sábado, 18 de abril de 2009
Cheira-me mais a lavagem de capitais, perdão, de imagem...
Tropa na rua. Às dezenas, amontoadas. E desarmadas e sorridentes (serão sorrisos amarelos?!). E quem vai pagar (o oposto de) toda esta boa disposição?Verdade seja dita: Não vi nada que tivesse sido feito, ou limpo, hoje, na campanha de limpeza de "todo o País" e promovido pela classe castrense.Parece-me um acto inteligente (tem tanto de heróico, como de patético) de marketing, de resto sem paralelo na História.A ideia é de mestre: Ocupá-los com trabalho durante o dia, ao sol quente (hoje estavam 39º), para, à noite (que é quando costumam estar mais excitados), estarem que nem patinhos num lago: deixam-se ir apenas, num torpor melancólico.Assim se apanha o nosso famoso Djotó - quando está a dormir.Lavar a imagem, sim. Porque não. Lavagem de capital, não. Porque sim. Vão mas é apanhar gambosinos. AAS
Campo de concentração ou... kumpu kurpu?
O EMGFA convocou "340 'Aguentas'" (sic) - jovens recrutados para fazerem face à Junta Militar que depôs 'Nino' Vieira, para comparecerem na próxima 2ª feira, na Fortaleza da Amura.A falta de comparência pode, diz ainda a convocatória, vir a 'custar muito caro' ao infractor. Ora imaginem lá, caros amigos, cada um à sua maneira, o significado de 'custar muito caro'. Ami n'ka ossa papia... AAS
sexta-feira, 17 de abril de 2009
É desolador
Ouvi hoje o primeiro-ministro anunciar com algum orgulho(!?) "uma ajuda financeira" por parte de Timor Leste. Um primeiro-ministro! A anunciar migalhas. A que nível descemos... Fizera-o com o secretário de Estado espanhol do Interior. '200 mil euros' anunciados aos guineenses e ao mundo, com 'orgulho'. Duzentos mil euros... AAS
Oficiais superiores terão sido detidos
(1) - Um grupo de oficiais de alta patente das forças armadas, entre eles o brigadeiro-general José Loa, o coronel Kletch Na Man, terão sido detidos ontem.
DC investigou e descobriu que terão sido chamados para uma reunião no Estado-Maior, tendo ficado detidos.
(2) - Vários elementos do ministério do Interior, da chamada 'ala ninista', estão a ser despedidos. A isso, presumo, chamam reconciliaçao? AAS
DC investigou e descobriu que terão sido chamados para uma reunião no Estado-Maior, tendo ficado detidos.
(2) - Vários elementos do ministério do Interior, da chamada 'ala ninista', estão a ser despedidos. A isso, presumo, chamam reconciliaçao? AAS
Playboy portuguesa... Cheia de erros (mais do que os mamilos)... E com uma extensa reportagem sobre um narcoestado chamado... Guiné-Bissau! Hum
Uma alma caridosa trouxe-me a edição Nº 1 da edição em português da revista PLAYBOY. Um ícone, portanto. Vou guardar a revista religiosamente - eu, que sou protestante; protesto aqui, protesto aly, acolá e por aí adiante.
Mas uma coisa, aliás várias coisas deixaram-me furioso: os erros! Contei-os, um e outro e... Eram mais, mas muito mais do que o número de mamilos que os meus lindos olhos viram(presunção e água benta...).
Ah, mas na página 14, descobri a razão para tantos mamilos, perdão, erros: "Esta redacção é movida a Red Bull". Mude-se para Compal. Senão só terei mesmo olhos para o Red Bull, perdão, para os mamilos.
Ops, ia-me esquecendo: A Playboy publica igualmente 11 páginas (da 108 à 117) de uma reportagem sobre o tráfico de drogas na Guiné-Bissau. Assinada por Christiano Parenti, tem por título Paraíso dos Traficantes. E inicia assim: "A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo. Nao há cadeias nem polícia a sério. Um porto de transbordo para as drogas. Um relatório sobre as coisas misteriosas que se passam por aqui." E chama nomes, de advogados, de supostos traficantes, de polícias e de militares. De quase tudo. AAS
Mas uma coisa, aliás várias coisas deixaram-me furioso: os erros! Contei-os, um e outro e... Eram mais, mas muito mais do que o número de mamilos que os meus lindos olhos viram(presunção e água benta...).
Ah, mas na página 14, descobri a razão para tantos mamilos, perdão, erros: "Esta redacção é movida a Red Bull". Mude-se para Compal. Senão só terei mesmo olhos para o Red Bull, perdão, para os mamilos.
Ops, ia-me esquecendo: A Playboy publica igualmente 11 páginas (da 108 à 117) de uma reportagem sobre o tráfico de drogas na Guiné-Bissau. Assinada por Christiano Parenti, tem por título Paraíso dos Traficantes. E inicia assim: "A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo. Nao há cadeias nem polícia a sério. Um porto de transbordo para as drogas. Um relatório sobre as coisas misteriosas que se passam por aqui." E chama nomes, de advogados, de supostos traficantes, de polícias e de militares. De quase tudo. AAS
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Software, precisa-se!
Estou metido em problemas. Calma. Estou metido num grande problema. Respire fundo.
Preciso urgentemente de um software capaz de processar, em tempo real, o número exacto de candidatos às eleições presidencias de 28 de junho próximo. O teclado só nao chega... Aceito ajudas e sugestões.
Querem um exemplo? Só no PAIGC (entre mortos e feridos, sao já 113 os candidatos a candidato...) AAS
Preciso urgentemente de um software capaz de processar, em tempo real, o número exacto de candidatos às eleições presidencias de 28 de junho próximo. O teclado só nao chega... Aceito ajudas e sugestões.
Querem um exemplo? Só no PAIGC (entre mortos e feridos, sao já 113 os candidatos a candidato...) AAS
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Deixe para lá sr. Zamora: Há tanta coisa que o guineense também não entende...
"O CEMGFA interino da Guiné-Bissau, Zamora Induta, disse hoje à agência Lusa não compreender a necessidade de se pedir a presença de um contingente militar estrangeiro para o país.
"Eu não sei, não vejo qual a necessidade, neste momento, nem consigo compreender qual seria a missão dessa força", disse Zamora Induta quando questionado sobre o que pensa da hipótese da presença de um contingente militar estrangeiro na Guiné-Bissau.
Na sequência dos assassínios do Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira e do Chefe das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, no passado mês de Março, tem sido debatido nos fóruns internacionais e nalguns sectores guineense a possibilidade da presença de um contingente militar na Guiné-Bissau"
"Eu não sei, não vejo qual a necessidade, neste momento, nem consigo compreender qual seria a missão dessa força", disse Zamora Induta quando questionado sobre o que pensa da hipótese da presença de um contingente militar estrangeiro na Guiné-Bissau.
Na sequência dos assassínios do Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira e do Chefe das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, no passado mês de Março, tem sido debatido nos fóruns internacionais e nalguns sectores guineense a possibilidade da presença de um contingente militar na Guiné-Bissau"
Detidos 4 agentes que se dedicavam a assaltos
Quatro elementos da polícia de segurança interna, foram detidos no 'bairro dos ministros', surpreendidos por uma patrulha mista de polícia e militares. Estavam armados e fumavam erva e bebiam sabe-se lá o quê!
