terça-feira, 12 de junho de 2012

Comida para todos... AAS



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Nova sondagem DC: Vote!

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Tadja Panha: 'Presidente de Transição' está de visita a Dakar... AAS

A estratégia kafuka de António Indjai



Observatório do Balão
Por: Arnaldo Santos| Jornal de Angola


Em descuidados devaneios sobre a estratégia do kafuka, eu contava na minha neta que o kafuka é um astuto aracnídeo que se oculta debaixo da terra para apanhar suas presas e lhes devorar em seguida. Sublinhei depois que ele manobra assim para não se mostrar e passar sempre despercebido. E quase sem dar por isso nesse meu andamento deambulatório sem norte dei encontro com o sentido trágico que representa a farsa que o general António Indjai leva a efeito, nesta ocasião, na Guiné-Bissau. Essas descobertas não acontecem por acaso e de certo que a questão já me vinha afligindo faz tempo bem como as manigâncias do líder golpista que por fim deu a cara num comício em que convocou antigos combatentes.

Nunca imaginei que fosse possível observar diariamente e quase ao vivo, os tristes episódios que estão a marcar a História actual desse país irmão que tal como o nosso conquistou a sua independência lutando para honrar os destinos do seu povo. Penso que o país de Amílcar Cabral, um dos intelectuais revolucionários mais respeitados de África, merecia melhor sorte. O que o Repórter África da RTPI me tem permitido ver e escutar sobre o que se vive na Guiné, em virtude da controversa intervenção da CEDEAO, após o golpe de estado que impediu o prosseguimento de um processo eleitoral aceite internacionalmente, é assombroso.

Talvez por isso tenha ficado com a impressão que malgré tout, ou por isso mesmo, a retirada da MISSANG só aparentemente pode ser tomada como um fracasso.
Na minha óptica que obviamente não tem o mesmo rigor daquela por que deve seguir os pareceres dos analistas políticos, a MISSANG cumpriu o que objectivamente dela se poderia esperar no actual contexto sócio-político da Guiné- Bissau, que era, quanto a mim, desmascarar a estratégia dos que na sombra detêm o poder real no país. Este, é que é o verdadeiro problema: a existência de generais que fomentavam assassinatos e favorecem o narcotráfico e controlam as forças de defesa e segurança. Não era crível que eles viessem a deixar-se neutralizar sem reagir. A sua tentativa de intervir no processo democrático apostando em alguns políticos não resultou e o golpe de Estado tornou-se inevitável a pretexto da presença da MISSANG.
Ainda que a acção golpista tenha sido condenada pela CPLP, a UA, a CEDEAO e a UE, tenho de reconhecer que não restava aos kafukas outro caminho.

As Assembleias Nacionais de Angola e da Guiné Bissau tinham aprovado um projecto que levaria à reforma das instituições de defesa e segurança, subordinando-as ao poder político e os generais sentiram que o seu futuro enquanto verdadeiros senhores do país estava em risco, mas também a impunidade de que muitos gozavam por estarem gravemente comprometidos em assassinatos hediondos e porventura em outras actividades denunciadas como criminosas.
A tentativa de António Indjai de assumir para si, como último recurso, o papel de legítimo herdeiro do legado de Amílcar Cabral para justificar a razão que lhe levou a impedir a vitória nas urnas do candidato do PAIGC não procede, isto é, não cuia, para ser mais explícito. Aliás, falta transparência nas razões que levaram a CEDEAO a comprometer os estados africanos na solução vigente.

Na Walna vs Indjai: A verdade é como o azeite...



O porta-voz do Comando Militar, Dahaba na Walna e o CEMGFA, António Indjai estão de candeias às avessas. Tudo porque Na Walna não gostou de ver o CEMGFA a tentar “camuflar” o mal-estar nos quartéis, que começou na reunião com os antigos combatentes, na semana passada no parlamento e terminou numa patética visita ao quartel da Amura. Depois, o post no ditadura do consenso, em que um oficial superior acusava Indjai de meter ao bolso centenas de milhões de Fcfa que eram destinadas para alimentar as casernas - EU AVISARA... - o caldo entornar-se-ia na passada quarta-feira.

