quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Manifestações na diáspora
Comunicado da Manifestação-Sitting do Colectivo e da Diaspora Guineense em França no dia 17 de Agosto 2013, Place de la République – Paris 11- das 14 às 18 horas Metro REPUBLIQUE ou TEMPLE.
Assunto: Carta aberta às Nações Unidas sobre a PAZ e SEGURANÇA na GUINÉ-BISSAU
O “Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guinée-Bissau” e a Diaspora Guineense em França, preocupados com a situação política, social e militar que vive o Povo da Guiné-Bissau desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu violentamente o processo eleitoral em curso, das presidenciais, realizam no dia 17 de Agosto, Place de la République uma Manifestação – Sitting, das 14 horas as 18 horas, em simultaneo com a Diaspora Guineense em Portugal e os nossos compatriotas na Guiné-Bissau com objectivo de solicitar as Nações Unidas, um envio de uma força multinacional de PAZ e SEGURANÇA na Guiné-Bissau como forma de permitir a transparencia das eleiçoes e a participação de todos os Guineenses.
A vossa activa e massiva participação é indispensável para atingir os nossos objectivos.
MANIFESTACAO DOS GUINEENSES, SIMPATISANTES ET AMIGOS DA GUINÉ-BISSAU
SABADO 17 AGOSTO 2013 ÀS 14H – Place de la République - PARIS 11ÈME
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Se é para cair nas boas graças da comunidade internacional, despachem também o António Indjai...
As autoridades da Guiné-Bissau extraditaram para Espanha na noite de domingo um cidadão espanhol que era procurado por tráfico de droga, informou hoje a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça guineense. Telmo Perez Fernandes, de 48 anos, estava foragido de Espanha desde 1993, tendo sido capturado no dia 5 de junho pela Policia Judiciária guineense a pedido das autoridades espanholas.
Entre os dois países não existe qualquer acordo de extradição, mas a justiça guineense decidiu deter e entregar Perez Fernandes, à luz das convenções internacionais sobre tráfico de droga e crime organizado, refere ainda a nota de imprensa. O homem foi entregue no domingo à noite a dois agentes espanhóis oriundos de Madrid e, na cerimónia, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, estiveram presentes elementos da brigada nacional da Interpol, Policia Judiciária e funcionários seniores do Ministério da Justiça guineense.
A nota da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça realça que é a primeira vez que a Guiné-Bissau extradita alguém acusado de tráfico de droga o que, refere ainda o documento, demonstra a "determinação das autoridades" de Bissau em colaborar e cumprir com as disposições internacionais em matéria do combate ao crime organizado. Lusa
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Águas agitadas...
As águas territoriais da Guiné-Bissau vão ficar sem fiscalização durante 15 dias devido a uma greve decretada pelo Sindicato dos Agentes Fiscalizadores da Atividade de Pesca (Sinafimar), disse à Lusa o presidente do organismo. Mateus Gomes Correia indicou à Lusa que a greve, iniciada na última sexta-feira, "é a resposta do Sinafimar perante a indiferença" das autoridades no que se refere ao caderno reivindicativo apresentado pelo sindicato, em maio.
No documento, a que a Lusa teve acesso, os fiscalizadores marítimos reclamam o pagamento de salários de abril a julho, pagamento de subsídios referentes aos meses de maio e junho e ainda o pagamento de subsídios pelo apresamento de seis navios efetuado este ano. De acordo com a lei geral das pescas da Guiné-Bissau, em cada apresamento de navio em atividade de pesca ilegal ou não regulamentada na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau, 30 por cento da multa aplicada à embarcação reverte a favor da Fiscap (entidade fiscalizadora da atividade de pesca).
O Sinafimar reclama ainda o pagamento de um conjunto de subsídios dos anos anteriores, cujos fundos foram retidos pelo Ministério das Finanças, a elaboração de um novo estatuto para a Fiscap, bem como a garantia de assistência médica e medicamentosa para os funcionários da instituição. O presidente do sindicato disse que a greve é do conhecimento do Governo de transição e do próprio Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, mas nenhuma entidade tomou qualquer diligência para que possa ser levantada.
"Assim sendo, a nossa Zona Económica Exclusiva é um autêntico espaço aberto a toda a espécie de pirataria", sublinhou Mateus Correia. "Já mesmo sem greve tínhamos muitas dificuldades em termos de meios logísticos para fiscalizar o nosso mar", acrescentou. Antes da suspensão do acordo de pesca do país com a União Europeia, o setor valia cerca de 45 por cento do Orçamento Geral do Estado.
"Agora creio que nem chega a 15 por cento", notou o presidente do Sinafimar, que diz desconhecer na realidade quantos navios estarão a pescar neste momento nas águas territoriais guineenses. Com o golpe de Estado militar de abril de 2012, a União Europeia, principal parceira da Guiné-Bissau no setor das pescas, suspendeu os acordos na área, o que tem contribuído para as dificuldades de tesouraria do país. Mateus Correia diz que o Sinafimar está aberto ao diálogo, mas avisa que, se não for encontrada uma solução negociada nos próximos dias, a greve vai até ao fim e pode ser retomada por um período de 30 dias. LUSA
domingo, 11 de agosto de 2013
MOSCOVO 2013: Humildade
"Amigos ... como muitos já devem saber, o nosso atleta Holder da Silva acabou por ser eliminado ontem na ronda dos 4ºs de final nos campeonatos do Mundo de Atletismo que acontece em Moscovo, na Rússia. Na verdade, não tinha como alcançar uma posição melhor. Para quem viu a prova, viu o nível que é o atletismo neste patamar.
Não estamos tristes porque sabemos e todos vocês sabem qual é a nossa realidade enquanto desportistas da Guiné- Bissau. Os atletas com quem os nossos competem têm tudo e mais alguma coisa dos seus respectivos Países, os meus, o País não lhes apoia nem com os equipamentos com que nos representam a todos nós, e isto vem de há muitos anos...
