sábado, 21 de setembro de 2013

Born To Be...livre!


CONHEÇA UM POUCO MAIS

40


"40"

40 anos de atraso
40 anos de ignorância
40 anos de analfabetos
40 anos de assassinatos
40 anos de nepotismo
40 anos de corrupção
40 anos de roubos
40 anos de destruição
40 anos de golpes
40 anos “di guintis fiu”
40 anos de tribalismo
40 anos de degradação
40 anos de mentiras
40 anos de inveja
40 anos de prisões arbitrarias
40 anos de crueldades
40 anos de “mata-mata”
40 anos de “djunda djunda”
40 anos sem luz
40 anos sem agua
40 anos sem saúde
40 anos sem escola
40 anos de estradas esburacadas
40 anos de emigração
40 anos de “lebsimento”
40 anos de adiamentos
40 anos de macacos com fardas
40 anos de inversão de valores
40 anos de sofrimento do povo
40 anos de vergona
40 anos “djungutudu”
40 anos de fuga de valores
40 anos de cegueira
40 anos de maldição

40 anos meu hino
40 anos minha bandeira
40 anos minha terra
40 anos Guiné
40 anos “és i abó” Bissau!
40 anos de esperança renovada

TCS, Porto Set. 2013

OPINIÃO: Guiné-Bissau, 40 anos de independência


Estimado(a) amigo(a)

Relembrar o que nos prometeram no dia 24 de Setembro de há 40 anos, faz sempre todo o sentido e é um imperativo em tempo e crise.

Pois, depois da independência para a data presente os guineenses foram premiados com sucessivos sobressaltos, conspirações e até mesmo as mortandades sumarias e que historicamente, nenhum governo eleito viu-se o seu mandato findar.

Apontamos então o caminho da Liberdade, da Democracia, do Desenvolvimento e da Justiça Social. Não podemos aceitar as injustiças de hoje e sobre tudo que sejam os mais desfavorecidos, desempregados e jovens na busca do primeiro emprego, a pagar pelos erros de sucessivos governantes.

O 24 de Setembro deu-nos a Democracia e a Liberdade: deu-nos voz para clamar a justiça, poder para a defender e pô-la no caminho certo que anuncia mais a igualdade e mais fraternidade. Por isso mal seria que nós, todos nós, os que defendemos uma melhor qualidade de vida, que é apanágio e bandeira do poder, não erguêssemos a voz e não praticássemos exercícios de cidadania que a Constituição consagra e a nossa vontade exalta.

Festejar 24 de Setembro sempre não basta. Há que dar, ao dia da Liberdade, a categoria maior de ser mais do que uma mera recordação. Poucas vezes como agora fomos chamados a empunhar os cravos que, mais do que enfeitar as ideias, nos lembram o papel que todos nós, sem excepção desempenhamos na viragem que temos que dar ao presente para que os sonhos de Amílcar Lopes Cabral e gloriosos combatentes da liberdade da pátria no passado possam florescer na realidade ao 24 de Setembro do futuro.

24 de Setembro não foi, 24 de Setembro é e será se, nos lembramos de nós.

24 de Setembro Sempre!

Cirilo dos Santos
Prof. Filosofia

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rafael Marques detido em Luanda

O jornalista e activista Rafael Marques foi hoje preso em Luanda. Rafael Marques e os repórteres Alexandre Solombe e Coque Mikuta (correspondente de A Voz da América) estariam a entrevistar um grupo de jovens que tinham sido detidos na véspera por participar numa manifestação organizada pelo Movimento Revolucionário Angolano.

Os nove manifestantes tinham acabado de ser libertados e estavam a falar aos jornalistas perto do Largo Serpa Pinto quando, de acordo com o site Maka Angola, “foram cercados por elementos da Polícia de Intervenção Rápida e levados numa carrinha para parte incerta”.

PAIGC volta a adiar congresso


O oitavo congresso ordinário do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi novamente adiado e remarcado para entre 25 a 27 de outubro, disse à Lusa Óscar Barbosa, porta-voz do partido.

De acordo Óscar Barbosa, também membro do secretariado permanente do "bureau" (órgão restrito do partido), a decisão do adiamento foi tomada pela maioria dos membros do Comité Central (órgão máximo do PAIGC no intervalo entre congressos), atendo aos atrasos nos preparativos da reunião magna, que devia ter lugar de 10 a 13 de outubro. É a quarta vez que o oitavo congresso do PAIGC, partido mais votado da Guiné-Bissau, é marcado e adiado. LUSA

Bubo - Exotismo em Nova Iorque


Os Estados Unidos estão a lutar para processar uma das suas capturas na guerra global contra as drogas - o ex-chefe da marinha da Guiné-Bissau, contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto. Tudo porque os advogados não conseguem encontrar tradutores suficientes que falam a sua língua nativa - talvez a balanta.

