quinta-feira, 13 de junho de 2013
Simplesmente inédito
Acabei agora mesmo de pesquisar o meu blogue favorito, “DITADURA DO CONSENSO”, para me inteirar dos últimos acontecimentos no meu País e estabelecer as devidas correlações entre a decepção e a esperança. De acordo com o meu calendário, estamos precisamente no dia 11 de Junho de 2013, e BRAIMA CAMARÁ é um dos candidatos à liderança do PAIGC.
Tive a oportunidade de ler muita notícia a respeito do cidadão e candidato BRAIMA CAMARÁ; comentei muitos disparates a seu respeito; acusei-o de tudo e mais alguma coisa; atribuí-lhe adjectivos que, por uma questão de respeito para com os possíveis leitores deste meu artigo, faço questão de não mencionar; conotei-lhe com todos os males que possam de facto existir e com os que só podiam ser produzidos pela minha imaginação, embora nunca o tenha conhecido e nunca tenha sequer cruzado com ele. Sou produto de uma sociedade onde tudo isto é possível, não por maldade, mas, por deslize (para agradar o interlocutor); por arrasto (porque toda a gente diz as mesma coisas); por complexo (para os outros não pensarem que sou ignorante); porque faz parte da nossa conduta cívica (acusar, julgar na praça pública e condenar e só depois ouvir o depoimento do réu).
Estive presente no Hotel “CLARIDGE”, em pleno Triangle d`Or de Paris, onde BRAIMA CAMARÁ fez questão de se reunir com a comunidade guineense e, reconheço que fiquei profundamente maravilhado e rendido às evidências, no que diz respeito as suas qualidades humanas, políticas e profissionais. Impressionou-me sobretudo a sua humildade e total disponibilidade de esclarecer tudo (sem reservas nem tabus), o que se prende com a sua vida privada, proporcionando aos presentes um panorama esclarecedor do que tem sido o seu percurso de vida e as batalhas que teve de enfrentar para chegar onde chegou e sentir-se hoje em condições de reclamar uma oportunidade como Militante do PAIGC e cidadão guineense, para liderar o Partido de Amílcar Cabral e servir dignamente o seu País.
As intervenções que ouvi naquela sala, ajudaram-me a decifrar os sofisticados contornos que envolvem o Mundo da política, sobretudo quando se refere ao seu exercício num País socialmente atrasado e intolerante como a Guiné-Bissau, onde todos os meios (calúnias, intrigas, mentiras, acusações infundadas, traições, conspirações, etc.), são aplicáveis e se justificam plenamente, perante os objectivos que se pretende atingir. Compreendi finalmente que BRAIMA CAMARÁ, à semelhança de todos os grandes políticos do PAIGC, com os quais tive oportunidade de me privar no passado e que sonhavam com o progresso da Guiné-Bissau, está a ser mais uma vítima destes males, que em nada contribuem para dignificar a nossa imagem no Mundo.
Ouvindo BRAIMA CAMARÁ a falar da sua vida, deduzi que é um jovem normal, como os demais da sua geração, e que, embora tenha surgido das entranhas do sistema que hoje pretende liderar, abdicando dos privilégios, que lhe eram naturalmente reservados, viveu, cresceu e lutou a sua maneira, aceitando desafios, enfrentando adversidades, coleccionando sucessos, para compilar as bases que hoje suportam a sua imagem: Integridade, Patriotismo, Tolerância, Humildade, Franqueza, Transparência, Firmeza e Profunda Convicção.
Este encontro em Paris, que o próprio BRAIMA CAMARÁ, humildemente designou de “Encontro de Auscultação” com os Militantes do PAIGC e todos os cidadãos guineenses não-indiferentes à situação do nosso País e que estejam facultados e interessados em contribuir para o enriquecimento do Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, à semelhança do que já tinha feito em Portugal, assim como em todos os sítios por onde tem passado, sem esquecer do périplo que o levou à todas as regiões do País, num gesto inédito, que espelha profundo respeito pelos Militantes do seu PAIGC e pelo povo guineense em geral, dando-lhes a conhecer o seu Projecto e aproveitando a oportunidade para acatar as suas preocupações.
Com esta prática inovadora, BRAIMA CAMARÁ imprimiu nova dinâmica à vida política nacional; restituiu vitalidade ao PAIGC que com muitas dificuldades se recompunha dos efeitos devastadores do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012; obrigou os outros candidatos a abandonar a sua zona de conforto e arregaçar as mangas, fazendo-lhes reconhecer que a vitória no Congresso não é um dado adquirido e que é preciso fazer por ela; ergueu bem alto o símbolo do Partido que libertou a Guiné e Cabo Verde; falou com toda a gente e acalentou a esperança do nosso povo num futuro de Paz e Prosperidade; com este anúncio da sua candidatura, feito ao estilo das Primárias Norte Americanas, BRAIMA CAMARÁ elevou o exercício do Poder á um nível qualitativamente novo e o próprio Congresso deixou de ser uma mera rotina de sucessão do Poder, para adquirir uma ressonância digna da Convenção de um Partido histórico e libertador.
Baseando na minha constatação dos factos, reconheço que BRAIMA CAMARÁ me surpreendeu pela positiva e espero que o PAIGC saiba tirar o máximo proveito desta autêntica enciclopédia humana, cuja única ambição é partilhar com o seu Partido e o seu Povo as experiências acumuladas e as relações estabelecidas em diferentes fases da sua vida e colocar o seu intelecto ao serviço do seu País.
Um novo admirador de Braima Camará
Paris, França
Certório na hora certa
Procurador Geral, este é o CERTÓRIO BIOTE. Um passarinho segredou-me que você terá dito que não sabia quem era o cara. Cá vai então. Obrigadão, pá! AAS
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Conselhos inaceitáveis
Serifo Nhamadjo presidiu hoje ao primeiro Conselho de Ministros do recente governo 'inclusivo' nomeado a 6 de Junho. Em declaraçoes à imprensa o presidente imposto pela CEDEAO não hesitou em afirmar que aconselhou os novos ministros para "evitarem de actos de exonerações e nomeações dos novos dirigentes de administração pública" tais como directores gerais, presidentes dos institutos e empresas públicas etc.
Ora bem. Aliás, ora mal!!! Estas declaraçoes estão descontextualizadas e são completamente ilegais, e traduzem-se numa intromissão grosseira nas competências exclusivas do governo e dos ministros em particular. Para os menos atentos, o presidente golpista da CEDEAO pretende com estas suas inaceitáveis declaraçoes atingir dois objectivos essenciais: primeiro, condicionar o exercício normal de competências dos recém nomeados ministros que não fazem parte do barco golpista por ele pilotado; segundo, ele pretende com esta falsa recomendação proteger vários indíviduos nomeados por sua encomenda, em vários ministérios e estruturas periféricas da administração pública para apoderarem dos parcos recursos públicos.
Se não fossem estas as motivações, então pergunto: porque é que este indíviduo hipócrita não deu as mesmas recomendações ao primeiro-ministro Rui Barros e ao seu colectivo ministerial no anterior governo empossado em Maio 2012?
Como é do conhecimento público, mal tomou posse, aquele governo desencadeou uma perseguição contra todos os aqueles que não comungavam os ideais golpistas. Aquela operação de vassourada na adminsitração pública era comandada pelo porta disparate Fernando Vaz, com o beneplácito do próprio Serifo Nhamadjo, e dos militares. Quantos directores gerais, presidentes de institutos, PCAs de empresas públicas, directores regionais e dos liceus, foram compulsiva e abusivamente exonerados das suas funções? Até directores dos serviços dos vários ministérios foram afastados das suas funções num acto de ódio e de perseguição política nunca antes vista na Guiné-Bissau.
Aliás, recentemente, três jovens quadros qualificados foram afastados das suas funções pelo porta disparate invocando argumentos falaciosos entre as quais serem "visitants assíduous" do blog Ditadura do Consenso - que o próprio Fernando Vaz consulta várias vezes ao dia e com o coração nas mãos? Naquela altura, o presidente golpista da CEDEAO manteve-se surdo e mudo porque aqueles indíviduos, na sua maioria pessoas altamente competentes, não eram golpistas, e, por conseguinte, não seriam merecedores da sua protecção. Nos seus postos foram nomeados indíviduos cuja maioria não dispõe de experiência necessária e muito menos qualificações, requeridas para o lugar.
Por favor, presidente da CEDEAO: tenha vergonha!. Nenhum governo, nenhum ministro tem a obrigação de cumprir com estes seus conselhos viciados e inconstitucionais. António Aly Silva
DROGA - Explique-se, senhor ministro Certório Biote
O AVIÃO DOS MEDICAMENTOS
CERTÓRIO BIOTE, MINISTRO DOS RECURSOS NATURAIS, SUSPEITO DA INTERPOL NO TRÁFICO DE DROGAS
Em Julho de 2008, a turbulência voltou a atingir o país. Um avião a jacto desafiou tudo e todos fazendo-se à pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira em Bissalanca, a apenas 7,5 km da capital. Proveniente da Venezuela, veio a saber-se que esse voo não tinha sequer autorização para sobrevoar o espaço aéreo guineense e muito menos para aterrar. Toda a gente foi apanhada desprevenida – menos a classe castrense, sobretudo aquela que está na base aérea, contígua ao aeroporto civil. Sabiam de tudo, ainda que dissessem o contrário.
ESTE É O AVIÃO QUE ATERROU DESCARADAMENTE NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA. SEGUNDO A TROPA, “TRAZIA MEDICAMENTOS”. MAS A POLÍCIA JUDICIÁRIA DESMENTIU TUDO. ERA COCAÍNA, E DA BOA.
