segunda-feira, 22 de abril de 2013

Peço a palavra... Os EUA não devem cavaco a GOLPISTAS que nem sequer reconhecem. Ponto. AAS

ÚLTIMA HORA - A cidade-Estado de Mansoa está cercada com armamento ligeiro e pesado. Vão resistir, sim, mas serão derrotados. AAS

JES e Obasanjo abordam situação na Guiné-Bissau


O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, recebeu esta semana, no Palácio Presidencial, à Cidade Alta, em Luanda, uma mensagem verbal do seu homólogo da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, transmitida pelo ex-presidente daquele país, Olusegun Obasanjo. Em declarações à imprensa, à saída do encontro, de cerca de uma hora, Olusegun Obasanjo disse ter aproveitado o ensejo para reforçar a amizade pessoal com o líder angolano, além de abordar também questões ligadas à conjuntura africana.

O político que esteve em Luanda na qualidade de enviado especial de Goodluck Ebele Jonathan, precisou que durante a conversa com José Eduardo dos Santos foram passadas em revista questões que se prendem com as relações entre Angola e a Nigéria. O antigo Chefe de Estado e membro do Comité de Sábios da União Africana destacou que um dos assuntos discutidos prende-se com a situação vigente na Guiné-Bissau, tendo em conta a importância para os dois países.Informou que acordaram perspectivar as vias conducentes à resolução do problema da Guiné-Bissau, sublinhando a disponibilidade manifestada pelo estadista angolano. Olusegun Obasanjo governou a Nigéria entre 1999 e 2007 e é tido como um africanista, sendo dos principais impulsionadores do lançamento da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), entre outras iniciativas continentais. O PAÍS

SHOW-OFF - Guiné-Bissau quer informações oficiais dos EUA sobre militares acusados de narcotráfico


O Governo de transição da Guiné-Bissau pediu à Procuradoria para que solicite informações oficiais aos Estados Unidos sobre os casos de militares acusados de tráfico de droga e armas, que, se for o caso, quer ver julgados no país. Numa conferência de imprensa hoje em Bissau, o porta-voz do Governo, Fernando Vaz, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali, disseram também ter provas de que o antigo chefe da marinha Bubo Na Tchuto, atualmente detido nos Estados Unidos, foi preso em território guineense e com a participação de polícias cabo-verdianos.

O Governo, disse Fernando Vaz, pede também a "colaboração judiciária dos Estados Unidos em todos os casos de natureza criminal que envolvam cidadãos nacionais em ilícitos comprovados de narcotráfico, tráfico de armas e terrorismo, para que sejam julgados à luz das leis guineenses, e posteriormente, se for caso disso, remetidos a outros tribunais internacionais". O julgamento de Bubo Na Tchuto na Guiné-Bissau, e eventualmente de outros cidadãos nacionais, incluindo o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (acusado pelos Estados Unidos de tráfico de armas e de droga), é, de acordo com o Governo, "um direito constitucional". O caso, a prisão de Bubo Na Tchuto e a acusação a António Indjai, está a causar um "efeito nefasto" na Guiné-Bissau, devido a boatos e "receios" das populações. De acordo com Fernando Vaz, no entanto, não está em causa o Governo de transição, que "não é uma instituição militar nem os militares estão no Governo".

Para o Governo de transição, tendo em conta que as autoridades judiciárias guineenses foram ignoradas e os canais diplomáticos não funcionaram, "esta acusação, segundo a qual alguns destacados oficiais" das Forças Armadas "teriam participado em tráfico de armas contra os interesses dos Estados Unidos é simplesmente inaceitável e inadmissível". "O Governo assegura que tudo fará para a clarificação judiciária cabal e independente destas suspeições, em colaboração com a comunidade internacional", disse Fernando Vaz, advertindo que ainda que se trate da "primeira potência do mundo" os Estados Unidos devem "respeitar o princípio do direito internacional" e "a soberania, a integridade territorial e direitos dos cidadãos". Por isso é "urgente" que se "faça justiça" sobre essa matéria, para que o Governo avance, se for caso disso, "para esclarecimentos judiciais contra todos os que invadiram e violaram a integridade nacional".

