segunda-feira, 10 de novembro de 2014

COISAS NOSSAS: Excesso de oficiais? Simples. Quem nomeou esses oficiais na mais completa ilegalidade/ignorância, deve simplesmente ser chamado para prestar contas à Justiça. Deixem de brincar com a Guiné-Bissau! Mas onde é que está o Estado? O que é que o ministério Público anda a fazer? Façam uma sindicância a esse 'governo de transição' de golpistas. Façam-no já! Responsabilizem quem tiver de ser resposabilizado! Que País é que tem umas forças armadas com mais oficiais que soldados? AAS

GUINEENSES, DEMOCRATAS: Organizem uma manifestação junto à sede da ANP, e mostrem a vossa indignação pelo AUMENTO em 100% do salário dos deputados!!! Digam NÃO, NUNCA! AAS

DISCO: Karyna Gomes lança disco em Lisboa


Guiné-Bissau tem uma nova voz: Karyna Gomes. Vem juntar-se a um lote de músicos que têm vindo a mostrar-se ao mundo, como Manecas Costa, Justino Delgado ou Eneida Marta. O seu disco de estreia, Mindjer, mistura com leveza e gosto a música urbana da Guiné com influências de outras sonoridades, do soul à música latina. O disco será apresentado ao vivo dia 27, no B. Leza, em Lisboa.

Karyna nasceu em Bissau, a 13 de Fevereiro de 1976, dois anos após a independência. "Sou daquela leva de bebés que nasceu dos filhos dos ex-combatentes". E foi em Bissau que fez os estudos, primários e secundários. Isto até 1994. "Depois trabalhei um ano, enquanto esperava uma oportunidade para prosseguir os estudos, porque não havia universidade em Bissau. Até que, em 1996, fui contemplada com uma bolsa do governo brasileiro, do Itamarati, para fazer um curso de jornalismo na Universidade Católica de São Paulo." E foi para o Brasil.

Nesse período, o seu país tremeu. "Houve a tal guerra de 98, que devastou a minha cidade e afectou a minha família, porque perdemos a nossa casa no conflito." Isso levou-a a ficar mais um ano no Brasil do que o previsto, para lá dos quatro anos que durara o curso. E isso abriu-lhe as portas à música. "Comecei a cantar num coro gospel, numa igreja evangélica de São Paulo, e fui convidada depois para ser solista. Foi aí que comecei a cantar. E não parei, até hoje."

Mas entretanto voltou para a Guiné, logo que pôde. "Lembro-me de ter recebido o diploma do curso e querer coltar logo. Eu sabia que havia muitas lacunas no sector da comunicação e queria ajudar. E acho que consegui dar algum contributo." Quando voltou, em 2001, foi para a delegação da RTP-África até o então presidente Kumba Ialá ter decidido fechá-la. Depois foi para a rádio e apanhou, é ela que o diz, "o bichinho da rádio". Antes, trabalhara como correspondente da Associated Press e colaborou com o jornal A Semana, de Cabo Verde. Na rádio atraiu-a a comunicação para o desenvolvimento. "Tinha uma abordagem específica que passava por ir ao terreno e criar uma forma de trabalhar em parceria com os comunicadores radiofónicos locais, porque há uma forma própria, específica, de fazer rádio em África."

Em termos de experiências paralelas à música, não iria parar por aí. Depois da rádio, onde esteve até 2008, ainda fez assessoria de imprensa na Unicef, mas sempre em Bissau. "Foi um trabalho interessante, aprendi muita coisa. Mas não fiquei mais porque senti que isso me iria tirar da música." Onde ela já estava, aliás, desde o seu regresso. "Houve um reencontro, meu, com a música urbana da Guiné. Dentro do contexto religioso, porque a igreja que eu passei a frequentar na Guiné já não tinha um coro gospel, no formato negro-americano, mas música sacra em crioulo e outras línguas da Guiné. E achei que isso tinha mais a ver comigo."

Primeiro começou a cantar num restaurante, em 2005, impulsionada por uma prima, depois foi convidada a integrar o grupo Super Mama Djombo. Mas não quis gravar logo. Achou que devia começar primeiro um processo de investigação na música. "Fui para a rádio nacional consultar as pessoas, o Super Mama Djombo foi decisivo porque é um grupo histórico da Guiné-Bissau. Aprendi muito com todos eles, sobretudo com a primeira geração do grupo."