António Indjai levou diversas individualidades ligadas aos meios artísticos para uma visita guiada ao quartel da Amura, e mostrou-lhes as parcas condições nas cozinhas: a alimentação era fraca, só havia arroz seco e a falta de condições de higiene era assustadora: tudo, para tentar justificar a o golpe de 12 de Abril, tentando atribuir as culpas ao governo deposto de Carlos Gomes Junior.

Só que os militares sabem muito bem que a história não é assim. Os angolanos, até à altura do golpe, garantiam toda a alimentação dos soldados guineenses, em todos os quartéis do País, tendo mesmo feito obras de melhoramento das cozinhas. Com a entrada dos militares da CEDEAO a situação agravou-se, pois os militares e polícias que para aqui vieram, pensavam que fosse a Guiné-Bissau a assegurar a sua alimentação...o que não tem sido o caso. Os militares da CEDEAO, com base em Cumeré, não têm luz eléctrica, nem água potável, e a situação piora de dia para dia...

Depois da visita, o porta-voz Na Walna não terá gostado, menos ainda o facto de, no dia seguinte, ter visto essa patética justificação ser apresentada na televisão da Guiné-Bissau. Afinal, quando Carlos Gomes Jr era primeiro-ministro, era António Indjai quem, em pessoa, recebia e geria todo o dinheiro que era destinado à alimentação nos quartéis, somas que o próprio geria a seu bel-prazer.

Recorde-se que na sessão com aos antigos combatentes na Assembleia Nacional Popular, Dahaba Na Walna disse que as declarações de António Indjai não tinham qualquer fundamento: "os antigos combatentes recebem 14.000 CFA". Recebem, de facto, 30.000 fcfa. Na Walna terá chamado “mentiroso” a António Indjai, e acusou-o de nem sequer saber falar... Casa onde não há pão... AAS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tadja Panha bali pena bô!?



"Caro Irmão Aly e Irmãos Guineenses,

Eu Libânio, sou um grande admirador do nosso grande Aly Silva, pela gradne coragem que sempre demonstrou ter. O Aly tem feito um trabalho exemplar na luta pela Liberdade e por uma verdadeira Democracia na Guiné-Bissau. Mas por favor meus Irmãos, o artigo publicado no blog Ditadura do Consenso do nosso Aly Silva, preocupa-me porque não concordo com o método.

Estou a favor de todas as formas de Luta para a reposição da Legalidade Constitucional na nossa querida Pátria, desde que seja por via pacifica principalmente na base do dialogo.
Quero com isso dizer que não estou de acordo com o (Tadja Panha), porque estou em querer que muitos dos filhos e familiares dos Golpistas e seus Medíocres apoiantes não são culpados pela situação actual da nossa Guiné.
Acho de que se queremos uma Paz  eterna na nossa Terra, não devemos usar o método  criminoso e retrogressivo.
Vamos continuar a lutar por via Pacifica, tudo com principio tem o seu fim, até porque (Pubis ka Burro).
Espero que não me levem a mal e que levem em conta a minha preocupação.
Viva a Paz na Guiné-Bissau e no Mundo.

Libânio Moreira"

________________

M/R: Eu, Aly...bom, não digo se estou a favor ou contra o 'método' proposto acerca de coisa e tal... Mas também isso agora não interessa para nada até porque o método que tem sido usado contra o Povo pacífico da Guiné-Bissau, desde a independência do nosso País, não se assemelha a Disneylândia nenhuma... Bom, podemos sempre compará-la (no sentido literal) com a 'Disneylândia do Hezbollah', um parque temâtico onde, se mostram às crianças o que se passa na guerra, e as suas consequências - neste caso materiais, aprendendo até a manejar armas e fazendo-se fotografar com as mesmas. Numa palavra: um viveiro de mártires portanto... > 5a emenda ditadura do consenso. AAS

Ooh, la, la: C'est la fête



Angola vai emprestar 150 milhões de dólares (113,7 milhões de euros) à Guiné-Conacri para “financiar projectos públicos”, foi decidido pelo Conselho de Ministros Extraordinário, orientado pelo Presidente da República José Eduardo dos Santos, segundo comunicado tornado público.