O Holder perdeu dois irmãos no espaço de uma semana este ano em Bissau, por isso podem calcular a força que este jovem tem.
Em todos os atletas dos Palop que aqui estiveram, o nosso atleta foi o único que passou da sua eliminatória e, mesmo entre os Palop, é o único a quem o País não dá as mais "migalhdas" condições para nada... Não estamos tristes, como disse, aliás é a primeira vez que passamos da eliminatória nos mundiais depois de o ter feito nos Jogos Olímpicos.
Quero apenas que todos vocês (a quem o Holder me pediu para dedicar a sua prestação) tenham a noção daquilo por que eles passam. Não sei como vos agradecer. É sempre forte e encorajador o vosso apoio por isso, continuaremos todos juntos a lutar por um atletismo Nacional cada vez melhor. Estamos felizes porque sabemos que vocês também estão. Quanto a mim, é eterno o meu compromisso com os atletas do nosso País!
Obrigado a todos vocês!
Renato Moura
Presidente da Federação de Atletismo da Guiné-Bissau"
LGDH - 22 anos de luta
MEMBRO DE:
FIDH – Federação Internacional dos Direitos Humanos
UIDH – União Internacional dos Direitos Humanos
FODHC-PALOP – Fórum das ONGs dos Direitos Humanos e da Criança dos PALOP
Fundador do Movimento da Sociedade Civil
PLACON – Plataforma de Concertação das ONGs
MEMBRO OBSERVADOR JUNTO DE:
CADHP – Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos
Nota informativa
No âmbito das jornadas de comemorações de 22o. Aniversário da LGDH a ter lugar amanhã, dia 12 de Agosto sob lema: BASTA DE IMPUNIDADE E VIOLÊNCIA, a Direção Nacional da Liga vai organizar uma vigília em solidariedade com a menina Odete Na Bia, vitima de casamento forçado e sequestro há mais de 3 semanas na localidade de Djabada Porto Sector de Tite sul do País.
A referida vitima de 19 anos de idade, encontra-se sob cativeiro num lugar incerto na zona acima descrita, desemparada e perante a impotência total das autoridades de segurança.
Feito em Bissau, aos 18 dias do mês de Agosto 2013
A DIRECCAO NACIONAL
O terror acontece
Al-Qaeda. Diz-lhe alguma coisa? Se sim, leia. Se não, leia na mesma. Sobretudo, mantenha-se INFORMADO
sábado, 10 de agosto de 2013
Sucesso em Moscovo
Mundiais de Atletismo em Moscovo: Holder da Silva, da Guiné-Bissau, fez a marca de 10.70s nos preliminares! Veja o VÍDEO
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
EP 2013 - Ramos Horta diz que políticos que estão no exterior "podem regressar"
Os políticos (guineenses) que estão no exterior podem regressar à Guiné-Bissau, onde há "tranquilidade" diz representante da ONU, José Ramos-Horta, representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa que há "tranquilidade" no país e que qualquer cidadão guineense que esteja no estrangeiro "por razões políticas" deve poder regressar ao território.
Aquele responsável comentava assim a decisão do primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 2012, Carlos Gomes Júnior, que na quarta-feira anunciou, em Lisboa, pretender regressar à Guiné-Bissau e candidatar-se à Presidência da República. "Assiste a todos os cidadãos da Guiné-Bissau, que estejam na Diáspora, por razões políticas relacionadas com eventos do passado, a possibilidade de regressarem", referiu Ramos-Horta.
"Estamos no século XXI", acrescentou, sublinhando que "qualquer cidadão guineense que esteja no exterior devia poder participar na vida política, social e humanitária do seu país: cabe a cada um tomar essa decisão". Segundo o responsável, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem procurado "criar as condições de tranquilidade, de diálogo, de aceitação mutua e de inclusão para que todos os guineenses possam sentir que fazem parte da sociedade e do projecto político".
Questionado pela agência Lusa sobre as condições de segurança para o regresso do primeiro-ministro, Ramos-Horta respondeu dizendo que não sente qualquer tipo de ameaça à tranquilidade. "Vivo [em Bissau] há sete meses e não sinto a mais pequena ameaça à tranquilidade de ninguém", sublinhou. A Guiné-Bissau "é um país pacífico, onde não há criminalidade e não tenho detectado casos graves de violação dos direitos humanos desde que cheguei", disse Ramos-Horta.
A Guiné-Bissau vive um período de transição desde o golpe de Estado que, a 12 de abril do ano passado, afastou o Governo eleito. O Presidente interino, Raimundo Pereira (que ocupava o cargo na sequência da morte do Presidente eleito Malam Bacai Sanhá), e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, foram afastados e estão desde então em Portugal. Em maio do ano passado foi constituído um Governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano. As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão agora agendadas para 24 de novembro e são já conhecidos três candidatos à presidência do país: Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Hélder Vaz e o antigo ministro da Educação Tcherno Djaló. LUSA
Em Moscovo com ambição
O atleta Guineense Holder da Silva representa amanhã as cores da Guiné-Bissau, na prova dos 100 m planos nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em Moscovo, na Rússia. Depois de ter conseguido passar a primeira fase da eliminatória nos Jogos Olímpicos de Londres, o atleta guineense tenta agora o mesmo nos Mundiais de Moscovo.
Segundo declarações de Renato Moura, o Presidente da Federação, o seu atleta tem todas as chances de se apurar para a segunda ronda porque se encontra física e psicologicamente preparado mas, só o conseguirá com total concentração e não cometendo o mais pequeno erro. E deixa o alerta. "Nas provas de velocidade, perde-se tudo com erros mínimos".