Vozes do mundo

Mas é a sua ida para Lisboa, "cansada da rotina da comunicação" e desejosa de fazer um mestrado, que lhe abre o caminho para gravar o primeiro disco. Conheceu a Get!Records, hoje a sua editora, e apresentou-lhe uma "maquetezinha caseira". "Eles gostaram a acharam que tinham ali material para trabalhar." Por isso avançou com o disco e só depois completará a tese. "O tema que eu escolhi tem a ver com música, porque a música teve um papel fundamental na mobilização da juventude urbana para as grandes causas nacionais, a começar pela independência."

O disco de Karyna Gomes reflecte isso, em termos sonoros. "Quando medito no meu trabalho, vejo que este primeiro disco é essencialmente uma genealogia da música urbana guineense. Porque eu canto em crioulo e mesmo a música mais tradicional que eu fiz no disco, que é o Nha cunhada, é uma música da cidade, embora ainda não tenha nenhum instrumento ocidental. O único instrumento ocidental que entra na música urbana da Guiné é o acordeão, que está muito ressente no disco."

Por isso, ela insiste nesta ideia: "Aqui não vejo nada de étnico, mas sim da música urbana. Quando pego num tema que o Zé Manuel Fortes fez em 1978, ponho um pianoforte e faço uns improvidos de gospel, tenho um coro. E isso já tem a ver com os processos de identificação da minha parte. Porque eu nasci na Guiné-Bissau mas a minha mãe é cabo-verdiana, o meu pai é guineense, os meus tios-avós tinham uma estante cheia de discos cubanos e brasileiros, de bossa nova. Ora por causa dessas influências já lá de casa (o meu pai sempre ouviu muita música do mundo todo, cubana, brasileira, americana), em pequena ouvi muito Michael Jackson, Whitney Houston, Toni Braxton e esses nomes da música pop americana, mas também do soul, do jazz e do rhythm’n’blues e isso acabou por influenciar a minha musicalidade. Em Bissau, as pessoas da minha geração estão contentes, porque ainda não tinham encontrado ninguém que tivesse a ousadia de gravar um disco que trouxesse aquilo que nós ouvíamos: o funk, o soul, o groove americano, isso misturado com às outras coisas de base da nossa música." Público

SALÁRIOS DOS DEPUTADOS: E esta, hein?


"Sr. António Aly Silva,

É com prazer que o acompanho na sua luta diária, constante, de anos, que trava contra os desmandos no seu País. Eu sou um cidadão estrangeiro de um País que há anos se encontra empenhado em ajudar a Guiné-Bissa atravês de várias agências. Agora, olhamo-nos e questionamos: "Será que é de aumento de salário dos deputados que a Guiné-Bissau precisa neste momento?"

E os médicos, os enfermeiros, os professores, os engenheiros agrônomos - será que não merecem ver o seu salário aumentado? No meio de tudo isto, como se sentirão os próprios deputados? E o presidente da assembleia? Convenhamos que no seu País, que conheço de várias missões do FMI e do Banco Mundial, alguém, um servidor público ganhar quase 3 mil euros...é um escândalo!

Espero não ter excedido na linguagem.

Abraço fraterno,

C. S."

"Olá, muitos parabéns pela CORAGEM. Esta qualidade rara, normalmente só consta nos dicionários. Infelizmente nem toda a gente lê a folha em que está descrita. A."


Obrigado. AAS

<<<<<<<< SALÁRIOS DOS DEPUTADOS: Vote na nova SONDAGEM DC e diga de sua justiça

TIMOR LESTE: Tudo grandes corruptos


Os ladrões de Timor Leste, segundo a Transparência Internacional. Agora, percebemos melhor porque expulsaram os magistrados:

domingo, 9 de novembro de 2014

EuroAtlantic: Voo é ja na sexta-feira


sábado, 8 de novembro de 2014

NOTÍCIA DC/ENERGIA: Até ao próximo mês de dezembro, Bissau contará com mais 10 megawatts para distribuição de energia eléctrica na capital. De momento, a EAGB pode contar com apenas 7 megawatts. Para o efeito, o ministro guineense da Energia, Florentino Mendes Pereira, viaja amanhã para Dakar para tratar deste assunto com a sua homóloga senegalesa. AAS

Crispação pode levar a uma crise política desnecessária


Perante a crispação entre o Governo e a ANP, cujo Presidente decidiu unilateralmente aumentar mais de 100% os salários dos deputados; numa altura em que o salários dos membros do Governo foram cortados a meio e da função pública congelados, cabe ao partido PAIGC assumir a sua responsabilidade em manter a confiança política ou não ao seu mais alto representante nesta instituição.