O porta-voz lembrou que na Guiné-Bissau não existe pena de morte ou de prisão perpétua e reiterou que o Governo quer esclarecimentos cabais sobre as circunstâncias que levaram à prisão de Bubo Na Tchuto, já que "há factos novos" que indicam que a prisão do antigo militar ocorreu em território guineense e foi "realizada por agentes policiais cabo-verdianos". O Governo "não pretende caucionar a impunidade sobre este ou qualquer outro caso dito de polícia", disse Fernando Vaz, acrescentando: "mas não deixamos de ficar surpreendidos com mais este insólito e provocatório comportamento do Governo cabo-verdiano, quando usa dois pesos e duas medidas na sua contribuição no combate à criminalidade na sub-região". É que, disse Fernando Vaz, Cabo Verde foi cúmplice "na passagem pelo seu território de armas e medicamentos destinados aos combatentes do MFDC" (independentistas de Casamansa, no sul do Senegal), e o Governo de transição tem provas disso. LUSA

EXCLUSIVO MUNDIAL - A confissão do CEMGFA, general António Indjai


Confissão António Indjai

INFORMAÇÃO - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS, AAS 2013 - PROIBIDA QUALQUER REPRODUÇÃO SEM CONSENTIMENTO DO EDITOR DO BLOG Ditadura do Consenso. Obrigado. AAS

CARLOS GOMES JR diz ter perdido eleições devido a pressão militar


O Primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, admitiu que venceu as Presidenciais de 2012 no seu país, à primeira volta, com cerca de 54% dos votos mas, por pressão dos militares, os resultados foram alterados. Citado esta segunda-feira, 22 de Abril, pela rádio pública cabo-verdiana (RCV), Carlos Gomes Júnior justificou os 49% anunciados na altura pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), com a pressão da ala militar que obrigou à alteração dos resultados.

«Eu nem gosto de falar disso porque o povo reagiu em função das suas necessidades. Nós, como somos um partido democrático e que já enfrentou sérios desafios, entendemos que o povo da Guiné-Bissau não devia ser confrontado com outras situações por isso aceitamos os resultados e nem questionamos se nos tiraram ou não votos, em nome da paz e da estabilidade», declarou Carlos Gomes Júnior, cujo Governo foi derrubado a 12 de Abril de 2012, na véspera da abertura da campanha para a segunda volta das eleições Presidenciais, num golpe liderado pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai.

Carlos Gomes Júnior, que é Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) esteve na Cidade da Praia, entre sexta-feira e domingo, a participar na qualidade de convidado no XIII Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder nestas ilhas). Instado a falar sobre o General António Indjai, procurado pela justiça norte-americana por crimes de narco-terrorismo, o dirigente guineense afirmou que não fala dos seus subordinados. «Não gosto de pronunciar-me sobre os meus subordinados. Os meus subordinados têm de respeitar a hierarquia e eu sou o Chefe. Não me pronuncio sobre quem quer que seja», declarou.

Sobre a acusação que pendem sobre Indjai e a prisão do ex-chefe do Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, Carlos Gomes Júnior disse que as acusações norte-americanas de ligações ao narcotráfico e tráfico de armas são assuntos do foro judicial e que tem acompanhado tudo através da imprensa. O também líder do PAIGC afirmou ter dúvidas de que sejam cumpridas as datas do Congresso do seu partido, previsto para Maio, e das eleições gerais para o final de 2013, devido a problemas logísticos e financeiros. RCV

Uma no cravo e outra na ferradura


NAS ENTRELINHAS DE UMA AMBIÇÃO

A parte algumas incongruências e devagações baratas sobre o direito internacional, uma analise atenta à entrevista de sabado ultimo, dia 20 do corrente do porta-voz do comando militar, Coronel Dahaba Na Walma (DNW), sobre as acusações que impendem sobre o seu protegido, o General Antonio Indjai (AI), ressaltam no essencial, os seguintes pontos:

