sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ÚLTIMA HORA - TRAGÉDIA NO MAR: 'Governo' fala em 24 mortos, mas ditadura do consenso apurou que foram atendidas no hospital 74 pessoas. O que quer dizer que ainda há doze pessoas desaparecidas, num total de 110 que iam a bordo. AAS

TRAGÉDIA NO MAR: Dos 110 passageiros confirmados pelo 'capitão', foram encontrados com vida, até agora, 59 pessoas. AAS

Domingos Simões Pereira corre para o PAIGC em situação de “sufoco"


Domingos Simões Pereira mantém a intenção de se candidatar à liderança do PAIGC e manifesta, mesmo, confiança num resultado favorável – para o que poderá adicionalmente contribuir uma provável evolução da situação política na Guiné-Bissau, no quadro da qual a sua pessoa incuta mais confiança, em termos de credibilidade e estabilidade, como líder do partido. Com o fim de preparar a sua candidatura, cujo anúncio formal está previsto para depois do anúncio definitivo da data do congresso.

Domingos Simões Pereira, até há pouco Secretário Executivo da CPLP, regressou há cerca de dez dias a Bissau, procedente de Cabo Verde e Portugal. No seu entender, Braima Camará “Bá Quecuto”, geralmente apontado como concorrente favorito, não reúne aptidões suficientes para liderar o PAIGC e, por via disso, vir eventualmente a tornar-se chefe do governo. Vê igualmente na sua candidatura o impulso dos militares, movidos por um desígnio escuso de manterem uma posição de ascendência sobre o PAIGC. Em meios próximos dos militares há a ideia de que estes denotam, de facto, uma atitude de má vontade face a Domingos Simões Pereira, a que pejorativamente se referem como tendo ligações a Carlos Gomes Jr e a Portugal ou por viver no estrangeiro e por isso estar “desactualizado”.

Considera rumores de que teria desistido de se candidatar e/ou previsões que conferem diminutas possibilidades de vir a ser eleito, como reflexo de um clima de sufoco intencional da sua candidatura e de outras – f enómeno pelo qual responsabiliza Braima Camará e meios que lhe são afectos. Exige, por exemplo, que o congresso seja organizado de acordo com procedimentos estatutários que alega não estarem a ser observados como forma de limitar o debate interno e “filtrar” a eleição dos congressistas. Entre os apoiantes da sua candidatura Simões Pereira aponta especialmente jovens quadros e militantes, na sua maioria descendentes de veteranos do PAIGC. AM

TRAGÉDIA NO MAR: Pelo menos 23 pessoas morreram no naufrágio de uma canoa ao largo de Bissau, depois de sair de Bolama hoje de manhã. AAS

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

LAVAGEM DE IMAGEM: O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense procedeu a um exaustivo - e inédito - 'balanço' do desempenho do chefe do Estado-Maior, António Indjai. De aterragens de aviões carregados com droga, nem uma palavra... É balanço ta kumé djintis, pá!!! AAS

RECIPROCIDADE DIPLOMÁTICA OU MAIS DISPARATES


Ouvir Fernando Vaz, o vulgo “porta-disparates” do governo de transição da Guiné-Bissau referir-se à não atribuição de vistos aos elementos do GOE que garantem a segurança da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau como reciprocidade diplomática, pode causar nos guineenses menos atentos um sentimento patriótico bacoco, como muitos que fui lendo na net, sempre na base de “olho por olho e dente por dente”. Conforme disse Gandhi, seguindo a política de “olho por olho”, corremos o risco de ficarmos todos cegos. A verdade é que, o “porta-disparates” já se encontra há muito tempo cego pelo poder que em circunstâncias normais jamais seria capaz de conquistar, que nem dá conta dos disparates que vai “vomitando” nos órgãos de comunicação!

Mas, voltemos à falsa reciprocidade do “porta-disparates”.

