanto hoje, assiste-se muito tristemente a uma liderança autocrática déspota e arrogante, impondo ao Partido uma realidade dramática, com reflexos deveras prejudiciais à governação e à própria imagem e bom nome do PAIGC. O presidente do Partido persiste em erigir o nepotismo e clientelismo como método de direcção e governação, fugindo a todo e qualquer diálogo interno como se de uma empresa sua se tratasse.
Assistimos neste momento ao bloqueio/boicote das instâncias dirigentes do partido, traduzido numa deliberada inexistência de reuniões dos órgãos (Secretariado Permanente, Bereau Politico, Comité Central) e, em seu lugar, o Presidente promove um estranho funcionamentos com base em “esquemas” e manobras maquiavélicas em flagrante e permanente violação dos estatutos.
A tudo isto, junta-se o encorajamento à intriga, a estratégia do dividir e agrupar em “grupos dos que apoiam a direcção ou o seu presidente mesmo que de forma anti-estatutárias, o abuso de poder, decisões singulares, “ só eu é que posso”, “só eu é que mando”, em suma “sou o Chefe”.
Como se não bastasse, todo este cortejo de desmandos enveredou-se pela via da violência, como ilustram os assassinatos de triste memoria, caso 1 e 2 de Março 2009,4 e 5 de Junho do mesmo ano, espancamentos de figuras publicas com o único intuito de silenciar vozes discordantes e assim sufocar a democracia, como são os casos do Dr. Francisco Fadul, Ex-Primeiro Ministro, do General José Loa, hoje falecido e quiçá causa próxima da morte, do Advogado, Dr. Pedro Infanda, Jornalista-Rogério Dias, Dr. Francisco Ndur Djata ”Dr. Chico” do Ministério do Interior, entre outros. As Prisões arbitrárias e ab aeternum no seio do sector castrense, General, José Loa “falecido” entre outros.
Os casos de prepotência e falta de sentido de Estado nos casos famosamente conhecidos do Contra Almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, em que propalou a quatro ventos a eminente prisão, julgamento e exoneração do mesmo em claro desrespeito aos princípios do Estado de Direito Democrático que no fundo não se tratava mais do que uma encenação e bluff de quem e ávido de um poder de que não dispõe.
Senhor, Primeiro-ministro e Presidente do Partido, como explica, tanta fuga de cidadãos solicitando asílio nos países amigos?
Como explica, tanta saída de quadros do partido para irem integrar ou formar outros Movimentos políticos? Como são os casos do Dr. Aristides Gomes, do Partido PRID, Senhor, Braima Embalô, do PDS, Ibraima Sow, do Partido Popular, levando com eles um grande número de militantes.
Chegando ao cumulo de instituir a eliminação física dos adversários através de assassinatos como método de governação e perpetuação do poder, métodos estranhos aos princípios do PAIGC de CABRAL, Partido que notabilizou-se pelo respeito pela dignidade humana, diálogo interno permanente e solidariedade entre camaradas. De recordar que ao longo destes últimos anos os assassinatos só acontecem no consulado do senhor Carlos Gomes Júnior. Porque? E a mando de quem? Estará a fazer “frete” por conta de alguém?
Camaradas,
É triste mas é hoje frequente ouvir, “O Partido sou eu e ninguém mais. Enquanto eu for o Presidente do Partido não admitirei!
O Partido é hoje, um Partido em claro divorcio com os seus princípios, que foram sempre a sua alma, expressa na máxima “unidade e coesão interna,” resultando desta forma na fragilidade na Governação ferindo os valores cardinais que deveriam conduzir o seu grupo parlamentar no apoio institucional e político do PAIGC de forma a permitir a realização do seu projecto político largamente sufragado nas urnas, perigando desta maneira a credibilidade do partido com consequência de quebra da confiança dos eleitores com o partido.
O dramático de tudo isto, é que vinha sendo laboriosamente instaurado um clima de pluralismo no partido, com respeito dos princípios democráticos, respeito pelas diferenças de opiniões, tolerância; eis que subitamente instala-se pelo presidente um estado de terror interno. Sendo a consequência de tudo a exclusão imediata por simples divergências de opinião e preterimento a favor de um seu servidor zeloso, “Sim Senhor”.
O Partido conhece neste momento, uma notável diminuição da sua capacidade de mobilização, um acrescente e generalizado descontentamento dos seus militantes e quadros, a que a não ser atempadamente combatido esse estado de coisas acarretaria num futuro próximo, resultados de consequências imprevisíveis para o partido.
O método e a linguagem do nosso partido mudou, já não se fala das decisões do Partido e dos seus órgãos de direcção. Aliás neste momento, não existe o Secretariado do Partido, tão só fecho de informação com inexistência deliberada das reuniões ordinárias. As decisões são hoje tomadas apenas na base de interesses encomendados e imediatos do presidente e quando assim é reunindo o Bereau Politico de forma expedita e improvisada, lutando custe o que custar para tomar decisões que lhe convém mesmo que sem quórum e muitas vezes na ausência premeditada do próprio presidente.