Mas há mesmo melhor incentivo para um assaltante num País sem leis ou Justiça, do que um cigarrinho de erva, um vinho, e, de preferência, um bom revolver ou uma espingarda automática? AAS
Mas há mesmo melhor incentivo para um assaltante num País sem leis ou Justiça, do que um cigarrinho de erva, um vinho, e, de preferência, um bom revolver ou uma espingarda automática? AAS
Perseguições
O coronel Duarte Cabral, ex-chefe da segurança do assassinado Presidente da República, 'Nino' Vieira, foi chamado ao Estado-Maior General das Forças Armadas e ameaçado: "Onde é que está a lista dos 'aguentas?" - perguntou António Indjai, na presença de Tcham Na Man e outros militares. Onde é que isto vai parar, senhores governantes? Tem a palavra o Primeiro-Ministro, e quem (nao) tem mão na tropa... AAS
P.S. - Uma pergunta (tipo rasteira): Não foi a própria Junta Militar quem desarmou os 'aguentas'? E quem provocou mesmo os acontecimentos de 1 e 2 de Março último? Então têm a obrigação de ter os números reais dos ditos. E esta, hein? AAS
P.S. - Uma pergunta (tipo rasteira): Não foi a própria Junta Militar quem desarmou os 'aguentas'? E quem provocou mesmo os acontecimentos de 1 e 2 de Março último? Então têm a obrigação de ter os números reais dos ditos. E esta, hein? AAS
terça-feira, 14 de abril de 2009
Aqui, não entra TROPA nenhuma! Nós mesmos resolveremos isto. AAS
"Guiné-Bissau: Brasil disponível para enviar tropas se houver ...RTP, Portugal
- Apr 14, 2009
- 34 minutes ago
Rio de Janeiro, Brasil, 14 Abr (Lusa) - O Brasil poderá enviar tropas para a Guiné-Bissau, caso haja uma decisão da ONU, disse hoje o ministro brasileiro da ...
clipped from Google - 4/2009
Guiné-Bissau: Força militar depende de "vontade soberana" dos ...Expresso, Portugal
- Apr 14, 2009
- 6 hours ago
Lisboa, 14 Abr (Lusa) - O envio de uma força militar para a Guiné-Bissau depende da vontade soberana dos guineenses, defendeu hoje em Lisboa o enviado da ..."
- Apr 14, 2009
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Rio de Janeiro, Brasil, 14 Abr (Lusa) - O Brasil poderá enviar tropas para a Guiné-Bissau, caso haja uma decisão da ONU, disse hoje o ministro brasileiro da ...
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Guiné-Bissau: Força militar depende de "vontade soberana" dos ...Expresso, Portugal
- Apr 14, 2009
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Lisboa, 14 Abr (Lusa) - O envio de uma força militar para a Guiné-Bissau depende da vontade soberana dos guineenses, defendeu hoje em Lisboa o enviado da ..."
A vitória estará garantida!?
- Partido da Renovação Social (PRS) escolhe Koumba Yalá como candidato presidencial. Naturalmente para vencer. AAS
Curtas e grossas
- Conselho de Ministros de hoje decidiu:
1.1 - Nada.
- No PAIGC, são 69, os candidatos a candidato para as eleições presidenciais de 28 de Junho.
AAS
1.1 - Nada.
- No PAIGC, são 69, os candidatos a candidato para as eleições presidenciais de 28 de Junho.
AAS
Os guineenses não precisam de:
Eleger um santo,
e nem
um jurista que não defende a Constituição da República. AAS
e nem
um jurista que não defende a Constituição da República. AAS
Aly adverte: Este governo é nocivo - Faz mal à saúde!
"Há uma maré nos assuntos dos homens.
Que, se for bem aproveitada, os conduz à fortuna;
Perdida, a inteira viagem das suas vidas
Acaba em escolhos e infortúnios"
Elevar as pessoas ao melhor de si mesmas é o segredo duma liderança forte - esta frase, que pertence a Jans Burns parece não ter sido lida na Guiné-Bissau.
O GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU é incompetente. Senão vejamos: não consegue resolver os problemas do País, não pode determinar os nossos objectivos, não consegue sequer definir caminhos. O governo não sabe como eliminar a pobreza, nem criar uma economia próspera, nem reduzir a inflacção (nem sabe em quanto se situa), nem promover a alfabetização, nem fornecer energia. E, muito menos ainda, amansar a classe castrense. Pudera!
Na crise mundial actual, este governo da Guiné-Bissau não é a solução para os nossos problemas; o governo é o próprio problema.
Este governo é nocivo - faz mal à saúde! Existe apenas para servir os mais próximos do poder, os poderosos de camuflado e os mais bem-relacionados. A situação crítica por que passa o País deve-se aos muitos homens e mulheres que se empenharam, ao longo das últimas décadas, em agradar a uns quanto em lugar de lhes dizer o que eles precisam de ouvir. É a chamada política do sim, senhor.
Precisamos colocar um ponto final nas doutrinas traidoras e conspirativas trazidas da luta de libertação nacional. Precisamos de parar com a pregação do ódio e da violência. Afastemo-nos dos fanáticos, dos defensores do ressentimento e da intolerância, daqueles que desafiam a lei e dos que injectam veneno na corrente sanguínea da nação guineense.
Quem consegue apagar da memória e esquecer do que a pobreza e o ódio são capazes quando vemos as suas cicatrizes no rosto esperançoso e no corpo maltratado duma criança?
Falta liderança intelectual. Falta-nos um líder que, quando fala, assina um decreto, tome uma decisão, esta não seja proclamada apenas com a sua voz, mas com a voz de milhão e meio de guineenses. AAS
Que, se for bem aproveitada, os conduz à fortuna;
Perdida, a inteira viagem das suas vidas
Acaba em escolhos e infortúnios"
Elevar as pessoas ao melhor de si mesmas é o segredo duma liderança forte - esta frase, que pertence a Jans Burns parece não ter sido lida na Guiné-Bissau.
O GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU é incompetente. Senão vejamos: não consegue resolver os problemas do País, não pode determinar os nossos objectivos, não consegue sequer definir caminhos. O governo não sabe como eliminar a pobreza, nem criar uma economia próspera, nem reduzir a inflacção (nem sabe em quanto se situa), nem promover a alfabetização, nem fornecer energia. E, muito menos ainda, amansar a classe castrense. Pudera!
Na crise mundial actual, este governo da Guiné-Bissau não é a solução para os nossos problemas; o governo é o próprio problema.
Este governo é nocivo - faz mal à saúde! Existe apenas para servir os mais próximos do poder, os poderosos de camuflado e os mais bem-relacionados. A situação crítica por que passa o País deve-se aos muitos homens e mulheres que se empenharam, ao longo das últimas décadas, em agradar a uns quanto em lugar de lhes dizer o que eles precisam de ouvir. É a chamada política do sim, senhor.
Precisamos colocar um ponto final nas doutrinas traidoras e conspirativas trazidas da luta de libertação nacional. Precisamos de parar com a pregação do ódio e da violência. Afastemo-nos dos fanáticos, dos defensores do ressentimento e da intolerância, daqueles que desafiam a lei e dos que injectam veneno na corrente sanguínea da nação guineense.
Quem consegue apagar da memória e esquecer do que a pobreza e o ódio são capazes quando vemos as suas cicatrizes no rosto esperançoso e no corpo maltratado duma criança?