Para abordar o assunto de forma sucinta e com base na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, não podemos esquecer que a Guiné-Bissau tinha um representante diplomático acreditado em Portugal e nomeado pelo governo considerado legítimo e reconhecido internacionalmente. Portugal tem uma representação diplomática também acreditada por um governo legítimo e internacionalmente aceite. Houve um golpe de estado, do qual “nasceu” um governo dito de transição e não reconhecido pela maioria dos parceiros internacionais, entre os quais Portugal.

Como este governo e este Presidente da República são tão golpistas como os militares que desalojaram os mais altos representantes da nação dos respetivos cargos democraticamente alcançados, caiu-lhes a máscara de transicionistas e assumiram efetivamente o comportamento de golpistas. Envoltos no encantamento do poder adquirido, acharam-se no direito de tudo e mais alguma coisa, entre os quais, mexer no corpo diplomático do país, como se isso dependesse tão só da vontade do António Indjai, Kumba Ialá e os seus acólitos… Ora, como a nomeação de um novo representante diplomático depende também da sua aceitação pelo país que o recebe (denominado acreditado na linguagem diplomática), os transicionistas acabaram por se verem embrulhados na própria ignorância…!

Então, a saída airosa que alguns ignorantes guineenses residentes em Portugal ainda vão acatando, é a criação de uma figura chamada de “Encarregado de Negócios”. Ora, sabe-se que essa figura só é possível, diplomaticamente falando, de forma interina e em substituição de uma vacatura da figura do Embaixador, por um membro da missão diplomática ou outro nomeado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiro do país acreditante, com a devida comunicação ao Ministério dos Negócios estrangeiros do país acreditado, dando conhecimento dessa nomeação interina.

Se o atual governo de transição não é reconhecido pelo governo português, sinto-me na tentação de julgar que o atual Encarregado de Negócios da Guiné-Bissau, aos olhos do governo português, não passa de um impostor, com o qual o governo português não sente a mínima obrigação de acolher e dar o respetivo trato diplomático necessário. Aliás, segundo o Artigo 4º da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, o estado acreditante (neste caso a Guiné-Bissau) deve certificar-se antes que a pessoa que pretende nomear como Chefe da Missão Diplomática perante o Estado Acreditado (neste caso Portugal) obteve o agrément do referido Estado. É óbvio que isso não aconteceu nessa tentativa do Governo de Transição da nomeação do novo Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, travestido em “Encarregado de Negócios”.

Bom, contrariamente ao até agora relatado, Portugal tem uma representação diplomática reconhecida e com prévio agrément dos governos e presidências anteriores, que não foi mexida após o golpe de 12 de Abril. Portanto, contrariamente a Portugal, que não tem qualquer obrigação do âmbito diplomático com o dito “Encarregado de Negócios”, nomeado pelo Governo ilegítimo da Guiné-Bissau, o nosso país ainda tem a obrigação de cumprir todos os direitos relativos à Missão diplomática portuguesa na Guiné-Bissau, sob o risco de clara violação dos tratados e convenções diplomáticas.

Se formos ver a dita reciprocidade de que o porta-disparates do governo de transição quis socorrer-se (Art. 47º da Convenção de Viena), vimos que em nada encaixa com a situação em causa, uma vez que a substituição do Chefe de uma Missão Diplomática nada tem a ver com a rotatividade dos membros do pessoal administrativo e técnico de uma Missão Diplomática já acreditada no país. Foi tão só uma tentativa de provocação, que não terá qualquer efeito na Missão Diplomática portuguesa na Guiné-Bissau, uma vez que já se sabe que esses elementos serão substituídos em Janeiro. Não passa de mais uma “fuga em frente”, típica da ignorância e incompetência que tem caracterizado o nosso já famoso “porta-disparates”.

Querendo retaliar a posição de Portugal, só resta mesmo ao governo de transição referenciar ao Embaixador de Portugal como persona non grata, exigindo a sua retirada do país e depois dificultar a nomeação de um novo chefe da missão diplomática... Será que têm-nos no sítio para o fazer!? Mais cedo veremos Portugal a considerar o porta-disparates de persona no grata ou arranjar mecanismos para lhe retirar alguns direitos até agora conseguidos em Portugal ou até indiciá-lo por um crime contra Portugal...