Estreando o novo equipamento da Federação, a promessa é unicamente a de deixar o seu povo orgulhoso com a sua prestação em nome do País. Holder da Silva, recordista Nacional dos 60, 100 e 200 metros competirá amanhã dia 10 de Agosto, às 10 da manhã, mais 4 horas que Bissau, no Estádio Luzhniki, em Moscovo. AAS
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
EP 2013: Carlos Gomes diz que regressará a Bissau para "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense"
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau disse hoje em Lisboa que vai apresentar a candidatura à Presidência do país. "Vou ter um encontro com os jornalistas para dizer o nosso firme propósito de regressar ao país", acrescentou Carlos Gomes Júnior afastado do poder na sequência de um golpe de Estado organizado pelos militares em 2012.
Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa. As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense".
"O meu regresso é um retorno à legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias internacionais. A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência do golpe militar que em abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo Pereira, e Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo o apoio que nos deram desde quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". "Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se ainda à reunião com Marco António Costa.
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português, que poderiam ajudar a serem defendidasjunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente. São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português continuasse a ajudar", indicou ainda.
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz. O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24 de novembro na Guiné-Bissau. LUSA
Desespero & Desgoverno, Companhia Lda. = Implosão!
"Mas que governo de inclusão é este?
Então há um governo chamado de inclusão e o seu porta-voz aparece com críticas violentas contra o principal partido, o PAIGC, integrante do mesmo executivo? Convido, a todos os que o poderem fazer, que leiam a entrevistas do sr. Fernando Vaz, ministro da presidência do conselho de ministros, publicadas nos dias 1 e 3 de Agosto pelos jornais Diário de Notícias e Expresso, respectivamente.
Como de costume, Nando "Dodote" Vaz, dispara em todas as direcções:
Sobre o PAIGC diz que é o partdo que nos deu a independência mas que " qunto ao desenvolvimento mostraram que foram incapazes de o fazer; a única coisa que fizeram foi extorquir o erário público. E isso ficou bem claro com Gomes Júnior, que é o cavalo de Tróia de Portugal e de Angola". Diz ainda que "o problema é que o PAIGC vive por um lema: senão estás comigo, és meu inimigo".
Minha gente, se o PAIGC não reage a isto deixa de ter a consideração de muitos guineenses. Numa demonstração de que a propalada inclusão não é tão inclusiva quanto isso, Nando "Dodote" Vaz, disse também que "se Gomes Júnior insistir em voltar a Bissau, será detido". Pergunto: porque até agora não conseguiram levar a julgamento nenhum dos tais processos?
Como afirmei no início, "Dodote" Vaz disparou em diferentes direcções:
Disse - reconhecendo -, que as condições de estabilidade política na Guiné-Bissau só existirão com a reforma das forças armadas. Quer dizer que acusa os militares de serem o factor de instabilidade. Nas duas entrevistas "Dodote" Vaz contradiz os seus colegas de governo, nomeadamente ministros do interior e da justiça sobre as condições de segurança para as eleições, para além de desferir ataques contra parceiros internacionais de que tanto a Guiné-Bissau precisa neste momento. Acho que o presidente da república de transição - sempre perguntei quem era de transição, se o presidente, ou a república - não pode ficar indiferente a isto.
O primeiro-ministro, o ministro dos negócios estrangeiros, o governo, não podem ficar calados perante tamanha afronta às instituições e aos parceiros. Quero também ver o que os militares dizem disto. O senhor Nando "Dodote" Vaz critica sempre Portugal mas não deixa de viajar, com frequencia, para Portugal. Por que será?
Voltarei.
Unsai Wek"
Confusão
"Muita confusão, mais uma, sobre a reza do tabaski. Um grupo ontem e outro amanhã. Uma fonte bem colocada diz que, este ano, o motivo desta confusão foi porque o presidente Serifo Nhamadjo meteu-se onde não devia. Ele foi muito influente na escolha de Aladje Abubacar Djalo para Imame principal dos muçulumanos da Guiné-Bissau...
Tudo é transição."
PartidoMANIA
"Tenho ouvido falar de organizacões políticas ou estruturas - como queiram chamar-lhes -, cujos fins me deixam intrigado e certamente a muitos guineenses. Isso de FÓRUM DOS PARTIDOS POLÍTICOS, o que é? Coligação ou mera estrutura de concertação?
A nossa lei eleitoral em vigor veda a possibilidde de surgimento de coligações pos-eleitorais. Assim sendo, não se trata então de uma coligação porque, nas ultimas eleições não se apresentaram como tal. Se me falarem de estrutura de concertação, posso entender. Mas não posso aceitar que surjam como entidade para discutir, opinar ou negociar o que quer que seja sobre o calendário ou agenda política do país (dispenso até falar da inexistência legal, e até factual, de muitos dos seus membros).
Agora, tentar dar voz e importâncias a este grupinho (só para chatear e usar como manobra dilatória) significa dar mostras do grau de desespero de quem tenta, a todo o custo, permanecer no lugar para o qual nunca foi eleito. Não podemos esquecer que houve tentativas de vender a ideia de uma transição de 3 anos. Há gente que só o é quando deixa de haver LEI.
Toda a gente sabe quem instrumentaliza quem, o quê e o porquê. Se são sérios, e não se trata de mero oportunismo balofo, desafio os partidos signatários do FORUM a se apresentarem como coligação nas próximas eleições. Quando chegar o momento "M" o FORUM vai eclipsar. Alguém duvida?
Voltarei
Unsai Wek"
EP 2013 - Cadogo eu SHOW
FOTO - Rui Gaudêncio
Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro. “Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro. Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas - 2048 - que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também.
Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se. Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve passagem pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal.
O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. “Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse, em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido. PÚBLICO
MADEIRA - UE quer suspender exploração na Guiné-Bissau para preservar ambiente
A União Europeia (UE) defende que seja suspensa a exploração comercial da madeira na Guiné-Bissau por um período de três anos para evitar um problema ambiental no país, anunciou a representação da UE na capital guineense. O organismo segue "com preocupação o recente aumento de corte de árvores e exportação da madeira que ameaçam os recursos naturais", refere num comunicado divulgado na quarta-feira. O corte indiscriminado de árvores tem sido denunciado pela população em vários pontos do país desde o início do ano e foi testemunhado pela agência Lusa no mês de junho na região de Quebo, no sul da Guiné-Bissau.