Falta liderança intelectual. Falta-nos um líder que, quando fala, assina um decreto, tome uma decisão, esta não seja proclamada apenas com a sua voz, mas com a voz de milhão e meio de guineenses. AAS
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
O triunfo do erro
Dos 36 anos de independência que já levamos como República da Guiné-Bissau, há uma coisa que ninguém diz que é que ficou tudo na mesma. Ano após ano, Governo após Governo, golpe após golpe. À nossa maneira, ultrapassamos há muito o limite do humanamente suportável. Temos os olhos cheios de destruição, e, interiormente, remoemos num silêncio que ensurdece. E que pode, a qualquer momento, resultar numa explosão de proporções bíblicas.
A desmoralização do nosso Estado teve o efeito perverso (e terrível) de o incapacitar para realizar o que quer que fosse. Gente há que confunde a sua pessoa com o Estado guineense, como se a sua figura fosse um dos elementos desse próprio Estado. Mas não é. Para quem ainda não sabia, cá vai. De graça. Os elementos do Estado são o Povo, a Soberania e o Território.
Embora sejamos tantas vezes bons, magníficos, altruístas, generosos, capazes do belo, até do extraordinário, algo espreita em nós, pronto para o salto, a mordida, o gosto de sangue na boca e o brilho demente no olhar. Queremos sempre ver o sofrimento da vítima, apreciamos os seus gritos, temos prazer com a sua humilhação: É o monstruoso que também somos. E que precisamos, a cada hora de cada dia, domesticar, controlar, sublimar. Nem sequer é original dizer que somos feras mal domesticadas; autênticos homens e mulheres das cavernas!
Como disse Tomás de Aquino, o homem é um anjo montado num porco. O problema é que, de vez em quando, esse precário equilíbrio desanda, e aí salve-se quem puder. Salvemo-nos. AAS
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Assim não, Humberto
O director-geral da Comunicação Social (CS), Humberto Monteiro, na falta de trabalho, decidiu pedir aos jornalistas que parassem de passar uma "má imagem do País". Se querem mesmo saber, o pedido entrou-me por um ouvido e saiu pelo outro. E se pedisse aos militares que parassem de espancar pessoas? E ao Governo, por exemplo, que demita...o director-geral da CS?
Ah, já agora peço só mais uma coisa ao DG - isto se não for incomodar muito: E se deixasse de acumular o cargo de DG com o de director do jornal 'Gazeta de Noticias'? Sabe, por acaso, o que quer dizer conflito de interesses? Tenha paciência, mostre trabalho, e, sobretudo, não chateie... AAS
Ah, já agora peço só mais uma coisa ao DG - isto se não for incomodar muito: E se deixasse de acumular o cargo de DG com o de director do jornal 'Gazeta de Noticias'? Sabe, por acaso, o que quer dizer conflito de interesses? Tenha paciência, mostre trabalho, e, sobretudo, não chateie... AAS
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Orçamento do Estado passa na ANP
Sessenta e cinco votos - 65 (incluindo um do PND) bastaram para que o Orçamento do Estado no valor de pouco mais de 148 mil milhões de Fcfa fosse, hoje, aprovado no parlamento guineense. O PRS e a AD votaram abstenção, e o PRID nem compareceu à votação (Votaram a favor do programa do Governo do PAIGC, contra a vontade do próprio partido).
VOTAÇÃO:
PAIGC - Sim/64 votos
PRS - Abstenção
PRID - Esteve ausente no hemiciclo
PND - Sim/1 voto
AD - Abstenção
AAS
VOTAÇÃO:
PAIGC - Sim/64 votos
PRS - Abstenção
PRID - Esteve ausente no hemiciclo
PND - Sim/1 voto
AD - Abstenção
AAS
O porta-disparates do Governo
O Governo, através do seu porta-voz e também ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, reagiu ontes às declarações de Francisco Fadul (primeiro em português, para a RDP-África; depois, em crioulo, para a rádio Pindjiguiti - como deve ser).
Fernando Mendonça foi o porta-disparate: "O Governo (...) instruiu já a PGR no sentido de actuar..." - como se a PGR pudesse receber ordens do Governo.
NOTA: Ou seja, disparates!
A resposta não se fez esperar. Hoje, a PGR, através do seu (isso, sim) porta-voz comentou os disparates e o desnorteio do Governo. Assim:
"A PGR ouviu o porta-voz do Governo e tem a dizer que até este momento não recebeu nenhuma comunicação do Executivo. Aliás, nem tem de receber, pois a acusação é pública."
NOTA: Ou seja, a PGR é responsável.
AAS
Fernando Mendonça foi o porta-disparate: "O Governo (...) instruiu já a PGR no sentido de actuar..." - como se a PGR pudesse receber ordens do Governo.
NOTA: Ou seja, disparates!
A resposta não se fez esperar. Hoje, a PGR, através do seu (isso, sim) porta-voz comentou os disparates e o desnorteio do Governo. Assim:
"A PGR ouviu o porta-voz do Governo e tem a dizer que até este momento não recebeu nenhuma comunicação do Executivo. Aliás, nem tem de receber, pois a acusação é pública."
NOTA: Ou seja, a PGR é responsável.
AAS
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Fujam todos!!!
Começou o 'circo', que é como quem diz a corrida para as eleições, neste caso presidenciais. Já se conhecem alguns candidatos, mas dentre os candidatos sobressai sempre um ou outro. Neste caso em concrete, este: Paulo Mendonça. Hoje, na apresentação da sua candidatura, apelidou-se de "Dr. Eng. Paulo Mendonça". Mais. Deu ainda a conhecer o lema da sua candidatura: "O Ensaio da Psicologia Sensível". Mas...que merda quer isto dizer? Algum sensível, nervoso como eu, para me elucidar? Eu mereço!!! AAS
Fadul é candidato às presidenciais
Francisco Fadul, antigo primeiro-ministro e actual presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, garantiu hoje em entrevista à Lusa, em Lisboa, que é candidato às eleições presidenciais de 28 de Junho.
"Sim (sou candidato). O meu partido (Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania) já me elegeu internamente e está a angariar assinaturas e a promover contactos com outros partidos no sentido de obter a confluência de interesses para as presidenciais", disse Francisco Fadul.
O antigo primeiro-ministro chegou sábado passado a Lisboa para receber tratamento médico, na sequência do espancamento de que foi alvo, por homens fardados e armados, em sua casa, em Bissau, no passado dia 31 de Março.
"Prometo da minha parte uma campanha muito séria, apresentando estratégias para tirar a Guiné-Bissau do contexto em que está e os guineenses da miséria moral", acentuou.
"Não deixarei de dialogar com quem quer que seja. Terei todo o respeito, o maior respeito por todos. Vou fazer, como sempre faço, uma campanha pedagógica", disse.
Francisco Fadul acrescentou à Lusa que permanecerá "entre cinco a seis semanas" em Lisboa, para conclusão dos tratamentos médicos a que foi sujeito, incluindo uma operação à mão esquerda e a várias equimoses no corpo.
AGÊNCIA LUSA
"Sim (sou candidato). O meu partido (Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania) já me elegeu internamente e está a angariar assinaturas e a promover contactos com outros partidos no sentido de obter a confluência de interesses para as presidenciais", disse Francisco Fadul.
O antigo primeiro-ministro chegou sábado passado a Lisboa para receber tratamento médico, na sequência do espancamento de que foi alvo, por homens fardados e armados, em sua casa, em Bissau, no passado dia 31 de Março.