A ver vamos…
 
Jorge Herbert

GUINÉ-BISSAU: TEMPO DE REFLEXÃO


O ano de 2012, foi sem dúvidas um ano de lutas, sabedorias embora de poucas realizações e muitas turbulências: “Guiné-Bissau ganhou a alcunha de narcotraficante; A corrupção ficou ainda mais descarada; A liberdade de expressão, de imprensa e de reunião foram condicionadas; Direitos humanos foram desrespeitados e desprezados.” (Ban Ki-Moon)
Também, pudera, os interesses do país ficaram em segundo plano, em detrimento de interesses particulares.

2013 Está aí à porta e chegará com a incerteza de ser um novo ano de guerra ou de paz. A CEDEAO deve mudar as atitudes para recuperar um pouco o seu prestígio, que ficou bastante abalado. Os políticos devem começar agora a construir um final feliz para a novela “golpe de estado” uma vez que já não podem voltar atrás e moldar um novo começo. Alguns devem pedir desculpas (de joelhos) a esta pátria que ama da mesma forma todos os seus filhos. 2013 Deve ser um ano de análise e reflexão sobre nossos actos irresponsáveis, nossos erros, nossas barbaridades e as consequências que tiveram sobre o país, povo e sobre nossas crianças em particular.

O fim da zaragata, já está no horizonte (ainda bem). Temos que ser mais exigentes, mais capazes de reestruturar a nossa democracia! Torná-la mais participativa, inclusiva e transparente! Combater a corrupção, a injustiça, às desigualdades para que possamos construir um país mais justo e de verdade

O ano de 2013 será um ano de eleições na Guiné-Bissau. Assim dizem... Deus queira que sim. Se assim for, temos que criar condições sine quibus non para que elas sejam livres justas e transparentes e para que não haja mais golpes de estado na Guiné-Bissau.
Devido a conjuntura política que se vive no país tenho algumas dúvidas de que as eleições serão realizadas em Abril conforme a CEDEAO e o governo de transição prometeram. Mesmo assim, deixo desde já, uma colectânea de frases e pensamentos que extraí na internet para reflectir sobre política e políticos neste ano de eleições:

“Não venda seu voto! Se o vender não reclame dos políticos, pois você é tão corrupto quanto eles!” (Autor Desconhecido); “Não vote nos desonestos! A corrupção tem efeitos destrutivos. Abala as instituições, corrói a ética, desvirtua a justiça, impede o desenvolvimento socio-econômico sustentável e enfraquece a vigência da lei.” (Carlos Steger); “Quando for votar não seja egoísta e pense nos outros e na sua pátria. Vote consciente, sabendo das consequências disso.” (A.D); “Não eleja quem já governou, enganou, mentiu e enterrou o país no atraso!” (A.D); “Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.” (Mahatma Gandhi); “Se você quer mudar tudo, basta mudar a sua atitude.” (H. Jackson Brown)
 
Faço votos para que 2013 seja um ano de união, conquistas e concretizações de todos os sonhos dos guineenses. Para que o país encontre um rumo certo para o desenvolvimento e os guineenses possam desfrutar da sua beleza e riqueza. Que o amor e a união prevaleçam sempre, e a esperança renascida, fortaleça. Desejo no fundo do coração, estabilidade para este lindo e rico país que me viu nascer! Saúde, alegria e paz para este povo maravilhoso que apesar de livre e independente ainda sofre bastante com a maldade dos próprios filhos!
 
HAPPY NEW YEAR, GUINÉ-BISSAU!
 