Assim que aterrou e se imobilizou na placa do aeroporto, os militares cercaram o aparelho, armados de AK-47, e proibiram a impotente polícia científica da Polícia Judiciária de se aproximar sequer do avião. O braço-de-ferro e as trocas de acusações entre a polícia, o governo e os militares duraram desesperantes duas semanas. Porém, com o cerco a apertar-se cada vez mais, quer pela imprensa quer pela opinião pública, além da comunidade internacional, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Papa Camara - que os EUA tinham acusado pouco tempo antes de envolvimento no tráfico de drogas - e de Bubo Na Tchuto, hoje nas mãos da norte-americana DEA, acusado dos mesmos crimes) veio publicamente dizer que se tratava apenas de “medicamentos para as forças armadas”.
INTERPOL DESCOBRIU QUE A CARRINHA, NA IMAGEM, QUE SERVIU PARA TRANSPORTAR A DROGA PERTENCIA AO ACTUAL MINISTRO E MILITANTE DO PRS, CERTÓRIO BIOTE
A Polícia Judiciária, através da sua directora-geral, Lucinda Barbosa Aukharie, veio logo a terreiro desmentir prontamente a tropa: “Desde o início que a PJ sabia que se tratava de droga.” E disse mais, disse algo que desarmaria a patética teoria dos militares: “As embalagens são iguais às encontradas na operação anterior.” Ainda assim, e mesmo debaixo dos olhares da impotente PJ, os militares, sempre de kalashnikov em riste, reforçaram a sua teoria e rebocaram o avião para dentro de um hangar desactivado, tendo descarregado todos os pacotes – um a um. Sem qualquer resistência. E esperaram que as coisas acalmassem. Porém, o barulho continuou, ganhando contornos cada vez mais obscuros. E mais decibéis. Assim, e perante uma cada vez mais forte pressão internacional, os militares acabaram por ceder.
OS DOCUMENTOS FOTOGRAFADOS PELA INTERPOL NÃO DEIXAM DÚVIDAS. A CARRINHA É DE CERTÓRIO BIOTE
Dois agentes federais norte-americanos, entre eles Russell Benson, da DEA, e também alguns portugueses chegaram a Bissau para ajudar as autoridades guineenses nas investigações que se seguiriam. Não viram um grama de cocaína (desaparecera misteriosamente, até hoje), mas em contrapartida os norte-americanos fizeram revelações surpreendentes: os pilotos eram todos venezuelanos e um deles, a cereja no topo do bolo, dava pelo famoso nome de Carmelo Vázquez Guerra, um títere procurado pela Interpol, e meio mundo mais, por tráfico de droga e a quem os norte-americanos viriam a reconhecer a façanha de, num único carregamento, ter traficado cinco toneladas e meia de cocaína do México para os Estados Unidos da América – um feito que os yankees nunca esquecerão.
A CARRINHA DE CERTÓRIO BIOTE SERVIU PARA TRANSPORTAR A COCAÍNA DO AVIÃO PARA O HANGAR, ONDE UMA MITSUBISHI CANTER AGUARDAVA
Carmelo Vázquez Guerra e os seus comparsas foram detidos numa cela da Polícia Judiciária, mas, curiosamente – ou não –, e perante a incredulidade de todos, comunidade internacional incluída, a justiça guineense viria autorizar a sua libertação. Tanto de Vázquez Guerra como do resto da tripulação, que passeavam por Bissau sem receio, como quem se sente bem protegido. Russell Benson, sem nada mais poder fazer, desabafou apenas, em surdina, que o que mais desejava “era ver o senhor Vázquez Guerra ser conduzido para o México, para ser julgado por tráfico de droga”. Ficou a intenção.
Agora, tem a palavra o procurador-geral da República, Abdu Mané... António Aly Silva
terça-feira, 11 de junho de 2013
Guiné-Bissau: Portugal e Brasil querem "eleições livres"
Portugal e Brasil apelaram ontem ao fim do conflito na Síria e acolheram com satisfação a formação de um governo "inclusivo" na Guiné-Bissau que deve promover eleições e subordinar os militares ao poder civil. A Declaração Conjunta da XI Cimeira Portugal-Brasil, no final do encontro entre o primeiro-ministro português e a chefe de Estado brasileira hoje em Lisboa, formula votos para que o governo da Guiné-Bissau "se concentre na preparação de eleições gerais livres, justas e transparentes até ao final do período de transição contribuindo para a restauração da ordem constitucional e democrática na Guiné-Bissau e para a uma solução consensual e sustentável para instabilidade que tem vindo a afetar o país". Os dois países, sublinharam ainda a importância da subordinação dos militares guineenses ao poder civil e a "luta" contra a impunidade e respeito pelos Direitos Humanos. LUSA
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Portugal adopta guineense que foi recusado pelo seu próprio País...
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) está já a tratar dos procedimentos legais com vista à permanência autorizada do jovem de 25 anos. De acordo com informações recolhidas pelo JN, a ordem de expulsão de Portugal deverá ser, a muito breve trecho, dada como sem efeito.
Para ajudar à regularização do caso contribui o facto de o pai de Suleimane - com quem Suleimane Camará veio ter a Portugal, vindo da Suíça - ser titular de nacionalidade portuguesa. Mané Camará está em Portugal há mais de 10 anos, trabalhando 16 horas por dia na construção civil. No dia seguinte à chegada a Portugal, o filho foi detido, por suposta permanência ilegal no país. Volvidos 55 dias de detenção num centro de instalação temporária de estrangeiros, recebeu ordem de expulsão. Não terá sido devidamente valorado o facto de ser familiar de cidadão português - o que lhe confere o direito a, pelo menos, lhe ser passada uma autorização de permanência.
O guineense que há um mês foi alvo de duas tentativas frustradas de expulsão de Portugal vai poder, afinal, ficar em Portugal de forma legal. A entrada de Suleimane na Guiné fora rejeitada duas vezes. JN
Diáspora guineense ouviu atentamente Braima Camara
O salão de Aulnay-Sous-Bois nos arredores de Paris foi pequeno para albergar mais de uma centena de guineenses ligados ao PAIGC, que convergiram de todos os pontos da França para responder ao convite do candidato à liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, camarada Braima Camara. Pode-se considerar o encontro entre a comunidade guineense e o candidato a liderança do PAIGC como de grande sucesso pelo elevado interesse que suscitou e pelas inequívocas demonstaçao de apoio que uma esmagadora maioria presente expressou de forma categórica o seu apoio indefectível a Braima Camara. Em primeiro lugar falou Jorge Monteiro, responsável pela Célula do PAIGC em França, que agradeceu a presença massiva dos guineenses, que considerou como um sinal de esperança para a Guiné-Bissau, tendo ainda salientado que, citamos, "estamos aqui porque acreditamos no PAIGC, porque sentimos o PAIGC e apesar das pressões que recebemos de Bissau, estamos aqui porque queremos escutar as propostas de Braima Camara, saber o que tem para nos dar enquanto potencial líder do nosso Partido, o que permitirá a cada um de nós tirar as suas ilações".
Para Jorge Monteiro o que se quer, citamos, "é sempre o mais e o melhor para o PAIGC e quem nos der maiores garantias e esperanças, será sempre o nosso candidato, será sempre o candidato de todos os que sentem e amam o PAIGC e então será aquele que merecerá a nossa total e incondicional esperança". Por seu turno, Roberto Pinto, representante do Projecto " por uma liderança democrática e inclusiva" em França na sua curta intervenção, sustentou que, citamos, "temos que ter em devida conta não só a importância, como a oportunidade desta candidatura, que deve ser interrogado como o romper com praticas antigas e o ressurgimento de um PAIGC em conformidade com os requisitos exigidos pela modernidade e pelo desenvolvimento".
Martilene dos Santos, da direccâo superior do PAIGC e da Comissao Estrategica de Apoio ao Projecto "por uma liderança democratica e inclusiva" teceria a seguir algumas consideraçôes sobre o estado de saude do PAIGC actual e das perspectivas que se abrem ao partido com a eleicao a presidencia do PAIGC por Braima Camara.
Oscar Barbosa "Cancan", membro da Comissão Permanente do Bureau Politico, Secretario para as Relações Exteriores e Cooperação e Porta-Voz do PAIGC, disse não estar mandatário pela Dicção Superior do Partido e que falaria na sua qualidade de apoiante e integrante da estrutura de apoio à candidatura dee Braima Camara a liderança do PAIGC, que considerou, como sendo "uma candidatura necessária, oportuna e de salvação do PAIGC".
Oscar Barbosa explicou as razoes pelas quais uma esmagadora maioria da actual direcção superior do PAIGC , aos níveis do Bureau Politico e do Comité Central e da própria Bancada Parlamentar do PAIGC, decidiu escolher Braima Camara para liderar o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva", para logo criticar asperamente os que estão a aproveitar esta fase da vida interna e do exercício democrático interno do PAIGC para denegrir a imagem de alguns camaradas, principalmente dos que optaram em aderir ao projecto liderado por Braima Camará, tentando, inclusive, a partir de Bissau, sabotar a missão de explicação e promoção encetada por ele junto a disporá guineense na Europa.
Oscar Barbosa "Cancan" sustentou ainda na sua intervenção proferida junto aos guineenses radicados em Franca que "as características que Braima Camará reúne levaram uma maioria esmagadora de Deputados da Bancada Parlamentar do PAIGC, uma maioria esmagadora se dirigentes do Comité Central, bem como jovens, mulheres e quadros, em momentos diferentes, mas que convergiram todos na mesma visão sobre a pessoa, a personalidade e a capacidade do nosso candidato, propondo-lhe assumir a direcção deste projecto ambicioso de fazer restituir o Partido de Cabral ao seu verdadeiro lugar no panorama político nacional".