Pois, de acordo com a Constituição da República da Guiné-Bissau, nada impede o partido, neste caso o PAIGC, em caso de perda da confiança, de proceder conforme o regulamento da ANP - ou seja, retirar a confiança política ao Presidente deste órgão, Cipriano Cassama, e indicar um novo representante para a maioria no parlamento. AAS

Isto, só visto: Árbitro pára jogada de golo para o arriar da bandeira na Guiné-Bissau


Aconteceu num quartel...:

Um árbitro de futebol mandou parar uma jogada de golo iminente num campeonato entre bairros na capital guineense, alegando que tinha soado o apito do arriar da bandeira num quartel militar onde se encontra o estádio.

O insólito aconteceu quando o avançado da equipa do bairro de Cuntum estava isolado depois de ultrapassar o guarda-redes do bairro de Sintra Nema, preparando-se para fazer o golo, altura em que o árbitro apitou para a paragem do jogo. Todos no estádio das Transmissões, no quartel do exército em Bissau, ficaram incrédulos com a decisão do árbitro, até os seus assistentes, que não compreenderam a decisão do chefe da equipa.

De facto, naquele momento, tinha acabado de soar o apito a avisar que a bandeira da república ia ser arriada, pelo que a lei guineense obriga que todos os que se encontrarem nas imediações do quartel devem ficar em sentido. Abordado pelos jornalistas no final da partida, disse que apenas fez respeitar a lei e os regulamentos do campeonato, que mandam parar o jogo quando for o arriar ou hastear da bandeira. Um comentador desportivo afirmou que o insólito aconteceu porque o desafio se realizava num campo militar.
LUSA

NOTA: É que, com a tropa, nunca se sabe como as coisas podem acabar...AAS


PRS na reunião da IDC/África


O partido cabo-verdiano Movimento para a Democracia (MpD) foi anfitrião de uma reunião do Comité Executivo da Internacional Democrata do Centro em África (IDC/África), em que o CDS/PP português foi um dos convidados.

Num comunicado, o MpD, o principal partido da oposição em Cabo Verde, refere que a reunião junta na Cidade da Praia uma dezena de partidos políticos africanos, três deles de língua oficial portuguesa: União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Ação Democrática Independente (ADI), vencedora das recentes eleições legislativas em São Tomé e Príncipe e o Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau está representado pela deputada Martina Moniz e pelo seu secretário geral e ministro da Energia, Florentino Mendes Pereira. O CDS-PP está representado pelo deputado Luís Queiró.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ÉBOLA: Portugal oferece medicamentos


Portugal entregou à Guiné-Bissau medicamentos de prevenção ao vírus Ébola, avaliados em cerca de oito mil euros, disse uma fonte do Ministério da Saúde guineense. Os medicamentos solicitados pelo primeiro-ministro guineense em julho passado chegaram agora a Bissau e foram entregues pelo chefe da secção consular da embaixada de Portugal, João Neves, ao ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Baciro Djá.

Na sua intervenção, o cônsul de Portugal na Guiné-Bissau, salientou que a ajuda representa um esforço do seu Governo e entidades da área da Saúde em ajudar a colmatar “algumas falhas e carências” que o setor enfrenta no país africano.

Para Baciro Djá, a ajuda de Portugal “é uma resposta” ao programa de emergência do Governo de Bissau que prevê, entre outros, a prevenção ao vírus Ébola que afeta a Guiné-Conacri, país que faz fronteira com a Guiné-Bissau. “O gesto de Portugal chegou num momento crucial para nós. É um dos vários gestos de um país com o qual a Guiné-Bissau mantém uma relação de quase de sangue, de família, a partir de uma base cultural secular entre os nossos dois povos”, observou Baciro Djá.

O governante guineense disse que Bissau espera poder continuar a merecer o apoio de Portugal, sobretudo para ajudar na mudança da imagem negativa do país junto da comunidade internacional com base na estratégia elaborada pelo Governo. “Pensamos que nessa estratégia Portugal poderia ser o representante da Guiné-Bissau para vender uma nova imagem do país junto da comunidade internacional”, afirmou Djá, salientando que Portugal “em nenhum momento abandonou” a Guiné-Bissau.

O último balanço da Organização Mundial de Saúde, de 31 de outubro, indica que a atual epidemia da febre hemorrágica Ébola afetou 13.567 pessoas e causou 4.951 mortos desde o início do ano. Os países mais afetados são a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conacri. Observador

Agora...