Dahaba Na Walma admite que Antonio Indjai deve apresentar-se à justiça como qualquer cidadão, « caso as investigações feitas confirmem que ele (AI) esteve envolvido no trafico de droga. Porém, não diz como, ou se sera ele a fazé-lo representar-se e por qual meio o fara entregar-se;
Disse, que «as Forças Armadas (FA) estão dispostas a colaborarem com as Autoridades Americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição» e, adiantou, que «até a data as FA não foram solicitadas sobre este processo. Porém, não diz como colaborarão eles com as Autoridades norte-americanas e nem tão pouco se essa colaboração ira até ao ponto, de por meio da força, entregar AI a justiça americana se assim for o caso;
Quanto a participação de AI no trafico de droga e armas para os EUA e as FARC respectivamente, disse que «não confirmo nem desminto essas acusações. E um assunto da competência dos Tribunais » Resumindo, que AI se justifique perante a justiça, pois é um problema dele;
Considera que, o General esta frustado, desesperado, agoniado e triste com tudo que se fala sobre ele. So não disse que o General é como o brandy «Constantino»: a fama vem de longe;
Avisa-o à socapa: «quem conspira contra os EUA tem problemas sérios». Quem te avisa amigo é, meu General;
Consola o General, que «essas acusações é uma propaganda barata». So não lhe disse que vai-se custar muito caro;
Desconfia de uma mão politica invisivel atras dessa acusação. Só não chamou o nome de Serifo Nhamadjo que aparentemente vendeu o General em troca do seu branqueamento no caso da venda das armas. E também, não nos elucidou sobre que género de «festa» é que estavam a preparar para o regresso do delator-presidente;

Deita «cócó na ventoinha» e fala de «barcos que atracaram em Bissau e que sorrateiramente partiram sorrateiramente»... sem que eles (militares) estivessem ao corrente. Sera que, alguém de perfeito juizo acredita nesse mentira !!!... e, também tirou do fundo do bau o misterioso sumiço da droga no Ministério das Finanças. Enfim, historias da carrochinha que não faz nem um anjo dormir.

Em suma, dando uma no cravo e outra na ferradura, Dahaba Na Walma esta-se a posicionar... para se substituir ao General Antonio Indjai e, para tal prepara o seu BEIJO DE JUDAS ao seu protector.

Enfin, em tudo isso, impõem-se uma pergunta ao Coronel pressuposto a posto de General : estara ele à altura de tal ousadia. Estara ele preparado para cumprir essa missão de fazer entregar o General a justiça norte-americana??? Tera esse fala-barato, figura de soldado Schrek os ditos nos sitios para afrontar o General???

Perguntas banais os quais gostariamos de ter uma resposta concreta, pois mais do que ele é todo o Povo da Guiné-Bissau que quer ver o General longe, mas bem longe da nossa pacifica Guiné-Bissau.

Pôncio Pilatos

África em maio


Em África somos como as sementes e elas são exactamente como nós os humanos, tem dentro de nós: amor, compaixão, empatia, harmonia e muita alegria. É neste sentido, a organização deste almoço comemorativo do Mês Maio - Mês África em Lisboa para juntos celebrarmos os valores, os ritmos, os sons da nossa imensa africanidade. E com um convidado de peso – Micas Cabral + a sua voz harmoniosa e vem muito bem acompanhado pelo Jánio Barbosa para um almoço tradicional. 

UM ENCONTRO IMPERDÍVEL !!!

Data – 04 de Maio 2013 (Sábado)
Carga horária - Das 14 as 24 horas.

Local - Local – Sociedade Boa União Morada – Beco das cruzes nº 9 1100 -190 Lisboa. (em Alfama no coração de Lisboa)

Formato é o de sempre – traz a tua comida + bebidas e os 12.50€ para os custos do espaço, cachét dos músicos e o som.