Bubo Na Tchuto foi preso na costa Oeste Africana em abril do ano passado pela DEA - Drug Enforcement Administration. Ele foi levado para Nova York, onde está preso, e a ser julgado. Numa audiência de pré-julgamento na Corte Distrital de Manhattan, nos EUA, ontem, os seus advogados disseram que procuraram a ajuda das Nações Unidas para encontrar pessoas para se comunicar com ele e traduzir resmas de provas, mas sem muito sucesso. "Nós só temos um tradutor, e isso simplesmente não é o suficiente", disse a advogada de Na Tchuto, Sabrina Shroff. CONTINUE A LER

40 anos - Fim de ano antecipado?


O general das estrelinhas anda nervosíssimo. Sente que à sua volta cresce um ambiente de descontentamento e se prepara qualquer coisa. Não hesita em denunciar todos e de quem desconfie. E são muitos! Não escolhe o local, nem está preocupado com as consequências das suas “bocas”, tanto mais que o seu apoiante de primeira linha, Kumba Iálá, é quem lhe está a orientar o discurso.

Aparentemente desinteressado da situação política, Kumba continua a mover-se de forma intensa, actuando em duas frentes: uma é atacando a nova direção do PRS que considera com um discurso mole e pouco apelativo para a turba. A outra é mostrar a Indjai que sem ele, o mais provável é que lhe dêem um golpe.

Quem se mostra o mais fiel de todos e está na primeira linha a preparar a queda do general estrelinha, é o general meia-estrela, conhecido pelos seus colegas como o Pólvora Seca, porque nem uma arma sabe usar. Segundo se sabe, os militares anti-Indjai estão à espera de uma grande manifestação militar, para aproveitar para disparar sobre a tribuna e levar o general para os anjinhos. Apelidaram a esta operação militar de “Sadat”. In Pasmalu

GUINÉ-BISSAU - 40 anos de (in)dependência


Jornal "A Nação", edição de 19 a 25 de setembro de 2013

Testemunhos de cidadãos guineenses a viver em Cabo Verde

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Carta de Protesto


Carta de indignação da Diáspora às declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo inclusivo de transição, Delfim Da Silva

Ao Representante Especial do Secretário Geral das Nações Unidas, RAMOS HORTA

Excelência,

As convulsões políticas graves que afetaram o Estado da Guiné-Bissau, nos faz sublinhar que um governo legal e legítimo é do ponto de vista do direito internacional, o único representante do Povo nas instancias internacionais. Os direitos e liberdades individuais e colectivas inscritas na nossa Constituição são de varias níveis:

- direito da associação - liberdade de opinião
- liberdade da imprensa
- liberdades de sindicatos - liberdade de movimento - direito das crianças e das mulheres - direito da justiça de votos 
- direito de trabalho e desenvolvimento etc...

Todas estas liberdades privadas e colectivas estão proibidas desde o golpe de Estado de12 de Abril de 2012.

Perante estas situaçoes, a Diaspora Guineense na Europa está indignada com as declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo inclusivo de transição, segundo o qual, o governo de transição, participará na plenária das Nações Unidas no dia 26 de Setembro de 2013 para evocar as demais questões relativas a situação na Guiné-Bissau.

Quanto ao governo inclusivo, a Comunidade internacional tomou simplesmente acto da formação do governo inclusivo, mais isso não significa de maneira nenhuma para nos, salvo error, o reconhecimento por parte da Comunidade internacional do governo de transição. Si é o caso, queríamos perguntar a Comunidade internacional da referida resolução 2048 do conselho de segurança das Nações unidas que condenou o Golpe de Estado do 12 de Abril de 2012 e que exige a reposição da legalidade democrática e constitucional na Guiné-Bissau?

Segundo ponto, em substituição da Resolução 2048, queríamos saber quando foi substituida qual é a nova? Para nos os Guineenses democratas, todo isso é uma campanha dos quatros principais países da CEDEAO que legitimaram o Golpe de Estado do 12 de Abril de 2012 e que continuem a dividir o Povo de Guiné-Bissau. Consideramos que a presença do Governo de transição na plenaria das Nações Unidas é uma extrema gravidade política e uma provocação ao Povo de Guiné-Bissau.

Esperamos que a Comunidade internacional tomara a sua responsabilidade quanto a esse assunto.