Ainda segundo Oscar BARBOSA "Braima Camara é tolerante, dinâmico, patriota, empresário de sucesso, Politico e Deputado emérito e foram estes pressupostos que nos levaram a ser a nossa opção para a liderança do PAIGC".
Oscar Barbosa "Cancan" criticou duramente “os que a todo o custo, tentam denegrir a sua imagem e dos dirigentes que o apoiam com a propagação de falsas acusações, quando estes na sua esmagadora maioria e nos momentos mais difíceis da vida do Partido, deram o rosto, lutando de forma corajosa e convicta em defesa do Partido, sobretudo, os que a partir do 12 de Abril corajosamente e em lugares diferentes, lutaram sem medo para colocar o PAIGC ao nível em que ele hoje se encontra".
Neste caso concreto, sustentaria ainda Cancan que, citamos, "o nosso candidato a Presidência do PAIGC, camarada Braima Camará preenche todos os requisitos, quer de ordem moral, quer políticos, quer materiais, com a grande particularidade de ter vencido na vida todas batalhas que enfrentou, daí a as razoes da nossa escolha e da nossa esperança".
A terminar a sua aposentação, Oscar Barbosa "Cancan" em razão de algumas questões levantadas por alguns guineenses sobre o surgimento de varias andidaturas à Presidência do PAIGC, "embora existam aparentemente muitos candidatos, a proliferação dos mesmos significa para o nosso projecto a existência de uma vitalidade democrática e a existência de um quadro com valores. O que não pode nem deve ser interpretado como sendo uma disputa interna".
Braima Camara após agradecer de forma comovida a resposta afirmativa ao seu convite a todos quantos vindos de todos os cantos da França para responderem ao seu convite, diria, citamos, "não tenho palavras para agradecer tamanho gesto de solidariedade, tamanho gesto de patriotismo, pois o vosso interesse para além do PAIGC é a própria Guiné-Bissau, algo que para nós é urgente e prioritário resgatar e credibilizar".
Antes de prosseguir, Braima Camara disse que "gostaria de escutar todos quantos aqui estão, as suas duvidas, as suas criticas, as suas esperanças, pois sei que uma grande e esmagadora maioria de vocês querem regressar a nossa terra, mas também sabemos que a permanente instabilidade tem vindo a protelar ou adiar esta vossa legitima pretensão", para logo concluir, citamos, "nós somos uma nova geração de políticos e novas esperanças do PAIGC, daí o nosso interesse de aprender, escutando os vossos conselhos, as vossas sugestões, as vossas criticas ou reclamações, pois isso ajudar-nos-á a melhorar de forma permanente e sustentável a nossa Moção de Estratégia".
Mais a frente, Braima Camara sustentaria que a sua visita de contactos a disporá guineense na Europa se inscrevia no seu desejo se armar melhor para enfrentar a luta democrática que se trava internamente no seio do PAIGC que considerou como salutar e benéfica para o futuro do Partido, porque "quando há um debate de ideias serio e responsável há sempre novas e sustentáveis ideias que podem ganhar força e neste disputa democrática há muitos candidatos e todos têm no seu horizonte o bem da Guiné-Bissau e que ganha aquele que merecer a confiança dos nossos militantes representados pelos congssistas eleitos das estruturas de base do nosso Partido, pois para mim ser Presidente do PAIGC para além de ser uma grande honra e um acto de dignidade, não constitui uma obsessão e se as urnas ditarem um vencedor, mesmo que seja o meu mais ferrenho adversário, estarei sempre do seu lado, dando-lhe todo o meu apoio, de forma transparente e honeste e sem equívocos. Ele será sempre o meu Presidente do PAIGC".
Braima Camara sustentaria ainda que a sua "candidatura recebeu o apoio de todos os sectores da vida do partido e muito em particular dos Combatentes da Liberdade da Pátria e dentre eles muitos históricos, facto que me encorajou e estimulou", para de seguida, afirmar "agora gostaria de ouviras vossas preocupações".
A seguir, cerca de vinte e dois dos cerca de centena e meia de guineenses presentes colocaram sem servas as suas questões, dos quais vamos sintetizar as principais:
- queremos regressar e com o surgimento deste projecto temos já garantida essa esperança;
- vou regressar a Guiné-Bissau por causa de Baima Camara, porque sei que ele é justo e correcto e isso da-me seguranca e tranquilidade;
- pela sua juventude, pela convicção dos seus argumentos e pela clareza das suas ideias ele é a esperança dos guineenses e por isso vamos rezar por ele e pelo seu projecto para uma nova Guiné-Bissau;
- se Braima Camara conseguir unir e estabilizar o PAIGC, vai ser o fim da instabilidade quase crónica que se vive na nossa terra, mas também vai ser o fim de muitos partidos políticos, pois tenho a certeza que muitos saíram ou abandonaram o PSIGC por este ou aquele motivo vão regressar ao seu partido se origem, pois todo aquele que já foi PAIGC jamais o deixara de o ser ou sentir;
- Braima Camara émula acérrimo defensor e apoiante da cultura guineense e quem aposta na cultuarem não só capacidade como noção da sua importância na unificação e desenvolvimento, pois Amilcar Cabral sempre defendeu a cultura como uma importante arma de libertação;
- nasci PAIGC, o meu pai morreu nas mãos do PAIGC, saí com raiva e ódio do PAIGC, mas com o surgimento de Braima Camara há uma luz do fundo túnel que me esperança de poder voltar para o meu partido e para o meu país, pois ele pelo que já li e escutei será a salvação da Guiné-Bissau e por ele regresso a partir de hoje ao PAIGC;
- esta iniciativa de contactar a disporá é uma ideia excelente e um bom exemplo a ter-se em conta, pois há 17 anos que não participativa neste tipo de reuniao e saio daqui um apoiante convictos de Braima Camara;
- quando assumir a presidência do PAIGC quais serão as suas três primeiras medidas que tomará?
Braima Camara escutou atentamente todos os intervenientes e preferiu na sua resposta dar explicações sobre as três grandes medidas que tomará caso ganhe a Presidência do PAIGC, enumerando-as assim:
Promoverei em primeiro lugar a reconciliação da família PAIGC e combaterei com todas as minhas forças a fragmentação do nosso Partido, apelando à tolerância, ao entendimento, numa base que possa conduzir a unidade e a coesão do PAIGC. Não sou um homem que fala nas costas de ninguém e não vou igualmente que o façam de outrem, por isso mesmo não fugirei ao debate de ideias e estarei sempre disponível a fazê-lo onde e quando o bem entenderem ou solicitarem;
Em segundo lugar assumirei as acções conducentes à reorganização e reestruturação do nosso Partido, tendo em conta todos os sectores da vida organizacional e operacional próprios de um partido do poder como é o PAIGC;
Em terceiro lugar, tomarei todas as disposições paratornar o PAIGC autónomo sob o aspecto financeiro, para não depender de ninguém, nem mesmo dos bolsos do seu Presidente. Temos que rentabilizar a marca PAIGC e paralelamente temos que introduzir a pratica de prestação de contas.
Na sua longa mas explicita explanaçâo, o futuro lider do PAIGC sustentaria as seguintes consideracoes que passamos a reproduzir:
•O PAIGC necessita de promover uma verdadeira reconciliação e unidade interna, condição indispensável e urgente para salvar o PAGC e consequentemente a própria Guiné-Bissau.
•Esta unídade e reconciliação que se pretende é acima de tudo uma condição imperativa e urgente para salvar o legado de Amilcar Cabral e a rica e valiosa história do que foi a grandiosa epopéia da Luta Armada de Libertação Nacional.
•No estado atual em que se encontra o PAIGC torna-se necessário e urgente que o Partido encontre uma nova liderança, que nao esteja comprometida nem vinculada aos diferentes e perniciosas lutas intestinais que marcaram negativa e profundamente os últimos dez anos deste histórico partido.
•Ha necessidade de um reencontro urgente do PAIGC com a sua propria condicao de partido libertador, para que possa engajar-se de forma mais clara e resoluta na luta que hoje devemos encetar contra a pobreza, a fome, a permitividade e, acima de tudo, na luta para o desenvolvimento.
•Uma das mais complexas lutas, porque exige de todos o armazenamento do saber, com base suficiente em tudo o que servirá de catalisador para o bem-estar dos guineenses.
•O nosso objetivo é despertar os simples militantes do PAIGC e o povo, em geral, para as riquezas que possuímos e a necessidade de transformá-las em ferramentas para os grandes e melhores resultados, de acordo com os nossos valores individuais.
•Cada indivíduo, cada militante ou dirigente do nosso grande Partido é uma experiência, uma vivência, sendo, portanto, um potencial projecto, sendo, portanto, necessario e urgente conjugar os vários projetos individuais no chamado projeto comum no qual cada um e cada uma se revê, na base de uma reflexão e análises profunda da situação política vigente no país, assim como nos funcionamentos dos órgãos do Partido.
•O actual projecto quer retirar o Partido da situacao anomala onde foi conduzido por uma gestao aparentemente colegial, mas profundamente dependente dos interesses do seu Presidente. O VIII Congresso deve necessaria e imperativammente modificar este atual status quo.
•O VIII Congressso Ordinario do PAIGC deve fazer voltar este historico partido as suas origens, isto é, um partido dos seus militantes, um partido sujeito aos seus estatutos e as regras ideologicas de Amilcar Cabral. O PAIGC nao pode ser propriedade de ninguem. É verdade, de ninguém mesmo, a não ser o povo da Guiné-Bissau, como alguém o defendeu de forma clara e corajosa.