"Prometo da minha parte uma campanha muito séria, apresentando estratégias para tirar a Guiné-Bissau do contexto em que está e os guineenses da miséria moral", acentuou.
"Não deixarei de dialogar com quem quer que seja. Terei todo o respeito, o maior respeito por todos. Vou fazer, como sempre faço, uma campanha pedagógica", disse.
Francisco Fadul acrescentou à Lusa que permanecerá "entre cinco a seis semanas" em Lisboa, para conclusão dos tratamentos médicos a que foi sujeito, incluindo uma operação à mão esquerda e a várias equimoses no corpo.
AGÊNCIA LUSA
terça-feira, 7 de abril de 2009
Enquanto dormiam, eu pensava na letra 'C'
A Constituição (a Constituição que os militares não conhecem e muitos juristas e juízes pelos vistos também não) serve para defender os direitos dos cidadãos da República da Guiné-Bissau.
Lutamos durante onze anos para nos libertarmos do ‘jugo colonial’. Uma luta árdua, difícil, feita com tenacidade e brio, sob o comando do insigne líder Amílcar Cabral (que alguns hoje, felizmente poucos, já esqueceram ou nunca souberam, a ponto de lhe terem perdido o respeito).
Até que mataram Cabral. A luta intensificou-se. Chegou a independência. E as flores desabrocharam. O sol raiou. A guerra, por estas alturas, foi uma fase por que passamos. Unimo-nos ainda mais. E construímos tudo aquilo que o colonialismo nos privara e não queria que tivéssemos: escolas. Muitas escolas. E havia bons professores, dedicados. Inglês, física (com excelentes professores russos) e química. E construímos fábricas. Muitas. Fomos mais longe e convencemos a França a instalar no País uma linha de montagem de automóveis (em detrimento do Senegal!?).
E depois? Bom, depois foi o golpe de Estado. E era então que tudo ia começar.
A partir daqui, começamos a perder os nossos direitos, conquistados por homens valentes, com muito sangue derramado (não é por acaso que o vermelho ocupa um espaço maior na nossa bandeira), suor e lágrimas. Depois chegou a vez dos «bufos». Podiam estar na mesa do lado no café, no corredor da escola ou do emprego, do outro lado da linha telefónica quando se ouvia meter uma cavilha ou coisa que o valha. Ninguém estava a salvo.
Então, de repente tornamo-nos pequenos. Estávamos espantados com a rápida decadência do nosso País e das suas infraestruturas. Assustaram-nos muito. Enfim, ficou um País pequenino e bolorento, povoado de gente paranóica e perigosa e descontrolada. Julgavam e matavam pessoas. Chegavam a matar pessoas sem qualquer julgamento. Enterraram centenas em várias valas comuns (dormi - literalmente - numa vala comum, em Cuméré, quando estive na recruta e vi restos de sapatos, de roupas, de relógios, algumas ossadas. E chovia. Mas mesmo assim, dormi).
Hoje. 2009. Século XXI. Parece que retrocedemos duas décadas. Já não se pode falar à vontade num café (eu, falo!), escrever o que se pensa (eu, escrevo!), comunicar ao telefone, mandar um bilhetinho sem que alguém tente saber do que se trata ou mesmo interceptá-la.
E nós temos medo (eu, não!). Medo de que o âmago da nossa intimidade, os nossos pequenos e grandes segredos, as manifestações mais inocentes dos nossos afectos, as conversas mais pueris fossesm escutadas, interpretadas e - quem sabe até – divulgadas.
Guineenses,
Hoje, a nossa Constituição foi ferida de morte. A Constituição foi uma conquista, não apenas teórica, porque definiu direitos de cidadania concretos, muitos dos quais nunca tinham sido usufrídos sequer pela minha geração. Hoje, alguns senhores julgam que podem, através da força, limitar outra vez as liberdades e criar novos mecanismos policiais.
Hoje que assistimos a inúmeros atropelos, quem se lembrou mesmo do capítulo «Direitos, Liberdades e Garantias» da Constituição?
- O Presidente da República interino tomou as medidas necessárias para obrigar ao seu respeito? Não.
- O procurador-geral deu ao País a imagem de um garante da aplicação das leis da República? Não parece.
Quem de nós, sendo cidadão de bem (e independentemente das simpatias políticas), não fica preocupado ou inquieto?
Tenham um bom dia.
António Aly Silva
Lutamos durante onze anos para nos libertarmos do ‘jugo colonial’. Uma luta árdua, difícil, feita com tenacidade e brio, sob o comando do insigne líder Amílcar Cabral (que alguns hoje, felizmente poucos, já esqueceram ou nunca souberam, a ponto de lhe terem perdido o respeito).
Até que mataram Cabral. A luta intensificou-se. Chegou a independência. E as flores desabrocharam. O sol raiou. A guerra, por estas alturas, foi uma fase por que passamos. Unimo-nos ainda mais. E construímos tudo aquilo que o colonialismo nos privara e não queria que tivéssemos: escolas. Muitas escolas. E havia bons professores, dedicados. Inglês, física (com excelentes professores russos) e química. E construímos fábricas. Muitas. Fomos mais longe e convencemos a França a instalar no País uma linha de montagem de automóveis (em detrimento do Senegal!?).
E depois? Bom, depois foi o golpe de Estado. E era então que tudo ia começar.
A partir daqui, começamos a perder os nossos direitos, conquistados por homens valentes, com muito sangue derramado (não é por acaso que o vermelho ocupa um espaço maior na nossa bandeira), suor e lágrimas. Depois chegou a vez dos «bufos». Podiam estar na mesa do lado no café, no corredor da escola ou do emprego, do outro lado da linha telefónica quando se ouvia meter uma cavilha ou coisa que o valha. Ninguém estava a salvo.
Então, de repente tornamo-nos pequenos. Estávamos espantados com a rápida decadência do nosso País e das suas infraestruturas. Assustaram-nos muito. Enfim, ficou um País pequenino e bolorento, povoado de gente paranóica e perigosa e descontrolada. Julgavam e matavam pessoas. Chegavam a matar pessoas sem qualquer julgamento. Enterraram centenas em várias valas comuns (dormi - literalmente - numa vala comum, em Cuméré, quando estive na recruta e vi restos de sapatos, de roupas, de relógios, algumas ossadas. E chovia. Mas mesmo assim, dormi).
Hoje. 2009. Século XXI. Parece que retrocedemos duas décadas. Já não se pode falar à vontade num café (eu, falo!), escrever o que se pensa (eu, escrevo!), comunicar ao telefone, mandar um bilhetinho sem que alguém tente saber do que se trata ou mesmo interceptá-la.
E nós temos medo (eu, não!). Medo de que o âmago da nossa intimidade, os nossos pequenos e grandes segredos, as manifestações mais inocentes dos nossos afectos, as conversas mais pueris fossesm escutadas, interpretadas e - quem sabe até – divulgadas.
Guineenses,
Hoje, a nossa Constituição foi ferida de morte. A Constituição foi uma conquista, não apenas teórica, porque definiu direitos de cidadania concretos, muitos dos quais nunca tinham sido usufrídos sequer pela minha geração. Hoje, alguns senhores julgam que podem, através da força, limitar outra vez as liberdades e criar novos mecanismos policiais.
