sexta-feira, 1 de abril de 2016

SURTO OLÍMPICO: Parada das Nações - Guiné-Bissau


Sigla: GBS



Medalhas na história:

medalhas de ouro 0 | medalhas de prata 0 | medalhas de bronze 0 |Total: 0

Em Londres:

medalhas de ouro 0 | medalhas de prata 0 | medalhas de bronze 0 | Total: 0

Guiné-Bissau estreou nos Jogos Olímpicos em Atlanta 1996 e participou de todas as edições seguintes. O país não conquistou nenhuma medalha olímpica e atingiu em Londres a maior delegação desde estreou nos Jogos, com quatro atletas.

Desporto forte

Luta: Guiné-Bissau vai na contra-mão dos países africanos e tem como modalidade mais forte a luta. O país já mandou atletas nas três últimas Olimpíadas e vai levar dois atletas ao Rio de Janeiro. Um, inclusive, é a esperança de medalha do país.



Miada (de Azul) é a esperança de uma medalha inédita para a Guiné-Bissau

Augusto Midana (Luta): Midana é a grande esperança da Guiné-Bissau para conquistar uma medalha. Ele vai para a sua terceira Olimpíada e vem credenciado por uma boa atuação em Londres, onde ficou em sétimo na categoria até 74 Kg. Tricampeão africano na categoria, ele espera, no Rio de Janeiro, superar seu desempenho em Londres, naquela que pode ser a despedida olímpica do atleta.

Fundos dos serviços secretos sob investigação


Na Guiné-Bissau, a Procuradoria-Geral da República está a levar a cabo uma investigação no Ministério da Administração Interna sobre o destino dos fundos ligados aos serviços secretos e operacionais daquela instituição responsável pela segurança interna do país.

O caso está a levantar alguma crispação entre estas duas instituições, em virtude das informações consideradas sensíveis que poderão vir a lume nas investigações. O tesoureiro-geral do Ministério da Administração Interna encontra-se detido, desde o passado dia 23 a mando da Procuradoria-geral da República.

Uma decisão seguida de ordem de busca e apreensão de todos os documentos junto ao serviço das finanças do Ministério da Administração Interna, procedimento que ocorreu ainda esta semana e que indignou o secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral.

O caso, primeiro na história da Guiné-Bissau, já é do conhecimento do primeiro-ministro, Carlos Correia, que se encontra ausente do país, enquanto que a defesa do tesoureiro-geral interpôs ontem um requerimento junto da Comissão dos magistrados da Procuradoria-geral da República, encarregue do processo, invocando a ilegalidade da detenção do seu constituinte.

Fontes da VOA dizem que os responsáveis do Ministério da Administração Internacional ponderam posições reactivas à investida da Procuradoria-geral da República, que passaria pela retirada dos agentes de segurança ao Procurador-geral, António Sedja Man, considerando que a “investigação” em curso nesta instituição do Estado representa uma afronta à segurança nacional.

Gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República diz desconhecer o caso. A Comissão do Ministério Público encarregue do processo está a ser presidida pelo magistrado Cipriano Naguelin e é integrada por mais três magistrados do Ministério Público. VOA

quinta-feira, 31 de março de 2016

CRISE POLÍTICA: Dois meses depois, o PRS, maior partido da oposição da Guiné-Bissau, regressou à ANP...AAS

OPINIÃO: Futebol da Guiné-Bissau em festa


"O futebol é o ópio do povo"
Estudioso do fenómeno desportivo Argentino

Por esses dias o povo mártir da Guiné-Bissau esquece os problemas da situação política do país. O futebol tem dessas coisas. As duas excelentes vitórias em Bissau e Nairobi/Quénia foram uma injeção de moral e orgulho para a Guiné-Bissau.

Estamos perante um facto inédito a possibilidade sérias de nós apurámos para o CAN, coisa impensável para a maioria dos amantes do desporto na Guiné-Bissau. Esta realidade existe e devemos acreditar e apostar fortemente que é possível concretizar esse sonho. Apesar de todas as contingências e a nossa crónica falta de organização, devemos nesta altura juntar os esforços colectivos para cada um ajudar no concretizar desse sonho.