Prazo Limite pagamento – 30 de Abril 2013
Através do Nib – 0036 0229 99100147953 02 (Banco Montepio)

Org Suspeitos de costume
Beijinhos e abraços,
Camilo e Gú
(968766708/965774391)

domingo, 21 de abril de 2013

Povo da Guiné-Bissau: Levantem-se, manifestem. Gritem vivas aos Estados Unidos da América - peçam-nos que vos salvem! Espalhem cartazes em tudo quanto é canto! Estamos em democracia! Não tenham medo. Eles estão agagaçados e até desconfiam das suas sombras. Aproveitem a maré e atirem-nos todos ao rio Geba!!! O Mubarak caiu, o Khadaffi também, o Saddam idem aspas, o Ali da Tunisia... Não será agora um insignificante como o António Indjai, que não sabe ler nem escrever e cuja vida se resume à fortaleza da Amura e Jugudul, e umas quantas vacas que vai gozar na vossa cara, carago! AAS


Perguntar não ofende


A mulher 'oficial' (o homem tem várias oficiosas) do porta-disparate e ministro golpista de transição, Fernando Vaz, (um dos 'C' da DEA...) perdeu o emprego em Lisboa e viajou no dia 16 de março para Bissau. Curiosamente, regressou a Lisboa na 6ª feira passada. Terá trazido euros para (salva)guardar? AAS

INVESTIGAÇÃO DC: Peixe e terrorismo não combinam


Está aberta a guerra entre o Ministério das Pescas (MP) e o Ministério do Interior (MI) da Guiné-Bissau. Esta situação de tensão entre as duas comadres golpistas deve-se à grosseira intervenção do MI na esfera de gestão governativa do MP. Como assim?

Ora bem. À revelia do MP, o Ministro do Interior da Guiné-Bissau, António Suka Thcma sem ter poderes legal para tal, "outorgou" uma licença de pescas a favor de navios ucranianos para pescarem nas nossas águas territorias, facto que se está a verificar até à presente data apesar da oposição e protestos do MP, através do seu tutelar Malal Sané. Os proprietários desses navios não são pessoas recomendáveis e estão ligados a negócios obscuros, e também com o terrorismo internacional.

Argumenta o MI de que essas licenças "foram mandadas passar" com "autorização superior da mais alta chefia militar" tendo como contrapartida o "fornecimento de material militar moderno e pesado" para as forças armadas guineenses tendo em vista "contrabalançar" o poderio de armamento militar ultimamente importados pela ECOMIG à revelia de quaisquer autorização ou controlo das chefias militares. Sabe-se que as relações entre essas forças e o comando militar no poder na Guiné-Bissau tem-se deteriorado e neste momento atingiu um ponto de desconfiança estando no risco da navalha.

A reputação desses armadores ucranianos é de tal forma inquientamente que o Embaixador da Rússia em Bissau teve que intervir junto das actuais autoridades - em concrecto o MP - para instá-los a não se envovlerem com esses empresários, pois estes estão ligados a negócios muito obscuros, tal como o tráfico e omcontrabando de armas e narcoterrorismo. Os conselhos do embaixador russo entrou a 10km/h e saiu a 300km/h... não lhe deram ouvidos e lá está o barco, ao sabor das ondas, a pilhar as nossas águas, pescando tudo o que mexe e o EMGFA a enriquicer o seu arsenal. Pergunta-se: para guerrear com quem? AAS

"Notável"


"Prezado Sr. António Aly Silva

Sou, desde há bastante tempo, leitor assíduo da sua notável página web. Isto porque sendo coronel português reformado, tive duas comissões (4 anos no total) na Guiné durante a guerra colonial, sou casado com uma guineense, natural de Bissau, prima da D. Carmen Pereira e tendo regressado à Guiné em 2005 para participar no Simpósio sobre Guiledje (onde proferi uma comunicação em Bissau que poderá ver no Youtube) tenho seguido com muitíssima atenção e profundo pesar a dramática situação de um país ao qual me ligam laços de grande respeito e carinho.

Sou um dos "Capitães de Abril"... Presentemente historiador, tendo já publicado alguns livros e artigos. Devo ser a pessoa que mais dados tem sobre a guerra na Guiné, recolhidos no Arquivo Histórico Militar (cerca de 130 GB). Como deve calcular, nem em Portugal nem na Guiné, ninguém está interessado nesse manancial histórico único, que "morrerá" pois no meu computador!