O empréstimo foi concedido a Conacry, lê-se no comunicado, “no quadro das relações de cooperação e de amizade existentes” entre a República de Angola e a República da Guiné, refere no comunicado, que não adianta mais pormenores, designadamente a existência ou não de um período de carência, a duração do empréstimo e os juros a pagar pelo Estado da Guiné. PORTAL de LUANDA

O homem enganou-se no destinatário...



O 'Primeiro-Ministro' de transição da Guiné-Bissau...escreveu uma carta ao Primeiro-Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho.

O meu conselho ao PM português: reencaminhe a carta, ou para o Senegal, ou para o Burkina-Faso ou, ainda, para a Costa do Marfim... AAS

GOLPES de ESTADO NUNCA MAIS: Guiné-Bissau ficará de fora na Cimeira da CPLP, em Maputo....



... Mas o Governo legítimo da República da Guiné-Bissau estará representado, sob chefia do seu Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr. AAS

Alô, Senegal


Ola Irmão Aly
 
Já está a ser organizado um grupo chamado "junta/comando "para acabar de uma vez com esses grupos de NKRUMAH que surgiu depois da guerra de 7 de junho, desorientados, descontrolados e orientados pelo o seu chefe "chefe de tabanca" porque nunca tem o regulo...vamos começar de fora para dentro...

"Citando o artigo de "olho por olho" do irmão  TCHARLES PANAQUE": IRMÃOS,TEMOS QUE IDENTIFICA-LOS, PERSEGUI-LOS E CAÇÁ-LOS COMO SE CAÇAM POMBOS.

VAMOS À LUTA!!!

Agora, unindo à irmã Fatumata Binta: morra o comando, morra sim, Pim!!!

A guerra já está declarada, eu apoio esta iniciativa...VAMOS CAMARADAS (TCHARLES E FATUMATA BINTA SÃO HEROIS)...Antonio Indjai ja tem os seus dias contados. Vamos começar desde já, partindo no Senegal, pois é ali onde estão os filhos e familiares de Antonio indjai...

Abraços  ALY

António"

Guiné-Bissau: Português Carlos Manuel é o novo seleccionador de futebol



O português Carlos Manuel é o novo selecionador de futebol da Guiné-Bissau, em substituição do anterior técnico luso, Luís Norton de Matos, disse hoje o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Nascimento Lopes.

Segundo Manuel Lopes, Carlos Manuel é quem vai dirigir a seleção guineense no jogo frente aos Camarões, sábado em Yaoundé, a contar para a segunda mão da pré-eliminatória para o campeonato africano das nações de 2013, na África do Sul. No jogo da primeira mão, realizado em fevereiro em Bissau, a Guiné-Bissau foi derrotada por 1-0, jogo que marcou a despedida de Luís Norton de Matos à frente da equipa dos "Djurtus". VISÃO

NOVA ESTRATÉGIA DE LUTA Tadja Panha: Os filhos dos golpistas no estrangeiros...que se cuidem!


Depois do golpe de Estado, não há nada que soou tão bem, que foi realmente música para os meus ouvidos como esse artigo (panha-panha). É impossível prever as re(acções) dos nossos bárbaros intitulado comando militar em qualquer circunstância, portanto eu sempre pensava que iamos vencer com o tempo, mas com esse artigo garanto-vos que se cumprirmos JÁ SOMOS VENCEDORES!

Fui, durante toda a minha vida, contra qualquer tipo de violência. Sou de opinião que com boas palavras consegue-se quase tudo. Atendendo a situação da Guiné-Bissau cheguei a conclusão que estava errada, por isso apoio o escritor do artigo "panha-panha". É a lei da natureza, um ser vivo faz tudo o que está ao seu alcance para proteger o seu filho. Basta começar a operação de raptura aos filhos e familiares dos nossos barbáros (militares e cívis) garanto-vos que tudo vai mudar e de uma forma muito rápida! E voltaremos a cosntruír a nossa pátria assim como estava previsto.

