sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
MAIS PONTAPÉS NOS PROBLEMAS: Queixa-crime contra presidente da federação de futebol da Guiné-Bissau
A liga dos clubes de futebol da Guiné-Bissau prometeu hoje, sexta-feira, 12 de Fevereiro, que vai avançar com uma queixa-crime contra o presidente da Federação de futebol, Manuel Nascimento Lopes (Manelinho), por recusar marcar uma data para a realização da assembleia-geral ordinária do organismo que rege o futebol nacional do país.
A lei prevê que a data seja fixada três meses antes do fim de mandato do presidente. Manelinho termina a 8 de Março próximo, o seu mandato a frente da federação. Mas até hoje não convocou os clubes para acertarem a data das eleições para escolher um novo líder para este órgão.
De acordo com os clubes, estava prevista para hoje uma reunião entre o presidente e alguns dirigentes dos clubes (agrupados na Comissão de Salvação do futebol) para abordar o assunto. Mas tal não aconteceu porque, alegadamente, Manelinho terá dito que não tem tempo para reuniões porque está muito ocupado com as disputas político-partidárias.
“Depois de várias tentativas falhadas, agendou para hoje uma nova reunião para as 15horas. De repente, mandou cancelar tudo alegando que está mais determinado em derrubar o governo de Carlos Correia e afastar Domingos Simões Pereira na presidência do PAIGC, do que está preocupado com o futebol”, disse esta tarde à Rádio Jovem, um alto dirigente do Benfica de Bissau, a saída do Tribunal Regional de Bissau.
Esse dirigente sob anonimato, visivelmente irritado, disse que foi a Tribunal iniciar as diligências para entrar com o processo-crime contra o Presidente por desrespeitar os clubes, as leis e o futebol nacional, já no início da próxima semana.
Manuel Nascimento Lopes é um dos quinze deputados expulsos do PAIGC e que estão em litígio com a direcção do partido. A Rádio Jovem está a tentar obter uma resposta do presidente da federação, mas ainda sem sucesso. Rádio Jovem
PROBLEMAS AOS PONTAPÉS: O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (ex-deputado expulso do PAIGC), Manuel Nascimento Lopes (cujo mandato termina já no dia 8 março), despediu por capricho o treinador português da selecção nacional da Guiné-Bissau, Paulo Torres (cujo contrato termina SÓ em dezembro) e contratou novo treinador. Contudo, o Governo, através do ministro Conduto de Pina já fez saber - e bem - que não vai pagar a dois treinadores. E assim vai o futebolês na terra de todos nós. Aliás, hoje, o presidente da federação tinha marcado uma reunião com os clubes mas à última hora desmarcou, mandando um recado: "Não tenho tempo para reuniões, sabem que estou ocupado em tentar derrubar o Governo." AAS
Crise política na Guiné-Bissau debatida em reunião extraordinária da CPLP
A crise política que atravessa a Guiné-Bissau será um dos temas do Conselho de Ministros extraordinário da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), no próximo mês de março, em Lisboa, disse hoje em Bissau fonte da organização.
Hernâni Coelho, chefe da diplomacia de Timor-Leste e responsável de uma missão da CPLP que hoje terminou uma visita de três dias a Bissau, adiantou que a organização lusófona pretende analisar em Lisboa a crise guineense e propor soluções para ajudar o país a encontrar as vias de desenvolvimento.
Acompanhado pelo secretário-executivo da organização, o moçambicano Murade Murargy, o chefe da diplomacia de Timor-Leste (país que atualmente preside à CPLP), encontrou-se hoje com o Presidente guineense, José Mário Vaz, com quem disse ter abordado a situação de crise que assola o país.
"O Presidente da República fez uma radiografia geral do estado da Nação, sobre as preocupações e perspetivas para o futuro do país", afirmou Hernâni Coelho, salientando que a missão por si liderada não tinha como finalidade mediar a crise guineense.
"Viemos aqui simplesmente para acompanhar, ouvir, ver a situação", defendeu Coelho, remetendo para a reunião de Lisboa, no dia 17 de março, a tomada de qualquer posição sobre a crise guineense.
A missão da CPLP tinha como objetivo vir a Bissau constatar o que está a ser feito pelas autoridades guineenses depois da mesa redonda com os parceiros, realizada há cerca de um ano em Bruxelas, na qual a Guiné-Bissau recebeu promessas de apoios financeiros na ordem de mil milhões de euros.
Dada a situação de crise, a missão da CPLP acabou por centrar a sua atenção na auscultação aos dirigentes responsáveis guineenses, notou Hernani Coelho. A Guiné-Bissau está mergulhada numa crise política desde dezembro, altura em que o Parlamento decidiu substituir 15 deputados da bancada do PAIGC que, entretanto, os havia expulsado do partido, por alegada indisciplina partidária.