A UE pede que seja respeitada a legislação "em matéria de ambiente e proteção de florestas" e apresenta sete propostas para um plano de ação e gestão dos recursos. Entre elas esta a ideia de criar "uma moratória para a não exploração comercial da madeira por um período de três anos", dado que o negócio "não sustentável dos recursos florestais põe em grande perigo o ecossistema do País", justifica.
A UE defende ainda a reativação de uma comissão multidisciplinar do sector florestal com elementos da sociedade civil e técnicos do IBAP e do CAIA, para avaliar o processo de concessão das licenças e de implantação das indústrias madeireiras. Dinamizar a gestão florestal através de microcrédito, estruturas comunitárias, criação de emprego e debates em fóruns são outras das ideias. A representação da UE em Bissau está a trabalhar em conjunto com o Instituto pela Biodiversidade e as Áreas Protegidas (IBAP) e com a União Internacional da Conservação da Natureza (UICN) para mobilizar figuras e instituições em defesa da floresta. LUSA
EP 2013 - “Sou o candidato número 1 “
Será como “candidato número um” às presidenciais de Novembro que Carlos Gomes Júnior regressará à Guiné-Bissau nos próximos dias, anunciou hoje em Lisboa o primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado. “Regresso por considerar que chegou o momento de virar a página”, afirmou o líder do PAIGC para gáudio da cerca de meia centena de apoiantes que assistiram à sua conferência de imprensa.
“Sem outro objectivo que não a paz”, Carlos Gomes Júnior termina o exílio forçado de mais de um ano por ter garantias das Nações Unidas de que estão reunidas as condições de segurança para o seu regresso.
“Sou o candidato número um”, disse Gomes Júnior lembrando que venceu a primeira volta das últimas presidenciais, em 2012, e que ficou “até hoje à espera da segunda volta”. Confiante, o candidato garante que conta com o apoio de outros partidos para além do PAIGC e deixa a promessa: “Desta vez não ganharei com 49%, mas sim com 80%”. SOL
Uma luz muito escura
"Amigo,
Como sempre estás ao lado do povo. Assim, gostaria que publicasses esta denúncia. A EAGB não forneceu energia elécrica durante todo o mês de julho e neste momento está a cobrar a taxa de potência no valor de 1840 Fcfa o que significa 920 Fcfa x dois=1.840. O que significa... meses de julho e agosto. Isto é furto!
I.B."
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
EP 2013: CNE diz-se pronta (mas não sei se está...)
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau está pronta para preparar o escrutínio geral marcado para 24 de novembro, desde que o recenseamento eleitoral avance, disse hoje o presidente da CNE, Augusto Mendes. A comissão "está à espera que o recenseamento seja realizado", referiu. "A partir daí, quanto à CNE, não há problemas nenhuns", acrescentou Augusto Mendes, em Bissau, no final da cerimónia de tomada de posse dos nove presidentes das comissões regionais de eleições.
No início de julho, a CNE da Guiné-Bissau disse necessitar de 5,6 milhões de euros para realizar as eleições gerais. Hoje, o responsável máximo pela comissão remeteu para o Governo de transição as questões sobre os apoios financeiros e os prazos a cumprir para a ida às urnas acontecer a 24 de novembro. "Desde que terminem os trabalhos que têm a ver com o recenseamento, nós estamos preparados", referiu apenas Augusto Mendes.
Aos presidentes das comissões regionais de eleições, o presidente da CNE pediu um trabalho "sério" e "de qualidade". "O povo guineense está cansado", referiu, numa alusão à instabilidade política recorrente, acrescentando que "o povo guineense precisa de eleições credíveis".
Os nove presidentes hoje empossados foram escolhidos tendo em conta a experiência acumulada na preparação de eleições anteriores, refere o despacho de nomeação de Augusto Mendes. A reativação das comissões regionais de eleições é um dos atos prévios previstos na lei guineense com vista à realização da consulta popular. LUSA
A atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina
"A beleza de uma mulher elegante é a atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina" - Kumba Yalá
As recentes declarações de Kumba Yalá, sobre uma hipotética retirada da vida política para se "dedicar à agricultura", não tem ponta por onde se lhe pegar. E a razão é simples, muito mais do que alguns pensarão. KUMBA YALÁ nunca mais ganhará uma eleição na Guiné-Bissau. Nem que seja para a associação de feirantes do mercado de Bula! Por mais que ate os cordõezinhos, ainda que faça chover pregos, ou mesmo que tenha "uma grande parte" da classe castrense do seu lado. Isto tem de ficar claro. Nunca mais!
Se houve um Governo desastroso - e não me venham com aquele pensamento que já tem barbas tipo "ele fez obras" - fez o tanas!, foi o governo e a presidência do PRS. As pontes já vinham da época do "Nino" Vieira. Aqui, vale a pena ressalvar isto - Estado é continuidade. Depois destas suspeitas declarações de Kumba, feitas num congresso feito ao pontapé e onde o mais títere dos golpistas "assaltou um partido político" - a frase é da e da ex-presidente e irmã do porta-disparate Fernando Vaz, a declaração faz todo o sentido pois foi dito entre golpistas-mor...
Como sempre, depois destas declarações, lá apareceram os CUmentadores e os PAIneleiros do costume. Pasme-se, até desafiam o Carlos Gomes Jr a também deixar a política "para o bem do país." Vejam só! - para o bem do país! Como se atrevem!!! O bem do nosso país passará por atirar essa estirpe, essa escumalha, essa canalha toda ao rio Geba! Isso sim, seria um remédio santo!!! A cada eleição, Kumba afundava-se e leva o PRS com ele. E ainda bem, pois o PRS deixava. Kumba espirrava, o PRS constipava-se.
