sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Conselheiros? Para?...


Conselheiros do 'primeiro-ministro' golpista Rui Barros:

conselheiros

Ditadura do Consenso: Mais tarde ou mais cedo, o seu blog.

Uma denúncia preocupante


"Caro irmão Aly,

O acossado general Antônio Indjai continua com as suas estratégias ditatoriais com a finalidade de corromper e controlar tudo e todos na Guiné-Bissau. No dia 21 de Setembro o General AI reuniu com um grupo de jornalistas e famintos chefes de redacção de algumas rádios e jornais nacionais com o objectivo de trabalharem para melhorar a sua imagem através de censuras de noticias e informações que lhe são desfavoráveis. Em contrapartida prometeu somas que variam de 150.000 a 200.000 Fcfa mensais.

Este vergonhoso encontro, põe em causa a liberdade de imprensa e o direito à informação que assiste o povo guineense, e é mais uma manobra do Antônio Indjai para continuar com as suas acções criminosas que estão a destruir a Guiné-Bissau sob o olhar sereno da comunidade internacional. Aos ditos jornalistas que decidiram vender as suas dignidades em troco de dinheiro de proveniência ilícita, que saibam que ninguém tem a capacidade de melhorar as imagens de um ditador sem piedade.

B.
"

NOTA: Afrontar um jornalista num país democrático, significa desembainhar uma espada sobre a cabeça de cada profissional da comunicação social e, no limite, o cerceamento à própria actividade profissional dos jornalistas guineenses. Nada mais é do que uma forma de censura! AAS

P.S.: B., seria bastante melhor se chamasses os nomes...Seria tipo um murro na cara! AAS

Golpistas recebem benção, perdão, indulto...


PAIGC acabou de indultar Serifo Nhamadjo e outros militantes, em que se destacam Hadja Satú Camará, e Daniel Gomes que foram suspensos pelo próprio partido uns por motivos disciplinares, por violarem os regulamentos do PAIGC... ...e o presidente do PAIGC não foi tido, nem achado... Venham daí as medalhas, pá! AAS

EXCLUSIVO: A CARTA DE CARLOS GOMES JR., QUE ALGUNS DESORDEIROS E GOLPISTAS DO PAIGC NÃO QUERIAM QUE FOSSE LIDA


Agora, leiam!

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Ditadura do Consenso - mais tarde ou mais cedo, o seu blog! AAS

Indjai cada vez mais perto do fim


O CEMGFA da Guiné-Bissau, António Indjai, fustigou recentemente o primeiro-ministro e os governantes em geral com acusações públicas de venalidade e incompetência. A população, na sua mais vasta maioria, vê “inteiro cabimento” nas acusações. O que não falta são governantes e altos funcionários da desorganizada administração pública guineense a construir vistosas moradias ou a montar negócios privados com o emprego de capitais de origem supostamente duvidosa.

Também correm em Bissau muitas histórias reveladoras da impreparação e falta de ilustração de quase todos os governantes. É duvidoso, porém, que o CEMGFA consiga, com as acusações que fez aos governantes, capitalizar junto de uma população descontente com o caótico estado da governação. A sua reputação é ainda pior. Também se considera que está rico (dono de vasto património), não tem preparação e os métodos que usou para se alçar na carreira (intrigas e conspirações) também não foram os mais ortodoxos.

E em desabono ainda mais acentuado da sua pessoa e das suas intenções, é visto como alguém que sentindo-se acossado e isolado, age cada vez mais em desespero de causa – sendo, por isso, também considerado perigoso. Acossado pelo pânico que o atormenta de, mais dia menos dia, os americanos virem a deitar-lhe a mão para o levar a responder judicialmente por acusações que o comprometem com o terrorismo internacional. Isolado, por que os seus “fiéis”, nas FA, são cada vez menos. Querem ter as mãos limpas e estar de cara levantada para ter lugar no chamado pós-Indjai...

CPLP - Adesão da Guiné Equatorial cada vez mais incerta


As autoridades da Guiné Equatorial, em especial o Presidente, Teodoro Obiang, manifestam-se confiantes na admissão do seu país como membro de pleno direito da CPLP, cimeira de Dili, em Julho de 2014, mas o cenário mantém-se improvável. Portugal declina a admissão – o que será suficiente (regra da unanimidade) para a impedir. Os argumentos formais de Portugal, são essencialmente dois, ambos vistos como “lacunas graves” na pretensão da Guiné Equatorial de se tornar membro pleno da CPLP:

- Não há elementos da língua e da cultura portuguesa em nenhum aspecto da realidade do país.
- A pena de morte está prevista nas leis penais e é aplicada.

É também considerado “estranho” que as autoridades, em lugar de se aplicarem em medidas visando satisfazer requisitos para a admissão, entre os quais a promoção do ensino da língua portuguesa e supressão da pena de morte, tenham optado por desenvolver acções de charme e de lóbi destinadas a criar ambiente favorável.

A explicação para esta atitude parece residir no facto de as autoridades equato-guineenses confiarem excessivamente na eficácia do lóbi como meio eficaz de acção política. Consideram os seus recursos (4º produtor africano de petróleo), suficientemente atractivos para gerar interesses capazes de secundarizar princípios.