No jornal EXPRESSO DAS ILHAS

ADEUS, CABO VERDE: Hora di bai


CABO VERDE, para mim, está a chegar ao fim. A gota de água? Não tanto o roubo em si, pois estamos sujeitos a ser roubados em qualquer lugar do mundo, mas, e é isso que ainda me dói e que não entendo e nem vou entender nunca, a completa indiferença, apatia, desleixo, omissão das autoridades (neste caso, da Polícia Judiciária).

A minha residência foi assaltada no dia 19 de agosto de 2014. Nesse mesmo dia, participei o roubo nas instalações da PJ, que enviou dois agentes para as diligências. Desloquei-me três vezes à PJ, deixei fotografias dos bens roubados. Consegui os dados de alguém que estava a usar o aparelho Nokia Lumia:


O nome (ADILSON PEREIRA NUNES)
A morada (CALHETA, SÃO MIGUEL)
O número de telefone (9262120)


Voltei à PJ, entreguei esses dados. Nada. Na PJ, foram ao computador e - eu vi - apareceu esse nome, com a morada e tudo. Só não tinha foto. E o agente até comentou "ou é comprador, ou trata-se de em ladrão novo, de quem não temos ficha.". Fiz lóbi, falei com pessoas que conheciam outras pessoas, deixa-te estar...falei com muita gente. "Aly, desiste, tu não és de cá, ninguém te ajudará." - Sabem que mais? Hoje acredito PIAMENTE que por não ser daqui nada farão para recuperar as minhas coisas. Que mal que vos fica!

Durante estes quase três meses, notei apenas uma coisa: indiferença total da parte de todos eles! Arrumaram comigo por Knock-Out. Muito bem.

Quando os dois polícias cabo-verdianos foram presos em Bissau, eu pus o meu pescoço na corda pela sua libertação - e foram libertados. A pressão que exerci sobre aquele governo de ladrões da transição deixou-os assustados. Hoje, aliás desde 19 de agosto, sou eu que preciso da polícia de Cabo Verde e viram-me as costas. Vivendo e aprendendo, como diz o outro.

Agora, cansei. E decidi partir. Não sei para onde vou, aliás, isso nem interessa aqui para nada. Desde que fui obrigado a fugir do meu País já vivi em Dakar, em Lisboa e estou há 14 meses am Cabo Verde. Passei um ano na Cidade da Praia a escrever o meu livro durante oito/nove horas por dia. Escrevi, escrevi, escrevi. Quando acabei, justamente quando acabei, a minha casa foi assaltada em plena luz do dia e ninguém viu nada. A câmara de vigilância que serve a entrada do prédio e que já contribuiu para apanhar dois assaltantes...de repente já não gravava nada!

Colegas jornalistas cabo-verdianos alertaram-me "cuidado que pode ser roubo encomendado, acontece muito por cá." Um advogado cabo-verdiano disse-me mesmo "tinham que te roubar, pois não és de cá...".

Custava muito à PJ ir ter com o ADILSON PEREIRA NUNES e perguntar educadamente: "Este telemóvel tem dono, temos o IMEI para o provar, queremos apenas saber porque é que está a usá-lo, como o conseguiu?". Nada, se o fizeram eu não fui informado. Se calhar a PJ quer que seja eu a ir falar com ele. NÃO VOU, e muito bom dia. Estou sem:

- Computador portátil ACER preto
- 4 telemóveis (2 BlackBerry, dois Nokia)
- Máquina de filmar JVC ULTRA HD
- Gravador de voz SAMSUNG
- 2 relógios (marcas Police e Tommy Hilfigger)
- Mochila-trolley 'Berg'


Até hoje. E é isso que me dói, e é por isso mesmo que decidi ir embora. Tenho problemas cardíacos e, para ser franco, não quero morrer aqui. Numa palavra: estou proibido, não posso cair em depressão.

Agradeço às pessoas que conheci e com quem que valeu a pena manter um diálogo.

António Aly Silva

DIGNIDADE: Dois magistrados cabo-verdianos demitiram-se em solidariedade com os colegas portugueses expulsos pelo Governo de Timor-Leste. AAS

BIDC anuncia financiamento de projectos a partir de 1 milhão de dólares


O Banco de Investimento e de Desenvolvimento da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (BIDC) anunciou ao setor privado da Guiné-Bissau a disponibilidade para financiar projetos a partir de um milhão de dólares.