Eles estão a raptar cada dia a alma dos nossos filhos, não podem estudar, não pode ser criado empregos para eles (porque interrompem sempre o processo de tudo), estão a fazer dos nossos filhos bandidos e ladrões (porque eles têm que encontrar uma forma de sobreviver), etc. para além de serem PEDOFILES E PEDO SEXOS. Os filhos e familiares estão a estudar nas melhores escolas do mundo! Vão ser os melhores entre melhores e os nossos vão ser os piores entre os piores.

Agora vamos também tocar "a menina dos olhos deles", assim como sempre fizeram connosco. Eu acho que essa operação deve ser feita sobretudo no estrangeiro. Os que estão na Guiné-Bissau que tomem cuidado. No estrangeiro, não deve ser muito difícil. É só questão de planear bem e saber em quem confiar!

Os filhos de todos eles estão espalhados em toda a parte do mundo assim como nós. Não devemos ter pena deles, também não têm pena de nós, dos nossos filhos e das nossas mães que estão a sofrer de fome e de tudo. Se esses filhos  tivessem revoltado na verdade, todos eles, o comportamento dos pais iam mudar, alguns deles só fingem. Não deixem ser enganados dizer que não estão metidos. Esses filhos podem vir a contribuir para o nosso/teu sofrimento, informando ao pai ou de uma outra forma. Só vamos receber a nossa terra de volta usando a lei de olho por olho e dente po dente, não temos nenhuma outra escolha. Já estamos há muito tempo a tentar as outras, mas nunca deu.

Os pais não pensam nunca em nós ou nos nossos filhos. Assim, ensinaremos aos seus filhos a se revoltarem contra a injustiça dos seus pais e aos pais a sentirem o que os nossos pais e nós sentimos. O nosso sofrimento continua, mesmo assim, a ser pior, mas vale a pena agir assim.

Se conseguirmos raptá-los, nunca mais haverá abusos (exaustivos) de poder na Guiné-Bissau ou golpes. A Guiné-Bissau iria escrever a história no mundo, em especial na África, servindo como exemplo de uma luta pacifica e desesperada. Com todo o respeito, mas não se pode negociar com um macaco usando a linguagem humana, porque ele não a entende, mas ao raptar o seu filho, ou outro familiar, entenderá que esteja a correr perigo. Essa gente não é que têm simplesmente a cara de um macaco, mas comportam também da mesma forma. A sério, vejam lá bem a cara deles. Isso não tem nada haver com a cor de pele. também sou negra. Têm cara medonha, exactamente como uma gorila. Que coincidência, a maioria deles tem essa cara!!!

Citando o artigo de "olho por olho" do irmão  TCHARLES PANAQUE": IRMÃOS,TEMOS QUE IDENTIFICA-LOS, PERSEGUI-LOS E CAÇÁ-LOS COMO SE CAÇAM POMBOS.

VAMOS À LUTA!!!

Agora, unindo à irmã Fatumata Binta: morra o comando, morra sim, Pim!!!

Desta vez não vão vencer como habitual, o povo revoltou-se na verdade. Pode durar muito ou não, mas o povo é sempre quem vence. Vamos fazer como nos países árabes. Até devolverem a nossa pátria amada. Não devemos desistir, estão a desafiar-nos para que possamos desistir. Não devemos dizer "amanhã", mas sim vamos planear e agir já. VENCEREMOS! temos de ter coragem. Não há praticamente nenhum risco se nos prepararmos bem. Não agir sem antes preparar!