Londres, 28/12/12
Vasco Barros. (Vava)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cerco à APGB


Um falso assalto, nesta madrugada, às instalações da APGB fez soar os alarmes, isto depois de ditadura do consenso ter denunciado a gestão danosa e os saques na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB). Segundo uma fonte do ditadura do consenso e perante a incapacidade da comissão de inquérito de ter acesso aos dados informáticos da APGB, por recusa do administrador Armando Correia Dias, o próprio 'primeiro-ministro' ordenou, por despacho, e com o conhecimento da Procuradoria Geral da República, o acesso da comissão de inquérito às instalações e a entrega dos computadores. Então, nesta manhã, perante a estupefacção e a incredulidade de todos, a administração desvendou que a APGB... foi assaltada na madrugada de hoje... Curiosamente, os amigos do alheio não levaram dinheiro mas sim...computadores. Precisamente aqueles que continham todas as informações... AAS

Escândalo na exploração mineira


A descoberta nas zonas de Varela, Farim e outras localidades do pais, de importantes jazigos de Titânio e de Zircão, metais muito preciosos , utilizadas para a fabricação de peças de avião e componentes de telefones portáteis, podem trazer consequências nocivas graves para as populações e o meio ambiente que o rodeia, pois a sua exploração é extremamente perigosa.

A sua exploração é perigosa, pois ela é misturada com substancias toxicas e cancerígenas. Elas podem causar males consideraveis e representam uma verdadeira bomba ecológica para as zonas onde são exploradas, nomeadamente a zona de Varela, onde o lençol freático é extremamente baixa, sem contar com a consequente poluição do seu rico ecossistema destinada a produção orizícola, à piscicultura etc...

Com igual preocupação estão a ser confrontados as populações do Senegal, nomeadamente na localidade de Abene (Departamento de Bindjona), não longe de Ziguinchor, onde as populações ja estão em pé de guerra com os depredadores da companhia australo-chinesa da Canégi-Astron. Inclusivamente já houve confrontações na localidade de Niafourang entre habitantes locais e trabalhadores chineses deslocados no terreno que foram inclusivamente ameaçados de morte.  

As populações dessas localidades Senegalesas alegam de que não podem aceitar que razões puramente mercantis, possa vir a destruir e "a desfigurar a nossa bela região e comprometer assim o futuro os nossos filhos nesta frágil região costeira", advertiu uma fonte local.

Este paralelo tem a sua razão de ser, pondo em alerta os politicos e a sociedade civil guineense, pois sabe-se que recentemente o Governo de Transição da CEDEAO para a Guiné-Bissau, sob os auspícios de um conselheiro muito próximo do atual presidente indigitado da CEDEAO na Guiné-Bissau, celebrou acordos de exploração mineira com uma sociedade chinesa participante do referido consórcio. Como contrapartida, o Governo ilegítimo e a presidência fantoche de Bissau receberam dezenas de milhões de dólares americanos dos chineses, servindo uma parte desses fundos para o GI pagar o mês de dezembro... e o PF a adquirir um belíssimo apartamento em Lisboa.

Com a cumplicidade vergonhosa das atuais autoridades, esta em curso uma verdadeira ação de assalto aos nossos recursos minerais por parte das companhias chinesas, que não fazem contas aos milhões de dólares que dispendem para terem o exclusivo da exploração das nossos cobiçados jazidos minerais.

A.T. (Técnico do MRN)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

GOE/BISSAU: A Polícia de Segurança Pública portuguesa disse hoje à Lusa que a rotação de parte dos elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) na Guiné-Bissau será feita em Janeiro, confirmando que não ocorreu em Dezembro, como é habitual. AAS


PAIGC: Candidato Braima Camará reuniu-se com a Direcção da Célula do PAIGC em Portugal


Braima Camará (Bá Quecutó)), evidencia-se na corrida à Liderança do PAIGC.
 
O empresário Braima Camará, vulgo Bá Quecutó, Membro do Bureau Político do PAIGC e Candidato declarado à presidência desta que é, de longe a maior formação política da Guiné-Bissau, acabou de dar mais um passo para a consolidação da sua posição de liderança na corrida à substituição de Carlos gomes Júnior na Presidência do Partido de Amílcar Cabral.
 
Pelo menos esta foi a convicção, quase unânime dos que estiveram reunidos com ele no dia 22 de Dezembro, no Hotel Tivoli, em Lisboa, num encontro que teve como objectivo auscultar a opinião dos Militantes do Partido, dos Jovens Quadros e dos Guineenses em geral, na diáspora, sobre a sua pessoa, tendo em conta a sua decisão de se candidatar à liderança do PAIGC, e que segundo o próprio Braima Camará, serviu para dar uma oportunidade àquela que é a verdadeira história da sua vida.
 