Assim se tramaram mortes, perseguições, afastamento das suas funções de dirigentes e quadros do partido, deputados hostilizados até ao ponto da humilhação, outros forçados ao exílio, tudo na Guiné-Bissau, na governação do PAIGC de CADOGO.
É nesta mesma governação de Carlos Gomes Júnior, que se distribuem prébendas dos postos relevantes do Governo, fundamentalmente os da área económica e financeira que se presume com rendimentos chorudos, reservados aos genros, pais dos mesmos, primos, amigos pessoas de relações negociais e de outros interesses inconfessos.
A promiscuidade entre o cargo de Primeiro-ministro, Presidente do PAIGC e o instinto de cupidez do empresário Carlos Gomes Júnior. Enquanto Primeiro-ministro vende por tudo quanto é sítio “urbe et orbi” a instabilidade insanável do país e na pele de empresário pinta um oásis onde o capitão môr é o próprio. Os diferentes empresários estrangeiros que com ele privaram, que o digam.
Somos pela razão e, para a melhor compreensão dos camaradas enumeramos alguns factos mais marcantes da forma como a actual direcção de Carlos Gomes Júnior vem gerindo o partido ao sabor dos seus interesses e prazeres da clique.
O Estranho e Grande Silêncio.
Nos dias 1 e 2 de Março de 2009, foram assassinados respectivamente os Combatentes da Liberdade da Pátria e em funções, O Camarada Tagme Na Waie, então Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e o General, João Bernardo Vieira “Nino” então Presidente da Republica.
Aquando dos assassinatos o PAIGC não se pronunciou, remetendo-se ao silêncio macabro em como se nada tivesse acontecido. Alias, apressou-se com justificações sem fundamentos, com substituições e tomada de posse feitas de forma estranha e atabalhoada, contrária aos hábitos tradicionais, próprios de golpes de estados, sem honra nem gloria e desrespeito a memoria desses heróicos combatentes de Liberdade da Pátria. Isto tudo sob orientação de quem, senhor Presidente do PAIGC e Primeiro-ministro?
Foi um momento de horror, e de desonra na vida do PAIGC e do povo Guineense, não pronunciar nada, absolutamente nada, nem tão pouco condolências á família enlutada. Só veio a ser convocada uma primeira reunião do Bureau Politico no dia 19 de Março, isto dezassete dias depois, reunião essa, que tristemente terminou sem a tomada de qualquer posição.
O que terá acontecido Camaradas, nesses dias em que o PAIGC remeteu-se ao silencio?
A actual direcção do partido tem que esclarecer bem as razoes que impediram de prestar as merecidas homenagens e reconhecimento de estado a estes dois mártires e figuras marcantes da história do PAIGC e da Nação guineense.
2- Nos dias 4 e 5 de Junho de 2009 o País foi sacudido por um acontecimento ignóbil e criminoso, alegadamente de tentativa de golpe de estado, para matar Carlos Gomes júnior e Zamora Induta. Esquecendo-se até que o Carlos Gomes Júnior não se encontrava no País. Vergonhosa justificação de uma personalidade do Partido que se transformou em verdadeiro Fantoche de CADOGO. O que queriam? Decapitar e destruir a campanha eleitoral do Camarada Malam Bacai Sanha!
Toda a directoria de campanha do Camarada, Malam Bacai Sanha tornou-se um alvo a bater, a saber:
Roberto Ferreira Cacheu – Director Nacional
Marciano da Silva Barbeiro – Director Nacional Adjunto
Daniel Gomes – D Gab de Marketing e Porta voz
Conduto de Pina – Membro da Directoria Nacional
O camarada Hélder foi brutalmente espancado para seguidamente ser friamente abatido por mãos assassinas. Os outros Membros escaparam pela mão divina, o Camarada Roberto Ferreira Cacheu e Conduto de Pina no País e os Camaradas Marciano Silva Barbeiro e Daniel Gomes acidentalmente no estrangeiro.
Que grande Golpe de Estado? Quando nenhum dos titulares dos órgãos de soberania sequer estavam no País? Na verdade quem fez o golpe foi quem mandou matar.
O Camarada Baciro Dabo, deputado e candidato as Presidenciais fora torturado e friamente abatido em sua casa.
Importa sublinhar que todos esses Camaradas á data dos assassinatos eram membros do Bureau Politico do PAIGC e Deputados da Nação. A macabra tentativa de golpe de Estado foi orquestrado pelo próprio governo de Carlos Gomes Júnior, que confirma-se pelas declarações do Sr. Zamora Induta na altura chefe de estado-maior general das forças armadas, que disse citamos:
“Cumprimos as ordens que nos foram dados pelo governo, agora cabe ao governo responder”, fim de citação.
A corroborar essas declarações o governo emitiu um comunicado a apoiar as alegações de tentativa de golpe de estado e num exercício inglório de pertenço esclarecimento áudio visual do dito acontecimento, emitido na nossa televisão e na RDP e RTP-Africa tendo como tristemente célebres protagonistas encenadores, os senhores António Óscar Barbosa (Kankan) então Ministro dos Recursos Naturais e Botche Cande Ministro do Comércio. Pensamos nos que esses senhores devem sentir ensombrados e com consciência pesada de remorsos pela mentira grosseira contra os seus camaradas do partido. Que vergonha?