O senhor tem desenvolvido uma actividade nos domínios da  informação e análise política sobre a Guiné a todos os títulos notável! Sobre tudo últimamente, quando se prevêm sanções sobre os responsáveis da tristíssima situção aí vigente. Sanções essas, como o Sr. muito bem diz, deveriam ter tido início ao nível da União Europeia !

Calculo que o senhor receba dezenas, se não mais, de emails por dia e portanto compreendo as suas limitações temporais, mas realmente gostaria um dia de ter um contacto pessoal consigo. Naturalmente estritamente privado.
Resido na margem sul do Tejo, num local isolado, mas de relativo fácil acesso. Mas poderíamos encontrarmo-nos onde o amigo propuzesse.

Calorosos e amigáveis cumprimentos

Nuno Rubim
"

Ma n'fala...


Kuma é dias, na Bissau Nandó, bu ta sikidu nam suma staka...ma bu sombra ka ta keta na un kau! Sombras na badja 'Harlem Shake'. Nha parentis fula konta badja: "si bu sibi tudu, bu konta tudu, bu ta dana tudu." Paris é mesmo assim: uma cidade inspiradora... Ampussss! AAS

Nova Sondagem DC: Pode votar em todos... AAS

Tchau pom...


Visitas à página ditadura do consenso:

1º Portugal - 1.552.422
2º Senegal - 1.035.582
3º Reino Unido - 546.485
4º Estados Unidos - 542.881
5º Guiné Bissau - 439.076
6º França - 402.219
7º Brasil - 359.819
8º Espanha - 102.650
9º Cabo Verde - 81.371
10º Angola - 48.495

Agora, bem, agora é só fazer as contas. Ditadura do Consenso: quem sabe, conta! AAS

Nha parenti kuma, kodjon garandi Deus ku ta dau el; ma fundinho nundê ku bu na kibinil abô ku na kussi di bô... Im pom! AAS


NOTA: é favor traduzir isto à letra ao seu amigo estrangeiro...

Diáspora bissau-guineense nos países da CEDEAO


"Depois da prisão de Bubo Na Tchuto pela DEA e posteriormente a acusação de Antonio Injai pelas autoridades americanas através do Procurador de Mahathan de narco-terrorismo, a organização sub-regional, a CEDEAO, entidade patrocinadora e caucionadora do golpe de 12 de abril de 2012 iria reagir... mas nada.

Como se sabe, a CEDEAO, em especial os presidentes de quatro paises, Nigéria, Senegal, Burkina e Costa do Marfim, cada um com as suas valências de interesses sobre a Guiné-Bissau, foram os principais os mentores e caucionadores desse acto de barbarie democratica que se abateu sobre o nosso pais. Sendo quatro ou a totalidade dos paises da organização, a decisão de caucionar o golpe e apoiar incondicionalmente o regime vigente de Bissau, pertence inequivocamente à CEDEAO enquanto organização sub-regional a quem foi "incumbido", segundo o principio da subsidariedade da resolução de conflitos internacional, à procura de uma solução para a crise despoletada pelo golpe de estado de abril de 2012.

Desta forma, sendo o "agente" caucionador e apoiante incondicional do regime golpista de Bissau, a CEDEAO é Agente Comitante dos actos do regime de Bissau e comitantemente e solidariamente responsavel solidario dos actos e comportamentos quer internos quer externos dos principais dirigentes politicos e militares do regime pro-CEDEAO de Bissau. Em suma, a CEDEAO pressumidamente como entidade de principios e valores devia assumir-se perante esses factos de extrema gravidade, apoiando ou condenado os seus actores. Porém até hoje NADA. E o mutismo total por parte da CEDEAO.