Nesse encontro que durou mais de 5 (cinco) horas com a Direcção da mais poderosa representação do PAIGC além fronteiras (a Célula de Portugal), que se notabilizou essencialmente pela sua coesão e por apresentar um elenco de luxo, composto por um leque de Quadros com inquestionável experiência política e que contou ainda com a presença de jovens Quadros Independentes (sem qualquer filiação partidária), Braima Camará fez-se acompanhar de quatro elementos integrantes do seu Projecto.
 
Dirigindo-se aos presentes, depois das devidas introduções feitas pelo Presidente da Célula do Partido, Sr. Iafai Sani, Braima Camará começou por fazer uma retrospectiva história do Partido, que passo a transcrever na íntegra:
 
Fundado a 19 de Setembro de 1956, em Bissau, na antiga Guiné Portuguesa, hoje Guiné-Bissau, por Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio de Almeida, Fernando Fortes e Elisée Turpin, O PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, um dos Partidos mais conhecidos de África, que a par do MPLA (Angola), da FRELIMO (Moçambique) e do MLSTP, (São Tomé e Príncipe), escreveu das mais belas páginas de resistência dos povos oprimidos pela Autodeterminação e Independência, encontra-se praticamente à deriva, em virtude do permanente reacender das clivagens internas de cunho racial, religioso e tribal, resultantes de divergências recalcadas e adiadas, do inconformismo e do descontentamento interno, reflectindo as consequências de questões mal resolvidas no passado e que se manifestam sobretudo por alturas da realização das suas reuniões magnas (Congressos), quando as divergências internas do Partido saltam para a ribalta da cena política guineense, arrastando na sua turbulência toda a sociedade, cuja maioria esmagadora se identifica com os ensinamentos de Amílcar Cabral e com o seu Partido.

Apesar de tudo, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde continua a ser a maior referência política do País. Apesar da ampla aceitação nacional de que continua a gozar na sociedade guineense, o PAIGC é hoje um Partido profundamente dividido e enfraquecido que continua a definir-se como um Movimento de Libertação e que necessita urgentemente de profundas reformas, a semelhança do que aconteceu no MPLA e na FRELIMO, reformas essas que visam fazer dele um Partido de novo tipo, capaz de corresponder às expectativas do mártir povo guineense, que nele deposita toda a esperança de uma vida melhor.

Hoje, o PAIGC, em virtude de tantos atritos e desentendimentos internos, vive o momento mais dramático da sua existência e, resta saber até que ponto conseguirá, de mais este jogo de inclusões e exclusões de Militantes e Responsáveis Partidários, tão antiga como a própria história da sua existência, refazer-se da conflitualidade interna, ressentimentos e desconfianças que normalmente decorrem dos seus Congressos e afirmar-se como um Partido Moderno, recuperando o seu prestígio de outrora e o seu lugar de honra na história que ajudou a escrever.

Sendo o PAIGC um património nacional, cuja preservação e engrandecimento constitui um dever patriótico de todos os guineenses, sem excepção, um desafio que devemos enfrentar, enquanto povo e Nação que se preza, decidi aceitar o desafio de liderá-lo neste momento particularmente difícil da sua história, porque estou convicto das minhas capacidades e disponibilidades para o fazer e porque, como filho de Combatente da Liberdade da Pátria, acho que chegou a hora de saldar a minha dívida para com todos os que lutaram para a nossa Independência Nacional e para a inserção do nosso País no contexto das Nações Livres do Mundo.

Na sequência disso, deixo aqui uma certeza: Se eu for o preferido dos Delegados ao Congresso, farei questão de convidar todos os guineenses, sem excepção, a participar no nosso Projecto, desde que tenham capacidade e vontade de ajudar no desenvolvimento do País e estejam dispostos a contribuir para engrandecer o Partido de Amílcar Cabral e do nosso povo
”.