Kumba escreveu em tempos nos seus cadernos filosóficos ou lá o que era aquilo: "A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo"; "O comprido é a negação do curto, bem como o alto o é em relação ao baixo, que assim se apresentam com a igualdade de posição de relatividade"; "O não tempo é o tempo que não pode ser tempo, com o tempo". Alguém percebeu? Eu não tenho tempo... AAS
Nota de Imprensa
"A Guiné-Bissau, como é de conhecimento público, vive, desde 12 de Abril de 2012, uma grave crise político-militar na sequência do golpe de Estado militar desencadeado pelos militares guineenses à revelia da Constituição e das leis que regem um Estado de Direito democrático constitucional.
Desde essa altura, a comunidade internacional tem estado a desenvolver intensas actividades de mediação no sentido de serem encontradas as melhores soluções para a crise instalada com o golpe de Estado militar, visando o retorno a ordem constitucional com a realização das eleições gerais previstas para Novembro deste ano.
Assim, face aos últimos desenvolvimentos do processo político guineense, nomeadamente, com a formação de um Governo denominado de inclusão e a marcação de uma data para a realização das eleições gerais, o Presidente do PAIGC e candidato mais votado na 1ª volta das eleições Presidenciais de 2012, que se encontra em exílio forçado desde Abril do ano transacto, realiza na próxima quinta-feira, dia 08 de Agosto do ano em curso, 12h00, no Hotel Altis, Rua Castilho, nrº 11, Lisboa uma conferência de imprensa, durante a qual abordará os seguintes temas:
§ A questão do regresso ao país do Presidente do PAIGC;
§ A actual situação político-militar e de segurança na Guiné-Bissau;
§ Um balanço da mediação da comunidade internacional na crise guineense.
Cordialmente
O Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau"
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Petróleo: Svenska retoma perfuração
De acordo com a informação, a empresa já adjudicou a operação à multinacional AGR Well Management Limited, que ficará responsável "pelo planeamento, gestão e execução da próxima campanha de perfuração". De acordo com a empresa, deverá ser aberto pelo menos um poço, com opção de dois adicionais consoante os resultados, podendo as operações durar entre 45 a 180 dias.
Em 2010, a Svenska Petroleum Exploration anunciou ter recolhido "resultados encorajadores" (VER AQUI a notícia, divulgada em exclusivo pelo Ditadura do Consenso) durante uma pesquisa geofísica e sismológica do fundo no mar da Guiné-Bissau. A companhia sueca foi uma das cinco que em maio de 2008 foram autorizadas pela Guiné-Bissau a fazer trabalhos de prospeção de petróleo "off-shore" (no mar). A Svenska opera em parceria com a Petroguin, a petrolífera estatal guineense, e a companhia petrolífera Far Limited. Ao longo das últimas décadas têm-se sucedido as campanhas de prospeção ao largo da costa guineense, mas sempre sem resultados.
Entendam-se
"Está à porta a próxima eleição presidencial na Guiné-Bissau. Candidatos não faltam e acho justo. Numa democracia o número de candidatos não impede, de maneira nenhuma, o bom funcionamento das eleições. Antes pelo contrário demonstra o pluralismo no debate político. Alguns candidatos vão para figurar, porque sem o suporte duma organização política partidária será praticamente difícil obter bons resultados.
O primordial agora será de saber quais são os requisitos para se constituir candidato. Quem pode se candidatar? O senhor Carlos Gomes Junior dito "Cadogo" que figurou no primeiro lugar nas ultimas eleições com um resultado avizinhando os 50%. Se foi essa a escolha do Povo, custa acreditar que esse candidato seja excluído. Salvo que sejam dadas justificações plausíveis para convencer o Povo. A CEDEAO tem 600 homens no terreno. Para que serve esse contingente? Se estão lá para engravidar as meninas em Bissau, então que sejam expulsos. Que um contigente mais importante seja destacado para garantir uma eleição segura e transparente, senão nem vale a pena os guineenses irem as urnas.
O senhor Ramos Horta então que representante das NU na Guiné-Bissau não deve caucionar as eleições nessas circunstâncias. Há indivíduos que aproveitam do contexto para integrarem as equipas de campanhas com a intima intenção de visarem postos de Ministros ou Secretários de Estado, mesmo sabendo que são incultos e desprovidos de capacidades para esses postos. Já começaram os compromissos que mais tarde serão cumpridos em detrimento dos interesses da Nação.
Plínio Gomes"
Golpe de Estado de 12 de abril: um testemunho
"Amigos,
Acabei de ler no Ditadura do Consenso, uma carta enviada ao Aly, com o titulo "Matchundadi Virtual" e não pude deixar de agradecer esse senhor! Mesmo porque, nós, os vizinhos do Aly, presenciámos in loco todo o esforço dele neste último conflito, tudo para nos retratar a verdade!
No primeiro dia, quando se assaltou a casa do Carlos Gomes, todo Bissau estava em silêncio e nas ruas até dava para ouvir o zoar do vento perante ausência de seres vivos (ninguim ka ossa sta na rua), eu e a minha irmã Dulce, á varanda da casa minha mãe e por volta das 3 da madrugada, vimos o Aly com a máquina ao pescoço em direcção á casa do Cadogo, eu ainda disse á minha irmã: "Não, esse gajo não é louco para ir aí, onde se encontra um batalhão de militares!" Saí devagarinho e fui até á esquina para espreitar se realmente ia para lá. E não é que foi mesmo? Lembro-me de ter dito á minha irmã: "Esse gajo é teimoso!"
Foi assim durante aqueles dias, toda aquela vizinhança viu a incansável luta e persistência do Aly. A irmã dele, a Rosy, chorava para todo mundo: "ele não come, não dorme!" E todos nós presenciamos a força desse homem. Os miúdos da zona, amigos com quem fico a conversar todos os dias (Edymar, Ova, Guto, Welmer, Justem, Geny, Nino, etc…) chamavam-lhe: “Máquina Ticha”, porque não parava!