Contudo, o Chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto que eles recomendaram vivamente reintegrar nas fileiras das FA para apaziguar a tensão nas FA, foi detido pela DEA norte-americana. O CEMGFA guineense, Antonio Injai, militar adulado e paparicado pelos regimes do Senegal, Nigéria, Costa do Marfim e Burkina ( o grupo dos presidentes mafiosos da CEDEAO) esta indiciado por crimes graves pela Procuradoria Federal Americana e contra quem sera decretada brevemente contra ele um mandato de captura internacional.

O Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo e o respectivo Primeiro Ministro, Rui Duarte de Barros, estão igualmente citados em varias passagens nas provas audios e videos por Antonio Indjai e outros responsaveis militares como teriam conhecimento e tinham dado anuência ao negocio de compra e revenda de armas para as FARC. Igualmente, eles são citados como tendo proposto a retenção e utilização de parte dos ganhos da droga  (fala-se de 13% do valor da cocaina transaccionada), para resolver algumas necessidades do Estado. Essas "despesas" eram principalmente as concernetes as despesas correntes  e de representação da Presidência da Republica e da Primatura e não como se chegou a aventar que estes se destinavam, para pagamento de salarios dos pobres agentes do Estado guineense.

Tudo isso se passa nas barbas e nos ouvidos da CEDEAO sem que essa instituição tussa ou muge. Tudo isso é estranho e comprometedor, pois se a CEDEAO se laurea e se defende de estar a "conduzir exemplarmente a transição na Guiné-Bissau" então que assumam igualmente as suas responsabilidades neste affaire de estado onde os seus protegidos estão envolvidos até ao tutano.

Aos presidentes Goodluck Johnatan, Macky Sall, Blaise Campaoré e Alassana Drame Outtara que nos respondam e dêm explicações aos guineenses sobre as responsabilidades e comportamentos de esses seus comparsas golpistas, narco-terrorista e narcotraficantes. O Povo merece uma explicação da vossa nefasta cumplicidade para destruir a democracia guineense.

Em nome do Povo da Guiné-Bissau, o Agrupamento da Diaspora na CEDEAO"

À boleia do Tio Sam


"Esta é um grande oportunidade para a Guiné-Bissau sair deste lamaçal. Nós, os guineenses que querem o bem-estar do Povo da Guiné-Bissau, esperamos que os americanos venham buscar o António Indjai, o Papa Camara e todos os militares e políticos que estejam envolvidos  nesta destruição do Estado...

SERIA BOM QUE O POVO SAÍSSE NA RUA PARA MANIFESTAREM...AGORA, NINGUÉM, NENHUM MILITAR TERÁ A CORAGEM PARA MALTRATAR OS MANIFESTANTES PORQUE OS AMERICANOS ESTÃO COM OLHOS ABERTOS E JA TÊM FORÇAS INSTALADAS NA VIZINHA GUINé CONAKRI PARA ANIQUILAR ESTES BANDIDOS DE 1º CLASSES NA GUINÉ...

A.C.
"

O paciente 'alemão'


Ditadura do Consenso apurou junto de fonte fidedigna que o 'presidente de transição da CEDEAO', Serifo Nnhamadjo foi inquirido, na Alemanha, e durante mais de duas horas pelos agentes da DEA, onde possuem uma importante rede (a maior da Europa), sobre os factos que o apontam como envolvido no tráfico de armas com as FARC, apelidada de organização terrorista pelos EUA.

Assustado, o homem desbobinou, atirando em todas as direcções, principalmente nas de António Indjai, Ibraima Papa Camara, Daba Na Walna e Bion NT e... Rui Barros, o 'primeiro-ministro' caído em desgraça junto de Nhamadjo. Disse ser contra o julgamento de Pansau Intchama, que considera uma fantochada para lavar a imagem de Indjai. Disse ainda que este o insulta e não o respeita, daí que não precisaria de ser ouvido para as suas negociatas pois de facto ele é que manda na Guiné-Bissau.

