quarta-feira, 29 de julho de 2015

EUA acusam Governo guineense de não combater o tráfico humano


O Relatório do Departamento de Estado americano acusa alguns "marabus, sem escrúpulos" de forçar crianças que frequentam escolas islâmicos à mendicidade. As crianças da Guiné-Bissau continuam a ser submetidas ao trabalho forçado e tráfico sexual, enquanto as formas de exploração dos adultos não estão bem identificadas, diz o Departamento de Estado americano.

O relatório sobre tráfico humano no mundo adverte, também, que muitas crianças que frequentam escolas islâmicas lideradas pelos conhecidos “marabus” são vítimas de vários desses “instrutores sem escrúpulos” que as forçam a mendigarem nas ruas de Bissau, Senegal e Mali.

As meninas continuam fora da escola e a realizarem trabalhos domésticos tanto no país como no Senegal, enquanto um número menor é levada para a prostituição. O Departamento de Estado americano considera que o Governo da Guiné-Bissau não cumpre plenamente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico e não está a realizar esforços significativos nesse sentido.

Apesar de o país ter um novo Executivo eleito em 2014, diz o relatório, “não foi registado qualquer progresso no período em análise”, e falhou ao “não demonstrar qualquer esforço para perseguir os criminosos”. O Governo americano recomenda as autoridades de Bissau a investigarem e julgar crimes de tráfico humano, inclusive os “marabus sem escrúpulos", a preparar pessoas de modo a se poder cumprir a lei do trabalho na parte referente ao trabalho escravo e a melhorar a recolha de dados de vítimas de traficantes.

Entre outras medidas, Bissau deve estabelecer um mecanismo, com a participação de organizações da sociedade civil, para protecção das vítimas de tráfico e desenvolver campanhas de sensibilização sobre a problemática do tráfico humano. VOA

PJ captura correios de droga


A Policia Judiciária da Guiné-Bissau anunciou hoje ter capturado no aeroporto de Bissau três indivíduos com um total de 4,8 quilogramas de droga. Os três correios de droga foram detidos na madrugada de domingo e estão a aguardar ordem para serem encaminhados para o Ministério Público.

Os detidos são um cidadão guineense, outro da Nigéria, mas com um passaporte falsificado da Guiné-Bissau e uma mulher cabo-verdiana grávida de quatro meses. De acordo com a diretora da PJ guineense, Filomena Lopes, os três viajavam desde o Brasil com a droga dissimulada no corpo e foram intercetados no aeroporto internacional de Bissau.

Do aeroporto foram conduzidos para as celas da PJ no Bandim, centro de Bissau onde ainda se encontram. A polícia encontrou dois litros de cocaína "em forma líquida" na posse de um dos detidos, um facto considerado novo na tipologia da droga que entra na Guiné-Bissau, indicou a diretora da PJ. Lusa

TELECOMUNICAÇÕES: Na próxima 6ª feira, a MTN apresenta o seu serviço 3G na Guiné-Bissau




Melhor rede móvel na Guiné-Bissau, a MTN lança agora o seu serviço 3G

Dia D no parlamento: Deputados votam hoje o levantamento - ou não - da imunidade parlamentar dos deputados acossados pelo M.P. AAS

RIP: Morreu Arregado Mantengue Té, presidente do partido PT. De doença prolongada, em Ziguinchor. Condolências à família. AAS

terça-feira, 28 de julho de 2015

PERIGO: Contentores continuam a aterrorizar em Bissau




Este acidente aconteceu hoje

segunda-feira, 27 de julho de 2015

REMODELAÇÃO GOVERNAMENTAL: A proposta de remodelação governamental, entregue pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, ao Presidente da República, José Mário Vaz, ainda não foi objecto de decisão por parte do Chefe de Estado. Para meter ordem no caos criado, DC afiança o seguinte aos seus leitores: DSP e JOMAV reuniram uma única vez, o dia em que a proposta foi entregue. Portanto, NÃO há posse nenhuma. Por enquanto... AAS

CRIME: Médicos cubanos esfaqueados em assalto


Dois médicos cubanos, foram esfaqueados com gravidade durante um assalto, na noite do passado fim de semana, na praça Che Guevara, no centro de Bissau. DC apurou junto de uma fonte policial que os cidadãos cubanos, um deles cirurgião e em fim de missão e com regresso a Cuba marcado para a próxima quarta-feira, tinham acabado de abandonar um dos bares onde estiveram com amigos, cubanos e guineenses.