Eleições na FFGB

Brevemente vai haver eleições para presidente da FFGB, as movimentações já começaram e os candidatos estão na rua. O cargo para presidente da FFGB tem suscitado grande interesse nos últimos anos comparável só ao posto de presidente da República. Esse é o período de todas as movimentações, intrigas, conspirações, parcerias, traições e bajulação.

Há candidatos por iniciativa própria e candidatos escolhidos por algumas figuras que se movimentam com alguma influências no meio. Normalmente, os candidatos por iniciativa própria estão condenados ao fracasso. Os candidatos escolhidos por estes lobistas é que ganham - foi assim sempre nesses últimos anos.

O futebol na Guiné-Bissau já viveu o seu melhor período, no pôs independência ofereceu do melhor no que toca a dirigentes, praticantes, jogadores.

Esta corrida desenfreada para o cargo de presidente da FFGB tem candidatos para todos os gostos, inquieta-me o surgimento ou a continuação de algumas figuras nesta teimosia quase doentia de ser presidente. Gente sem nenhuma qualidade e sem qualquer preparo para desempenhar cargo da tamanha envergadura. Alguns porque jogaram futebol e sem expressão nenhuma e outros se intitulam como homens do desporto e dirigentes desportivos.

Muito sinceramente estou deveras preocupado com o cenário com que provavelmente vamos ser brindados brevemente. Os critérios para ser candidato a presidente da FFGB é limitativo, é ilegal. Só pode candidatar quem é dirigente ou foi dirigente desportivo. Fecha-se a porta a qualquer intruso que queira concorrer a um posto da utilidade pública. Isto é inconstitucional. Alguém que queira concorrer a um posto de utilidade pública não pode estar limitado.

Apesar da renúncia de muitos cidadãos honrados e válidos na luta ou servir coisa pública, gente com conhecimento que muito poderiam emprestar ao desporto nacional. Os seus conhecimentos para melhoria substancial do nosso futebol, seria de todo saudável essa abertura dando assim possibilidades a candidaturas independentes.

A indústria do futebol hoje requer conhecimentos em várias áreas, o principal é ser um bom gestor e com competências. O futebol gere milhões, para conseguir estes milhões tem que ser um gestor competente, ter estratégia, relações internacionais e visionário.

O presidente tem que ser aquele que vai elaborar planos estratégicos de desenvolvimento de futebol nacional, criar projetos desportivos, fazer parcerias com o governo central e governos regionais, fazer lobby junto do governo na construção das estruturas desportivas em todo o país. Fazer parcerias com escolas e incentivar a prática desportiva nos jovens. Ter um bom relacionamento internacional para influenciar a FIFA e outros órgãos do desporto internacional para o apoio financeiro para melhoria dos nossos parques desportivos.

Guiné-Bissau dispõe hoje de uma oportunidade única de ombrear com grandes potências desportivas do continente africano, dispomos hoje de geração de jogadores que foram formados desde os seus 13 anos na Europa. A maioria cumpriu toda as trajetórias nas seleções de Portugal, e a maioria deles sabendo da pouca possibilidade de atingirem seleção principal portuguesa, e estes jogadores todos estão disponíveis para representarem o seu país de origem.

No final do mundial da Colômbia há 5 anos, nos sub-20 de Portugal, jogaram a final 5 jogadores originários da Guiné-Bissau. No mundial da Turquia, também nos sub-20, alinharam 5 jogadores oriundos da Guiné Bissau.

Com organização e gente competente, a Guiné-Bissau tem matéria prima para os próximos anos. Todos esses jovens estão na casa de 20, 21 e 23 anos. Acontece que estes jovens foram educados nas melhores academias de futebol de Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Por isso, com dirigentes amadores e sem visão e organização, dificilmente estes jovens vão aceitar emprestar e servir a Guiné Bissau.

Ainda não pronunciei sobre nenhum candidato, prometo no momento certo apoiar publicamente o candidato que eu achar que melhor pode servir o futebol da Guiné Bissau.