Quero dizer com tudo isso, que eu sou-lhe muito grata, porque foi sincero e segundo o que sabia, retratou-nos tudo de forma real, com dever de um jornalista! Não pensou que… Não ouviu dizer que… Não supos nem imaginou que… Buscou a verdade e assim a retratou, nua e crua! Portanto, cumpriu com o seu dever de jornalista e foi a fonte mais célere que tivemos naqueles dias! Era opositor forte do Carlos Gomes, mas na hora certa e com coerência, mostrou-se contra as barbaridades. Há algum comportamento mais digno que este?
Parabéns Aly, um Homem digno abraça a verdade acima de tudo - não significa mudar de lado, mas estar do lado da verdade!
Tivemos a oportunidade de trabalhar juntos na organização inicial da revista Kampuni, e com o meu amado primo Hélder Proença, aliás, eu sugeri-o ao meu primo, como alguém que tinha muito mais experiência que eu! Mas por diversas vezes nos embatemos um no outro (eu e o Ticha), cada um a defender o seu ponto de vista e sempre andamos chateados! Mas a verdade é que: eu admiro a sua personalidade e a força que carrega!
S.C."
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Guiné-Bissau: Cena política anima-se com aproximação de eleições
Na Guiné-Bissau, com as eleições gerais marcadas para Novembro deste ano, o quadro político do país promete um novo calor com a entrada em cena de novas figuras e o regresso de outras. Destaque para Hélder Vaz, o mais recente Director Geral da CPLP e um dos principais instituidores da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bã Fata, partido que aquando da liberalização democrática, nos anos 90, assumiu a oposição política mais robusta ao PAIGC, tendo, porém, nos anos seguintes experimentado desaires eleitoralistas, sem precedentes, isto, em consequência das suas guerras intestinais. E, uma outra referência é a conceituada Jurista Carmelita Pires, do Partido Unido Social Democrata (PUSD), uma das mulheres, na qualidade da Ministra da Justiça no Governo de Carlos Gomes Júnior, que travou guerra férrea contra redes de narcotráfico na Guiné-Bissau. Em varias ocasião ameaçada de morte disse pretender voltar-se ao país e exercer a política partidária.
Ainda dos intelectuais guineenses inspirados na política activa, de citar Domingos Simões Pereira, recente Secretário Executivo da CPLP e que pretende assumir a liderança do PAIGC e arroga-se como o futuro Primeiro-ministro, em caso do seu partido vença as eleições de Novembro. Simões Pereira importa uma mensagem para um país de esperança. Digo mais, quanto aos novatos intelectuais que decidiram enveredar-se pela política activa, de sublinhar também a figura do economista Paulo Gomes, então quadro Sénior do Banco Mundial, que regressou ao país, criando o Instituto Benteen e que hoje pretende-se concorrer as presidenciais.
Corrida onde igualmente está enfileirado o académico Tcherno Djalô, o guineense que concebeu e dirigiu a Universidade Amílcar Cabral, na qualidade do primeiro Reitor deste estabelecimento do ensino. Mas, muitos nomes ficam ainda por patentear, porquanto há quem prefere reservar-se para acompanhar, de perto, a evolução desta actual apetência política. Ora, em face do presente quadro, que, de certa forma, promete uma nova etapa no exercido político efectivo na Guiné-Bissau, a Voz de América falou com Rui Landim, um dos respeitados observadores da vida política guineense.
Para estas eleições, que marcam o fim do período de transição, derivado do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, justamente primeiro-ministro do Governo deposto pelos militares, em véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, anunciou que vai candidatar-se as presidenciais de Novembro deste ano e para efeito pretende regressar ao país brevemente. Um regresso que está a suscitar muito debate, tendo em que as pessoas que o retirou do poder, são as mesmas que ainda figuram nas actuais estruturas de governação. Angonotícias
Kultura di mama taku
O governo de transição deixou de receber cheques em nome da Direcção geral de Contribuição e Impostos. Aceita cheques, sim, mas esses devem ser 'ao portador', ou dinheiro vivinho da Silva. Nubdadi... AAS
domingo, 4 de agosto de 2013
Madeira de camuflado
"Bom dia, Aly
Junto, venho ajudar a esclarecer que os nossos militares estão metidos no negócio de madeira até à cabeca, e atravês de um dos nossos diplomatas destacado na Gâmbia... Hoje, da parte da manhã, num dos hotéis mais famoso de Bafatá, estavam 6 contentores carregados com a nossa precisosa madeira à espera para seguir caminho.
Sakur: nô tropas ku kortela no matu, elis ku ta bindi nô pis na mar, elis ku tene guarda nacional. Djubi elis, suma ILLUMINATIS. Anôs tudu gós i sê skravus, tudu djintis ku sta na Guiné-Bissau. Deus na bin djudanu pa sai na és kalabus...
A.U.B"
sábado, 3 de agosto de 2013
Paulo Gomes: algumas considerações sobre a possível candidatura
"Gostaria, solenemente, de garantir a todos vós que, caso a minha decisão for de avançar para esta corrida, terei em mente todas as vossas sugestões, uma vez que coincidem em alguns aspetos com o conceito de magistratura que tenho em mente.
Estou convencido de que o próximo Presidente da República deve ter os atributos mencionados por todos vós, caros compatriotas, sendo de realçar que o mesmo deve ser um cidadão que inspire confiança e credibilidade e que não queira apenas satisfazer ambições pessoais, mas pelo contrário, colocar o interesse dos Guineenses acima dos seus interesses pessoais. Mais, diria eu, um Presidente da República capaz de lançar e consolidar as bases para um diálogo franco e inclusivo – verdadeiramente democrático, em que cada guineense, filho desta nobre Nação, sinta parte do mesmo.
A construção de uma Nação é um processo continuo! Portanto, é fundamental que as gerações tenham consciência clara de que o INTERESSE PÚBLICO tem de ser o reflexo de um consenso alargado sobre as prioridades do país. É crucial que a nova geração se sinta parte desse diálogo e que assuma o papel que lhe cabe. E, para tal, o próximo Presidente da República deve ser o elo de ligação entre gerações, alguém capaz de aproximar os guineenses, as gerações, ser o dinamizador desse tão importante diálogo!