Com esta exposição, Braima Camará deixou transparecer um profundo conhecimento das causas que estão na origem das contradições internas que dilaceram o PAIGC e sobretudo da imprescindibilidade de se proceder a reformas de fundo com vista a adequá-lo às expectativas do povo guineense, apelando a participação e contribuição de todos, independentemente de serem ou não Militantes do Partido.

O que maior impressão causou nos presentes, foi sem dúvida a disponibilidade revelada por Braima camará de falar da sua vida, como ele próprio o definiu, “sem reservas nem tabus” de forma a esclarecer todas as questões que possam ser relevantes para a avaliação da compatibilidade da sua pessoa para um cargo de tão alta responsabilidade nacional.

Com esta exposição “de tirar o chapéu” Braima Camará maravilhou a audiência com surpreendente humildade, frontalidade, determinação, coragem e sobretudo profunda tolerância e capacidade de ouvir e acatar as propostas, ao ponto de, no fim do encontro, os Quadros presentes o encorajarem a avançar e se disponibilizarem para ajudar na elaboração do seu projecto, caso venha a ser necessário, considerando que chegou a hora da juventude assumir as suas responsabilidades históricas, para que os mais velhos possam finalmente descansar.

Para a maioria esmagadora dos presentes, Braima Camará reúne requisitos muito importantes, como por exemplo a humildade, a tolerância, a facilidade de diálogo, a procura de consensos e de equilíbrio social, o respeito pelo próximo, que fazem dele o homem do momento. E esperam que essas qualidades o ajudem a encontrar uma linguagem comum com os diferentes grupos de interesses instalados, para possibilitar as profundas reformas de que o País necessita.

Para terminar, respondendo ao apelo de quase todos os intervenientes, declarou-se aberto ao diálogo com todos os outros Candidatos, para evitar futuras divisões no Partido, que neste momento precisa de congregar todos os seus Militantes a volta de um Projecto Inclusivo, Realista (do ponto de vista da sua implementação), Abrangente (do ponto de vista estratégico) e Ambicioso (tanto no que se refere as reformas no Partido, como no Estado).

Boa Sorte, Braima Camará e que Deus te Abençoe!

Tataflu


"Não consigo perceber até agora a razão da condescência do Governo português em relação ao porta-disparates do governo golpista de Bissau. Esse energúmeno faz e desfaz, faltando ao respeito as pessoas de bem, quando estes têm argumentos e dados sobre a sua vida de criminoso e caloteiro reincidente, que o deixariam mudo por todo o tempo. Não consigo compreender como um bandido de colarinho branco e conhecido "pédé" se da ao luxo de se fazer de figurão mandão, quando basta uma simples centelha para lhe pôr as calças a arder.

O Fisco e as autoridades judiciarias portuguesas já deviam pôr o Nando Vaz há muito no seu respetivo lugar reativando todo o seu arsenal de queixa sobre, fugas ao fisco, calotes, extorsões e branqueamento de dinheiro que tem pendente nos tribunais portugueses. E tempo de fazer calar esse rouxinol pervertido, pois cada vez que fala para dizer m..., vem-me ca uma náusea.

Por favor calem-me esse "cuequeiro" marginal.

Ângela Sequeira"

GOE não entra


Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP terão sido impedidos de entrar na Guiné-Bissau, por não terem vistos, de acordo com a rádio «Renascença». Perante este cenário, que resultou do facto de o Governo português não reconhecer o executivo de transição guineense, segundo a emissora, os elementos destacados naquele país africano não puderam regressar a Portugal para passar o Natal.

Esta «situação está a causar mal-estar diplomático entre as autoridades de Lisboa e Bissau», explica a rádio, que cita o porta-voz do Governo de transição da Guiné- Bissau, Fernando Vaz: «se o executivo português não concede visto ao encarregado de negócios guineense, então o Governo de transição também não passa vistos para os elementos do GOE, que fazem a segurança da embaixada portuguesa». «O Governo português deve deixar de fazer política virtual e fazer uma política real. É urgente que o Governo português comece a fazer uma política realista, que entenda que, na realidade, quem governa a Guiné é o Governo que está aqui instalado, o Governo de transição, e que estabeleça, com esse Governo, as relações que sempre teve», acrescentou Fernando Vaz.