Em suma, Braima Camara e o projecto "por uma liderança democrática e inclusiva" saem de Paris com a plena certeza de que ganharam aliados importantes de todos os guineenses que aqui trabalham e vivem desejosos de regressar a sua terra.
DRAMA: Florestas da Guiné-Bissau estão a ser dizimadas
Nas matas da Guiné-Bissau há pessoas a cortar madeira contra a vontade das populações, um fenómeno recente que o ambientalista Bocar Seidi resume numa frase: "estamos a assistir a um desastre ecológico". "Há uma destruição maciça da floresta" da Guiné-Bissau, afirma o jovem no meio das matas de Colbuia, uma aldeia do sul do país, na região de Quebo, já perto da Guiné-Equatorial. Foi lá que falou à Lusa, no meio de uma estrada improvisada mata dentro e com barulho de motosserras em fundo. Porque nas matas de Colbuia, além de Seidi, há madeireiros a cortar todas as árvores de pau-sangue e há gente a carregar os toros de madeira em contentores.
O corte de madeira sem controlo começou no início do ano por todo o território da Guiné-Bissau, de acordo com as notícias que têm surgido repetidamente na imprensa. Notícias de desmatação descontrolada na região de Farim, leste, na região de Cacheu, a norte, na região de Bafatá, também a leste. E desmatação descontrolada também a sul, nas matas de Colbuia, como constatou a Lusa. Bocar Seidi diz que o mesmo se passa nas localidades vizinhas de Cumbijã, Nhacuta ou Lenguel, e aponta o dedo a empresários chineses. "Fomos invadidos pelos projetos chineses, que de facto esta zona está a ser cortada de um lado para o outro", diz o jovem, que faz parte da associação ambientalista Adecol (de Colbuia). E de facto por todo o lado se veem troncos de árvores prontos a serem transportados e restos do que já foi árvore pau-sangue, única madeira usada na Guiné-Bissau para fazer alfaias agrícolas.
Até agora a floresta tinha sido preservada mas em janeiro tudo mudou, conta, afiançando que dali já foram levados 32 contentores de madeira, cada um com 16 toneladas. Especialmente os jovens, adianta, reagiram contra, chegando a apreender motosserras e mandado para casa os madeireiros, a maior parte contratados na vizinha Guiné-Conacri. E queriam também uma reação do governo mas até agora nada, diz. A região é zona protegida e toda a população, garante, está contra o corte, incluindo os anciãos. Mas quando questionado se então a culpa é dos chineses a resposta é pronta: "os responsáveis não são os chineses, são os guineenses que pegaram no contrato e deram a eles para fazer a devastação". Tagmé N´Bunde, da tabanca (aldeia) de Lenguel, está com outros jovens junto de um contentor meio carregado por vários cidadãos da Guiné-Conacri. Também acusa empresários chineses e garante que aquele contentor está apreendido. Um cidadão de origem chinesa deixou apressadamente o local sem ser possível à Lusa questioná-lo.
Mas os motivos que os levam a impedir o carregamento são outros. "Enquanto não nos deram o que prometeram a madeira não sai", diz à Lusa, explicando que empresários chineses tinham dito que iriam construir uma escola e um poço e arranjar o campo de futebol, provendo-o de equipamentos. Até agora nada foi feito, afirma. Em Colbuia também o líder juvenil Rashid Bari resume assim a sua revolta: "fizemos uma reivindicação para parar o corte de madeira porque não estamos a beneficiar nada". Na tabanca, não longe da estrada alcatroada, um monte de madeira aguarda contentor. No centro da aldeia juntam-se os anciãos, os "homens grandes". Sentados em roda, solenes, explica um: "há pessoas que invadiram as matas e não nos entendemos com eles, não aprovamos isso, aqui vivemos da floresta, já apresentámos queixa às autoridades e disseram que tínhamos razão mas ainda não vimos nenhum resultado".
Issa Seidi é um dos líderes da comunidade. Lembra que sem árvores e com o barulho das motosserras os animais se vão embora, diz que "estão a destruir tudo" e avisa que quem tocar na floresta vai ter problemas. "Podem matar-nos mas não vamos abandonar a floresta, estamos a lutar pela sobrevivência dos nossos filhos", diz pausadamente, acrescentando que toda a população está contra. No final todos os anciãos se baixam e rezam. Em silêncio e em dialeto Fula, se calhar pela floresta. A escassos quilómetros o barulho dos insetos e dos pássaros rivaliza com o de motosserras. Por todos os lados, nas matas de Colbuia. Lusa
sábado, 8 de junho de 2013
Braima Camara reúne com a comunidade em Paris
Conforme anteriormente comunicado, o Nucleo de Apoio à candidatura "POR UMA LIDERANCA DEMOCRATICA E INCLUSIVA" vem confirmar que o encontro tera lugar DOMINGO dia 9, por volta das 16H30, no ANTENNE JEUNESSE - MOULIN DE LA VILLE, 1 RUE MOULIN-DE-LA-VILLE, 93600 AULNAY sous Bois.
A coordenacao
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EN TRAIN:
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LE BUS:
Le réseau de bus de la Ville est constitué de 24 lignes de bus exploitées par la société des Transports Rapides Automobiles (TRA), par les Courriers de l’Ile-de-France (CIF) et par la Régie Autonome des Transports Parisiens (RATP).
Lignes exploitées par les TRA : 617, 605, 607a et 607b, 609a et 609b, 613, 614, 615, 616a et 616b, 618, 627, 634, 637, 680, 683, 684, 686, 702
Lignes exploitées par les CIF : 1, 15, 43, 44, 45
Ligne exploitée par la RATP : 251
Lignes Noctilien : N140, N42
Perguntar não ofende
"Grande parte dos ministros agora nomeados já estiveram no governo em outras oportunidades e nada fizeram que fosse digno de referência. A prova disso é que o País continua como está! E cada vez pior! Por que razão essa mesma gente é sempre chamada para governar o país, mesmo sem nunca terem dado provas de competência e saber fazer? Será mesmo que a Guiné-Bissau não tem mesmo alternativas em termos de recursos humanos? Será que o interesse dessa gente é servir a Guiné-Bissau ou se servirem-se da Guiné-Bissau? Delfim, Ocante, Soares Sambu, Daniel, e outros, o que vocês têm de útil e de novo para oferecer ao País?
Malam D. M."
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Agora temos também o...Boca-Doce
Fernando Delfim da Silva, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros do governo da Guiné-Bissau, pensa que a comunidade internacional vai cair no engodo, na conversa pejada de frases feitas. Todos os que, no exterior, se pronunciaram sobre esta 'remodelação/engordamento', foram claros: só com a realização das eleições (programa mínimo, presumo) é que se estudará a "normalização" que bem prega frei Delfim, o Boca-Doce do governo. Ah, e lá vamos ter de voltar a engolir o porta-disparate.
Mas a comunidade internacional (UA, UE, CPLP, Nações Unidas) deve manter a intransigência: não deve haver misericórdia para com os perturbadores da democracia, cujo mal maior é sentida pela esmagadoria do Povo. Querem ajudas de todos, mas depois desviam-se do essencial, sobressaltando as famílias com tiroteios e banditismo nas cidades, raptando, torturando e assassinando pessoas sem que a Procuradoria-Geral da República mexa uma palha. Que vergonha!!!
Senhores da comunidade internacional,
Não há que reconhecer governo nenhum! Há que fixar claramente um calendário coerente para tudo que tenha que se fazer até às eleições seja feito. E com o dinheiro proveniente da receita interna. Depois das eleições - em que todos tenham o direito de participar - então falaremos. Não há cá pão para malucos. Este governo não tem base legal nenhum. E pouco me importa se a ANP não tenha a mesma opinião. Temos que acabar com os desmandos na Guiné-Bissau.
Mas há outro nome no tabuleiro: Koumba Yalá. Estratega, esquivo, ainda que a perder visibilidade - e votos - continua a mexer todos os cordelinhos, com destaque na classe castrense. Do 'Nando' Vaz já se disse quase tudo. Agora, e à falta da pasta da Comunicação Social, foi elevado a ministro de Estado. Num Estado banalizado, levado aos limites da chacota, 'Nando' Vaz mantém-se no governo apenas por imposição do acossado general António Indjai. Os dois lá saberão... António Aly Silva
Presidente de Cabo Verde em entrevista ao Diário Económico. Um ensaio sobre a lucidez
Excertos
O trabalho da CPLP corresponde às suas expectativas?
Antes de ser presidente tinha uma posição algo crítica da CPLP. Desde que foi criada há avanços, evoluiu muito, para uma instância com credibilidade e respeito na cena internacional. Por exemplo, no dossiê Guiné-Bissau. Mas uma coisa que é fundamental: um cidadão comum não se sentirá membro de uma comunidade se não puder circular nesse espaço. A livre circulação de pessoas na comunidade tem de ser um objetivo a atingir.
A CPLP podia ter feito mais no golpe de Estado da Guiné-Bissau?
Sim, talvez. Mas as dificuldades não decorrem só da CPLP. A CEDEAO, de que a Guiné-Bissau é membro, entendeu que teria o papel principal na solução do conflito. Houve falta de sintonia entre a CEDEAO e a CPLP. Há alguns fantasmas.
Quais fantasmas?