A Guiné Equatorial tem um dos mais altos PIB do mundo, devido ao rácio grandeza das receitas petrolíferas/baixa desnsidade populacional – cerca de 1 milhão de habitantes. O seu orçamento é tradicionalmente superavitário e na economia interna é notório um excesso de liquidez. Não se considera, porém, que a riqueza seja bem distribuída.

Entre as grandes companhias internacionais que exploram petróleo na Guiné Equatorial contam-se algumas norte-americanas, entre as quais a Chevron. Brent Scowcroft, antigo conselheiro nacional de Segurança, EUA, trabalha como consultor do Governo e, também, de companhias norte-americanas.

O não cumprimento de promessas das autoridades equato-guineenses no que toca a medidas destinadas a ajustar a realidade do país a requisitos basilares da adesão, é também remetido para uma governação considerada inoperante ou relaxada. Da volumosa composição do governo fazem parte cerca de 60 ministros.

Não se confirmou nenhuma de muitas expectativas criadas pelas autoridades entre empresários portugueses que, agrupados numa missão comercial, visitaram há cerca de 3 anos o país. A missão coincidiu com uma visita do então MNE, Luis Amado. Várias promessas similares, feitas antes a Cabo Verde, também não tiveram seguimento.

A crença das autoridades na adesão é atribuída à expectativa de que Portugal, único país reticente, venha a mudar de atitude até à cimeira de Dili. No passado, outros países, entre os quais Cabo Verde e o Brasil manifestavam igualmente reservas, mitigadas ou abandonadas a posteriori, em resultado de políticas de charme e de lóbi.

O Presidente de Cabo Verde, José Carlos Fonseca, que manifestava reservas quanto ao apoio que as autoridades do seu país haviam passado a prestar à adesão, terá entretanto passado a comungar da posição do Governo. Uma das promessas de Teodoro Obiang é depositar na futura praça financeira de Cabo Verde parte das suas reservas em divisas.

Há indicações de que as reservas do Brasil foram ultrapassadas na esteira de uma aproximação ao ex-presidente Lula da Silva, que mantém até hoje estreitos contactos com as autoridades do país. À aproximação seguiu-se a entrada no mercado de várias empresas brasileiras de construção, Andrade Gutierrez e Odebrecht, por exemplo.

O ex-PM português, José Sócrates e Armando Vara foram vistos há algum tempo em Malabo (Hotel Sofitel). A suposição que prevalece é a de que se tratou de uma iniciativa do interesse de A Vara, na sua qualidade de administrador para África da Camargo Correia, (agora consultor) para cujo sucesso julgou úteis influências de J Sócrates.

Teodoro Obiang desenvolveu nos últimos anos um esforço considerado “muito persistente” no sentido de melhorar a imagem externa do país, supondo-se que é nesse quadro que se situa a pretensão de aderir plenamente à CPLP (observador desde 2006). Os referidos esforços, secundados por criação de interesses e acções de lóbi, foram bem sucedidos.

Uma outra preocupação constante do regime de Teodoro Obiang é a de manter um sistema de defesa e segurança que o ponha a salvo de sobressaltos internos (conspirações e motins), capazes de ameaçar a sua sobrevivência. Os seus parceiros nestes campos são Marrocos e Angola.

- Marrocos providencia os efectivos da Guarda Presidencial, revezados regularmente.
- Angola presta assistência ao serviço de informações da Guiné Equatorial.

O recém nomeado embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa, José Dougan Chubum, o primeiro com o estatuto de residente (acreditado em Julho de 2013), tem sido referenciado em iniciativas consideradas de “charme e persuasão” tendo em vista promover o objectivo da adesão plena do seu país à CPLP.

Até há pouco tempo parecia estar especialmente concentrado na procura de instalações destinadas à chancelaria e residência oficial. Para lhe prestar assistência jurídica nesta acção, foi contrado o escritório de advogados Cuatrecasas, com ligações a Espanha, e à frente do qual, em Portugal, se encontra André Gonçalves Pereira.

O golpista dos palcos


"Bom dia Aly Silva,
 
Quero através do teu blogue dizer aos guineenses e sobretudo aos que se encontram em Portugal, o seguinte:
 
O golpista Justino Delgado, que também é sem duvida um simpatizante do golpe de estado de 12 de abril de 2012, está em Lisboa para um espectaculo que se diz ao vivo junto com os seus amigos. O que me entristece em tudo isso é que a Cultura em vez de ser aproveitado como um instrumento revolucionário a favor das sociedades, está a ser hoje, na Guiné, usado a todo custo para interesses mesquinhos e outros até perigosos como esse de Justino Delgado.

O que vale ao Justino Delgado os fans que ele tem? Quando ele faz, bate palmas e canta pelos golpistas? O que vale ao Justino Delgado os fans que ele tem? Quando ele através das consequências desastrosas do golpe que apoiou coloca os ditos fans que ele tem. O que lhe vale o dito nome que ostenta, o de 'dun di tchon'?
 