Um responsável do banco reuniu-se ontem, em Bissau, com empresários de diferentes ramos de atividade no palácio do Governo guineense, aos quais explicou as modalidades de acesso ao referido crédito.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ANP: Programa de Capacitação Parlamentar vai arrancar; ex-PM da Escócia visita Bissau


O Coordenador do Grupo Parlamentar Britânico para a Guiné-Bissau, Peter Thompson, anunciou o primeiro de uma série de programas de capacitação para deputados na Assembleia Nacional Popular. Entre os próximos dias 17 e 19 de Novembro, em ligação com a União Inter-Parlamentar e com a duranção de três dias, irá ocorrer uma sessão introdutória, para todos os deputados e funcionários do Parlamento.

Thompson adiantou ainda que convidou o ex-Primeiro-Ministro da Escócia, Jack McConnell, para participar nestas sessões. Actualmente Lorde (Senador) no Parlamento Britânico, McConnell foi Primeiro-Ministro da Escócia entre 2001 e 2007, tendo sido anteriormenter Ministro das Finanças e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Foi igualmente Enviado Especial do Reino Unido para a Resolução de Conflitos. Thompson e McConnell têm tido oportunidade de intervir, na partilha da sua experiência em relação à Irlanda do Norte e a Escócia um pouco por todo o continente africano.

Fora do âmbito destas sessões para os parlamentares guineenses, McConnell e Thompson terão ainda outros compromissos, destinados a promover a reconcialiação nacional e a criação da nova Comissão de Ética na Assembleia Nacional Popular.

Basílio Mosso Ramos: Guiné-Bissau e Cabo Verde 'unidos na história'


O Presidente da Assembleia Nacional cabo-verdiana disse que a Guiné-Bissau e Cabo Verde são dois países unidos por sentimentos de irmandade, caldeados na história, na língua, nos laços de sangue do passado, distante dos dias de hoje.



Basílio Ramos fez as declarações à PNN durante a cerimónia de abertura da I Sessão Ordinária da Assembleia Nacional Popular (ANP) para o Ano Legislativo 2014/2015, destacando ainda que a dor, a alegria, as vitórias e os insucessos do povo da Guiné-Bissau são também vivenciados pelo povo cabo-verdiano como «a sua dor».

O Presidente da Assembleia Nacional cabo-verdiana destacou que juntos e imbuídos de coragem, de espírito de sacrifício e patriotismo, a Guiné-Bissau e Cabo Verde protagonizaram um dos capítulos mais brilhantes da luta dos dois povos pela liberdade e soberania.

«Aproveito para saudar o valoroso povo guineense dizendo o quanto admiramos a sua valentia, a sua capacidade de resistência e a sua indomável vontade de encontrar e trilhar o caminho da paz, do progresso e do desenvolvimento a que tem direito e almeja», considerou.

Dando como exemplo desta aproximação, o Presidente do Parlamento cabo-verdiano informou que a Guiné-Bissau acolhe, neste momento, uma boa parte da comunidade do seu país, assim como a comunidade guineense se encontra perfeitamente integrada ao ponto de muitos se considerarem cidadãos guineenses de ascendência cabo-verdiana.

«A presença dos cabo-verdianos na Guiné-Bissau e dos guineenses em Cabo Verde constituiu um importante capital a ser potenciado com ganhos para os dois países irmãos», referiu.
Em termos políticos, Basílio Ramos saudou o processo eleitoral que teve lugar este ano no país, sublinhando que o povo guineense mostrou mais uma vez a sua maturidade e o comprometimento com os valores democráticos.

«Ganhos políticos são obtidos pela legitimação das instituições democráticas, pelo que auguramos que as eleições ocorridas na Guiné-Bissau tenham marcado o início de um novo ciclo do país com uma opção clara pela paz e pela estabilidade governativa reflectindo-se no desenvolvimento, bem-estar e felicidade dos guineenses», destacou.

O responsável cabo-verdiano lembrou ainda que o Parlamento é um lugar, por excelência, para o debate do contraditório e confrontação de ideias. PNN

Para a EAGB, de um cidadão/cliente descontente


"Prezado Aly,

Antes de mais, gostaria de elogiar o seu trabalho que tem feito até hoje com o seu blog, o disponibilizando sempre a vontade do povo. Para
já gostaria que publicasse este descontentamento de um cidadão que neste momento se vê confrontado com mais uma das marginalidades neste
país.