De alguma forma, Portugal ainda é visto em África como potência colonial, com pretensões neocolonialistas. Não faz sentido nenhum, mas o Portugal moderno, democrático ainda não é suficientemente conhecido. Em relação à Guiné-Bissau, os países da CPLP aperceberam-se que, sem descurar os princípios, teriam de ter uma postura mais pragmática e realista. Não é possível encontrar uma solução no terreno sem dialogar. A CPLP aproximou-se mais da CEDEAO, União Africana e Nações Unidas para que em conjunto se encontre uma solução que passe por um governo inclusivo, que integre as principais forças políticas. E ver se é possível chegar a eleições justas e livres antes do final do ano. O que, em rigor, não vai ser fácil.
Sem idoneidade...
Esta é a cópia da carta que um partido - a união para a Mudança - enviou para ao actual PM condicionando a sua participação no governo. Este partido acabou por aceitar participar no governo ocupando a pasta oferecida depois da sua exigência ter sido satisfeita, ou seja o porta disparate já não tutela a pasta em questão que passa pelo controlo directo do PM, conforme a nova orgânica do governo.
Para a comunidade internacional
Os políticos manhosos da Guiné-Bissau voltaram a enganar-vos. Novo governo? Mentira - este governo é tão ilegal quanto aquele que findou. Eu já avisara o Representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Ramos Horta. Assim, nestes termos
Penso que não vão deixar o José Ramos-Horta fazer nada. Para começar, já lhe tiraram as medidas. Depois, vão tentar desgastá-lo, vão levá-lo naquele eterno jogo de intrigas que se espalhou como um cancro na vida política e social Bissau-guineense. Vai ser um diz que diz, portanto. E, sobretudo, vão enganá-lo. O Ramos-Horta que não se deixe impressionar com o que ouve da parte dos políticos matreiros.
Para já, não haverá eleições este ano, e foi precisamente por isso que andaram a arrastar a formação de um governo inclusivo - termo pomposo usado por traidores e golpistas. O Ramos Horta, posso muito bem dizê-lo assim, caiu que nem patinho. Ninguém quer eleições, mas ninguém o diz publicamente. E para agradar à comunidade internacional, vão dizendo que sim, mas toda a gente sabe que se estão nas tintas. Os militares disseram que queriam uma transição de 3 anos, depois passou para 2... Ou seja, ninguém percebe a Guiné-Bissau, ninguém quer saber da Guiné-Bissau para nada!!!
Só os ingénuos é que acreditam noutra coisa. E isto é igual tanto para o PAIGC como para o PRS. Está tudo metido na mesma onda de trapaça e de manipulação a que a comunidade internacional, passados 40 anos, finge não perceber. O que é triste, muito triste mesmo. Políticos e militares no activo com ligação ao tráfico de drogas, nha mãe!!! Gente com mandado internacional! Estes gajos não valem nada, e todos, mas mesmo todos, estão apenas a olhar para os bolsos e a cagar completamente para o Povo guineense. Este é um governo pária!!! Dezanove ministros e quinze secretarias de Estado? Gatunagem, é o que é. Assim, vão à merda!
A União Europeia, a CPLP, a ONU não devem deixar-se enganar e que não tenham ilusões - não haverá eleições na Guiné-Bissau este ano, e, na melhor das hipóteses, só em meados de 2014. Agora, o terço será...época das chuvas, o novo governo só entrou em funções em junho, não há dinheiro - para construir casas e comprar carros de luxo para as comadres - e mais atoardas. A filha da putice do costume e que conheço de cor e salteado! Um governo com foras da lei não devia ter lugar numa democracia!
E eu disse mais ao Ramos Horta
Não digo isto a rir. Digo-o com enormes doses de desânimo e de tristeza e, um dia, dar-me-ão razão. Em termos pessoais, nada a apontar ao político timorense. E, para facilitar as coisas, Ramos-Horta fala a mesma língua. É triste, muito triste mesmo, ver um prémio Nobel da Paz entrar no purgatório. António Aly Silva
Para inglês ver
O anúncio esta noite de um novo governo de transição na Guiné-Bissau põe fim a dois meses de intensas negociações políticas e responde a uma das principais exigências da comunidade internacional. Na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do ano passado e após um primeiro período de transição, a Assembleia Nacional Popular aprovou a 29 de maio três instrumentos para a nova fase de transição, que deve ir até ao final do ano: pacto de transição e acordo político, roteiro de transição e acordo de princípio para a restauração da ordem constitucional.
A comunidade internacional ficou satisfeita mas tem insistido junto das autoridades de transição com outras exigências: a realização de eleições ainda este ano e a constituição de um calendário eleitoral, a eleição dos membros da Comissão Nacional de Eleições e a formação de um novo governo mais inclusivo. Partidos, sociedade civil e militares já chegaram a acordo para que as eleições se realizem em novembro deste ano, mas faltava a formação de um novo governo, mais inclusivo, que contemplasse nomeadamente o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o partido que estava no poder antes do golpe de Estado.
Após o golpe de Estado de 12 de abril, o PAIGC sempre negou participar nas atividades ligadas à transição, alegando que fazê-lo seria legitimar o golpe. Porém, a 17 de janeiro, assinou na Assembleia Nacional o Pacto de Transição, instrumento regulador do período de transição. A 17 de maio, PAIGC e Partido da Renovação Social (PRS) assinaram um memorando de entendimento, que compreendia nomeadamente a remodelação do governo, ambos concordando que se mantivesse o primeiro-ministro, Rui de Barros. Porém, no último dia de maio foram também os dois partidos que recusaram a proposta de Rui de Barros para a formação de um governo mais inclusivo, o que levou inclusivamente a críticas de Serifo Nhamadjo.
Já esta semana o PRS anunciava em comunicado que daria o aval a um novo governo, enquanto o PAIGC fazia um comunicado no qual não esclarecia a sua posição. Acabaria por ceder, já que a composição do novo governo esta noite anunciada contempla cinco ministros e três secretários de Estado nomeados pelo partido que ganhou as eleições legislativas de 2008. A comunidade internacional, a uma só voz, tem insistido que a formação de um governo inclusivo é uma condição essencial para que possa voltar a apoiar a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo e que perdeu a maior parte dos apoios após o golpe de Estado de 2012. José Ramos-Horta, representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, tem dito repetidas vezes que com a formação de um governo inclusivo iria tentar obter apoios da comunidade internacional. A União Europeia também já prometeu que apoiaria financeiramente a realização das eleições.
Aí estão eles
NOVO GOVERNO III- MINISTROS E SECRETÁRIOS DE ESTADO
Fernando Vaz- Ministro da Presidência do Conselho de Ministro e
Assuntos Parlamentares- Ministro de Estado
Aristides Ocante da Silva - Ministro da Função Pública, Reforma do Estado
Trabalho e Segurança Social- Ministro de Estado
Orlando Viegas—Ministro dos Transportes e Telecomunicações
Ministro de Estado.
Fernando Delfim da Silva - Ministro dos Negocios Estrangeiros da
Cooperação Internacional e das Comunidades
Celestino de Carvalho—Ministro da Defesae dos Combatentes da
Liberdade da Pátria
Antonio Sucuma Ntcahama - Ministro do Interior
Gino Mendes -Ministro das Finanças
Soares Sambu-- Ministro de Economia e Integração Regional
Batista Te- Ministro de AdministracaoTerritorial e o Poder Local
Mario Lopes da Rosa-Ministro das Pescas e dos Recursos Haliêuticos
Alfredo Gomes- Ministro da Educacao Nacional Juventude Cultura e Desportos
Agostinho Ca- Ministro da Saúde Publica.
Saido Balde—Ministro da Justica
Daniel Gomes - Ministro da Enegria e Industria
Certorio Biote—Ministro dos Recursos Naturais
Rui Araujo Gomes- Ministro das Infraestruturas
Abubacar Balde- Ministro do Comercio
Nicolau Santos—Ministro da Agricultura
Gabriela Fernandes-Ministra da Mulher, Familia e Solidariedade Social
Secretários de Estado
Idelfrides Fernandes- Secretário de Estado da Cooperação e Comunidades;
Braima Cassamá- Secretário de Estado do Tesouro;
Tomasia Manjuba- Secretária de Estado do Orçamento;
Mussa Djata- Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade ds Patria
Higina Sanca- Secretária de Estado do Ensino Superior
Salvador Tchongo- Secretário de Estado do Ensino Básico
Helena Barbosa- Secretária de Estado da Juventude, Cultura e Desporto;
Karimo Ly- Secretário de Estado de Administração Hospitalar
Mario Almeida- Secretário de Estado da Energia;
Agostinho da Costa- Secretário de Estado do Ambiente;
Doménico Sanca- Secretário de Estado da Integração Regionak
Ibrahima Djaló- Secretário de Estado da Valorização P L A
Bilony Nhasse- Secretário de Estado da Segurança Alimentar
Manuel Alipio da Silva- Secretário de Estado da Segurança Social
Armindo Handem- Secretário de Estado da Comunicação Social
quinta-feira, 6 de junho de 2013
José Eduardo dos Santos em entrevista exclusiva à SIC
Em 1979, o engenheiro de petróleos José Eduardo dos Santos chegava à presidência de Angola, após a morte do primeiro presidente Agostinho Neto. Liderou o país durante mais de duas décadas de guerra civil e nos últimos 11 anos de paz. Há 22 anos que não dava uma entrevista. Esta semana rompeu o silêncio e recebeu em Luanda o correspondente da SIC, Henrique Cymerman. Para VER e OUVIR
Delegação da ARN nos EUA
Uma delegação da Autoridade Reguladora Nacional da Guiné-Bissau chefiada pelo seu Administrador, João Bernardo Vieira, foi recebida hoje dia 5 de Junho em Washington DC, pelo Chefe do Departamento Internacional, Mindel De La Torre, Robert Somers, Director dos Programas Internacionais e Michele Wu-Bailley, Conselheira da Comissão de Comunicações Federal do Estados Unidos de América.