O próprio substituto do Primeiro Ministro na altura, Camarada Manuel Saturnino Costa, então Ministro da Presidência do Conselho de Ministros foi a ANP na vã tentativa de justificar o acto criminoso, alias uma opinião expressa por um dos representantes diplomáticos acreditados no país. Até hoje não é capaz de exibir a menor prova que os deputados solicitaram. Como devem dormir os senhores Kankan, Botche e Manuel Saturnino?
Apesar da gravidade desta situação, a Direcção do PAIGC não se dignou a prestar qualquer esclarecimento aos militantes e á opinião pública nacional e internacional, chegando ao ridículo de impedir a divulgação da decisão judicial de arquivamento do processo por inexistência de indícios incriminatórios relativo aos Camaradas do Partido, uns assassinados outros caluniados na famigerada tentativa de golpe de estado. Censura por quem? Do Senhor Carlos Gomes Júnior, presidente do PAIGC.
Camaradas,
O PAIGC é o único partido capaz de garantir a estabilidade da governação, mas para isso terá que ser capaz de resolver ou ultrapassar os seus problemas internos e de liderança.
Entretanto, desde o Congresso de 2002, o PAIGC tem sido refém de personalidades que o dividiram em várias facções, cada uma delas em busca do poder, numa luta sem tréguas no interior do próprio partido.
A tarefa não é fácil mas tem que ser feita, em nome do país, em nome da história do PAIGC, em nome da sacrificada sociedade guineense e do nosso povo sofrido, que deu tantos dos seus filhos para que a Guiné-Bissau pudesse ser livre e próspera.
É necessário e urgente que no seio do partido emerja um grupo de militantes esclarecidos e disponíveis para constituírem um baluarte de regeneração do tecido político interno e de um novo rumo ao PAIGC, que seja capaz de fazer o partido voltar a ser uma força política federadora de diferentes vontades, coeso e solidário, forte e geradora de dinâmicas envolventes, moderna e depositário do legado sociopolítico e promotor da sociedade sonhada por Amílcar Cabral.
A urgência da redenção justifica-se igualmente porque a independência já tem trinta e sete anos e a epopeia libertadora dos seus protagonistas muito mais tempo. A sociedade guineense a quem o PAIGC propõe continuar a servir mudou profundamente e o nosso grandioso partido, o PAIGC, tem que estar a altura dos acontecimentos e dos desafios do tempo, sempre na qualidade de protagonista e componente estratégico.
Camaradas,
Não se trata de nenhum ajuste de contas dentro do partido, mas tão só um diagnostico das graves situações e atropelos cometidos pela actual direcção do senhor Carlos Gomes Júnior, sem citar outros desmandos e desgovernação, nomeadamente os casos da exoneração dos quadros do partido em benefício de amigos da clique, DGCI, EAGB, Previdência Social, etc., etc. A Petromar e o monopólio do sector dos combustíveis, monopólio do BAO na gerência dos fundos do Estado e os aferismos mal contados sobre o advento da confiscação do património do estado sob a capa da pseudo privatização.
Nesta perspectiva e porque aconteceram coisas horríveis e macabras no nosso seio; pelo estado letárgico, de intriga, persecutório e mercantil como esta direcção tem conduzido o partido, propomos com carácter de urgência, a realização de uma reunião extraordinária do Bereau Politico ao abrigo do n 1 do artigo 34 dos estatutos do PAIGC, propondo, entre outros, a inclusão do seguinte ponto central:
Situação Politica Actual do PAIGC
Explicações do Presidente do Partido sobre a Governação e os crimes não esclarecidos, cometidos durante o ano de2009.
Camaradas,
É preciso salvar o PAIGC e a dignidade da Guiné-Bissau. É tempo de agirmos em prol de um Partido do século XXI.
Bissau, 30 de Setembro de 2010
ASSINATURAS: Robert Cacheu, Coronel Manecas Santos, Daniel Gomes, Marciano Silva Barbeiro, Tumane Mané, Abel da Silva Gomes, Gustavao Na Onta, entre outros
Camaradas Responsáveis, Militantes e Simpatizantes do nosso grande Partido
Povo da Guine Bissau,
Camaradas,
É TEMPO DE AGIR PARA SALVAR O PARTIDO E A DIGNIDADE DOS GUINEENSES
O PAIGC, enquanto Partido libertador do povo Guineense atravessa o período mais crítico da sua história com consequências nefastas para o povo e para o país. Uma sombra negra paira sobre o nosso Partido, Partido de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria e do povo guineense.
Chegou a hora de todos os Militantes do PAIGC acordarem para juntos erguerem as suas vozes, para que se oiçam os seus protestos, para que a história não os venha a julgar da mesma maneira, que aqueles que neste momento pelas suas más práticas políticas estão a ensombrar o Partido e a conduzi-lo para a desintegração e perdição, fenómeno jamais vivido ao longo da brilhante história do Glorioso PAIGC.
