O Embaixador da Líbia na Guiné-Bissau, Sr. Alkhdari, está inconsolável: o diplomata não consegue contactar com a família que está na bombardeada cidade de Sabrata (depois de Benghazi). Por estes dias, a principal tarefa do embaixador é o de conseguir um telefone via satélite, para tentar saber da sua família.
Irónico é o facto de, quatro dias antes de os familiares do Sr. Alkhadari viajarem para Bissau...estalar a revolta (ainda) sem rosto na Líbia, um conflito, digamos que internacionalizado.
O embaixador não fala à imprensa, não se sabendo, por isso, de que lado estará. Seja como for, e estando num país que, publicamente, apoia (ainda que no pensamento) o coronel Khadaffi, é de compreender...
A embaixada funciona normalmente, o mesmo não acontecendo com os vários investimentos que o Estado líbio, através da LAAICO, tem na Guiné-Bissau: o Libia Hotel (5 estrelas), e três fábricas de transformação da castanha de cajú. AAS