Esta comissão tem como função regular o sector das telecomunicações nos Estados Unidos de America. O objectivo da visita da delegação da ARN consubstancia-se no reforço das relações institucionais entre as duas instituições. O orgão regulador americano mais conhecido por FCC (Federal Communications Commission), comprometeu-se a apoiar a Guiné-Bissau em questões ligados ao reforço das capacidades no sector, cybersegurança, VOIP, protecção de dados e defesa dos interesses dos consumidores no sector. O encontro foi bastante positivo na medida em que permitiu lançar as bases para a troca de experiencias no sector através de mecanismos colocados a disposição pelas novas technologias de informação.
Braima Camara com agenda carregada em Paris
No seu vasto programa de contactos com politicos e empresarios franceses, incluidos no seu programa de trabalho que mantém em Paris, no qual se inclui igualmente uma reuniao com a diaspora guineense aqui radicada, Braima Camarà candidato à Presidencia do PAIGC e lider do projecto "por uma liderança democràtica e inclusiva"manteve esta manhâ uma reuniâo com o empresario Richard Talbot, PDG da Necotrans (www.necotrans.com) a quem convidou a levar potenciais investidores franceses para a Guiné Bissau, no sentido de aproveitaram alguns sectores atractivos, tais como nos dominios da agricultura e da transformaçâo, nomeadamente, da castanha de caju e frutos tropicais, bem como nas areas como as pescas, turismo, entre outros.
Richard Talbot manifestou o seu contentamento, esperando que a vitoria de Braima Camara para a liderança do PAIGC se concretize e que considerou como um passo importante para assumir a liderança do proximo Governo Constitucional venha a proporcionar o implementar de um novo tipo de cooperacao franco guineense nos mais vastos dominios.
Braima Camarà recebido em Paris pelo Secretario Geral Adjunto das Nacôes Unidas e antigo Ministro dos Negocios Estrangeiros frances, Philippe Douste-Blazy
Durante mais de hora e meia, Braima Camarà, lider do projecto "por uma liderança democratica e inclusiva" foi recebido e manteve uma frutuosa conversaçâo com Philippe Douste-Blazy, um dos mais prestigiados politicos da actualidade em França, que entre outras funçôes, ja foi Ministre dos Negocios Estrangeiros (2005 - 2007), Ministre da Solidariedade, da Saude e da Familia, (2004 - 2005), Ministre da Saude e Protecçâo Sociale (2004) e actualmente Secretario Geral Adjunto das Naçôes Unidas, entre outras altas funçôes parlamentares.
José Eduardo Agualusa: Estão reunidas condições "para revolta de larga escala"
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola "é uma falsa potência", onde domina a "falta de inteligência" e estão reunidas as condições "para uma revolta de larga escala". Em entrevista à agência Lusa, na sua casa, em Lisboa, a propósito do livro que hoje lança, o autor angolano explica que precisou de "abrir a janela e respirar um pouco de ar" depois dos últimos livros que escreveu - "mais densos, pesados, complexos, obscuros, dolorosos até". "A vida no céu" - que será lançado hoje, às 21:30, na livraria Ler Devagar - é um livro que Agualusa gostava de ter lido quando tinha 16 anos, a idade do seu filho mais velho, que vive em Angola, onde, atualmente, o regime tem "medo de uma dúzia de jovens" que, volta e meia, se manifestam nas ruas.
Sendo verdade que hoje os jovens de 16 anos, em Portugal ou Angola, "partilham referências culturais", o escritor distingue o acesso do filho à internet, à cultura, ao mundo, realçando que "nem todos os angolanos têm essas facilidades". O regime de José Eduardo dos Santos mantém a "cegueira" em relação aos "mais desfavorecidos" e "ignora totalmente a miséria da população", vivendo uma espécie de "endocolonialismo", descreve. À semelhança do cenário criado para o livro, os ricos vivem em dirigíveis luxuosos - com nomes de grandes cidades reais, como Paris - e os pobres remedeiam-se em balsas-balão, depois de um dilúvio ter impedido todos de continuarem a viver na terra, obrigando-os a mudarem-se para o céu. "É a história do mundo em suspensão", mas, na terra como no céu, "as diferenças sociais" persistem.
Também em Angola, "um pequeno grupo de pessoas", todas ligadas ao partido no poder (Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA), continua a viver "em situações de luxo ostensivo", diz.mComo o passado ensina que "países com extremas desigualdades sociais" não são países seguros, mas sim "território privilegiado para revoltas, para revoluções", Agualusa diz que "ninguém ficará muito admirado se acontecer amanhã uma revolta popular". Disso são exemplo, considera, as "situações de violência urbana" registadas nos últimos dias. "O pior de tudo é a falta de inteligência . A mim, o que me assusta mais, sempre, é a estupidez. A estupidez é aquilo que me aterroriza mais. E quando a estupidez tem poder, isso então é particularmente assustador", considera. Na sequência da "falta de inteligência", vêm "a corrupção, a maldade". Mesmo "a violência é uma desistência da inteligência", vinca.
Angola "é uma falsa potência", uma "ilusão", sustenta. "Não foi capaz de vencer o paludismo, a doença do sono voltou", critica o escritor, contestando a ideia de que Angola "está a colocar dinheiro" em Portugal. "Não é Angola, são dez famílias angolanas, são alguns angolanos, que enriqueceram, muitos deles sem ninguém saber muito bem como (...), e que aplicam o dinheiro em Portugal", distingue. "Angola, infelizmente, tem ainda um caminho muito longo a percorrer no sentido do desenvolvimento básico. A esmagadora maioria dos angolanos sobrevive com quase nada, um dólar por dia", recorda Agualusa. "Está tudo por fazer", resume. "Educação é fundamental. Como é que um país pode querer ser uma potência se não foi capaz de educar a sua população, se a sua população não lê livros, se não tem médicos, não tem engenheiros, se não tem quadros? Se nem sequer tem uma política de captação de quadros, o que é uma coisa escandalosa?", indigna-se o autor, que, no livro, dá corpo ao "desejo" de ver em Luanda uma "aldeia-biblioteca".
Por mais interesse que estrangeiros - entre os quais portugueses, em número crescente - tenham em ir para Angola, "a política que existe é para dificultar a entrada de quadros, não para facilitar", critica. Num tempo em que as pessoas se movem, "mas estão sempre no mesmo lugar", Agualusa diz que vai continuar a escrever sobre o sonho. Nos planos, estão "pelo menos mais dois livros desta série d'a vida no céu", a pensar num público adolescente, mas não em exclusivo. "Deixámos de dar importância ao sonho", lamenta o escritor. "O sonho cumpre um papel na vida das pessoas, é importante voltar a sonhar", num tempo em que a internet e a televisão impõem "sonhos alheios" e acabam com o fabrico próprio. Diário de Notícias
Braima Camara está em França
O Núcleo de Apoio ao Projecto «LIDERANÇA DEMOCRATICA E INCLUSIVA» para a direcção do PAIGC, vem por este meio convidar todos os militantes e simpatizantes do Partido e Guineenses em geral residentes em França, para tomarem parte num encontro à ter lugar Domingo dia 9 de junho em PARIS, no local e hora a confirmar tempestivamente.
No encontro, para além de outros convidados, estarão presentes o próprio BRAIMA CAMARA e o OSCAR BARBOSA (Cancan), ambos membros do Bureau Político do Partido.
A sua opinião crítica para enriquecimento do nosso projecto, serão tomados em devida conta.
PARTICIPEM!
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contato: 07 53 37 40 00
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Le Noyau de Soutien au Projet «LIDERSHIP DEMOCRATIQUE ET INCLUSIVE» pour la direction du PAIGC, viens par la présente, inviter tous les militants et sympathisants ainsi que les bissau-guinéens résidents en France en général, à participer dans une rencontre qui aura lieu le DIMANCHE 9 juin à PARIS, le local et l'heure seront communiqués opportunément.
Outre plusieurs personnalités de la diaspora attendues pour l'occasion, il y aura la présence effective de M.M BRAIMA CAMARA et OSCAR BARBOSA (Cancan), tous deux membres du Bureau Politique du Parti.
Votre opinion critique comptera pour l'enrichissement de notre projet.
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Presidente do PND em Lisboa
O presidente do Partido da Nova Democracia guineense, Iaia Djaló, chegou ontem a Lisboa. Depois de vencer a Convenção Nacional do PND com 85 por cento dos votos, o momento é de alargar horizontes. Para já, está na calha a abertura de uma delegação do partido, em Lisboa, para cobrir toda a Europa. Seguir-se-ão mais delegações, para cobrir África e as Américas. Ditadura do Consenso conversou hoje com Iaia Djaló sobre a sua deslocação a Lisboa. "Vim fazer contactos com os nossos tradicionais parceiros políticos, pois o PND é, hoje, um partido com dimensão nacional, multi étnico e com grandes académicos, isentos e responsáveis. Mobilizámos gente que trabalha directamente com o Povo, lá onde não chega o Estado, gente que conhece as suas necessidades. É meio caminho andado para percebermos as suas reais necessidades", disse.
Iaia Djaló mede bem o que diz. Mas diz, sobretudo, o que pretende fazer do PND. "A nossa luta primeira é mudar o cenário da bipolarização política frustrada e fatigada, entre o PAIGC e o PRS. A nossa filosofia é que, se quisermos construir um país democrático e se pretendemos a afirmação de um Estado verdadeiramente democrático, então a Educação e a Ciência deverão ser as nossas prioridades - educar um povo é dar-lhe a verdadeira riqueza, é abrir-lhe o caminho para uma vida mais digna e sem complexos."