É manifesta a incapacidade da actual cúpula directiva do Partido em garantir a unidade e a coesão interna, em manter a tradicional autoridade no seio dos militantes, em conduzir as reformas estruturais inadiáveis, em evitar o fosso entre a cúpula e as bases do Partido, em instaurar um clima de segurança e confiança no seio dos seus quadros promovendo a efectiva estabilidade do partido através de uma gestão atenta e criteriosa dos conflitos sociais e políticos. Também é incapaz de criar as premissas susceptíveis de relançar e dinamizar o processo de competitividade no seio do próprio Partido.
Esta cúpula directiva do partido, não se orienta pelos princípios do PAIGC e do legado politico de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria, legado esse em que o nosso Líder imortal considerou o homem como valor supremo do universo, com o direito a vida, a liberdade, ao progresso e acima de tudo o Direito a uma Pátria.
Caros Camaradas, Dirigentes, Militantes e Simpatizantes,
O PAIGC sempre combateu o espírito divisionista assente na máxima colonialistas “Dividir para melhor reinar” e instaurou a divisa libertadora de “Unidade e Luta” que foi uma alavanca que impulsionou a nossa luta e conduziu a Independência Nacional.
Infelizmente, de forma escandalosa e triste, a prática de divisionismo está hoje a ser implementada no seio do PAIGC, pelo senhor Carlos Gomes Júnior, Presidente do Partido, com a clara cumplicidade da cúpula do Partido e de alguns círculos da sua “confiança”.
O PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2008 com a maioria 67 deputados dos 100 compõem a ANP, resultante de uma acção solidária de todos os seus Dirigentes, Militantes e Simpatizantes e em certos casos com recursos próprios, movidos sobretudo pelo bom senso e a primazia dos superiores interesses do Partido.
Entretanto hoje, assiste-se muito tristemente a uma liderança autocrática déspota e arrogante, impondo ao Partido uma realidade dramática, com reflexos deveras prejudiciais à governação e à própria imagem e bom nome do PAIGC. O presidente do Partido persiste em erigir o nepotismo e clientelismo como método de direcção e governação, fugindo a todo e qualquer diálogo interno como se de uma empresa sua se tratasse.
Assistimos neste momento ao bloqueio/boicote das instâncias dirigentes do partido, traduzido numa deliberada inexistência de reuniões dos órgãos (Secretariado Permanente, Bereau Politico, Comité Central) e, em seu lugar, o Presidente promove um estranho funcionamentos com base em “esquemas” e manobras maquiavélicas em flagrante e permanente violação dos estatutos.
A tudo isto, junta-se o encorajamento à intriga, a estratégia do dividir e agrupar em “grupos dos que apoiam a direcção ou o seu presidente mesmo que de forma anti-estatutárias, o abuso de poder, decisões singulares, “ só eu é que posso”, “só eu é que mando”, em suma “sou o Chefe”.
Como se não bastasse, todo este cortejo de desmandos enveredou-se pela via da violência, como ilustram os assassinatos de triste memoria, caso 1 e 2 de Março 2009,4 e 5 de Junho do mesmo ano, espancamentos de figuras publicas com o único intuito de silenciar vozes discordantes e assim sufocar a democracia, como são os casos do Dr. Francisco Fadul, Ex-Primeiro Ministro, do General José Loa, hoje falecido e quiçá causa próxima da morte, do Advogado, Dr. Pedro Infanda, Jornalista-Rogério Dias, Dr. Francisco Ndur Djata ”Dr. Chico” do Ministério do Interior, entre outros. As Prisões arbitrárias e ab aeternum no seio do sector castrense, General, José Loa “falecido” entre outros.
Os casos de prepotência e falta de sentido de Estado nos casos famosamente conhecidos do Contra Almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, em que propalou a quatro ventos a eminente prisão, julgamento e exoneração do mesmo em claro desrespeito aos princípios do Estado de Direito Democrático que no fundo não se tratava mais do que uma encenação e bluff de quem e ávido de um poder de que não dispõe.
Senhor, Primeiro-ministro e Presidente do Partido, como explica, tanta fuga de cidadãos solicitando asílio nos países amigos?
Como explica, tanta saída de quadros do partido para irem integrar ou formar outros Movimentos políticos? Como são os casos do Dr. Aristides Gomes, do Partido PRID, Senhor, Braima Embalô, do PDS, Ibraima Sow, do Partido Popular, levando com eles um grande número de militantes.
Chegando ao cumulo de instituir a eliminação física dos adversários através de assassinatos como método de governação e perpetuação do poder, métodos estranhos aos princípios do PAIGC de CABRAL, Partido que notabilizou-se pelo respeito pela dignidade humana, diálogo interno permanente e solidariedade entre camaradas. De recordar que ao longo destes últimos anos os assassinatos só acontecem no consulado do senhor Carlos Gomes Júnior. Porque? E a mando de quem? Estará a fazer “frete” por conta de alguém?
Camaradas,
É triste mas é hoje frequente ouvir, “O Partido sou eu e ninguém mais. Enquanto eu for o Presidente do Partido não admitirei!