Que tenha a capacidade e a visão de longo prazo para poder apoiar o Governo a tirar o país da situação em que se encontra, ajudar a construir uma sociedade mais justa e solidária, mais coesa socialmente e mais democrática. Rumo a um só objetivo que é a reconstrução de um país activo e credível na cena internacional." Paulo Gomes
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Detenção em Bissau: Ministra admite "falhas na comunicação"
A ministra da Administração Interna já tem o relatório que pode elucidar sobre “eventuais falhas” no processo de deportação da cidadã guineense, Enide Gama a quem foi aplicada a pena acessória de expulsão do país. Dois agentes do Serviço de Fronteiras da Polícia Nacional foram detidos no passado dia 12 pelos Serviços de Informações e Segurança da Guiné-Bissau, quando iam encetar viagem de regresso a Cabo Verde.
A detenção ocorreu no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira (Bissau) e os dois agentes encontravam-se em missão rotineira de escolta de uma cidadã guineense que foi expulsa de Cabo Verde, depois de estar presa na Cadeia Central de S. Martinho por tráfico de droga. Entretanto, a responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, Marisa Morais, não avançou o conteúdo do relatório, alegando que o mesmo lhe foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, pelo que ainda está a analisá-lo.
O inquérito foi instaurado à Inspecção Geral de Segurança Interna, um serviço recentemente instalado no MAI, no dia 15 de Julho, ou seja, três dias depois da detenção dos citados agentes da Polícia Nacional em Bissau.
Em declarações hoje à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirmou que depois de analisar o relatório poderão sair as “necessárias medidas” que se mostrarem pertinentes. Na sua primeira declaração a um órgão de comunicação social, depois de os dois agentes da PN terem chegado esta quarta-feira à Cidade da Praia, Marisa Morais admitiu “eventuais falhas” na comunicação com as autoridades de Bissau no processo do repatriamento da referida cidadã guineense.
Perguntada se as autoridades guineenses estavam informadas sobre a referida diligência, a ministra que tutela a Polícia respondeu: “Não houve a informação que devia ter existido, não só através das Polícias, mas também através dos Negócios Estrangeiros. Temos que ver o quê que aconteceu e prevenir que situações futuras não voltem a acontecer”. Para Marisa Morais, a libertação dos dois policiais nacionais é uma vitória da diplomacia cabo-verdiana, mas também do campo judicial. “Tivemos uma assistência jurídica competente e guerreira que não se poupou a esforços desde a primeira hora, levando a água ao seu moinho”, assinalou Morais que destacou o papel do ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, neste processo. Expresso das Ilhas
Um dos meus poemas preferidos
"As mãos de outros
São as mãos de outros que cultivam a comida que comemos
Que cosem as roupas que vestimos,
Que constroem as casas que habitamos.
São as mãos de outros que nos cuidam quando estamos doentes
E que nos erguem quando caimos;
São as mãos dos outros que nos levantam do berço
E finalmente nos descem para o túmulo
James Stockinger"
Brasil perdoa a alguns países africanos 98 por cento da dívida contraída
O ministro brasileiro das das Relações Exteriores, António Patriota, anunciou hoje o perdão de 98% da dívida que alguns países africanos contraíram com o Brasil. Segundo Patriota, isso facilitará concessão de créditos e intensificará comércio e investimentos. Restam US$ 200 mil para pagamento. “O acordo foi alcançado e deve ser aprovado pelo Congresso Nacional antes do fim do ano”, afirmou Patriota, em entrevista coletiva após o encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné, Louncény Fall.
O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará a República do Congo, a Costa do Marfim, a Tanzânia, o Gabão, o Senegal, a República da Guiné, a Mauritânia, a Zâmbia, São Tomé e Príncipe, a República Democrática do Congo, o Sudão e a nossa conhecida Guiné Bissau. António Patriota destacou que, com a criação de uma nova diretoria para a África no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a instalação do escritório do banco em Joannesburgo, na África do Sul, comércio, investimentos e cooperação econômica devem ser aprofundados com os países africanos.
Olha!, fugiu-lhe a boca para a verdade
CORREIO DA MANHÃ - Um dos candidatos às eleições é justamente Gomes Júnior, que foi derrubado pelo golpe de Estado justamente quando estava à beira de conquistar a presidência da República, pergunto, se nas eleições de novembro, ou em qualquer outra data, se Gomes Júnior ganhar, pensa que as Forças Armadas, e também o governo de transição, estão dispostos a aceitar essa vitória?
Fernando Vaz - Pelo governo posso responder e digo que este governo é democrático e o resultado que sair das urnas será respeitado, contrariamente ao que faria Carlos Gomes Júnior.
NOTA - Afinal, não há nenhum impedimento para que Carlos Gomes Jr seja um dos candidatos às eleições presidenciais previstas para novembro. Às vezes a boca lá foge ao porta-disparate para a verdade... AAS
Porta-disparate aos pontapés
Caro Aly,
Em relação a uma pequena entrevista dada pelo Fernando Vaz ao jornal Correio da Manhã (CM), gostaria caso seja possível que publicasses no teu blog estas poucas linhas. Antes de mais devo esclarecer que não sou apoiante de Carlos Gomes Jr ou de qualquer outro eventual candidato à governação da Guiné-Bissau, nem tão pouco me movem simpatias político-partidárias. A única coisa da qual sou um fervoroso apoiante é de que a Guiné-Bissau encontre o caminho da paz e da boa governação e que em breve possamos de novo ver algum crescimento económico e desenvolvimento no país cujo povo bem merece. Quanto à dita entrevista do Fernando Vaz, ao Correio da Manhã, apraz-me fazer o seguinte comentário:
Apesar de ser um crítico da actual governação portuguesa em diversos aspectos, fiquei satisfeito e congratulei-me com a posição tomada por Portugal em particular e pela CPLP em geral, no que diz respeito aos fatídicos acontecimentos de 12 de Abril de 2012, os quais vieram de novo provocar um enorme retrocesso no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau, facto que infelizmente a população Bissau-guineense sente como mais ninguém.