Justa homenagem à selecção nacional, ao corpo técnico e jogadores pelas brilhantes vitórias.

Catio Baldé
Empresário de futebol

quarta-feira, 30 de março de 2016

Convenção entre os ministérios da Economia e Finanças e da Agricultura e Desenvolvimento Rural


Os Ministérios da Economia e Finanças (MEF) e da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR), na pessoa dos seus titulares assinaram hoje uma convenção de apoio ao sector agrícola, através da abertura de uma linha de crédito, cujo montante não foi revelado.

A convenção assinada e válida por um período de três (3) anos e renovável tem por objetivo facilitar o acesso ao crédito para financiamento dos projectos de investimentos geradores de rendimento e de empregos promovidos pelas associações profissionais das áreas do comércio e transformação dos produtos locais.

Numa das suas cláusulas, a convenção diz, entre outros, priorizar a profissionalizaçao dos actores do sector, através da organização e promoção de acções de formação nas áreas de técnicas agrícolas e gestão das respectivas cooperativas e associativas ou associações e projectos.

O contrato obriga ao MADR a mobilizar e a pôr à disposição do MEF materiais e equipamentos agrícolas que serão cedidos aos beneficiários através das instituições financeiras, no âmbito do crédito a conceder. Da sua parte, o Ministério da Economia e Finanças velará para que haja uma gestão eficaz, eficiente e criteriosa dos apoios disponibilizados e apresentará relatórios semestrais sobre a gestão desses apoios.

O acordo exige as partes a criarem uma comissão, da qual farão parte os representantes do MADR e do MEF através da Agencia de Promoção de Actividades de Microcrédito enquanto serviços competentes para dar o devido acompanhamento a persente convenção através da promoção de atividades agrícolas.

Após a assinatura do acordo, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira afirmou que o referido acordo marca uma nova forma de apoiar a massa camponesa com um conjunto de materiais, nomeadamente moto-bombas descascadoras e moto-cultivadores através da Agencia de Promoção de Crédito.

“É uma nova forma que queremos implementar com o objetivo de levar as organizações camponesas a angariação de investimentos para as suas atividades”, afirmou. Este responsável disse que os equipamentos serão dados de forma subvencionada num custo de 40 por cento com uma possibilidade de serem amortizados em quatro anos.

Anibal Pereira sublinhou que são valores irrisórios, mas que tem a intenção de mostrar ao camponês o valor do material que está sendo colocado a sua disposição. “O segundo objetivo é tentar, através deste mecanismo, criar uma “revolving found” de forma a poder, através dos bancos, conseguir fundos para repormos outra vez os mesmos equipamentos ao pequeno agricultor de forma mais durável”, disse. ANG

Que grande disparate!!!


Quem quer que tenha encharcado a jornalista do Expresso com uma bebida para dar esta notícia, prestou um mau serviço ao jornalismo...começa com Guiné-Equatorial, mas depois caiu na Guiné-Bissau. Um perfeito disparate jornalístico. AQUI

Apresentados supostos assaltantes de banco comercial em Bissau


A polícia da Guiné-Bissau apresentou hoje publicamente cinco jovens como sendo os alegados assaltantes de um banco comercial (Orabank) em Bissau do qual levaram cerca de 14 mil euros em dinheiro.

Fernando Jorge Ribeiro, subdiretor da Policia Judiciaria e Armando Nhaga, comissário-geral da Polícia de Ordem Pública, apresentaram à imprensa os cinco jovens, todos de nacionalidade guineense, como sendo os alegados autores do assalto no passado dia 13 deste mês, em plena luz do dia.

A polícia diz que o dinheiro roubado, cerca de 14 mil euros, não foi encontrado na posse dos supostos assaltantes que vão ser entregues ao Ministério Público.

"Já foram apanhados em operações no passado, quando assaltaram bombas de gasolina, supermercados, lojas e um outro banco, lamentavelmente essas mesmas pessoas voltam a estar envolvidas em operações de assalto" à mão armada, disse Fernando Jorge Ribeiro.