Tomaram caminho, cortando a rotunda, quando foram surpreendidos na esquina do centro cultural franco-bissau guineense. Há pouco, DC falou com alguém do sexo feminino que, não de muito longe, presenciou o assalto. "Não houve gritos, nada. Havia luz na praça mas só vi vultos. Foi muito rápido. Nem sei se chegaram a levar alguma coisa", contou.

Um testemunho de resto corroborado por outra fonte, que estava no passeio de uma casa nocturna, do outro lado da pequena praça. "Os cubanos foram apanhados completamente desprevenidos" - afirma ao DC. "Esse é um caso raro, não só em Bissau como no País", diz convicto.

O caso está nas mãos da Polícia Judiciária, que continua a investigar, não tendo, até ao presente momento procedido a nunhuma detenção. AAS

CULTURA: Cacheu reedita conferência nacional


Dezoito anos depois, a Guiné-Bissau reeditou, na cidade de Cacheu, a Conferência Nacional da Cultura, sob o mote de «Cultura ao Serviço da Nação» e com o propósito de levar ao executivo liderado por Domingos Simões Pereira as recomendações dos artistas e académicos guineenses.

A conferência de três dias, que terminou este sábado, reclamou o primeiro museu do país, mais investimento nas artes, o reforço orçamental da Cultura e a introdução dos costumes guineenses nas escolas públicas.

Por seu turno, o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que se dirigiu à conferência no ato de encerramento, respondeu que a cultura «tem que ser economicamente rentável e autossuficiente, o que significa que temos que nos preparar para consumir cultura», acrescentando que «não basta pedir» mais investimento e que o setor deve pensar na «indústria da cultura integrada na economia».

Acesso ao ensino superior em Portugal


COMUNICADO

Ref: Acesso e ingresso no ensino superior português

A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal apresenta os seus melhores cumprimentos e aproveita informar que no âmbito do acesso e ingresso no ensino superior português através dos regimes especiais 2015, começou hoje, 27de Julho de 2015, o processo de candidaturas, a decorrer nas instalações da Embaixada da Guiné-Bissau, com a data do final prevista para 14/08/2015, sendo que os documentos exigidos no referido processo, são os seguintes:

Documento de identificação

Certificados de habilitação dos dois últimos anos de liceu devidamente autenticados, no caso do candidato(a) querer ficar com o original, deve apresentar a fotocópia autenticada.
Declaração de honra em como não possui a nacionalidade portuguesa, com a assinatura reconhecida no notário.
Boletim de candidatura que deve ser preenchido no acto da compra, onde o estudante pode ter o auxílio do técnico da instituição relativamente aos códigos dos cursos, devendo ainda solicitar o nº interno.

Obs:
Todos os documentos devem ser apresentados em três vias, uma original e duas cópias.
Os alunos que concluíram os últimos anos de liceu na Guiné-Bissau devem solicitar a equivalência dos seus certificados nas escolas das respetivas zonas de residência.
Aos alunos do ensino recorrente, profissionais, vocacionais e artísticos, é obrigatório efectuar o exame de português e de mais uma disciplina à escolha do aluno.
De relembrar que no passado ano lectivo, ingressaram-se quase 50 alunos guineenses no ensino português através do mesmo processo.
Para mais informação, contactar a embaixada da Guiné-Bissau, ou aceder ao site da Direção Geral de Ensino Superior (DGES), através do link: http//www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso/RegimesEspeciais/