Também não posso esquecer tudo aquilo que foi afirmado publicamente pelo Fernando Vaz em relação a Portugal, nomeadamente, após os alegados - repito alegados - incidentes de 21 de Outubro de 2012 e que vieram a culminar com a encenação de 27 de Outubro de 2012. Ainda não me esqueci, nem posso, do triste e lamentável incidente da bandeira enrolada ao tronco do Capitão Pansau, sem ter existido qualquer reacção do dito governo de transição a todo esse lamentável episódio. Todos perceberam que foi uma cena encenada, resta saber por quem, mas parece-me não existirem grandes dúvidas acerca de quem foram os guionistas de serviço.
Perante aquilo que referi anteriormente, considero de uma enorme falta de vergonha, bem como de verticalidade, o facto do Fernando Vaz se ter dirigido ao MNE português da forma como o fez. Demonstra da sua parte e mais uma vez, um enorme grau de amadorismo, a inexistência de qualquer sentido de Estado e a enorme falta de aptidão para o cargo que desempenha, o que aliás, já ficou comprovado nas inúmeras e infelizes intervenções que fez desde que é membro do dito governo de transição. Aliás, se o Senhor tivesse o mínimo de sentido de Estado, ter-se-ia demitido imediatamente aquando do episódio do alegado “roubo” dos 20 milhões de CFA do interior de sua casa. Não consigo adjectivar o facto de, num país onde a maioria dos cidadãos sobrevive com cerca de 1 USD/dia, o Senhor se vangloriar de ter 40 milhões de CFA (cerca de 60 mil Euros) “guardados” num cofre e para os quais não existiu até hoje qualquer explicação pública válida. Tal facto teria sido só por si suficiente para apresentar a respectiva demissão ou ser demitido. Todos sabem porque tal não aconteceu.
O Fernando Vaz, refere na entrevista ao CM que “Os amigos que nos apoiam, esses sim acompanham todo o processo e, conjuntamente, temos estado a fazer esforços no sentido da realização das eleições a 24 deste ano”. O Senhor sabe muito bem, que desse grupo de amigos faz parte Portugal, e se efectivamente vai ter eleições na Guiné-Bissau, deve-se tão só e apenas ao apoio internacional, apoio esse que vem quase exclusivamente da União Europeia. E o Senhor sabe perfeitamente que é Portugal que continua a fazer com que a Guiné-Bissau não seja esquecida no seio da UE e que esta continue a contribuir para o desenvolvimento do país. Não queira “atirar com areia” para os olhos dos guineenses que o povo não merece uma coisa dessas.
À questão colocada pelo jornalista, sobre se as Forças Armadas e o dito governo de transição estarão dispostos a aceitar uma eventual vitória de Carlos Gomes Jr em futuras eleições presidenciais, a sua resposta não podia ser mais elucidativa e transmite exactamente aquilo que se passa na Guiné-Bissau. O “poder politico” não tem – e o Senhor sabe isso – qualquer controlo sobre o “poder militar” e quando o Senhor responde ao jornalista que “pelo governo posso responder e digo que este governo é democrático e o resultado que sair das urnas será respeitado”, está implicitamente a assumir que os senhores não têm qualquer controlo sobre os militares e que não fazem a mínima ideia do que irá acontecer no dia imediatamente a seguir às eleições.
Caro Fernando Vaz, veja se percebe uma coisa de uma vez por todas. “Não é com vinagre que se apanham moscas”. E o Senhor, como não percebe absolutamente nada de diplomacia, teima em usar vinagre. Portugal, tal como outros países, tem todo o direito em não reconhecer o vosso governo e pessoalmente acho que o devem continuar a fazer até à realização de eleições livres e democráticas, onde um governo legítimo seja efectivamente eleito. Os senhores não podem querer continuar a impor a vossa vontade aos outros. Decidiram levar a efeito um golpe de estado. Óptimo, fizeram “muito bem”. Agora acarretam com as consequências. É simples.
S.V.
ATENÇÃO
O editor do blog Ditadura do Consenso cingir-se-á, por agora, a publicar os textos enviados pelos pré-candidatos à eleição presidencial prevista para novembro próximo. Quando o Supremo Tribunal de Justiça se pronunciar sobre quem pode, ou não, candidatar-se, logo verei se disponibilizo espaço para os artigos de opinião.
Muito obrigado a todos,
António Aly Silva
ÚLTIMA HORA - Braima Camará recebido na Embaixada dos EUA
Braima Camará, candidato à liderança do PAIGC e líder do projecto político "Por Uma Liderança Democrática e Inclusiva", foi recebido esta quinta-feira na Embaixada dos Estados Unidos da América, em Lisboa. De acordo com uma fonte, na ausência do Embaixador, Braima Camará teve uma reunião "satisfatória" com o primeiro secretário e Conselheiro dos Assuntos Políticos e Económicos da Embaixada dos EUA, David G. Mosby. Este encontro, explicou ao Ditadura do Consenso a mesma, teve como motivo "dar a conhecer as linhas mestras do seu projecto político, e a sua firme determinação em levar a cabo a sua candidatura até ao fim, tendo em vista a vitória no Congresso do partido", previsto para este ano. AAS
DEA...betes? O general António Indjai anda desaparecido da circulação. DEA? - também. Mas qual é mesmo o motivo? O seu desastroso estado de saúde. António Indjai, sabe o DC de fonte segura, está gravemente doente, queixando-se insistentemente de dores no pé - António Indjai padece da diabetes. Há duas semanas não pode sequer deslocar-se da sua casa para o quartel general, facto que fez com que o comandante da polícia timorense não tivesse conseguido avistar-se com ele. Recorde-se que antes do golpe de Estado de 12 de Abril, Indjai tinha viagem marcada para Cuba para tratar da referida ferida. AAS
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