A direcção, Paris, dia 20 de Setembro de 2013

A minha verdade


Entre os Povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, não metas a colher. É preciso ler nas entrelinhas as declarações do comandante Pedro Pires. Para começar, em Cabo Verde existe Estado desde a abertura democrática. Mas já havia um Estado antes disso. Em Cabo Verde existe Estado. Um Estado soberano, crescido e, sobretudo, respeitado no mundo. De facto, o crescimento que Cabo Verde alcançou - apesar de todas as dificuldades e problemas que este País insular com 9 ilhas enfrenta - é simplesmente notável. Só na ilha de Santiago existem dezenas de fábricas funcionais, centenas de quilómetros de estradas abertas a pulso nas montanhas, todas alcatroadas. Não aquelas crateras que conhecemos...

Cabo Verde tem pouca água doce. Então, dessaliniza quase toda a água que é consumida no país. Outra coisa notável. Nós, que temos mais água que terra...andamos aos papéis. Não me doeu nem um pouco ver o desenvolvimento espetacular conseguido por este País. Muito pelo contrário, sinto um orgulho desmedido, e - devo confessar - alguma inveja, mas no bom sentido. Inveja por não termos, na Guiné-Bissau, essa visão de futuro. Inveja por não termos um só exemplo que nos empolgue. E raiva por nós, os guineenses, termos escolhido o caminho mais fácil - o das guerras intestinais, da calúnia, do ódio, da destruição, da matança gratuitas.

Para dar um exemplo, só na ilha de Santiago foram construídas 3 barragens, que, hoje mesmo, uma está a transbordar e as outras quase cheias - aliás, pode nem chover durante dois longos anos que haverá água doce para irrigar todos os campos e respectivas plantações!!! A isto chama-se trabalho. Que, lá está, leva ao desenvolvimento. Os cabo-verdianos uniram-se, as suas forças armadas são republicanas, obedientes ao poder político, e não andam aos tiros, sobressaltando a população, para tirar este ou aquele Governo ou impor este ou aquele Presidente. Não, caramba! É o Povo de Cabo Verde que escolhe quem quer para governar e para presidir os seus destinos. Ponto. Cabo Verde tem problemas graves como os crimes transnacionais, mas tem-no combatido, apesar das dificuldades.

O tráfico de droga, apesar de alguma falta de meios para cobrir nove ilhas e um zona marítima colossal, tem sido severamente combatido, e foi por várias vezes duramente atingido - dezenas de edifícios foram confiscados pelos tribunais em julgamentos mediáticos e reverteram todos a favor do Estado. Residências e viaturas de luxo e outros bens, também. Aliás, o moderníssimo edifício onde funciona o Estado Maior General das Forças Armadas é disso exemplo.

Em Cabo Verde, trabalha-se. Apesar das dificuldades, existe educação, a saúde funciona, há uma classe média exigente e um povo que sabe o que é Estado. As mulheres ocupam cada vez mais altos cargos na vida do País - da Assembleia Nacional aos municípios, do ensino à saúde, das empresas às áreas técnico-profissionais. As mulheres são, orgulhosamente, um força bastante considerável no desenvolvimento de Cabo Verde.

Na Guiné-Bissau, pura e simplesmente não existe Estado digno desse nome. Isto pode doer - e dói. A mim dói muito, imenso. Mas é a verdade. O comandante Pedro Pires, que foi membro do primeiro Governo da história da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, e depois primeiro-ministro e Presidente da República de Cabo Verde, apenas tocou na ferida. O que também doeu... AAS

Portugal - Embaixada em Bissau promove actividades para crianças


A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau vai passar a realizar atividades lúdicas para crianças a partir do próximo sábado, anunciou a representação diplomática portuguesa em Bissau. A iniciativa vai ser desenvolvida em parceria com a Fundação Fé e Cooperação (FEC), organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa com atividades ao nível da formação e desenvolvimento em território guineense. A partir de sábado, dia 21, o Centro Cultural Português em Bissau vai acolher atividades recreativas e culturais para crianças de estabelecimentos de educação de infância e ensino básico de Bissau.

"Cada ação decorrerá entre as 10:00 e as 12:00 e contará com a presença de 25 crianças", refere a Embaixada de Portugal, em comunicado. Entre as atividades oferecidas "destacam-se a leitura de contos, realização de jogos, dramatizações e exibição de filmes de animação", acrescenta. A FEC é uma instituição com estatuto de utilidade pública reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pela União Europeia (UE). Foi instituída pela igreja católica em Portugal em 1990 e desenvolve projetos de cooperação e desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, apoiando ainda, de forma mais pontual, projetos noutros países lusófonos.