NB: Serifo Nhamadjo está na Alemanha, em tratamento e a titulo privado, a convite de um 'amigo' e por isso não beneficia de qualquer serviço oficial ou de protecção das autoridades alemãs. Porém, é minotorado à distância pelos Serviços Secrectos Alemãs (BND/ Reinhard). AAS

Tomatóides


Abdu Mané, Procurador Geral da República, está feito num oito... Os EUA vão enviar esta semana, para Bissau, as provas concrectas e os termos de acusação ali consubstanciadas sobre o envolvimento do CEMGFA António Indjai, do CEMFA Ibraima Papa Camara e ainda de outros militares e políticos envolvidos no narco-terrorismo e no narcotráfico internacional. Agora vamos ver se os tem no sitio... AAS

Angola nos EUA com a Guiné-Bissau na agenda


Angola volta a entrar de novo na agenda poliíica como solução para a Guiné-Bissau. George Chikoti vai ser recebido no início desta semana por John Kerry, em Washington, e tera a Guiné-Bissau como agenda prioritária. Os EUA vêm as Forças Armadas Angolanas instaladas na Guiné Conakry (1200 homens das Forças Especiais) como um vector de força que poderá ser integrada na acção de captura do CEMGFA e CEMFA guineenses, António Indjai e Ibraima Papa Camará respectivamente, a ser levada pela AFRICOM. Angola, sorri e agradece pois é uma boa chance de acertar contas com António Indjai e alguns políticos pés-de-chinelo, e redimir-se da "humilhação" que lhes fora inflingida por Indjai e seus capangas. AAS

sábado, 20 de abril de 2013

CONFERÊNCIA em PARIS: Síntese


Amigos da Guiné-Bissau de Paris com boas perspectivas para o futuro do país

Por: André Ferreira/RFI

Os Amigos da Guiné-Bissau reuniram-se na capital francesa para uma conferência-debate, um ano após o golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012, e um dia depois do mandado de captura a António Indjai por tráfico de droga. Balanço e perspectivas para a Guiné-Bissau foi o tema central da conferência.

Várias ideias saíram desta conferência-debate, a que assistiram e intervieram os guineenses da diáspora.

Para Jorge Albino Monterio, porta-voz do Colectivo dos Cidadãos, Simpatizantes e Amigos da Guiné-Bissau em Paris, o país está parado há já um ano, e em nome do colectivo pede a realização de eleições o mais rapidamente possível.

Opinião diferente tem Djaló Pires, ministro dos negócios estrangeiros do governo deposto, para quem é necessário erradicar o medo e o poder dos militares, antes de se pensar em eleições na Guiné-Bissau. Primeiro é preciso uma força de intervençao pacífica das Nações Unidas no país.

Também presente nesta conferência esteve o jornalista António Aly Silva, ontem convidado na antena da RFI sobre o mandado de captura internacional por tráfico de droga a António Indjai, chefe do estado maior das Forças Armadas. Hoje António Aly Silva e colocou em causa o possível interesse e proveito da União Europeia no tráfico de droga que passa pela Guiné-Bissau.

Já Valdir Medina, membro da direcção do Colectivo dos Amigos da Guiné-Bissau, lamenta que esta situação de corrupção e sucessivos golpes de estado já dure há mais de 30 anos, e também ele pede uma missão de acompanhamento por parte das Nações Unidas.

CONFERÊNCIA PARIS: Para ouvir


AQUI

A conferência-debate, hoje, em Paris, foi um sucesso. Nunca pensei que fosse tão estimado pelos meus conterrâneos!!! Muito obrigados. AAS


DROGA-DEA-EUA: O CEMGFA reuniu hoje as chefias militares e os comandantes de zona. Aperta-se o cerco... AAS

Porta-disparate de camuflado: "Bubo Na Tchuto foi raptado nas águas do país"


O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Daba Na Walna, afirmou hoje que o ex-chefe da Armada Bubo Na Tchuto teria sido raptado nas águas do país e não internacionais como alegam os americanos. "Nós temos informações seguras de que Bubo Na Tchuto est...ava aqui" e que teria sido "chamado" ao alto-mar, "e ao contrário daquilo que foi veiculado de que terá sido capturado em águas internacionais, soubemos que terá sido capturado aqui na zona de Orango (ilha dos Bijagós)", disse, em conferência de imprensa, Daba Na Walna. O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses contou que a captura de Bubo Na Tchuto foi uma cilada dos serviços secretos norte-americanos que visava também "raptar" o Chefe do Estado-Maior, o general António Indjai.