O Partido é hoje, um Partido em claro divorcio com os seus princípios, que foram sempre a sua alma, expressa na máxima “unidade e coesão interna,” resultando desta forma na fragilidade na Governação ferindo os valores cardinais que deveriam conduzir o seu grupo parlamentar no apoio institucional e político do PAIGC de forma a permitir a realização do seu projecto político largamente sufragado nas urnas, perigando desta maneira a credibilidade do partido com consequência de quebra da confiança dos eleitores com o partido.
O dramático de tudo isto, é que vinha sendo laboriosamente instaurado um clima de pluralismo no partido, com respeito dos princípios democráticos, respeito pelas diferenças de opiniões, tolerância; eis que subitamente instala-se pelo presidente um estado de terror interno. Sendo a consequência de tudo a exclusão imediata por simples divergências de opinião e preterimento a favor de um seu servidor zeloso, “Sim Senhor”.
O Partido conhece neste momento, uma notável diminuição da sua capacidade de mobilização, um acrescente e generalizado descontentamento dos seus militantes e quadros, a que a não ser atempadamente combatido esse estado de coisas acarretaria num futuro próximo, resultados de consequências imprevisíveis para o partido.
O método e a linguagem do nosso partido mudou, já não se fala das decisões do Partido e dos seus órgãos de direcção. Aliás neste momento, não existe o Secretariado do Partido, tão só fecho de informação com inexistência deliberada das reuniões ordinárias. As decisões são hoje tomadas apenas na base de interesses encomendados e imediatos do presidente e quando assim é reunindo o Bereau Politico de forma expedita e improvisada, lutando custe o que custar para tomar decisões que lhe convém mesmo que sem quórum e muitas vezes na ausência premeditada do próprio presidente.
Assim se tramaram mortes, perseguições, afastamento das suas funções de dirigentes e quadros do partido, deputados hostilizados até ao ponto da humilhação, outros forçados ao exílio, tudo na Guiné-Bissau, na governação do PAIGC de CADOGO.
É nesta mesma governação de Carlos Gomes Júnior, que se distribuem prébendas dos postos relevantes do Governo, fundamentalmente os da área económica e financeira que se presume com rendimentos chorudos, reservados aos genros, pais dos mesmos, primos, amigos pessoas de relações negociais e de outros interesses inconfessos.
A promiscuidade entre o cargo de Primeiro-ministro, Presidente do PAIGC e o instinto de cupidez do empresário Carlos Gomes Júnior. Enquanto Primeiro-ministro vende por tudo quanto é sítio “urbe et orbi” a instabilidade insanável do país e na pele de empresário pinta um oásis onde o capitão môr é o próprio. Os diferentes empresários estrangeiros que com ele privaram, que o digam.
Somos pela razão e, para a melhor compreensão dos camaradas enumeramos alguns factos mais marcantes da forma como a actual direcção de Carlos Gomes Júnior vem gerindo o partido ao sabor dos seus interesses e prazeres da clique.
O Estranho e Grande Silêncio.
Nos dias 1 e 2 de Março de 2009, foram assassinados respectivamente os Combatentes da Liberdade da Pátria e em funções, O Camarada Tagme Na Waie, então Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e o General, João Bernardo Vieira “Nino” então Presidente da Republica.
Aquando dos assassinatos o PAIGC não se pronunciou, remetendo-se ao silêncio macabro em como se nada tivesse acontecido. Alias, apressou-se com justificações sem fundamentos, com substituições e tomada de posse feitas de forma estranha e atabalhoada, contrária aos hábitos tradicionais, próprios de golpes de estados, sem honra nem gloria e desrespeito a memoria desses heróicos combatentes de Liberdade da Pátria. Isto tudo sob orientação de quem, senhor Presidente do PAIGC e Primeiro-ministro?
Foi um momento de horror, e de desonra na vida do PAIGC e do povo Guineense, não pronunciar nada, absolutamente nada, nem tão pouco condolências á família enlutada. Só veio a ser convocada uma primeira reunião do Bureau Politico no dia 19 de Março, isto dezassete dias depois, reunião essa, que tristemente terminou sem a tomada de qualquer posição.
O que terá acontecido Camaradas, nesses dias em que o PAIGC remeteu-se ao silencio?
A actual direcção do partido tem que esclarecer bem as razoes que impediram de prestar as merecidas homenagens e reconhecimento de estado a estes dois mártires e figuras marcantes da história do PAIGC e da Nação guineense.
2- Nos dias 4 e 5 de Junho de 2009 o País foi sacudido por um acontecimento ignóbil e criminoso, alegadamente de tentativa de golpe de estado, para matar Carlos Gomes júnior e Zamora Induta. Esquecendo-se até que o Carlos Gomes Júnior não se encontrava no País. Vergonhosa justificação de uma personalidade do Partido que se transformou em verdadeiro Fantoche de CADOGO. O que queriam? Decapitar e destruir a campanha eleitoral do Camarada Malam Bacai Sanha!
Toda a directoria de campanha do Camarada, Malam Bacai Sanha tornou-se um alvo a bater, a saber:
Roberto Ferreira Cacheu – Director Nacional
Marciano da Silva Barbeiro – Director Nacional Adjunto
Daniel Gomes – D Gab de Marketing e Porta voz
Conduto de Pina – Membro da Directoria Nacional
O camarada Hélder foi brutalmente espancado para seguidamente ser friamente abatido por mãos assassinas. Os outros Membros escaparam pela mão divina, o Camarada Roberto Ferreira Cacheu e Conduto de Pina no País e os Camaradas Marciano Silva Barbeiro e Daniel Gomes acidentalmente no estrangeiro.