Posto isso, peço a todos guineenses que vivem em Lisboa que boicotem esse espectaculo, que não assistam a esse espectaculo de um golpista, que levem cartazes com palavras contra a situação actual da Guiné-Bissau e ou até apupá-lo - a ele e aos seus amigos.
 
Força! Masta Tito. O Povo guineense está contigo. Tu es o verdadeiro Dun di Tchon!
 
Aliu Baldé"

Já a seguir: Um grande exclusivo do ditadura do consenso. Censura? Aqui, não!, obrigado. AAS

O rapto de crianças é um fenómeno novo na Guiné-Bissau. Ontem por volta das 13:00h, na chapa de Bissau, quatro crianças foram resgatadas por mulheres vendedeiras quando estavam dentro de uma viatura de um desconhecido. As crianças estavam a gritar: "SAKUR, SAKUR (SOCORRO). Elas tinham acabado de sair da escola... AAS


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Perguntem ao Xanana


O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, recomendou hoje que as eleições na Guiné-Bissau sejam feitas no próximo ano, para ser realizado um recenseamento credível e que não crie dúvidas.~

Xanana Gusmão viajou hoje para Bissau, onde deverá chegar ao início da madrugada de sábado, acompanhado pelo líder da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente, Mari Alkatiri, para uma visita de trabalho como presidente do G7+, organização da qual a Guiné-Bissau é Estado-membro. "Recomendamos que as eleições não sejam em novembro. Materialmente é impossível fazer-se eleições antes do fim do ano", afirmou Xanana Gusmão em entrevista à agência Lusa. LUSA

ÚLTIMA HORA: O director de campanha de Carlos Gomes Jr., Botche Candé está 'desaparecido' desde o fim da tarde de hoje. Motivo? O candidato Carlos Gomes Jr., enviou uma mensagem para ser lida aos militantes do partido de que (ainda) é presidente, mas algumas forças de bloqueio impediram a sua leitura. Então, estrategicamente, Botche dirigiu-se a Gabu, no Leste do país, onde leu a mensagem de Cadogo, sem qualquer contratempo. No regresso para Bissau, foi avisado de que militares andavam à sua procura querendo prendê-lo. E, simplesmente, Botche sumiu. Mas ditadura do consenso sabe que está em local seguro. AAS


Para o Ramos Horta

06 Dez 1996 - BISSAU

O MNE guineense, Fernando Delfim da Silva, anuncia que o Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, vai a Oslo para assistir à cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz a D. Ximenes Belo e a José Ramos Horta. Segundo uma fonte do MNE guineense, "Nino" Vieira desloca-se a Oslo na sequência de um convite que lhe foi dirigido pessoalmente pelo seu homólogo português, Jorge Sampaio.

Em Outubro, o PAIGC inviabilizou, com o seu voto maioritário na Assembleia Nacional Popular, a aprovação de uma moção de congratulação pela atribuição do Prémio Nobel da Paz a D. Ximenes Belo e a José Ramos Horta.Segundo a mesma fonte, o "chumbo" desagradou à oposição guineense e causou "alguma apreensão em Lisboa". Julho, após ter sido recebido em audiência pelo Primeiro-Ministro português, António Guterres, "Nino" Vieira assegurou que a Guiné-Bissau não tinha relações diplomáticas nem financeiras com a Indonésia.

Na kambança

A Guiné-Bissau entende que o " movimento de libertação nacional" de Timor-Leste é um "processo inacabado" que, como tal, deve ser "concluído".

Esta é a posição expressa pelo ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Fernando Delfim da Silva, um dia depois de a Guiné-Bissau ter assumido a presidência do "Grupo dos Não-alinhados" do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"A Guiné-Bissau é produto de um movimento de libertação nacional e é nessa óptica que entendemos que o movimento de libertação nacional de Timor-Leste é um processo inacabado", precisa o MNE guineense.

Para Fernando Delfim da Silva será " desejável" que aconteçam progressos nessa matéria "para bem de uma cooperação internacional mais desanuviada com os países" da região a que pertence Timor-Leste.

As declarações do ministro guineense ocorrem na sequência de um grande envolvimento de Bissau no movimento dos não-alinhados, do qual a Indonésia faz parte e com quem a Guiné-Bissau mantém relações económicas e diplomáticas.

Em 1994, o então chefe da diplomacia da Guiné-Bissau, Bernardino Cardoso, afirmou que Bissau sempre procurou separar o aspecto político e humanitário do económico e diplomático, considerando serem situações "distintas".

A Guiné-Bissau ofereceu-se em 1993 para receber Xanana Gusmão, depois de o líder da resistência timorense ter sido condenado a prisão perpétua por um tribunal indonésio, pena que foi posteriormente comutada para 20 anos de prisão. Na altura, Bissau e Jacarta chegaram a manter negociações sobre esta proposta, mas nada acabou por ficar definido.

Uai óóóó ditadura do consenso falhou. Redondamente. Faltam, na sondagem, os Colombianos e, claro, a DEA ...lol... AAS

Censura aqui, não! Obrigado


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