Hoje que assistimos a inúmeros atropelos, quem se lembrou mesmo do capítulo «Direitos, Liberdades e Garantias» da Constituição?
- O Presidente da República interino tomou as medidas necessárias para obrigar ao seu respeito? Não.
- O procurador-geral deu ao País a imagem de um garante da aplicação das leis da República? Não parece.
Quem de nós, sendo cidadão de bem (e independentemente das simpatias políticas), não fica preocupado ou inquieto?
Tenham um bom dia.
António Aly Silva
Isto, sim, vale a pena imitar
Ontem, o tenente-coronel Antero Matos, CEMGFA de Cabo Verde passou à reserva. Para o seu lugar, e muito naturalmente, subiu o seu adjunto e também tenente-coronel Fernando Pereira. Sem tiros, nem 'más ondas'. (Mas cá no burgo... Bom, ficou tudo 'na Madina di Boé' não é assim mesmo? Não, enganam-se: Foi é tudo para Cabo Verde!)
NOTA: Repararam bem? Não mandaram um alferes para substituir um tenente-coronel para, assim, por tabela, este vir a mandar num Coronel, num tenente-general ou mesmo num general). Embrulhem!
Contudo, e de regresso a Cabo Verde, ainda faltava a cereja no topo do bolo: Como comandante-em-chefe das Forças Armadas de Cabo Verde que é, o Presidente da República Pedro Pires puxou dos galões e deixou a fórmula: "As forças armadas de hoje requerem jovens instruídos e com vocação militar". 'Boé da nice'... AAS
NOTA: Repararam bem? Não mandaram um alferes para substituir um tenente-coronel para, assim, por tabela, este vir a mandar num Coronel, num tenente-general ou mesmo num general). Embrulhem!
Contudo, e de regresso a Cabo Verde, ainda faltava a cereja no topo do bolo: Como comandante-em-chefe das Forças Armadas de Cabo Verde que é, o Presidente da República Pedro Pires puxou dos galões e deixou a fórmula: "As forças armadas de hoje requerem jovens instruídos e com vocação militar". 'Boé da nice'... AAS
É para a tropa? É para já!
... Uma vez mais, as 'gloriosas' Forças Armadas do PAIGC, perdão, do Zamora, glup!, da Guiné-Bissau ficam com o grosso do Orçamento do Estado.
Sr. Primeiro-Ministro: e as 'paixões' Educação e Saúde? A tropa, sempre a tropa! Como o percebo, Sr. Primeiro-Ministro... AAS
Sr. Primeiro-Ministro: e as 'paixões' Educação e Saúde? A tropa, sempre a tropa! Como o percebo, Sr. Primeiro-Ministro... AAS
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Para CJ
"Já devias ter percebido isto - e 'isto' para muitos já é um lugar comum. Falo-te dos blogues, e do meu blogue em particular: o meu blog é uma arma de destruição em massa, que consegue fazer muito mais estragos que dez centrais nucleares...
O meu blog tornou-se numa perfeita (cautelas e caldo de galinha...) arma de intervenção política, um instrumento poderoso e incontornável de liberdade de expressão que o poder político guineense não tem forma de controlar. Não há que fazer marcha atrás. A essência da vida é seguir em frente, a vida é uma via em sentido único.
Neste País, um blogue é uma arma perfeita. Aqui, nem sempre houve clareza nas escolhas. Mas, como observava Laurence Peter, se não sabemos para onde vamos, chegaremos, provavelmente, ao sítio errado. AAS"
O meu blog tornou-se numa perfeita (cautelas e caldo de galinha...) arma de intervenção política, um instrumento poderoso e incontornável de liberdade de expressão que o poder político guineense não tem forma de controlar. Não há que fazer marcha atrás. A essência da vida é seguir em frente, a vida é uma via em sentido único.
Neste País, um blogue é uma arma perfeita. Aqui, nem sempre houve clareza nas escolhas. Mas, como observava Laurence Peter, se não sabemos para onde vamos, chegaremos, provavelmente, ao sítio errado. AAS"
Foi desolador
Hoje, um «grupo de desconhecidos» esteve no Parlamento para ouvir o que não queria, e para responder (sem saber como) sobre o Estado da Nação. Um debate de urgência proposto pelo partido mais responsável neste momento no País e no Parlamento - o Partido da Renovação Social/PRS.
Foi angustiante ouvir as "explicações" de dois ministros - do Interior, Lúcio Soares e da Defesa, Artur Silva. Quanto ao das Finanças, Mário Vaz, escapou por um triz da corda... e pediu à sua bancada (PAIGC) que agende um dia só para a discussão sobre o estado das Finanças. Kapli ka tem! AAS
Foi angustiante ouvir as "explicações" de dois ministros - do Interior, Lúcio Soares e da Defesa, Artur Silva. Quanto ao das Finanças, Mário Vaz, escapou por um triz da corda... e pediu à sua bancada (PAIGC) que agende um dia só para a discussão sobre o estado das Finanças. Kapli ka tem! AAS
Reconhecimento com respeito: Ditadura do Consenso no Parlamento
Hoje, no debate sobre o Estado da Nação na Assembleia Nacional Popular, o blogue Ditadura do Consenso veio à baila, pela boca de um deputado do PAIGC. Em discussão, estavam os assassinatos de Tagmé Na Wae e 'Nino' Vieira, e as imagens chocantes que se lhes seguiram: «Está tudo no CD»!? (sic) - vociferou o deputado dos destruidores, mostrando de seguida o caminho: «Basta irem a ditaduradoconsenso.blogspot.com, está lá tudo!».
NOTA 1: O deputado em causa (Sr. Sami) devia era convidar-me. Isso é que é democracia. E a ANP é do Povo!
NOTA 2: Senhor deputado: engana-se, não está lá tudo. Mas há-de estar... AAS
NOTA 1: O deputado em causa (Sr. Sami) devia era convidar-me. Isso é que é democracia. E a ANP é do Povo!
NOTA 2: Senhor deputado: engana-se, não está lá tudo. Mas há-de estar... AAS
João Miranda é o Enviado Especial do Presidente da Comissão da UA para a Guiné-Bissau
Dados obtidos através da Embaixada da República de Angola na Etiópia indicam que o Deputado da Assembleia Nacional e antigo Ministro das Relações Exteriores da República de Angola, Dr. João Bernardo de Miranda, foi indicado para exercer o função de Enviado Especial do Presidente da Comissão da União Africana para a Guiné-Bissau.
João Miranda terá como missão apoiar os esforços em curso ao nível nacional, da Guiné-Bissau, e a nível da União Africana, com vista a uma verdadeira reconciliação, a realização das eleições presidenciais e a reforma do sector de defesa e segurança neste país.
A Guiné-Bissau atravessa uma etapa política difícil, marcada pelo assassinato do Presidente da República, João Bernardo Vieira “Nino” e do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Tagmé Na Waié, durante o mês de Março último. Neste sentido, João Miranda estará engajado no processo de preparação das eleições presidenciais e nos esforços conjuntos feitos pela União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade Económica para o Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO), com vista a estabilidade politica e a reforma do sector de segurança na Guiné-Bissau.
É a primeira vez que uma personalidade angolana exerce tal função ao nível da União Africana, razão pela qual a sua indicação deve ser encarado como um motivo de regozijo pelo país e também de reconhecimento pela União Africana aos esforços que Angola vem desempenhando na resolução dos conflitos no continente africano.