Os deputados em causa recusam-se em acatar a decisão, que consideram ilegal. Um juiz do Tribunal Regional de Bissau ordenou a anulação da decisão do parlamento em substituir os deputados, na sequência de uma providência cautelar.
Dias antes, no âmbito de outro pedido, outro juiz do mesmo tribunal tinha pedido aos parlamentares expulsos que se afastassem e deixassem a assembleia trabalhar. Lusa
DJISSILIN KA TA KEMA KU BEDJA DUS BIAS: Ah!, agora "apelam à ANP" que vos deixe regressar...então não tinham 'demitido' o presidente da ANP e substituído a mesa? Porque não tomam a ANP de assalto como da primeira vez? E querem voltar para quê mesmo? E o documento que assinaram no PAIGC relativo ao programa do Governo e o Orçamento de Estado? É letra morta? E querem voltar para quê? Para consumar o plano maquiavélico e 'limpar' o JOMAV e mergulhar o país numa crise de doidos da roubalheira? Vão formar o vosso parlamento num dos luxuosos salões do palácio do Rei Mohammed, perdão, do Imperador José Mário Vaz...falta di findi kadera! AAS
FUGA: Ex-administrador da SAD do Leiria condenado por homicídio foge em Bissau
Em fuga à justiça portuguesa há cerca de quatro anos, o ex-administrador da SAD do Leiria foi capturado, no início do mês, na capital da Guiné-Bissau, para ser extraditado para Portugal, onde tem 13 anos de cadeia para cumprir por homicídio.
Mas António Bastos, 62 anos, voltou a fugir. Conseguiu escapar à guarda prisional de Bissau que o deveria entregar às autoridades portuguesas. A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, onde ainda estará o empresário, está no seu encalço.
Pelo que o JN conseguiu apurar, António Bastos, sobre quem recaía um mandado de captura internacional, foi detido pela Polícia Judiciária da Guiné, em Bissau. Estava à guarda do Estabelecimento Prisional da capital quando, na passada segunda-feira, foi levado para o tribunal para ser ouvido por um juiz, no sentido de ser extraditado. Só que, durante o interrogatório, terá simulado um problema de saúde. JN
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
OPINIÃO: Descaramento tem limites!
"Descaramento tem limites! Estes políticos de carteirinha disfarçados em líderes de Partidos Políticos, que nem sede própria tem, órgãos de partidos que não existem, documentos dos partidos se encontram na porta mala das respectivas carroças, cujo líderes nunca trabalharam, não conhecem sequer o funcionamento do Estado!
Sem moral e desprovidos da ética, viveram e vivem apenas de intrigas políticas e governos de transições, também se acham no direito de falar em nome do Povo, este povo que não os conhece e não os reconhece.
Párias, golpistas, vão mas é arranjar trabalho e deixem de oportunismo, não têm vergonha de chegar a casa e não saber o que dizer aos vossos exactamente o que fazem da vida? O que esperam dos vossos filhos? Deixem o País desenvolver, ó parasitas de meia tigela!"
CRISE POLÍTICA: CPLP abriu os olhos...
O que a CPLP ouviu do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanha, deixou-lhe duplo sentimento: de felicidade (pela posição de firmeza de fazer cumprir as leis da República); e preocupado (como é que o presidente vai encarar mais uma possível derrota jurídica?).
A CPLP ouviu atentamente uma exposição técnica bem fundamentada em como, eles, os juízes não vão aceitar nenhuma manobra política dos manhosos políticos useiros e vezeiros nessa táctica há anos, e principalmente desde 1998.
Dizem que assistiram na Guiné-Bissau durante anos e sem poder fazer nada, a golpes inventados, governos demitidos, presidentes destituídos e instituídos, quem ganha eleições não governa e, para cúmulo, partidos sem nenhum voto/deputado/representação ascendam ao poder.
Pela primeira vez, alegaram, a justiça guineense tem oportunidade única de fazer cumprir as leis. Um juiz até disse, para seu espanto, que os políticos Guineenses são os arquitectos da aldrabice política.
Fizeram saber que estão atentos e querem de vez inverter esta cultura, salvando, assim, a democracia da Guiné-Bissau. O que se está a passar actualmente é cultural e querem acabar com esta anarquia. Ao que a CPLP respondeu: depois de aquilo que ouvimos, realmente saímos daqui satisfeitos e achamos que vocês têm toda a razão. Desta vez, façam valer a constituição da República. As soluções políticas, está provado, é só perca do tempo. AAS
CRISE POLÍTICA/NOTÍCIA DC: Tanamu fenhi
Os professores Jorge Miranda e Vital Moreira, receberam na semana passada a versão verdadeira do regimento parlamentar, onde não existe figura do deputado independente. Receberam também as assinaturas dos 15 deputados expulsos do PAIGC (depositados no Supremo Tribunal de Justiça).