O comissário da Policia de Ordem Pública, coronel Armando Nhaga, diz que só lhe resta lamentar que "a justiça não esteja a punir convenientemente" os autores do assalto à mão armada.

A polícia diz ter capturado os cinco assaltantes na posse de armas de guerra, armas brancas e outros materiais perigosos e considerou os cinco assaltantes como sendo "dos mais perigosos" a aturar no país. Lusa

Construção da Guiné-Bissau é tema de palestra no CFCH


O Seminário de Sociologia do mês de abril vai abordar, na sexta-feira (dia 1), o tema “Construindo a nação ‘por baixo’ na África: o caso da Guiné-Bissau”, com o professor-visitante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE (Pernambuco/Brasil) Christoph Kohl.

Aberto ao público, o evento correrá às 9h30, na sala de seminários do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE, no 12º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH).

terça-feira, 29 de março de 2016

PM guineense visita Portugal em abril para discutir compromissos bilaterais


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, anunciou hoje que vai visitar Portugal nos dias 06 e 07 de abril, estando previsto um encontro com o homologo português, António Costa.

"Com o novo governo [português] vamos certamente renovar nossos compromissos bilaterais de cooperação" e "analisar a situação atual [da Guiné-Bissau] e estabelecer novas metas", afirmou o primeiro-ministro guineense.

Naquela que é a sua primeira deslocação ao estrangeiro desde que assumiu, pela quarta vez, a chefia do Governo guineense, Carlos Correia, deverá visitar o Senegal, a Venezuela e Portugal.

Carlos Correia, de 82 anos, que se faz acompanhar pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva e o ministro da Comunicação Social, Agnelo Regalla, adiantou que vai abordar "certamente" a situação política prevalecente na Guiné-Bissau, onde reina um período de incerteza política e ainda estabelecer novas metas.

No Senegal, o chefe do Governo guineense irá abordar aspetos ligados ao processo de renovação do acordo de exploração conjunto de recursos haliêuticos e hidrocarbonetos que se acreditam existir no mar que liga os dois países.

O acordo em questão, que cuja vigência era de 20 anos, expirou em finais de 2015 e as autoridades dos dois países concordaram em renova-lo. Com o Governo da Venezuela, Carlos Correia pretende desenvolver a cooperação nos domínios da educação, saúde e formação profissionais de jovens guineenses.

O Governo de Caracas prometeu oferecer à Guiné-Bissau um hospital de hemodiálise, um processo que, garantiram fontes do executivo de Bissau, o primeiro-ministro irá tentar desbloquear. Lusa

Guiné-Bissau acolhe fórum de empresários da China/CPLP


A Guiné-Bissau vai acolher em Abril próximo o encontro de empresários da China e da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), confirmou na semana finda o embaixador da China na Guiné-Bissau.

Constatamos com satisfação que dentro de dias terá lugar um encontro entre empresários chineses, incluindo os que virão de Macau, com outros dos países de língua portuguesa para encontrar formas de fomentar a nossa cooperação”, sublinhou o embaixador Huang Hua à saída de uma audiência com o primeiro-ministro guineense, Carlos Correia.

Estarão presentes no encontro de Bissau, previsto para os dias 9 a 11 de Abril próximo, as delegações oficiais e de empresários de Angola, Brasil, Cabo Verde, China, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

Em Novembro próximo decorre em Macau a V conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Oficial Portuguesa.

segunda-feira, 28 de março de 2016

ORGULHO: Taciana Baldé, judoca


DROGA: União Europeia pede mais empenho às autoridades de Bissau no combate ao narcotráfico


O embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, entregou à secretária de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades um documento que define a estratégia de combate ao narcotráfico, que será debatida numa reunião da ONU, entre 19 e 21 de abril, a ter lugar em Viena (Áustria).

«Trata-se de mais um alinhamento com as posições da comunidade Internacional. O encontro de Viena vai abordar questões importantes, em particular o narcotráfico, não esquecendo a abolição da pena de morte e o respeito pelos direitos do homem», afirmou o diplomata.