Sobre a transição política em voga na Guiné-Bissau, Iaia Djaló não foi de modas. "Esta transição tem pés de barro" - diz, e aponta o dedo dizendo que "existe uma falta de colaboração entre alguns partidos e as actuais instituições da República". Lamenta que, com tudo isso, "não se priveligia o País e nem o seu Povo." O presidente do PND regressa a Bissau na próxima semana. AAS
Morreu hoje, no American Hospital of Paris, em França, José Lima Barber, ex-Governador do Banco Central da Guiné-Bissau. Era marido da embaixadora da Guiné-Bissau em França, Ilia Barber. O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior deslocou-se à capital francesa para as cerimónias fúnebres. À família enlutada, o editor do Ditadura do Consenso manifesta o seu profundo pesar. AAS
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Guineenses pelo Mundo - Ricardo Sanha: Amanhã, às 17:30h, na RDP-África, uma reportagem sobre a Fundação Ricardo Sanha. Falou o patrono, falaram os doentes e, claro, o António Aly Silva que foi dar um claro apoio ao excelente trabalho levado a cabo pela FRS, e que devia ter o apoio do Estado da Guiné-Bissau. Mas não tem. Não percam. AAS
Guiné-Bissau de fora
O fundo Global não aprovou o financiamento para a fase 2 de concessão de sistemas de saúde (HSS) na Guiné-Bissau. As razões para esta decisão:
1- Problemas de gestão financeira
2- Devido à instabilidade política após o golpe de estado; o governo estabelecido após o golpe não foi reconhecido internacionalmente;
3- Um ambiente de segurança ampliada;
4- Falta de capacidade de gerenciamento de fundos;
5- Irregularidades financeiras; e supervisão limitada e a fraca capacidade do país no mecanismo de coordenação.
Para atenuar os riscos, o secretariado do fundo global tomou medidas específicas que inclui a gestão das subvenções, a transferência para um novo destinatário principal, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); e implementação de uma política de "zero dinheiro" para todos os sub-receptores. A política de "zero de dinheiro" significa que o PR (ou o agente fiscal) faz pagamentos directos aos fornecedores de bens e serviços, em vez de transferir fundos para essa finalidade. ALLAFRICA.COM
DJIRESSA di KASSISSA: Serifo Nhamadjo foi acusado de estar a criar dificuldades com a remodelação governamental. Quer justificar uma hipotética crise que lhe permitirá dissolver a ANP e formar um governo de iniciativa presidencial. Esse foi o objectivo principal da recente 'visita' à Nigéria. Aguardemos... AAS
Outro governo ilegal 'para breve'
Serifo Nhamadjo: "Espero que desta vez as pessoas compreendam que o país está muito parado por causa dessas incertezas."
NOTA: Ai, o país está parado por causa da remodelação governamental? Ahahahahahahahahahahahah, essa é mesmo para a gargalhada! Camarada, o país está assim por sua causa, pelo golpe de Estado! Porque você ganhou a medalha de bronze e, mesmo assim...bu rabata medalha di uro bu rinka kurri!!! É preciso não ter uma pinga de vergonha na cara. Num país a sério, você seria julgado, e condenado! Golpistas, uiiiii AAS
terça-feira, 4 de junho de 2013
Morreu o ex-embaixador de Portugal em Bissau, António Pinto da França
O embaixador António Pinto da França, 77 anos, que representou Portugal em diversos países e concluiu a carreira diplomática no Vaticano, faleceu esta terça-feira em Lisboa. António Pinto da França iniciou a carreira diplomática em Jacarta como Encarregado de Negócios (1965-1970), antes de ser colocado na embaixada da delegação portuguesa junto do Conselho da NATO, em Bruxelas (1970-1974). Enviado especial do ministro dos Negócios Estrangeiros para negociar a libertação dos militares portugueses ainda detidos em Timor, Pinto da França exerceu pela primeira vez funções de embaixador na Guiné-Bissau, entre 1977 e 1979 e a quem dedicou um livro-diário - "Em Tempos de Incerteza".
Na sua intensa atividade diplomática regista-se ainda o cargo de embaixador em Luanda (1983-88), tendo depois chefiado as representações diplomáticas de Portugal na Alemanha e Santa Sé. Autor de diversas obras onde descreve com particular detalhe a sua experiência profissional e o contacto com outras culturas, foi agraciado com diversas condecorações oficiais, incluindo a Grã-Cruz da Ordem de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. Natural de Matosinhos e proprietário de uma quinta nos arredores de tomar, António Pinto da França não conseguiu recuperar de uma grave queda registada há um mês.
Aos familiares, o editor do blog Ditadura do Consenso endereça o seu profundo pesar. António Aly Silva
Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa comemora 9 anos
Hoje, dia 4 de Junho, celebramos o 9º Aniversário da Fundação da nossa Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Congratulamos todos os nossos Membros, Associados e Parceiros, juntos caminhamos em prol da melhoria do funcionamento e engrandecimento da nossa Confederação. Visamos uma maior e melhor projecção da nossa CE-CPLP na Comunidade Lusófona, trabalhando para o desenvolvimento do empresariado e do Associativismo Empresarial dos nossos países.
Junte-se a nós, faça parte da nossa rede de Associados pois só com a colaboração, apoio e esforço de todos nós poderemos projectar o empresariado lusófono na nossa prestigiada Comunidade de Países de Língua Portuguesa e as Comunidades Económicas Regionais que abrange.
GNR deteve dois homens na posse de carta de condução falsa da Guiné-Bissau
A GNR anunciou hoje a detenção, em Vila Nova de Foz Côa, de dois homens, de 45 e 55 anos, suspeitos de crime de burla qualificada envolvendo uma carta de condução da República da Guiné-Bissau. Fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda disse à agência Lusa que os dois suspeitos, um de nacionalidade angolana e outro português, foram detidos em flagrante delito, pelas 01:00 de hoje, na localidade de Sebadelhe, Vila Nova de Foz Côa. "Os indivíduos foram detidos em flagrante delito, quando estavam a transacionar uma carta de condução falsificada da República da Guiné-Bissau", indicou a fonte. LUSA
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Estado "ruinoso"
A economia da Guiné-Bissau encontra-se em estado considerado “ruinoso” por instituições económicas como o Banco Central dos Estados da África Ocidental. Congelamento das ajudas externas após o golpe, quebra no principal produto de exportação (caju) e também erros de governação são as principais causas apontadas, segundo o Africa Monitor Intelligence.
A “newsletter” adianta que as dificuldades são vistas como um elemento propulsor de iniciativas em marcha para resolução da profunda e prolongada crise em que o país se encontra, em que Portugal, Angola e também Brasil têm sido dos principais atores a nível externo. Um agravamento tendencial da mesma pode degenerar em perturbações sociais de difícil controlo. No seguimento do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, cessaram todos os programas de ajuda externa, que globalmente representavam cerca de 70% da receita orçamental.
A produção de caju, motor da economia, está declinante. A última campanha promovida “em boas condições”, 2011, atingiu a cifra recorde de mais de 120.000 toneladas comercializadas e uma receita superior a 100 milhões de euros. Entre os indicadores do estado actual da economia avulta o de que as empresas internacionais implantadas no país retiraram os seus capitais – supostamente em razão de falta de confiança. A campanha do caju, que pelo calendário agora se iniciou, tende a redundar em fracasso, adianta o Africa Monitor.
Os compradores locais da produção estão manifestamente desprovidos de dinheiro para o negócio – que por isso está paralisado. Os grandes compradores finais, indianos, que por esta altura em grande número demandavam o país, para celebrar contratos de importação, estão ausentes. As estimativas vão no sentido de que a produção se vai perder, por não ser colhida ou por falta de escoamento; a que se aproveitar será através da economia informal – exportação clandestina para o Senegal. Segundo as fontes citadas pela “newsletter”, a aflitiva situação económica também não é estranha à deficiente governação do país – um fenómeno devido à má preparação geral dos governantes e à sua excessiva concentração em assuntos de interesse individual. AM
Tristeza não vai à escola
"Nasci, cresci e sempre ouvi falar do dia 1 de junho que é considerado "dia internacional das crianças"
Acolhi esta data com satisfação e nunca duvidei do facto deste dia ser considerado dia de todas as crianças, repito de todas a crianças em todo o mundo. Volvidos mais de que 4 decadas desde a minha nscença, eis que este ano e precisamente no dia 1 de junho, alguem fez-me duvidar do facto deste dia ser considerada "de todas as crianças". Essa pessoa é uma criança de 7 anos, de nome Justiline Té, vulgo "JÚ". Numa conversa que esta criança teve com um colega meu, este o perguntou:
- Jú, diz-me, 1 de Junho é o dia de quê?
Prontamente a resposta surgiu
- É o dia das crinças que vão à escola.
Ficamos um bocado perplexos com a resposta e depois de alguma análise, concluimos o seguinte: Se há resposta certa é esta dada pela minha querida Jú. Na reaalidade, quer queiramos quer não, esta data só se comemora nas escolas. Nenhum pai, principalmente na Guiné-Bissau faz festas a crianças antes desta entrar na escola. Porque então considerar a data como sendo de todas as crianças?
Bolingo Cá"
Stop!!!
"Polícia de trânsito
O Ministério do Interior tem que desempenhar o seu papel de Instituição importante na gestão da ordem social.