Dr. João Bernardo de Miranda, Jurista e Jornalista, serviu durante 20 anos o Governo da República de Angola, tendo sido Vice-Ministro da Comunicação Social, Vice-Ministro das Relações Exteriores e Ministro das Relações Exteriores (este ultimo cargo exercido de 1999 à 2008).
Deputado à Assembleia Nacional da República de Angola e membro da Ordem dos Advogados de Angola, o Dr. João Bernardo de Miranda presidiu a Reunião Especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau, na altura em que Angola era membro deste órgão (2004 - 2006) e teve a iniciativa sobre a organização e realização de uma Mesa Redonda de Doadores e Amigos da Guiné-Bissau.
Resta-nos a DESOBEDIÊNCIA CIVIL
O Presidente da República interino, Raimundo Pereira, lá se vergou à pressão dos militares e assinou a "nomeação" de Zamora Induta para Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Contra a Constituição, contra tudo e contra todos!!! Um acto ilegal, de bradar aos céus. Guineenses, mostrem a vossa revolta.
DESOBEDIÊNCIA CIVIL, ja!
Basta de desmandos, de falta de autoridade, de pouca-vergonha, de abusos, e de MEDO! AAS
NOTA: No próximo dia 2 de Maio, eu mesmo, Aly Silva, vou sentar-me na cadeira do Presidente da República. pois ela estará vaga a partir desses dia... Son pa kamba murru di presidência... AAS
Contra a Constituição, contra tudo e contra todos!!! Um acto ilegal, de bradar aos céus. Guineenses, mostrem a vossa revolta.
DESOBEDIÊNCIA CIVIL, ja!
Basta de desmandos, de falta de autoridade, de pouca-vergonha, de abusos, e de MEDO! AAS
NOTA: No próximo dia 2 de Maio, eu mesmo, Aly Silva, vou sentar-me na cadeira do Presidente da República. pois ela estará vaga a partir desses dia... Son pa kamba murru di presidência... AAS
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Vergonha e descaramento
O Presidente da República interino está reunido com as chefias militares. Tudo indica que dessa reunião sairá a nomeação - ILEGAL - do Chefe do Estado-Maior General das forças armadas, que, de resto, já assina como tal...
Ou seja, Raimundo Pereira, 'dito' Jurista, está a preparar para usurpar a Constituição da nossa República (das bananas). É uma vergonha, e os guineenses não lhe perdoarão tal ousadia. Senhores Deputados da Nação: Em que é que ficamos? Aguardo resposta. Com consideração. António Aly Silva
P. S. - Baciro Dabó quase que anunciou hoje, sem pompa nem circunstância, a sua candidatura à Presidência da República. Mais um perdedor, portanto. AAS
Ou seja, Raimundo Pereira, 'dito' Jurista, está a preparar para usurpar a Constituição da nossa República (das bananas). É uma vergonha, e os guineenses não lhe perdoarão tal ousadia. Senhores Deputados da Nação: Em que é que ficamos? Aguardo resposta. Com consideração. António Aly Silva
P. S. - Baciro Dabó quase que anunciou hoje, sem pompa nem circunstância, a sua candidatura à Presidência da República. Mais um perdedor, portanto. AAS
«Olhar em frente, construir uma sociedade livre»
"Caro Aly:
Como os guineenses que estão em Portugal, acompanho com muita atenção a triste situação do nosso país. Ainda bem que estás por aí, para nos dares "o outro lado dos acontecimentos". Com o Dr. Fadul de baixa, só ficas tu. Tem cuidado com a tua pessoa porque és essencial para dar a conhecer o que se passa.
Apesar das eleições presidenciais terem sido marcadas fora do prazo, a verdade é que dentro do prazo seria impossível devido à nossa falta de meios e organização, a verdade é que a nossa esperaça reside nelas. Pena é que tenhamos que mais uma vez depender da boa vontade da Comunidade Internacional para as fazer. Mas esta Comunidade, que apesar de nos ajudar, também tem dado maus exemplos a começar por alguns dos seus representantes em Bissau. Apesar de haver de tudo, alguns ditos diplomatas deixam muito má imagem (basta rcordar o anterior Cônsul português e alguns adidos dados a bebedeiras e asneiras).
Mas é importante olharmos em frente, e para construção de uma sociedade guineense verdadeiramente livre, pessoas como tu e as tuas oponiões são fundamentais.
Abraço forte
Leandro Antunes"
Meu caro, obrigado. Todos somos poucos para esta árdua tarefa. AAS
Como os guineenses que estão em Portugal, acompanho com muita atenção a triste situação do nosso país. Ainda bem que estás por aí, para nos dares "o outro lado dos acontecimentos". Com o Dr. Fadul de baixa, só ficas tu. Tem cuidado com a tua pessoa porque és essencial para dar a conhecer o que se passa.
Apesar das eleições presidenciais terem sido marcadas fora do prazo, a verdade é que dentro do prazo seria impossível devido à nossa falta de meios e organização, a verdade é que a nossa esperaça reside nelas. Pena é que tenhamos que mais uma vez depender da boa vontade da Comunidade Internacional para as fazer. Mas esta Comunidade, que apesar de nos ajudar, também tem dado maus exemplos a começar por alguns dos seus representantes em Bissau. Apesar de haver de tudo, alguns ditos diplomatas deixam muito má imagem (basta rcordar o anterior Cônsul português e alguns adidos dados a bebedeiras e asneiras).
Mas é importante olharmos em frente, e para construção de uma sociedade guineense verdadeiramente livre, pessoas como tu e as tuas oponiões são fundamentais.
Abraço forte
Leandro Antunes"
Meu caro, obrigado. Todos somos poucos para esta árdua tarefa. AAS
O nosso «correspondente de guerra»
"Caro Aly Silva,
Sei que não precisa de incentivos ou elogios pelo trabalho maravilhoso que nos tem oferecido todo este tempo. Isto sem ter em conta os riscos que tem corrido diariamente no exercício da sua profissão de jornalismo. E agora viu-se obrigado, por motivos de 'força maior' a tornar-se no nosso «correspondente de guerra».
Em qualquer outra parte do mundo o correspondente é geralmente protegido por uma facção ou outra ou tem uma segurança mínima, usa um colete à prova de balas quando cobre os eventos. Mas não na nossa Guiné-Bisau, porque a realidade é outra e por isso só quero lhe dizer-lhe: Deus lhe proteja.
Carlos Da Silva"
Sei que não precisa de incentivos ou elogios pelo trabalho maravilhoso que nos tem oferecido todo este tempo. Isto sem ter em conta os riscos que tem corrido diariamente no exercício da sua profissão de jornalismo. E agora viu-se obrigado, por motivos de 'força maior' a tornar-se no nosso «correspondente de guerra».
Em qualquer outra parte do mundo o correspondente é geralmente protegido por uma facção ou outra ou tem uma segurança mínima, usa um colete à prova de balas quando cobre os eventos. Mas não na nossa Guiné-Bisau, porque a realidade é outra e por isso só quero lhe dizer-lhe: Deus lhe proteja.
Carlos Da Silva"
Pensar o País e preparar-se para o melhor
A verdade, a ética, que deveriam ser o primeiro direito ou atributo do ser humano, ocupam cada vez menos espaço na cabeça dos políticos guineenses.