"Esta história começou de uma forma muito rocambolesca aqui no Estado-Maior. Nós recebemos um certo senhor aqui que foi ter com o Chefe do Estado-Maior, que também queria raptar da mesma forma como raptaram o Bubo. Disse que era um homem de negócios, com negócios na Libéria, na Guiné-Conacri, no Senegal, na Costa do Marfim, e veio com a promessa de oferecer ao Estado-Maior General o que nós quiséssemos", explicou Na Walna. O general António Indjai, contou ainda o porta-voz dos militares guineenses, teria desconfiado da oferta do alegado homem de negócios, que teria proposto oferecer viaturas e fardamento ao exército. Na Walna disse que o alegado negociante negou estar envolvido com negócios de droga e que afirmava ser um cidadão de Israel.

O mesmo indivíduo, contou Daba, voltou depois a Bissau num avião particular e quando soube que António Indjai estava no Senegal (por ter perdido a ligação a Bissau depois de ter ido ao Burkina Faso) prontificou-se a ir buscá-lo. "O objetivo era raptar o Chefe do Estado-Maior", afirmou o porta-voz, acrescentando que António Indjai recusou a oferta e que mandou os serviços secretos investigarem a proveniência do suposto homem de negócios. "Como viu que o seu plano não ia passar resolve telefonar, no dia anterior à detenção de Bubo Na Tchuto, dizendo ao Chefe do Estado-Maior para que se encontrassem no alto-mar que ele teria o dinheiro correspondente ao número de viaturas e fardas que prometeu", disse Na Walna.

De acordo com o porta-voz, António Indjai disse que não costumava "fazer encontros secretos" com quem quer que fosse, e que se tinha viaturas e fardas para oferecer o devia fazer no porto de Bissau e durante o dia, para que todas as pessoas pudessem ver. Daba Na Walna disse não ter dúvidas de que o objetivo era raptar António Indjai no alto-mar. "Se o Chefe do Estado-Maior tivesse lá ido era raptado também, com alegada argumentação de que teria sido capturado nas águas internacionais", afirmou.

Serifo Nhamadjo continua, afinal, na Alemanha. AAS

EXCLUSIVO-ÚLTIMA HORA: Os EUA, com aval da União Africana, pediram a colaboração da CEDEAO para a detenção imediata do CEMGFA António Indjai e do CEMFA Ibraima Papa Camara, acusados de quatro crimes. Tal acção seria concretizada pela ECOMIB, instaladas em Bissau. Avisaram que querem resultados dentro de uma semana, caso contrário entrariam eles mesmos em acção, através da AFRICOM, estacionadas na sub-região. "Dentro de duas horas e meia estaremos em território guineense" - avisaram os norte-americanos, sinal de que a força se encontra estacionada em Conacry. Hoje mesmo, o Governo do Senegal reuniu de emergência o seu Conselho de Defesa, para debruçar sobre o pedido dos EUA. AAS


Separados


"Aly,

Que Deus esteja contigo e sempre! Sou seu compatriota, editor do blog Djemberem. Parabéns pela sua entrevista na RFI. Sua coragem, espírito patriótico, estimula o nosso povo a confiar no amanhã. Estamos fora não porque queremos, mas sim, porque fomos obrigados. Gente com muito talento, desenvolvendo atividades em profissões que escolheram em países de acolhimento, porque o medo e a falta de segurança não lhes anima a projectar um regresso para breve para aquele país. O país estagnado, famílias separadas, subdesenvolvimento caminhando a passos largos, são as únicas razões para gerar a cada dia que se passa mais sofrimento em nossos corações. Assim como você está confiante no amanhã, nós também estamos! A Guiné não se reduzirá a pó sem que os causadores do seu sofrimento sejam sepultados sem dó.

Um abraço!

S. Vieira"