DROGA - A DEA, não desiste de capturar Indjai, o homem-forte de Bissau


Os Estados Unidos continuam decididos a capturar o general António Injai, o atual homem--forte guineense, assim que tiverem oportunidade para tal. Mas só o farão no exterior da Guiné-Bissau, garantiu esta semana ao Expresso, um diplomata americano colocado na África Ocidental. O diplomata em causa, que pediu para não ser identificado, disse que enquanto permanecer na Guiné, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas local, acusado por Washington de tráfico de droga e de armas no quadro de conspiração contra os Estados Unidos, não corre o risco de ser alvo de uma operação semelhante à que levou à detenção, a 2 de abril último, do seu compatriota, o almirante Bubo Na Tchuto, por forças ao serviço da Agência Antidroga (Drug Enforcement Agency, DEA), dos Estados Unidos.

OLA LA LA

A fonte citada reconhece que o caso “está num limbo”, mas admite que se Injai se aventurar fora da Guiné-Bissau será abordado pela DEA. Precisou ainda que Injai vai figurar na próxima lista de barões de droga, elaborada pelo Tesouro americano. Quanto a Bubo Na Tchuto, aguarda julgamento, em princípio em novembro, tal como seus dois colaboradores, ambos da Marinha, detidos na mesma ocasião, após uma cilada montada por agentes encobertos da DEA. A sua defesa, segundo o diplomata, tem procurado fazer arrastar o processo e desacreditar, pelo menos, dois aspetos mais controversos da acusação.

Além de jogarem com o obstáculo da língua inglesa, os advogados do oficial vão questionar a armadilha que conduziu à sua captura e acusação que, ao que tudo indica, vinha sendo preparada por homens da DEA desde julho de 2012. Outro aspecto passível de contestação é o local da detenção. Os americanos alegam que foi em águas internacionais, enquanto a parte guineense considera que decorreu no alto mar, mas na parte meridional do país. Bubo Na Tchuto ofereceu-se para colaborar. O diplomata revelou que Bubo Na Tchuto ofereceu-se, há dois anos, para colaborar com a polícia americana na luta contra a droga. Contudo, a iniciativa não resultou, porque, disse a fonte, as informações de Bubo não eram relevantes.

“As informações de que precisamos estão com colombianos e europeus”, afirmou, sublinhando que Bissau apenas fica com um magro quinhão das receitas geradas pelo negócio da droga (cerca de $800 milhões — 604 milhões — em 2012 na África Ocidental). “O grosso vai para o mercado europeu, parte substancial fica em Dacar (Senegal), e na Cidade da Praia (Cabo Verde)”. Isto é que explica, na opinião do diplomata, o fecho, um ano após o mais recente golpe de Estado, do Escritório das Nações Unidas de Luta contra a Droga
e o Crime (UNODC) na capital guineense.

Não é só a pequenez do mercado guineense da droga. Também o envolvimento da hierarquia militar e da própria Polícia Judiciária no narcotráfico tornam irrelevante a presença da UNODC em Bissau”. Finalmente, o diplomata esclareceu que foi de Cabo Verde que partiram os dois civis guineenses suspeitos de implicação no tráfico de droga, levados para os Estados Unidos na mesma operação que culminou na prisão de Na Tchuto.

Português no combate ao crime organizado

O Escritório das Nações Unidas de luta contra a Droga e o Crime (UNODC), que a partir da capital do Senegal cobre a África Ocidental e Central, voltou, desde o início desta semana, a ter um perito em crime organizado na Guiné-Bissau, o português Joaquim Rodrigues. O anterior responsável também era de nacionalidade portuguesa. O posto tinha sido encerrado em abril último, alegadamente por falta de financiamento.

O golpe de Estado de 2012 e a entrada em cena de novos interlocutores não facilitou a tarefa. Os primeiros anos da presença do UNODC na Guiné foram alvo de alguma crítica, nomeadamente devido aos gastos com pessoal expatriado, que limitaram seriamente o impacto do apoio à luta contra a droga. Mesmo assim, manteve-se a execução do projeto de montagem de uma equipa nacional de especialistas em luta contra a droga e o crime organizado, implicando elementos das diversas polícias, da justiça e entidades afins. EXPRESSO

ATENÇÃO - Qualquer dinheiro entregue ao regime golpista e ilegal de Bissau, e a instituições criadas depois do golpe de Estado de 12 de abril, servirá APENAS e SÓ para encher o bandulho a essa estirpe perniciosa e pária. É tudo mentira! A CEDEAO que pague, pois foram eles quem cozinhou, suportou e apoia os golpistas analfabetos. AAS

E você, já disparou hoje?