O embaixador da União Europeia no país referiu ainda que a organização «tem apoiado de forma incondicional os trabalhos do Escritório da ONU para o Combate à Droga e Crime Organizado (ONUDC) na Guiné-Bissau".

1º Lugar no Grupo, apesar de tudo e do gás pimenta...


OPINIÃO: Semana de todas as decisões


Guiné-Bissau entrou na semana decisiva da sua história e com a expectativa de conhecer o veredicto final do Supremo Tribunal de Justiça na interpretação da constitucionalidade da medida da ANP, que resultou da expulsão dos 15 deputados do PAIGC. Nunca as leis ou os tribunais estiveram em primeiro plano como agora.

Tudo porque, pela pela primeira, vez um tribunal foi chamado para se pronunciar sobre a legalidade da decisão do mais alto magistrado do país, coisa nunca vista no nosso país. Normalmente a 'coisa' acaba sempre mal, resolvido com a força.

Em África, por uma questão cultural, não existe o hábito de se questiona as decisões de um presidente, sejam elas boas ou más. Foi nesse pressuposto que o PR JOMAV se lançou para a implementação do deu louco e doentio projecto político mal tomou posse: que podia muito bem fazer o que entendesse, pisando todas as leis da República (à maneira do falecido Nino Vieira).

Porque o PAIGC dos últimos anos era um autêntico bombo da festa, ganhava as eleições e não governava, o presidente do partido e o primeiro ministro e os ministros eram detidos e humilhados por militares sem que pudessem fazer nada.

Com a chegada do DSP, tudo mudou e foi inaugurado um novo tipo de relacionamento institucional entre órgãos do Estado. Com a queda do seu Governo por abuso de poder do JOMAV, o PAIGC/DSP recorreu ao único caminho que até então na nossa terra ninguém soube explorar: os tribunais. Ganhou rotundamente e amargamente o JOMAV teve que engolir o sapo.

JOMAV, não contente com a derrota humilhante, continuou com as suas jogadas usando todas as manobras políticas e jurídicas para levar avante o seu próprio projeto político. Paralisando e prejudicando o país durante os dois anos de governação.

Lembrando a histórica sentença do STJ, que anulou a nomeação do Baciro Dja, o país e o povo aguardam serenamente a decisão que vai determinar o nosso futuro próximo rumo à legalidade. Quem leu e interpretou a sentença que anulou o governo de 48 horas do Baciro Dja, pede simplesmente coerência.

Não está em disputa o JOMAV contra o PAIGC/DSP. Eestá o futuro da Guiné-Bissau, dos seus homens, das suas mulheres, dos velhos, dos jovens, das crianças.

Deus abençoe a Guiné-Bissau.

Leitor identificado


sábado, 26 de março de 2016

Instabilidade política trava acordos com oito dos 16 financiadores internacionais


A instabilidade política na Guiné-Bissau «está a travar acordos com oito dos 16 financiadores/doadores que, há um ano, prometeram apoios no valor de 1.400 milhões de euros ao país», afirmou o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, citado pela RTP Notícias.

«A principal razão para não haver acordos com metade dos parceiros está relacionada com a instabilidade política», sublinhou Geraldo Martins durante uma conferência de Imprensa para fazer o balanço do encontro de doadores, realizado há um ano, em Bruxelas (Bélgica). Os 1.400 milhões de euros estão previstos para projetos a realizar até 2020.

«As verbas que até agora chegaram à Guiné-Bissau são, sobretudo, apoios de ajuda orçamental, em concreto 10,5 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), 1,7 milhões de euros de Timor-Leste e verbas relativas a programas de apoio portugueses», juntou ainda o ministro da Economia e Finanças guineense.

Quanto aos principais projetos, os parceiros «estão à espera de ver mais claramente o que vai acontecer no país: se haverá ou não programa de Governo», acrescentou.

«Teremos que ser nós, guineenses, a resolver este problema: temos instituições que funcionam, por isso temos que resolver isto na base do diálogo», finalizou Geraldo Martins.