Lisboa, 27 de Julho de 2015

Assinado
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DIRECTO DC: Cerca de 50 trabalhadores das empresas GuinéTel e Guiné Telecom manifestam-se em frente ao parlamento. Reivindicam os seus direitos e estão bastante descontentes pela forma como têm sido tratados pelos sucessivos governos. AAS

domingo, 26 de julho de 2015

Imigrantes da Guiné-Bissau entre 58 que entraram ilegalmente de barco em Angola


As autoridades angolanas frustraram hoje a entrada em território nacional, através do Mussulo, em Luanda, a 58 imigrantes ilegais, inclusive da Guiné-Bissau, que viajavam numa pequena embarcação há quatro dias, desde a República do Congo.

Segundo informação do Comando de Luanda da Polícia de Guarda Fronteiras, os ilegais foram detetados durante a madrugada, após alerta de populares, encontrando-se os tripulantes, nacionais da vizinha República Democrática do Congo, em fuga.

Estes abandonaram a embarcação, depois de terem desembarcado os 58 estrangeiros na Ilha da Cazanga (Mussulo), ao largo de Luanda, suspeitando aquela polícia de uma rede organizada a operar em Ponta Negra (República do Congo, a norte do enclave angolano de Cabinda), de onde partiram numa pequena embarcação no início da semana, na República Democrática do Congo e em Angola.

Os imigrantes detidos pela polícia angolana são nacionais da Guiné-Conacri (25), da República do Congo (sete), da Mauritânia (sete), do Mali (seis), do Senegal (cinco), da Costa do Marfim (três), da Guiné-Bissau (dois), do Sudão (dois) e do Chade (um). Lusa

OPINIÃO: Não mais mil colinas


"Uma média de 8 mil tutsis e hutus moderados foram chacinados diaramente entre abril e julho de 1994 no Ruanda por conterrâneos da etnia hutu no poder. Os tutsis, mercê de rivalidade e animosidade criadas desde os tempos da colonização belga, eram tratados pelos seus conterrâneos hutus de Inyenzy, "os baratas" em kinyarwanda, língua oficial do Ruanda.

Na noite de 6 de abril de 1994, o avião do Presidente da República hutu, Juvenal Habyarimana, foi abatido quando regressava da Tanzania onde decorriam negociações de paz com os rebeldes da Frente Patriótica Ruandesa (FPR de maioria tutsi). No dia seguinte, a primeira-ministra hutu moderada Agathe Uwilingiyimana, dez capacetes azuis da Missão de Observação das NU (MINUAR) que a protegiam e vários ministros da oposição foram mortos e assim começaram os massacres.

Segundo estimativas das NU, entre 800 mil a 1 milhão de pessoas foram assassinadas em quase com dias, na sua maioria tutsis e também hutus moderados.

Nesse genocídio, a Radio-Televisao Livre das Mil Colinas (RTLM) tornou-se no "meio de comunicação do ódio" anunciando a localização de tutsis e de hutus moderados em fuga, apelando à mobilizacao da população, grande parte da qual participaram nos assassinatos, massacres e violações em massa. Em suma, o genocídio no Ruanda foi preparado e teve na RTLM o seu meio principal de difusão, incentivando ao ódio e à vingança inter-étnica.

Na devida proporção, mas com consequências que ninguém pode antever, assiste-se hoje na Guiné-Bissau, a promoção gratuita da violência por encomenda, à deriva de comportamentos, da intolerância, da maledicência e da calúnia. Esses factos novos, que poderão trazer impactos e consequências graves na sociedade guineense, estão a ser irresponsavelmente promovidas por dois pasquins auto-intitulados de blogues, cada um aparentemente a soldo e com a bênção dos dois campos políticos em contenda actualmente no país, e a cujas posições e interesses é dado respaldo e defendidos com extremismo exacerbado.

Descarada e despudoradamente, um, supondo-se enganosamente de que se encontram no anonimato total, ameaçam de morte os adversários e contestatários do seu mentor, apelam à insurreição popular e das forças armadas para destituirem o Presidente, caso este destitua o Governo que veneram; insultam e proferem obscenidades inqualificáveis contra o Primeiro Magistrado do país e contra o Poder Judicial, acusando estes de quererem, em conluio, destituir a equipa dos seus mentores.