Eu não sou hipócrita, nem ando para aqui com hipocrisias de nenhuma índole, quando falo dos nossos políticos. É urgente enfrentar, sem mais demoras, uma reforma autêntica, quiçá dolorosa e sobretudo um processo profundo de democratização do nosso País. A situação já é insustentável. A prová-lo, essa vergonhosa incapacidade do governo sob liderança do Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior, de ter mãos sobre o País e impedir os desmandos dos militares.
Guineenses,
Vivemos quase três décadas sem, praticamente, uma notícia boa. O próprio desaparecimento de valores e de referências é angustiante. O exemplo tem de vir de cima. Bons chefes influenciam e fazem boas equipas, tal como bons pais criam bons filhos e bons governantes concebem bons projectos e leis (e ficam na história).
Os que se servem dos cargos que ocupam para fins meramente pessoais são os inibidores do progresso e os verdadeiros responsáveis pelas crises que ciclicamente vivemos. Tudo o resto de ruim vem por afinidade e como consequência das atitudes destes parasitas sugadores do suor e do trabalho dos pobres.
Não se pode governar contra as classes profissionais, porque estas são feitas de seres vivos, e cidadãos. Que votam, e se revoltam constantemente. A relação do Estado com os cidadãos é complexa porque, ao contrário do que pretende a teoria (seja ela qual for) o Estado não reconhece apenas cidadãos. Reconhece também os grupos e classes sociais a que eles pertencem. Mas como estes grupos e classes sociais têm uma capacidade muito diferenciada de influenciarem o Estado, a igualdade dos cidadãos perante o Direito e o Estado é meramente formal e esconde desigualdades por vezes gritantes.
Sonho com um País educado e informado, um País que possua uma cultura geral integral e possa comunicar com o seu povo e com outros povos do mundo. Os que temem o pensamento livre não educam os povos.
António Aly Silva
Eu não sou hipócrita, nem ando para aqui com hipocrisias de nenhuma índole, quando falo dos nossos políticos. É urgente enfrentar, sem mais demoras, uma reforma autêntica, quiçá dolorosa e sobretudo um processo profundo de democratização do nosso País. A situação já é insustentável. A prová-lo, essa vergonhosa incapacidade do governo sob liderança do Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior, de ter mãos sobre o País e impedir os desmandos dos militares.
Guineenses,
Vivemos quase três décadas sem, praticamente, uma notícia boa. O próprio desaparecimento de valores e de referências é angustiante. O exemplo tem de vir de cima. Bons chefes influenciam e fazem boas equipas, tal como bons pais criam bons filhos e bons governantes concebem bons projectos e leis (e ficam na história).
Os que se servem dos cargos que ocupam para fins meramente pessoais são os inibidores do progresso e os verdadeiros responsáveis pelas crises que ciclicamente vivemos. Tudo o resto de ruim vem por afinidade e como consequência das atitudes destes parasitas sugadores do suor e do trabalho dos pobres.
Não se pode governar contra as classes profissionais, porque estas são feitas de seres vivos, e cidadãos. Que votam, e se revoltam constantemente. A relação do Estado com os cidadãos é complexa porque, ao contrário do que pretende a teoria (seja ela qual for) o Estado não reconhece apenas cidadãos. Reconhece também os grupos e classes sociais a que eles pertencem. Mas como estes grupos e classes sociais têm uma capacidade muito diferenciada de influenciarem o Estado, a igualdade dos cidadãos perante o Direito e o Estado é meramente formal e esconde desigualdades por vezes gritantes.
Sonho com um País educado e informado, um País que possua uma cultura geral integral e possa comunicar com o seu povo e com outros povos do mundo. Os que temem o pensamento livre não educam os povos.
António Aly Silva
quinta-feira, 2 de abril de 2009
À atençao dos candidatos à Presidência
Para vos lembrar disto: Constitucionalmente, a partir de 2 de Maio a Guiné-Bissau deixa de ter um Presidente da Republica (Interino, ou nao). É que - la esta ele de novo - 60 dias sao 60 dias, e nao 120. A mim, pouco me importam os consensos a que chegaram os politicos. A Constituiçao da Republica é para ser respeitada.
E que tal isto: No proximo dia 1 de Maio, o candidato que chegar à Presidência da Republica às 23:59h...torna-se automaticamente Presidente da Republica? E nem sera necessario mudar Constituiçao nenhuma. Comecem a treinar...
Ah, so mais uma coisa: cuidado com os 'copos' no dia 1 de Maio... AAS
E que tal isto: No proximo dia 1 de Maio, o candidato que chegar à Presidência da Republica às 23:59h...torna-se automaticamente Presidente da Republica? E nem sera necessario mudar Constituiçao nenhuma. Comecem a treinar...
Ah, so mais uma coisa: cuidado com os 'copos' no dia 1 de Maio... AAS
"Uma Guiné-Bissau positiva e criativa "
Caro compatriota Aly Silva,
Mesmo se tive de deixar a nossa Guiné-Bissau ainda criança para seguir a minha familia, hoje, e já lá väo muitos anos no silêncio das ausências... sempre continuo a seguir o que se passa por aí. E sei que é grave, muito grave mesmo!
Mas sei também, que felizmente existem CRIATIVOS CULTURAIS como você que pela sua coragem, honestidade intelectual e abnegaçäo nos fazem crer, e mesmo acreditar, que uma Guiné-Bissau positiva e criativa será um dia possível.
Muito obrigado pelo seu digno e maravilhoso trabalho. Você constitui um dos exemplos mais fecundos para a nossa geração assim como para as futuras. Que os Deuses da Criatividade Humana o protejam!
Um sincero abraço amigo do,
El Kady
NOTA: Muito obrigado pelas palavras de estímulo, que, daqui, chegarão a milhares de guineenses. AAS
Mesmo se tive de deixar a nossa Guiné-Bissau ainda criança para seguir a minha familia, hoje, e já lá väo muitos anos no silêncio das ausências... sempre continuo a seguir o que se passa por aí. E sei que é grave, muito grave mesmo!
Mas sei também, que felizmente existem CRIATIVOS CULTURAIS como você que pela sua coragem, honestidade intelectual e abnegaçäo nos fazem crer, e mesmo acreditar, que uma Guiné-Bissau positiva e criativa será um dia possível.
Muito obrigado pelo seu digno e maravilhoso trabalho. Você constitui um dos exemplos mais fecundos para a nossa geração assim como para as futuras. Que os Deuses da Criatividade Humana o protejam!
Um sincero abraço amigo do,
El Kady
NOTA: Muito obrigado pelas palavras de estímulo, que, daqui, chegarão a milhares de guineenses. AAS
"A corrupção, o egoísmo, a obsessão pelo poder"
"Tóny
Quero antes de mais endereçar-te um abraço saudoso, daquele que chamavas de primo e não sabe se ainda te recordas... ora vê lá: Daniel, da S.... Ah, ok!
Quero enaltecer a tua coragem ímpar em chamar e apelidar as coisas pelos seus próprios nomes; quero alertar-te pela tua integridade física que poderá estar muito ameaçada, e tens que redobrar-te em cuidados.
É com muita tristeza e revolta que tenho seguido - desde o ano de 1997, quando deixei o meu País para viver com a família em Portugal - imensas notícias e imagens deste meu País, que outrora foi considerado um paraíso da sub-região africana, pela negativa.