No documento, esses agora ex-deputados assumiram o compromisso de honra e reconhecem ao partido (PAIGC) o direito de substituir qualquer deputado que for contrário às matérias tão importantes como o programa do Governo e o Orçamento de Estado.
Estas informações, apurou o DC de fonte fidedigna, foram já passadas por juristas guineenses, antigos alunos dos eminentes constitucionalistas portugueses, a estes que ficaram deveras incomodados.
A presidência da República guineense, recebeu entretanto uma nova nota dos professores constitucionalistas, apurou o DC. Segundo informações, JOMAV não ficou nada agradado e mostra-se mesmo deveras incomodado. Ninguém sabe o conteúdo da carta, mas tudo indica que a carta não abona a favor do PR.
Alguém, que prefere o anonimato, disse que não foi por acaso que foi pedido ao JOMAV para mostrar os 'famosos' pareceres ao representante da União Europeia, ao que o PR respondeu dizendo que "esses documentos pertencem à presidência", e não os mostrou.
Aliás, agora JOMAV só quer falar da infeliz sentença do juiz Lassana Camará, que já nem ousou enviar ao presidente do Senegal, que apenas recebeu a versão traduzida da sentença do juiz Lassana pelas mão do seu chefe de Gabinete, Octávio Lopes, numa audiência que nem durou 5 minutos.
O PAIGC, recusa pedir pareceres no estrangeiro, principalmente Portugal, apesar de tantas ofertas de pareceres jurídicos, o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, deu indicações claras ao gabinete jurídico do PAIGC: fazer todo o trabalho a nível interno e respeitando sempre os nossos juízes. AAS
Guiné-Bissau: comunidade internacional saturada com instabilidade
O antigo presidente nigeriano Olusegun Obasanjo deixou Bissau inconformado com o impasse político. A CPLP, por seu lado, prossegue os contactos com os actores nacionais que apelam a uma decisão política.
Perante o impasse e sem forças para alterar o estado das coisas, o mediador da CEDEAO, o antigo Presidente da Nigéria, Olesegun Obasanjo, deixou Bissau na última madrugada visivelmente irritado com a classe politica guineense.
Quem ainda vai tentando aproximar as partes é a delegação da CPLP, a comunidade lusófona, integrada pelo chefe da diplomacia de Timor-Leste, Hernani Coelho e pelo secretário-executivo da organização, o moçambicano, Murade Murargy.
Os dois responsáveis lusófonos desdobraram-se esta quinta-feira em contactos. Estiveram no Supremo Tribunal de Justiça e no Parlamento. Serão recebidos ainda esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, Carlos Correia. Na quarta-feira estiveram na presidência da República.
A CPLP entende que a solução para a crise deve ser encontrada pelos próprios guineenses, no campo político, sem descurar, contudo, o aspeto jurídico da questão.
Isaac Murade Murargy, secretário executivo da CPLP, continua em Bissau para tentar mediar a crise política. Na saída ontem de uma reunião inconclusiva na presidência com actores políticos e mediadores ele alegava que o importante era trabalhar em prol da estabilidade do país. RFI
Kada santchu na si pô
Domingos Simões Pereira, não é arrogante, não é divisionista, não é mal educado, não tem ódio a nada nem a ninguém! O que esse grupelho de partidos políticos (se é que lhes podemos chamar assim) querem, é fazer da Guiné-Bissau um autêntico eldorado para avacalharem.
E é precisamente isso que o DSP não vos tolera. E bem que podem ir espumando.
Aprendam com quem sabe.
TODOS ESTES PARTIDOS, CADA UM MAIS QUEBRADO QUE O OUTRO, SOMADOS, DÃO: 0/ZERO/NIENTE/NADA/NOTHING:
PDSSG, UPG, UNDP, FD, PDG, UDS, LIPE, FLING, PRP, PPD, PP, PADEC, CD + os 15 ou os 150? Estes sim, são divisionistas, são reaccionários e fundamentalistas.
Vão às urnas todos os anos, mas nunca ganharam nada. Querem mandar dividindo os guineenses - o tanas! Não conseguem ganhar nada, nem nunca ganharão nada! Assim, só mesmo caluniando, metendo este com aquele, engraxando o PR JOMAV. Mas nem assim chegarão lá. Biltres! Acabou-se a mama!!! AAS
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