O outro, um autêntico perigo público, geneticamente psicopata, esquizofrênico, meio iletrado (sem muito a dever ao outro pasquim), age também ele, na maior impunidade e sem esconder a proveniência e alcance dos seus recados. Insulta tudo e todos, ameaça de morte as pessoas, promove a devassa da vida privada das pessoas por encomenda ou suborno, incentiva ao ódio, à caça ao homem, faz apologia à tomada do poder pela força, cria falsos testemunhos contra os seus alvos, inventa cenários surrealistas de complots e intrigas.

Surpreendentemente, perante essa guerra de terrorismo verbal, nenhum dos campos que deliberadamente eles convictamente defendem se desmarcou ou se posicionou, no sentido de pôr termo a essa verboreia desqualificada, cujas consequências ninguém pode prever, se se tomar em consideracao de que, na realidade o país não anda bem, as três instituições cimeiras do Estado estão de costas voltadas e a Quinta Coluna ainda é uma incógnita, tanto mais que, do meu modesto ponto de vista, a aparente conversão à agricultura do seu conhecido fazedor de reis não me convence minimamente.

É preciso pôr cobro imediatamente a essas derivas de comunicação baseado na insanidade, na mentira e na promoção da insubordinação social, ao ódio, à vingança e à morte. Há meios técnicos para o fazer em menos de 24 horas e quiça o país se livre de situações que, pela aparência, são inofensivas mas que podem trazer consequências nefastas para a Guiné-Bissau a curto prazo, num momento em que a viragem de comportamento e de rumo é primordial para fazer o país crescer e encontrar a tão almejada estabilidade.

A um e outro, existem factos mais do que suficiente para que as instâncias competentes da República tomem medidas para pôr termo a essa deriva interna de comunicação que atiça os guineenses ao conflito e à divisão. É urgente agir contra essas duas monstruosidades de agitação de consciências e modo de estar que se quer implementar na Guiné-Bissau, isto, sem deixar de prestar um olhar atento a uma outra semente do ódio semeado algures na diáspora e germinado num complexo intrínseco de vitimização em que se apregoa pateticamente consciências, ora de círculo de "intelectuais", ora a de "judeus guineenses" e, paradoxalmente, pretende ser a nossa "raça ariana". Hum...!

Despeço-me, agradecendo ao Ditadura do Consenso a particularidade da sua maturidade, patriotismo e consciência nacional.

Mantenhas.
A.A.A."

Águas de Portugal deverá ajudar resolver problemas de abastecimento na Guiné-Bissau


A empresa portuguesa Águas de Portugal vai ajudar o Governo da Guiné-Bissau a resolver o problema de abastecimento em várias zonas da capital e arredores através de um "projeto global" em preparação.

Florentino Mendes, as duas partes estão a trabalhar e prevê-se para breve a assinatura de um acordo que vai permitir à Águas de Portugal intervir na Guiné-Bissau.

O grupo português vai propor ao Executivo guineense um "projeto global" para captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água para Bissau e ainda para Prábis e Quinhamel, regiões a nordeste da capital.

Florentino Mendes apontou que a falta de água em Bissau "é um problema grave", uma vez que a cidade apenas dispõe de cerca de 19 mil metros cúbicos dos cerca de 40 mil necessários.

"Neste momento temos grande parte da cidade de Bissau sem conduta de água. Estamos a trabalhar no sentido de alargar a rede de distribuição", disse o ministro da Energia e Indústria.

Para essa iniciativa, o Governo guineense conta com a experiência da Águas de Portugal e de outras empresas portuguesas. Lusa

Conselho de Ministros: Domingos Simões Pereira, despediu-se daqueles que vão embora. Agradeceu a todos o empenho, solidarizou-se com os acossados. A remodelação é uma realidade, e chega já, já. AAS