Que grande Golpe de Estado? Quando nenhum dos titulares dos órgãos de soberania sequer estavam no País? Na verdade quem fez o golpe foi quem mandou matar.
O Camarada Baciro Dabo, deputado e candidato as Presidenciais fora torturado e friamente abatido em sua casa.
Importa sublinhar que todos esses Camaradas á data dos assassinatos eram membros do Bureau Politico do PAIGC e Deputados da Nação. A macabra tentativa de golpe de Estado foi orquestrado pelo próprio governo de Carlos Gomes Júnior, que confirma-se pelas declarações do Sr. Zamora Induta na altura chefe de estado-maior general das forças armadas, que disse citamos:
“Cumprimos as ordens que nos foram dados pelo governo, agora cabe ao governo responder”, fim de citação.
A corroborar essas declarações o governo emitiu um comunicado a apoiar as alegações de tentativa de golpe de estado e num exercício inglório de pertenço esclarecimento áudio visual do dito acontecimento, emitido na nossa televisão e na RDP e RTP-Africa tendo como tristemente célebres protagonistas encenadores, os senhores António Óscar Barbosa (Kankan) então Ministro dos Recursos Naturais e Botche Cande Ministro do Comércio. Pensamos nos que esses senhores devem sentir ensombrados e com consciência pesada de remorsos pela mentira grosseira contra os seus camaradas do partido. Que vergonha?
O próprio substituto do Primeiro Ministro na altura, Camarada Manuel Saturnino Costa, então Ministro da Presidência do Conselho de Ministros foi a ANP na vã tentativa de justificar o acto criminoso, alias uma opinião expressa por um dos representantes diplomáticos acreditados no país. Até hoje não é capaz de exibir a menor prova que os deputados solicitaram. Como devem dormir os senhores Kankan, Botche e Manuel Saturnino?
Apesar da gravidade desta situação, a Direcção do PAIGC não se dignou a prestar qualquer esclarecimento aos militantes e á opinião pública nacional e internacional, chegando ao ridículo de impedir a divulgação da decisão judicial de arquivamento do processo por inexistência de indícios incriminatórios relativo aos Camaradas do Partido, uns assassinados outros caluniados na famigerada tentativa de golpe de estado. Censura por quem? Do Senhor Carlos Gomes Júnior, presidente do PAIGC.
Camaradas,
O PAIGC é o único partido capaz de garantir a estabilidade da governação, mas para isso terá que ser capaz de resolver ou ultrapassar os seus problemas internos e de liderança.
Entretanto, desde o Congresso de 2002, o PAIGC tem sido refém de personalidades que o dividiram em várias facções, cada uma delas em busca do poder, numa luta sem tréguas no interior do próprio partido.
A tarefa não é fácil mas tem que ser feita, em nome do país, em nome da história do PAIGC, em nome da sacrificada sociedade guineense e do nosso povo sofrido, que deu tantos dos seus filhos para que a Guiné-Bissau pudesse ser livre e próspera.
É necessário e urgente que no seio do partido emerja um grupo de militantes esclarecidos e disponíveis para constituírem um baluarte de regeneração do tecido político interno e de um novo rumo ao PAIGC, que seja capaz de fazer o partido voltar a ser uma força política federadora de diferentes vontades, coeso e solidário, forte e geradora de dinâmicas envolventes, moderna e depositário do legado sociopolítico e promotor da sociedade sonhada por Amílcar Cabral.
A urgência da redenção justifica-se igualmente porque a independência já tem trinta e sete anos e a epopeia libertadora dos seus protagonistas muito mais tempo. A sociedade guineense a quem o PAIGC propõe continuar a servir mudou profundamente e o nosso grandioso partido, o PAIGC, tem que estar a altura dos acontecimentos e dos desafios do tempo, sempre na qualidade de protagonista e componente estratégico.
Camaradas,
Não se trata de nenhum ajuste de contas dentro do partido, mas tão só um diagnostico das graves situações e atropelos cometidos pela actual direcção do senhor Carlos Gomes Júnior, sem citar outros desmandos e desgovernação, nomeadamente os casos da exoneração dos quadros do partido em benefício de amigos da clique, DGCI, EAGB, Previdência Social, etc., etc. A Petromar e o monopólio do sector dos combustíveis, monopólio do BAO na gerência dos fundos do Estado e os aferismos mal contados sobre o advento da confiscação do património do estado sob a capa da pseudo privatização.
Nesta perspectiva e porque aconteceram coisas horríveis e macabras no nosso seio; pelo estado letárgico, de intriga, persecutório e mercantil como esta direcção tem conduzido o partido, propomos com carácter de urgência, a realização de uma reunião extraordinária do Bereau Politico ao abrigo do n 1 do artigo 34 dos estatutos do PAIGC, propondo, entre outros, a inclusão do seguinte ponto central:
Situação Politica Actual do PAIGC
Explicações do Presidente do Partido sobre a Governação e os crimes não esclarecidos, cometidos durante o ano de2009.