A tutela para Guiné-Bissau significa a possibilidade de impedir a exibição do próximo filme: «A Palhaçada VII» conhecida também pelo nome de « eleições presidenciais na Guiné-Bissau». A tutela significa a formação, pelas Nações Unidas, de um governo para a Guiné-Bissau, constituída APENAS por guineenses com autoridade moral, intelectual e técnica incontestáveis, ou seja os ladrões, os corruptos, os incompetentes, os tribalistas, os palhaços NÃO poderão fazer parte desse futuro Governo de Salvação Nacional. A tutela significa o FIM do bando armado e de analfabetos que mantém a Guiné-Bissau e os Guineenses como reféns. A tutela significa o generalito N’Djai, o intelectual-analfabeto Daba Na Walna e os seus comparsas na prisão, e a chave atirada ao mar.

A tutela significa FIM DE HUMILHACÃO para a Guiné-Bissau e o seu povo.
Assine já a PETIÇÃO. NÃO ESPERE POR AMANHÃ.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Três geraçoes de imbecis serão (in)suficientes?


Daba Na Walna, outro porta-disparate, mas de camuflado, está frustrado. Primeiro, por a DEA – com a ajuda seja de quem for, ter levado o seu ponta-de-lança no negócio da droga para conhecer outros ares, e logo para uma mega metrópole chamada Nova Iorque (sortudo do Bubo...) – o coitado do Daba ficou a ver navios. Acabaram-se assim os pequenos-almoços de caldo branco em barracas a cheirar a mijo de gente e de cães, onde delineavam estratégias para mais uma aterragem, um descarregamento de cocaína...

Segundo, por Daba Na Walna - talvez por estar gordinho que nem um texugo e a rebentar pelas costuras - esteja a bater mal da tola e decidiu disparar contra o Comandante Pedro Pires - um homem bom, íntegro. Um lutador na árdua luta para as independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, um Chefe de Estado como muito poucos em África, um homem respeitadíssimo e acima de qualquer suspeita, reconhecido mundialmente, louvado por quem quer que seja democrata. Um homem adorado no seu País – Cabo Verde. Desorientado, Daba caminha em direcção a um campo de minas, olhando para cima... Ainda bem.

Brigadeiro-general?

Escapa-me, no entanto, o feito que levou o Daba Na Walna à glória - a sua especialidade, a sua arte ou o seu, digamos, «distinguo»? Pessoas que eu considero razoavelmente informadas, entre elas eu mesmo, disseram-me que Daba se tornou popular quando se fez passar por «intelectual» num golpe de Estado qualquer, e no mais recente. Formado em Direito, Daba Na Walna é uma vergonha para os seus colegas. Um escroque mesmo.

Ora, sem menosprezo para tal tarefa, que certamente acarretará algumas dificuldades, não creio que fosse apenas isso a tornar o Daba naquilo que é – um brigadeiro-general. Indaguei então se Na Walna teria feito alguma descoberta notável, conduzido uma guerrilha bem sucedida, apontado novos caminhos para lado nenhum, interpretado algo de sublime, criado uma obra inigualável. Asseguram-me que nada disso o Daba fez. Creio, pois, que outras qualidades terá o Daba, além destas, e é delas que gostava de ter notícias.

Para a comunidade internacional - Ramos Horta à parte...

Os guineenses, e a Guiné-Bissau estão reféns dos militares. Aqueles jovens que embarcaram na aventura do golpe de Estado de 12 de abril, NUNCA fizeram a tropa. Nunca usaram uma farda na vida, não sabem sequer o que representa o uso de uma farda. Foram, e é bom que se saiba, incorporados agora mesmo, em Cumeré, para serem então formalmente integrados nas forças armadas – foi o PAGAMENTO por terem feito o trabalho sujo ao CEMGFA António Indjai. Mais umas dezenas de aventureiros e traficantes de droga para «controlar» as nossas fronteiras, o nosso mar – ANTÓNIO INDJAI teve até o descaramento de ordenar a nomeação do seu próprio filho como técnico de comunicação naval, e logo no FISCAP – Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca – demonstrando desprezo e um claro e descarado desafio à agência norte-americana de combate à droga, DEA, que o acusa de quatro crimes entre eles o de tráfico de droga. Está-se mesmo a ver como a coisa está preta. As águas estão mais agitadas que nunca... Quanto ao Daba Na Walna, que escolha – ou brigadeiro, ou general. Os dois é que não, porra!

Mundo,

É indizível a sensação de impotência, de tristeza, de perplexidade que invade os guineenses diante daquilo que as suas próprias forças armadas republicanas deviam fazer – e não fazem. António Aly Silva