No dia de hoje (05/11/2014), aparecem-me na minha humilde residência agentes autodenominado-se da EAGB, vindo fazer uma missão de verificar
se a fatura de água foi paga e com a intenção de cortar a água na ausência da fatura ou do seu não pagamento. Veja-me este descalabro,
mas afinal, se a EAGB controla a electricidade e a água, bem como as suas faturas porque diabo os seus agentes são sabem ou têm a devida
informação de qual residência é que pagou ou não a conta de água?

Os tais agentes que me foram aparecer em casa sem sabiam que a energia deixou de ser tarifado a nível de contador e sim no pré-pago, uma vez
alotado pelo rapaz que fica cuidando da casa na minha ausência (quando estou no trabalho), é que foi informado que na casa existe o pré-pago.

Desde de dezembro de 2013 no governo dos pilantras de transição, que foi roubado o contador de água que fica no lado de fora da casa (como
se as pessoas não soubessem quem são os autores desses furtos, aqueles que possuem as chaves das cabines do contador de água, e por possuir
cobre, tem mercado e valor), fui eu mesmo com a minha humilde vontade como se tivesse a adivinhar, deslocar-me a agência porcaria de agência
situada em santa lúzia os informar de que foi roubado o contador de água de casa, o que devia ser o trabalho, eu cidadão é que o fui
fazer.

Como sempre eles nunca disponibilizam a leitura a tempo adequado tem que ser o cliente a deslocar sempre para a agência da EAGB para se saber se a fatura de água já saiu, quando se pode pagar nunca estão disponíveis com a fatura mas para roubar quando uma pessoa não tem condições financeira no momento para tal, sempre estão aptos. Foi daí que tive que regularizar a conta de água até o final do mês de janeiro, onde me foi aplicada uma txa de 5 mil por mês por não ter o contador em casa e também por eles incompetentes não terem dados e nem
nada para comprovarem o consumo feito por mim até então.

Esses larápios, ao ser confrontado por mim no telefone, não quiseram identificar-se dizendo somente que tem um crachá e que é agente da EAGB,
eu insistindo para que me diga o nome, não o quíz, quer dizer essa porcaria de empresa chamada de EAGB não se identifica pela borrada
que fazem e ainda deixa uma fatura sem nome num valor absurdo, valor que ninguém nem em um ano inteiro paga por uma fatura de água.




Uma fatura (em anexo) de 159.603 mil fcfa? Na base de quê? Com qual consumo? Se não tenho contador desde dezembro do ano passado! Que venham os especialistas de roubo da EAGB me explicar isso se eu por minha vez recebi no dia 20 de setembro uma outra fatura (em anexo) (a que mais ou menos se bate com a verdade) de 35.361 mil francos, uma faturação do dia 30/01/2014 á 02/07/2014, emitida no dia 08/09/2014 e só entregue no dia 20/09/2014, então eu como qualquer cidadão tenho entre 30 dias a 60 dias para efectuar o pagamento, então para que raios aparecem-me esses bandidos a casa com intenções maquiavélicas de cortar-me a água???

Para depois andar a correr atrás deles quando estão na sua ronha “ronka” para virem recolocar a água novamente (coisa que nunca sequer um mês se deixou de pagar, tanto a luz, tanto a água, mesmo para se colocar o pré-pago é necessário regularizar todo o débito para depois realizar-se o carregamento todos os meses).

Espero que o Ministro Florentino Mendes Pereira possa tomar uma atitude para que não seja mais uma vez uma imagem do PRS a ser denegrida como sempre foi nos seus mandatos/pastas ao longo da história. Tem que acabar com esses desmandos dessa agência em santa luzia ou privatizar de uma vez por todas esse empresa porque de positivo nunca teve a não ser prejuízo para o estado e para o povo, já que nem luz e nem água temos 12h por dia quanto mais 24h.

Que Deus tenha piedade deste povo e deste país, amém!!!
"

CONSTITUIÇÃO: Presidente da ANP fala em "necessidade de revisão" da carta magna


O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamã, afirmou que continua a sentir-se a necessidade de uma nova revisão da Constituição da República, justificando que a lei magna da Guiné-Bissau é considerada por alguns como incongruente ou omissa. «Como se sabe, quer entre os cidadãos, e em particular entre os muitos estudiosos da matéria, tem sido apontada a nossa lei fundamental como incongruente ou omissa, que pouco ou nada tem contribuído para qualquer reforço do sistema político guineense», disse.