Camaradas,
É preciso salvar o PAIGC e a dignidade da Guiné-Bissau. É tempo de agirmos em prol de um Partido do século XXI.
Bissau, 30 de Setembro de 2010
ASSINATURAS: Robert Cacheu, Coronel Manecas Santos, Daniel Gomes, Marciano Silva Barbeiro, Tumane Mané, Abel da Silva Gomes, Gustavao Na Onta, entre outros
Delírio (só pode)
Encosta-te a mim
"Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim."
Jorge Palma
"Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim."
Jorge Palma
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Desorganização Nacional de Futebol
A selecção nacional de futebol perdeu por 1 a 0 frente a Angola, no seu segundo jogo tendo como objectivo o CAN 2012.
Mas, o que é a Guiné-Bissau mesmo sem a desorganização? Nada. Passaria a ser tudo, menos Guiné-Bissau. E perderia a piada.
Chegados a Angola, o seleccionado nacional ficou instalado no hotel Vila Alice. No dia do jogo, é que foram elas.
É ponto assente: uma selecção nacional, quando vai jogar além fronteiras, leva, no mínimo dois pares de camisolas. Ainda para mais em África onde as camisolas ou são verdes, ou amarelas ou ainda vermelhas.
Resultado: tiveram que ir a uma loja comprar camisolas de cor verde (Angola decidira jogar com camisola vermelha), com número mas...sem os nomes dos jogadores.
Mas há mais. Como gostamos de show-off, lá apareceu o ministro da área sem que estivesse no programa, o que obrigou a um significativo atraso, a que se somaram duas horas de viagem para o estádio.
Está-se mal. AAS
Mas, o que é a Guiné-Bissau mesmo sem a desorganização? Nada. Passaria a ser tudo, menos Guiné-Bissau. E perderia a piada.
Chegados a Angola, o seleccionado nacional ficou instalado no hotel Vila Alice. No dia do jogo, é que foram elas.
É ponto assente: uma selecção nacional, quando vai jogar além fronteiras, leva, no mínimo dois pares de camisolas. Ainda para mais em África onde as camisolas ou são verdes, ou amarelas ou ainda vermelhas.
Resultado: tiveram que ir a uma loja comprar camisolas de cor verde (Angola decidira jogar com camisola vermelha), com número mas...sem os nomes dos jogadores.
Mas há mais. Como gostamos de show-off, lá apareceu o ministro da área sem que estivesse no programa, o que obrigou a um significativo atraso, a que se somaram duas horas de viagem para o estádio.
Está-se mal. AAS
Barrar uma entrada é quando a UNIOGBIS quiser...
Esta cena passou-se no dia em que a Espanha comemorou o seu dia nacional. Havia festarola, tapas e jamón, mas a UNIOGBIS é que lançou os foguetes. À 'falta' de lugar para estacionar, porque não barrar a entrada de um café?
UNIOGBIS apresenta: Consolidação da Paz com Pancadaria
Esta madrugada, um funcionário da UNIOGBIS - Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (um argentino, dizem) foi o protagonista principal de uma cena de pugilato, que acabou por envolver uma catana. Tudo aconteceu na zona dos coqueiros, junto ao prédio ASDI.
Segundo testemunhas, o agredido estava no seu carro, a conversar calmamente com uma senhora que, dizem, namora com o gringo. De repente, ouviu-se o chiar dos pneus e viu-se uma nuvem de pó. Era el gringo. Sai do carro, envolvendo a mão com uma camisola, enraivecido e a espumar. E assim que o agredido o viu, assustou-se e fugiu. Mas haveria de voltar.
«Como tinha a camisola enrolada numa mão, este pensou que podia esconder uma arma», diz ao DC quem assistiu a tudo. O argentino continuou no seu encalce, às voltas, até que o rapaz conseguiu aproximar-se do seu carro, abrir a porta e sacar uma senhora catana. O argentino ainda conseguiu desarmá-lo, derrubando-o mesmo. Mas este conseguiu escapulir e desferiu vários golpes no homem das NU. Resultado: o argentino levou cerca de 9 pontos.
É assim que a UNIOGBIS, um gabinete de «consolidação da paz», se vem tornando numa anarquia. Espera-se obviamente por um esclarecimento da UNIOGBIS. Com consideração integrada, AAS
Segundo testemunhas, o agredido estava no seu carro, a conversar calmamente com uma senhora que, dizem, namora com o gringo. De repente, ouviu-se o chiar dos pneus e viu-se uma nuvem de pó. Era el gringo. Sai do carro, envolvendo a mão com uma camisola, enraivecido e a espumar. E assim que o agredido o viu, assustou-se e fugiu. Mas haveria de voltar.
«Como tinha a camisola enrolada numa mão, este pensou que podia esconder uma arma», diz ao DC quem assistiu a tudo. O argentino continuou no seu encalce, às voltas, até que o rapaz conseguiu aproximar-se do seu carro, abrir a porta e sacar uma senhora catana. O argentino ainda conseguiu desarmá-lo, derrubando-o mesmo. Mas este conseguiu escapulir e desferiu vários golpes no homem das NU. Resultado: o argentino levou cerca de 9 pontos.