Corrupção, egoísmos, a obsessão pelo poder e o tráfico de drogas; independentemente das mortes de amigos e desconhecidos meus, abatidos no conflito de 1998/99, que vai engrossar as outras muitas havidas desde o simulacro da intentona de 1986, que resultou no fuzilamento de Viriato Pã, Paulo Correia, João da Silva, Pedro Ramos, Braima Bangurá entre outros, isto apesar do apelo de toda a comunidade internacional.
Deus queira, e com a maior urgência possível, que Portugal consiga, em aliança com a CPLP e a CEDEAO um contingente das Nações Unidas, a fim da reposição da nossa soberania e deixar o povo viver em paz.
A primeira coisa a fazer de facto é o desarmamento total e inequívoco das forças armadas (adversas à tranquilidade). Fazer regressar aos quartéis apenas aqueles que tenham consciência do seu papel de defender a integridade territorial e não semear o caos quando lhes der na gana.
A segunda, é um combate exaustivo ao tráfico de drogas, começando pelo índice de sinais exteriores de riqueza. Essa pessoas terão que declarar onde e como conseguiram toda essa riqueza, junto do Tribunal de Contas.
Eu trabalhei a minha vida toda, em campanhas e outras actividades comerciais e nunca fiquei rico. Acho que sem interrupções, as coisas vão ao lugar. Devagar mas lá chegaremos.
O Francisco Fadul está assim nesse estado por dizer as verdades, que não agradaram, mas não podemos agradar a gregos e troianos. Quando ouvi a entrevista dele na RDP-África, fiquei à espera desta retaliação.
Aquele abraço,
D."
NOTA: Meu caro: por aqui andamos, enfrentado batalhões e canhões! Um fraterno abraço. Aly
Quero antes de mais endereçar-te um abraço saudoso, daquele que chamavas de primo e não sabe se ainda te recordas... ora vê lá: Daniel, da S.... Ah, ok!
Quero enaltecer a tua coragem ímpar em chamar e apelidar as coisas pelos seus próprios nomes; quero alertar-te pela tua integridade física que poderá estar muito ameaçada, e tens que redobrar-te em cuidados.
É com muita tristeza e revolta que tenho seguido - desde o ano de 1997, quando deixei o meu País para viver com a família em Portugal - imensas notícias e imagens deste meu País, que outrora foi considerado um paraíso da sub-região africana, pela negativa.
Corrupção, egoísmos, a obsessão pelo poder e o tráfico de drogas; independentemente das mortes de amigos e desconhecidos meus, abatidos no conflito de 1998/99, que vai engrossar as outras muitas havidas desde o simulacro da intentona de 1986, que resultou no fuzilamento de Viriato Pã, Paulo Correia, João da Silva, Pedro Ramos, Braima Bangurá entre outros, isto apesar do apelo de toda a comunidade internacional.
Deus queira, e com a maior urgência possível, que Portugal consiga, em aliança com a CPLP e a CEDEAO um contingente das Nações Unidas, a fim da reposição da nossa soberania e deixar o povo viver em paz.
A primeira coisa a fazer de facto é o desarmamento total e inequívoco das forças armadas (adversas à tranquilidade). Fazer regressar aos quartéis apenas aqueles que tenham consciência do seu papel de defender a integridade territorial e não semear o caos quando lhes der na gana.
A segunda, é um combate exaustivo ao tráfico de drogas, começando pelo índice de sinais exteriores de riqueza. Essa pessoas terão que declarar onde e como conseguiram toda essa riqueza, junto do Tribunal de Contas.
Eu trabalhei a minha vida toda, em campanhas e outras actividades comerciais e nunca fiquei rico. Acho que sem interrupções, as coisas vão ao lugar. Devagar mas lá chegaremos.
O Francisco Fadul está assim nesse estado por dizer as verdades, que não agradaram, mas não podemos agradar a gregos e troianos. Quando ouvi a entrevista dele na RDP-África, fiquei à espera desta retaliação.
Aquele abraço,
D."
NOTA: Meu caro: por aqui andamos, enfrentado batalhões e canhões! Um fraterno abraço. Aly
Proposta de bandeira para o «Grupo Desconhecido»
Submeta-se à apreciação e posterior discussão no parlamento, a bandeira para o «Grupo de Desconhecidos» que o Governo da Guiné-Bissau promove, assustando as famílias. AAS
"Grupo Desconhecido" promovido pelo governo volta a atacar
O Governo de Carlos Gomes Júnior, voltou a passar um atestado de incompetência aos guineenses ao dizer novamente que um "grupo de desconhecidos" atacou e espancou Francisco Fadul, presidente do PADEC e do tribunal de Contas - a 5ª figura do Estado!
O Governo, desta vez, toda a razão. Se até o próprio executivo se revelou, aos olhos dos guineenses, e do mundo num grupo de 32 desconhecidos (aliás, acho mesmo que neste executivo ha um 'esquadrão da porrada' que à noite se disfarça com fardamento militar...)
É uma vergonha quando se tem um governo eleito, que, em vez de governar com pulso e com autoridade, se ajoelha perante a tropa e baixa as calças (bom, o resto cada um é livre de imaginar...).
Outra vergonha: por que motivo, até hoje, os ministros do Interior e da Defesa não falaram publicamente sobre estas barbaridades? Por que motivo nem os cargos puseram à disposição? Por que motivos não foram demitidos? E o PAIGC, o que diz? Quem tem medo do quê? E de quem?
Tenham vergonha e mostrem a este povo, e ao mundo que são homens e mulheres eleitos com 67% dos votos dos guineenses!!! AAS
O Governo, desta vez, toda a razão. Se até o próprio executivo se revelou, aos olhos dos guineenses, e do mundo num grupo de 32 desconhecidos (aliás, acho mesmo que neste executivo ha um 'esquadrão da porrada' que à noite se disfarça com fardamento militar...)
É uma vergonha quando se tem um governo eleito, que, em vez de governar com pulso e com autoridade, se ajoelha perante a tropa e baixa as calças (bom, o resto cada um é livre de imaginar...).
Outra vergonha: por que motivo, até hoje, os ministros do Interior e da Defesa não falaram publicamente sobre estas barbaridades? Por que motivo nem os cargos puseram à disposição? Por que motivos não foram demitidos? E o PAIGC, o que diz? Quem tem medo do quê? E de quem?
Tenham vergonha e mostrem a este povo, e ao mundo que são homens e mulheres eleitos com 67% dos votos dos guineenses!!! AAS
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Isto, nem com o colonialismo supunhamos...
Desde a nossa independência, que não sofriamos assim. Em silêncio, como sempre sofremos. Somos peritos no que toca a teorias da conspiração, mas quando chega a hora da verdade, fugimos, normalmente com o rabo entre as pernas. E quem fica, leva!
Ha um mês que fervemos, agora mais em banho-maria, mas o fogo está lá. Arde sem se ver... VENCEREMOS!!!
O povo guineense - ainda que com a alma em sangue - vencerá mais esta adversidade. Com orgulho e de cabeça levantada. Sem se deixar humilhar. Sem armas, sem ódios, sem violência. Dê por onde der. AAS
Ha um mês que fervemos, agora mais em banho-maria, mas o fogo está lá. Arde sem se ver... VENCEREMOS!!!
O povo guineense - ainda que com a alma em sangue - vencerá mais esta adversidade. Com orgulho e de cabeça levantada. Sem se deixar humilhar. Sem armas, sem ódios, sem violência. Dê por onde der. AAS
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