No seu discurso proferido ontem durante a cerimónia de abertura da I Sessão da Ordinária da ANP referente ao Ano Legislativo 2014/2015, Cipriano Cassamá disse ainda haver pessoas que defendem que a actual Constituição da Guiné-Bissau, tendente a favorecer com mais emergência os focos de tensão política entre as instituições da República, em vez de promover as sinergias institucionais positivas e a estabilidade política de que os guineenses tanto precisam." AAS

Há dias assim




E hoje é um desses dias. Hoje não me apetece fazer nada. Nem mesmo falar. Apetece-me estar assim, quieto, sentado nesta cadeira que me deixa marcas no rabo, com o cotovelo apoiado nesta mesa que precisa com toda a certeza de calços, a beber este copo de água depois de mais um café, a fumar este cigarro e depois mais outro que de certeza vão contribuir para minha auto-destruição. Só. Sem telemóvel, sem cartas ou e-mail's, sem livros, sem o hipotético carteiro a anunciar: «Hoje não há correspondência para si, sr. António. AAS

7 milhões. Para já



SINTONIA TOTAL: DSP e PPC durante o encontro de Lisboa

Portugal vai apoiar a Guiné-Bissau com quase sete milhões de euros, num “plano de urgência” que privilegia a paz, segurança e desenvolvimento, e que assegura a “retoma plena da cooperação portuguesa”, anunciou o gabinete do primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho reuniu-se com o homólogo guineense, Domingos Simões Pereira, que termina esta terça-feira uma visita oficial a Portugal e no final do encontro, que durou pouco mais de uma hora e em que não houve declarações à comunicação social, os dois países assinaram um “plano de urgência para os próximos oito meses”, segundo um comunicado distribuído pelo gabinete de imprensa de São Bento aos jornalistas.

O plano “garante a retoma plena da cooperação portuguesa com a Guiné-Bissau, através da alocação de 6.825.000 euros, refletindo o apoio do Governo português às novas autoridades guineenses”. O apoio “privilegia os setores da paz, segurança e desenvolvimento, contribuindo igualmente para o reforço da boa governação e para o fortalecimento do Estado de Direito”, refere a mesma nota.

O plano de ação incide também no apoio à capacitação institucional “em domínios como a gestão das migrações e o controlo de fronteiras, a prevenção e investigação criminal e a área fiscal e aduaneira”. “Portugal continuará ainda a envidar esforços, em plena articulação com as autoridades guineenses, junto de outros doadores bilaterais e multilaterais, designadamente a União Europeia, procurando dessa forma aumentar a eficácia e o impacto dos programas de cooperação no desenvolvimento e bem-estar da Guiné-Bissau”, acrescenta o comunicado do Governo.

Portugal tinha interrompido a cooperação com Bissau depois do golpe de Estado de abril de 2012, que deixou o país sob um governo de transição durante quase dois anos, situação ultrapassada com as eleições legislativas e presidenciais realizadas em abril e maio deste ano.

O acordo foi assinado pelo secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, e pelo secretário de Estado guineense da Cooperação e das Comunidades, Idelfrides Gomes Fernandes, na presença dos primeiros-ministros dos dois países, bem como das ministras guineenses da Defesa Nacional, Cadi Seidi, e da Saúde Pública, Valentina Mendes. Observador

PR JOMAV contra 'grupinho' de guineenses


O Presidente da República José Mario Vaz disse ontem, na ANP, que a Guiné-Bissau não está preparada para iniciar a exploração dos recursos naturais. "Há um caminho por percorrer para chegar, senão corremos o risco de começar a exploração para beneficiar um “grupinho” de guineenses em detrimento da nossa população que mais precisa", disse.

“Ainda estamos com o sabor amargo na boca da história recente do abate abusivo da nossa floresta que serviu interesses de um grupinho, portanto devemos aprender com os erros de passado”, advertiu o chefe de Estado José Mário Vaz, que falava aos deputados na abertura de mais um ano parlamentar. AAS

PR JOMAV pede aos deputados que fiscalizem acção governativa


O Presidente da Guiné-Bissau instou na terça-feira os deputados a empenharem-se na fiscalização da acção governativa do país com o rigor que a lei lhes confere, como forma de moralizar o Estado.

Num discurso pela ocasião de abertura do novo ano legislativo, que marca a primeira sessão ordinária do novo parlamento eleito em maio passado, José Mário Vaz, pediu aos deputados para que cumpram e façam cumprir as leis do país na fiscalização da ação do executivo. Lusa

terça-feira, 4 de novembro de 2014

OPINIÃO: Força di Povo


"Aly,

Doido para te ver na Guiné-Bissau. Simplesmente não consigo perceber porque é que quem de direito ainda nada fez para o teu regresso a casa. A Guiné está empestada de curiosos e aventureiros metidos em jornalistas. Mas mesmo fora do país, Ditadura do Consenso é NUMBER ONE!!! E isso é competência!!!