Son manda boka



"Bom dia Irmão,

Ainda há pessoas que não sabem o verdadeiro significade de Natal, pessoas demoníacas que fezem da violencia a solucão dos seus problemas. Dia 24 de Dezembro em Cuntum Madina o infeliz de um dos António de Bissau (António Sedja Man), estava na casa da sua namorada onde costuma revelar alguns segredos dos golpitas e disse em tom muito alto que ele será o Presidente da CNE e não o Rui Nene que foi posto ali pela ANP "fora de prazo". Ainda foi mais longe e disse:
 
NÓS NÃO FIZEMOS O GOLPE PARA NAS PROXIMAS ELEIÇÕES PERDERMOS A FAVOR DO P.A.I.G.C, A TODO O CUSTO SEREI PRESIDENTE DA CNE. E disse mais Bissau, que era de uma etnia agora e que seria de uma outra até quando não sei, disse ele.
 
O disparate não terminou ali. Quando foi questionado pela namorada de que Rui Nene foi votado na assembleia, ele voltou a dizer: SORI DJALO SABE PORQUE FIZEMOS O GOLPE SE HOJE ESTA ALI? ELE SABE E ELE FOI UM DOS QUE PARTICIPOU A 100% NAS MANIFESTAÇÕES QUE CULMINOU COM O GOPLE DE 12 DE ABRIL.
 
Caros irmãos e bons filhos da Guiné. Para mim não me surpreende a atitude de Antonio Seja Man porque ele foi primeiro a ser contactado pelo Daba na Walna (Porta-patarata dos golpistas) para participar no golpe de 12 de Abril sob condicão de ser nomeado Ministro da Justiça mais não foi o caso porque Serinho Nhamadjo foi influente para a nomeacão de Mamadu Saido para tal cargo.
 
Os velhos ditados dizem: "TUDO O QUE INICIA ESTA MAIS PROXIMO DO FIM",
 
"NO DIA EM QUE O MACACO DISSER QUE QUER MILHO ASSADO SIGNIFICA ESTA PEDIR A SUA MORTE".
 
Viva a Democracia

Serifo Djalo"

Isto é um assalto


"Caro Aly,

E inconcebível o que esta a acontecer na APGB especialmente num momento de crise onde nos EUA o governo tomou medidas contra os bónus e chorudos salarios dos executivos nao só das empresas publicas, mas também privadas e dos bancos, na  Europa até as pensões dos idosos não escaparam as medidas de austeridade que inclui cortes nos salarios, pensões, etc...

Como é possível os mais ricos e desenvolvidos a fazerem contenção e nós estamos a dar o luxo de aumentar salarios numa empresa do Estado? 

Aquilo não é um simples aumento, é um roubo, um crime e um atentado contra as regras financeiras. 

Devem ser demitidos e chamados a justiça, porque mesmo que fosse empresa privada não podem estar a efectuar despesas com caracter pessoal que não tem nada a ver com a actividade da empresa, num pais de lei o fisco cai-lhes logo em cima, quanto mais uma empresa publica, dinheiro do contribuinte, receitas do estado, para pagar mordomias, etc a pessoas que em principio representam um órgão consultivo que devia se reunir só trimestralmente, o que significa pagar milhões mensalmente para alguns que só reúnem ou trabalham 4 vezes por ano, para que servem as senhas de presença?

Mas o culpado é quem os colocou lá porque todo o mundo sabe quem é ACD e todo o mundo sabe que o DG é sobrinho de António Indjai e não tem perfil (só o ... é que ficou impressionado com o currículo dele) nenhum de estarem lá, o DG assaltou o lugar durante o golpe sem nomeação, sem nada, mas que foi depois consumada depois do assalto ao poder e pelo despacho do Conselho de Ministros devido à pressão dos militares. 

Fico por aqui, um grande abraço.
"