É simplesmente incrível como se comportam os polícias de trânsito na Guiné-Bissau. Passam toda a vida na estrada (até parece que não têm casa ou família), violam sistematicamente os direitos dos condutores e das famílias, mandam parar as viaturas sem motivos para tal, pedem dinheiro incontrolavelmente e transmitem para fora a imagem de muita mendicidade e de falta de dignidade.
É preciso ensinar aos polícias de trânsito que se não for no quadro de uma operação devidamente autorizada ou em caso de uma manobra perigosa, ou ainda de excesso de velocidade não têm o direito, repito, não têm o direito de mandar parar uma viatura. A isto chama-se violação do direito à privacidade. É bom que a Liga Guineense dos Direitos Humanos comece a olhar para este tipo de violação dos nossos direitos."
Guineense expulso de Portugal, mas o seu país recusa recebê-lo
Um cidadão guineense recebeu do SEF ordem de expulsão de Portugal, por não ter documentos. Mas, chegado à Guiné-Bissau, também foi rejeitado. Por duas vezes. As autoridades não sabem o que fazer. Suleimane Camará tem 25 anos. Vive agora escondido, em casa do pai, em Gaia. Não sai à rua, com receio de ser visto e outra vez detido por inspetores do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Tem medo de voltar a passar os momentos de desespero vividos desde 7 de maio, dia em que as autoridades portuguesas tentaram, pela primeira vez, metê-lo à força num avião em Lisboa para ser deportado. "Comecei a morder-me para arrancar com os dentes as veias do pulso. Preferia suicidar-me, ou que me dessem um tiro na cabeça, do que ter de voltar para a Guiné, onde não tenho ninguém", garante, ao JN.
Leia mais sobre esta HISTÓRIA TRÁGICA e TRISTE
SERIFO MANÉ foi exonerado em abril do cargo de director geral dos Serviços de Informações do Estado, mas continua serenamente em funções e a assobiar para o lado. E porquê mesmo? Porque foi 'exonerado' pelo ministro da Justiça - a quem não responde e nem deve satisfações. Serifo Mané responde directamente, apenas e só, ao primeiro ministro Rui Barros. Só mesmo na Guiné-Bissau...AAS
Andar aos papéis...
"O Presidente golpista Serifo Nhamadjo e os seus conselheiros demonstram não estarem a altura dos cargos que ocupam, quando tentam tomar todos os guineenses como atrasados mentais, incapazes de fazerem exercícios de dedução lógica sobre os factos relevantes da vida do país! Na sua nova saída para tratamento médico, Serifo Nhamadjo disse publicamente que estaria “a cumprir as orientações médicas e, que devem impreterivelmente ocorrer nos próximos 3 meses, para se ter a certeza da estabilização da diabetes e colesterol que com as oscilações e stresse, podem abalar qualquer ser”, e que por isso estava “muito cauteloso para evitar outra recaída e nada mais”.
Como é sabido, atualmente a Medicina é feita cada vez mais baseada na evidência, o que permite ter linhas de orientação internacionais de diagnóstico e tratamento de doenças específicas, que podem sofrer pequenas adaptações aos recursos e necessidades de cada hospital, região ou país, mas raramente com diferenças significativas… Apesar dessa possibilidade de introdução dessas alterações locais ou regionais, como médico, não vejo qualquer lógica na existência de um protocolo para monitorização do tratamento da Diabetes e Colesterol, que implica controlos médicos cada 21 dias! Por norma, o controlo dessas doenças faz-se trimestralmente quando instáveis, ou até semestralmente numa fase de maior estabilização. Mesmo que tivesse sido particularmente aconselhado ao Presidente golpista esse esquema de “cada 21 dias, durante três meses”, o controlo da Diabetes e Colesterol é feito apenas com uma colheita de sangue para análise, penso eu passível de ser realizado na Guiné-Bissau e a consequente ajuste da dose dos medicamentos, também poderia ser feito no país ou apenas através de uma chamada telefónica para o exterior…
Com base nessas declarações do Presidente golpista, ouso afirmar desde já que é muito mais provável que as notícias antes veiculadas de que sofre de cancro da próstata e/ou de cancro num outro órgão, seja a mais correta...
Sendo cancro da próstata, significa que é resistente ao tratamento hormonal mais frequentemente usado, não tem indicação para tratamento com intenção curativa (radioterapia e/ou cirurgia) e muito provavelmente já tem metástases (“ramificações do cancro”) noutros órgãos, motivo pelo qual necessita de tratamento quimioterápico. A título de exemplo, Paclitaxel e Docetaxel são dois dos quimioterápicos mais usados nesse tipo de tratamento do Cancro da Próstata, são curiosamente administrados cada 21 dias e precisam sim de vigilância dos efeitos secundários, entre os quais a baixa do nível dos glóbulos brancos (neutropenia), que são células de defesa do nosso organismo e, quando surge, o doente torna-se mais suscetível a infeções graves e oportunistas (aqueles que não causam problemas a pessoas com a imunidade intacta).
Serifo Nhamadjo e seus conselheiros são tão básicos, manipuladores e irresponsáveis, que não conseguem pensar na dimensão e a abrangência da figura de um Presidente da República! Esquecem-se que o Presidente da República tem um cargo que lhe permite determinados privilégios, como usufruir de tratamentos não acessíveis à esmagadora maioria da população guineense e que é esse povo que, de uma forma ou outra, custeia-lhe essas deslocações e o próprio tratamento. Portanto, apesar de não ter sido escolhido pelo povo para desempenhar o cargo de Presidente da República, Serifo Nhamadjo tem a obrigação moral e institucional de transmitir ao povo informações corretas, por escassas que sejam, relacionadas com a sua saúde, no mínimo para justificar as frequentes deslocações ao estrangeiro. É incorreto um Presidente da República mentir deliberadamente ao povo, tratando-os como ignorantes, principalmente numa fase delicada da situação política e social do país, relacionada com a criação de um novo governo. O que Serifo Nhamadjo e seus colaboradores deviam saber, é que, infelizmente a doença e a morte não se consegue esconder por muito tempo!
Serifo Nhamadjo é tão irresponsável que, apesar de condicionar toda a agenda política de um país, suspendendo e condicionando a criação de um “governo de inclusão” ao seu próprio tratamento, ainda vem mentir ao povo, tentando minimizar a sua situação de saúde, sem ter a noção que seria grave que uma situação de saúde tão vulgar como o controlo da Diabetes e do colesterol justificassem tal estagnação do país!
Tive uma sensação estranha e indescritível, quando li que Serifo Nhamadjo afirmou que “a democracia tem os seus valores e são para serem respeitados e cumpridos…” De que democracia falava Nhamadjo!? Ou a doença já lhe afetou o cérebro e perdeu a noção de onde se encontra e em que posição se encontra, ou está a reinventar um novo conceito de democracia nascido de um golpe de estado! É impressionante ouvir isso de um presidente saído de um golpe de estado! Onde estavam os valores democráticos desse senhor, quando aliou-se aos militares para chegar ao poder!? Esses valores não eram para serem respeitados e cumpridos!? Agora interessa defender esses valores na democracia por ele inventado, apenas para atrasar a saída dos amigos golpistas da cadeira do poder! Que vergonha!
Termino este texto, manifestando os meus mais sinceros votos de melhoria para Serifo Nhamadjo, para que, ainda em vida, consiga perceber a porcaria que ele e os seus comparsas golpistas fizeram ao país com o golpe de estado e neste dito período de transição.
Jorge Herbert"
INTIMIDAÇÃO - Um funcionário das Nações Unidas, afecto aos recursos humanos, foi intimidado no restaurante do hotel Tá-Mar. Foi abordado por dois sujeitos ligados ao tráfico de drogas - terão confundido o Waldmar, que é brasileiro, com um colombiano. Porém, quando perceberam que não era a mesma pessoa, bateram em retirada... AAS
Peter Thompson
De que está ele a falar! Será que ele quer fazer ressuscitar os mortos! Ou será que ele descobriu alguma página em falta na história da Guiné-Bissau! Mas na sua tese desbotada omitiu a corrupção e a droga! Ou será que estes focos são sinónimos de paz! Não deveria ser essa a sua missão! O povo guineense e só povo guineense, sem a interferência ou pressões da comunidade internacional, precisa de se conciliar fazendo uma profunda análise de actual situação do País e como se chegou até este ponto.
A Guiné-Bissau tem de se conciliar e acordar partir da “estaca zero”, sem procurar incriminar, culpar ou perseguir “fantasmas” do passado. Na Guiné-Bissau não faltam individualidades, e felizmente não são poucas, com perfil para alcançar uma paz duradoura, construída numa expectativa de esperança para as futuras gerações. Ódios e perseguições não vão resolver os problemas do País.
Harmonia, paz e amor é o que o povo guineense mais anseia e bem o merece depois de tantos anos de insegurança mas, por vezes, estas palavras escapam aos políticos. Venha a paz que a ecónomia também irá emergir. A Guiné-Bissau tem "trunfos" e capacidades para construir o seu futuro. Quanto ao Peter Thompson, porque não vai este ilustre desconhecido britânico pregar para a sua tabanka, em vez de, com o seu sarcasmo, andar a espalhar a discórdia!
Um abraço
Estado de espírito - Guiné-Bissau não é bem um país. Será mais um projecto sonhado pelos deuses e atraiçoado pelos homens. Da escravatura do colonialismo à independência (quase 40 anos), repete-se o contraste gritante entre a natureza exuberante do seu povo e os homens que a arruinaram. Como se tudo isto fosse demasiado perfeito para a condição humana... Amo o povo do meu país! AAS
domingo, 2 de junho de 2013
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