E ao “Chefi di Chefi di Chefi” o meu muito obrigado.

«Podemos fazer da nossa Guiné-Bissau um país próspero, com a agricultura e o mar construindo uma base económica, e pôr o país a andar sem precisar, nesta fase, de iniciar uma exploração desenfreada dos recursos naturais» José Mário Vaz.

Mas só uma correcção ao meu Grande Chefi, e o que falta é o seguinte:

«Usando imaginação e criatividade Podemos fazer da nossa Guiné-Bissau um país próspero, com a agricultura e o mar…»

A engenharia é a profissão com maior impacto na transformação das sociedades. Mas na Guiné-Bissau só temos pessoas com títulos de Engenheiros dentro e fora da política que não sabem fazer nada de significativo que se possa ver. Títulos qualquer paspalho consegui, MAS ENGENHARIA É SABER CRIAR E TRANSFORMAR PARA O BENEFÍCIO DO HOMEM E É SÓ ISSO QUE O CHEFI DI CHEFI DI CHEFI ESTA A PEDIR.

Então mãos à obra, Domingos Simões Perreira e companhia, foi para isso que escolheram uma profissão tão NOBRE!!! Ponham o vosso intelecto a funcionar.

Vocês até têm o exemplo do vosso saudoso Amílcar Cabral que estão sempre a referir. Passou na Guiné-Bissau por um período curto e deixou marcas como Engenheiro. E isso se chama competência!!!

E para todos Engenheiros na Guiné-Bissau, boa sorte nas futuras decições em termos de engenharia e não tenham medo de errar que é parte do processo, mas vão ter que saber aprender com os erros.

Por favor FAÇAM A DIFERENÇA para que os futuros engenheiros na Guiné-Bissau não venham a tartar-vos como pessoas sem competência!!!

Um abraço ao Aly Silva do Povo.

Alves"

Associação de Guineenses no Porto diz-se "triste e descontente"


Estou enviar este e-mail para manifestar a tristeza e descontentamento de uma comunidade. Eu sendo Presidente da Associação dos Guineenses do Porto, uma associação na qual a maioria dos guineenses se revêem, ontem sentimo-nos ofendidos e ignorados pelo nosso Primeiro Ministro.

E vai aqui o texto que queremos publicar:

LAMENTAVALMENTE UMA VERGONHA!!!

O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau veio ao Porto (Cidade Invicta) e não esteve com a comunidade guineense, por conseguinte não esteve com o seu querido povo. Lamentavelmente é um mau começo para a nossa comunidade! A comunidade guineense do Porto não se resume em meia dúzia de beltranos ou sicranos. Tantas mentiras!!! Tantas Guerras!!!

Uma vergonha como disseram muita boa gente da nossa praça! Não faz sentido uma casa da Guiné sem os Guineenses. Que nós saibamos, o perfil ou o espírito das Casas da Guiné é para servir a comunidade guineense e não para servir interesses de alguns…

Se não vejamos, há uma associação dos guineenses do Porto desde 2004 e ela tem cerca de 405 associados inscritos, onde 95% são guineenses e nem sequer 10% foram convidados. Então, quer dizer que esta casa da Guiné é uma “CASA DE ELITE” ou melhor devia ter outro nome e não Casa da Guiné: seria melhor chamarem de “CASA DE NEGÓCIOS” ou “CASA DE PADRINHOS E AFILHADOS”

Prestou-se um mau serviço à comunidade guineense do Porto! E no nosso entender o Primeiro-Ministro não merecia isso!!! Estamos fartos de receber chamadas dos nossos compatriotas guineenses a pedirem explicações e satisfação do sucedido e respondemos que não fomos tidos e nem achados.

Em nome da comunidade guineense do Porto, manifestamos aqui a nossa indignação pelo desrespeito e falta de consideração que tiveram connosco. Por favor criem tudo menos Casa da Guiné. Não desvirtuem o espirito nobre que é o propósito das Casas da Guiné.

Comportem-se

ARSABA"

ÉBOLA: Guiné-Bissau já formalizou, através de uma carta, o pedido para que o Governo português envie para aquele país uma equipa de profissionais de saúde especialmente treinados para ajudar no combate ao ébola. A informação foi avançada ao jornal PÚBLICO. AA