É assim que a UNIOGBIS, um gabinete de «consolidação da paz», se vem tornando numa anarquia. Espera-se obviamente por um esclarecimento da UNIOGBIS. Com consideração integrada, AAS
Passos perdidos
Na tomada de posse, o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, pediu ao novo chefe do Estado-Maior da Armada guineense, almirante Bubo Na Tchuto, para dar provas de que aquilo que dizem dele não é verdade.
M/N: Os Estados Unidos da América é que devem apresentar provas, pois foram eles que acusaram Bubo de ser «cabeça do narcotráfico». Passar bem. AAS
M/N: Os Estados Unidos da América é que devem apresentar provas, pois foram eles que acusaram Bubo de ser «cabeça do narcotráfico». Passar bem. AAS
Ditadura do Consenso: o contador não engana
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P.S. - A Gâmbia...caiu em si, e na 2ª feira começam a vomitar peças...AAS. It's ok, it's ok
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P.S. - A Gâmbia...caiu em si, e na 2ª feira começam a vomitar peças...AAS. It's ok, it's ok
Carta aberta ao Ministro dos Negócios Estrangeiros
"Exmo. Sr.
ADELINO MANO QUETA
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
"Excelência,
Já lá vão 4 meses (11 julho) desde o acidente provocado por uma viatura do ESTADO da Gâmbia contra o meu carro, já dentro da jangada no Porto da Gâmbia.
Pedi que chamassem a polícia mas a resposta foi «ISTO É UM CARRO DO ESTADO». Um Estado BANDIDO e ALDRABÃO e ABUSADO, mas ainda assim um ESTADO
Já escrevi à embaixada gambiana, fui recebido pelo senhor ABDOU JARJOU, que me pediu desculpas pelo sucedido, oferecendo toda a ajuda. Contudo, parece que as autoridades começaram já com manobras evasivas, tentando fugir às suas responsabilidades enquanto Estado democrático.
Ontem, dia 13, fui convocado para uma reunião com o novo Embaixador, depois a mesma foi adiada e até hoje, nada. Voltei a contactar esta manhã o Sr. JARJOU...que me desligou o telefone na cara. Até agora não se dignou a atender e foi FAZER QUEIXA À NOSSA SEGURANÇA DO ESTADO.
Excelência,
O Sr Jarjou pode muito bem ligar para a CIA, o FBI, a INTERPOL. NÃO ESCAPARÁ!
Regressei à Embaixada pouco depois para entregar a factura proforma e... fui recebido à porta! Não hà entrada.
Excelência,
A partir de hoje, eu e a Embaixada da Gâmbia teremos PROBLEMAS todos os dias. Até que a Gâmbia assuma as suas responsabilidades enquanto Estado. Estou-me nas tintas para os conflitos diplomáticos que daí possam advir.
AGORA, FORAM FAZER QUEIXA À SEGURANÇA DO ESTADO DA GUINÉ-BISSAU E EU FUI CHAMADO AGORA. E VOU. MAS NADA LIVRARÁ A GÂMBIA DE PAGAR OS ESTRAGOS NO MEU CARRO! AFINAL, EU AGORA ESTOU NO MEU PAÍS!!!
Com consideração,
António Aly Silva"
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Orgulho + mudanças
O Dionísio (Nichi), jogador do Fátima, de Portugal, aquele que marcou o golaço frente ao Quénia e animou toda uma Nação surpreendeu-me: «Aly, passa cá no Aparthotel Lobato». E passei. Tinha uma camisola da selecção nacional autografada para mim. Bonito. Obrigado, amigo e boa sorte.
Mudei o cabeçalho do blog e fiz mais uma ou outra alteração. Para já está mais leve. AAS
Buracos Rodoviários: Quanto mais fundo, melhor
O Conselho de Ministros decidiu: todos (todos mesmo?!) os carros que circulam na Guiné-Bissau, vão passar a pagar o "Imposto" ou "Fundo Rodoviário", já nem sei.
Percebo. Só não entendo. O problema está no nome que escolheram para a coisa. Eu, por exemplo, não 'rodovio' em todas as estradas da Guiné-Bissau; e nas estradas em que circulo...
Posto isto, peço humildemente ao Conselho de Ministros que mude o nome para... Buracos Rodoviários. Para já, soa muito melhor. E o nome 'imposto' não soa bem para a populaça numa altura em que a crise espreita por tudo quanto é lado. Mais ainda quando há eleições à vista. AAS
Percebo. Só não entendo. O problema está no nome que escolheram para a coisa. Eu, por exemplo, não 'rodovio' em todas as estradas da Guiné-Bissau; e nas estradas em que circulo...
Posto isto, peço humildemente ao Conselho de Ministros que mude o nome para... Buracos Rodoviários. Para já, soa muito melhor. E o nome 'imposto' não soa bem para a populaça numa altura em que a crise espreita por tudo quanto é lado. Mais ainda quando há eleições à vista. AAS
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