Um abraço aos que estão a sofrer,

Mary

Guiné-Bissau: Para os PR português e caboverdiano "não pode haver a mínima complacência em relação a golpes de Estado, a golpes militares”



Os chefes de Estado de Portugal e de Cabo Verde mostraram-se nesta segunda-feira preocupados com a degradação da situação económica e social na Guiné-Bissau, reafirmando a sua oposição a qualquer solução que legitime golpes de Estado. “O que sabemos é que a instabilidade militar que há algum tempo se verifica na Guiné-Bissau é responsável pelo empobrecimento e pelo sofrimento do povo guineense e, neste momento, estamos seriamente preocupados com a degradação da situação económica, social e humanitária, e pela falta de respeito pelos direitos humanos no território da Guiné-Bissau”, disse o Presidente português, Aníbal Cavaco Silva.

A situação da Guiné-Bissau, onde a 12 de Abril um autodenominado comando militar tomou o poder, afastando as autoridades eleitas, foi um dos principais assuntos da reunião entre o Presidente português e o homólogo de Cabo Verde, que esta segunda-feira iniciou o programa oficial de uma visita de dois dias a Portugal. Para Cavaco Silva, não pode haver “a mínima complacência em relação a golpes de Estado, a golpes militares”.

O Presidente de Portugal, que falava durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo cabo-verdiano, no Palácio de Belém, em Lisboa, adiantou que a situação guineense “será certamente um ponto na agenda” da cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), marcada para Julho em Maputo. Lembrou ainda que, “até ao momento, nem as Nações Unidas, nem a União Europeia, nem a CPLP, reconheceram o poder ilegítimo que está neste momento instalado na Guiné-Bissau”.

Por seu lado, o chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, afirmou que o seu país “está em perfeita sintonia” com Portugal na recusa de qualquer solução para a Guiné-Bissau que passe pela legitimação do actual poder em Bissau. “Estamos perfeitamente em sintonia com Portugal no sentido de que nenhuma solução que passe pela legitimação de golpes de Estado pode ser sufragada e legitimada por países, como nós, que constituem Estados de democracia, de direito e que respeitam os direitos fundamentais e são fundados no respeito fundamental da dignidade da pessoa humana”, disse Jorge Carlos Fonseca.

“É evidente que iremos trabalhar em conjunto na CPLP, no quadro das Nações Unidas, em cooperação com a União Africana e com a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para que seja encontrada uma solução que respeite os princípios que fundamentam as nossas opções de vida e que não constituam uma postergação de regras e princípios da democracia e dos Estados de direito”, acrescentou.

No encontro, os dois chefes de Estado abordaram ainda questões relacionadas com a valorização da língua portuguesa no quadro das Nações Unidas, a afirmação da CPLP no “plano político internacional” e o reforço da cooperação entre os dois Estados. Jorge Carlos Fonseca, no cargo há nove meses, iniciou hoje em Portugal a primeira visita de Estado ao estrangeiro, e, durante dois dias, terá encontros com as entidades portuguesas, participará em seminários e em encontros com estudantes cabo-verdianos. Em Lisboa desde sexta-feira, Jorge Carlos Fonseca participou como convidado nas cerimónias oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. PÚBLICO/Marco Rocha

Guiné-Bissau: PM português enaltece forças armadas


O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enalteceu o profissionalismo, competência e dedicação dos militares que integraram a operação accionada por causa da crise político-militar na Guiné-Bissau, numa situação que "não passou para além do treino real".

"Numa situação que, felizmente não passou para além do treino real, a elevada prontidão e a capacidade de resposta alcançada são evidência de que Portugal dispõe hoje de capacidades militares que cumprem com elevada proficiência um vasto e diversificado elenco de missões militares e não estritamente militares", disse o primeiro-ministro.
O pronunciamento de Passos Coelho foi feito durante o encontro que teve ao final da tarde em São Bento com representantes dos militares que integraram a Força de Reacção Imediata (FRI) accionada devido à crise político-militar na Guiné-Bissau.

Numa breve intervenção, a que a Lusa teve acesso, o primeiro-ministro lembrou que a operação, que teve um custo de cerca de 5,7 milhões de euros", tinha por "objectivo garantir, em condições de segurança, a evacuação de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades de países amigos" e vincou a forma como as Forças Armadas responderam ao desafio. "As Forças Armadas Portuguesas deram, mais uma vez, provas do seu profissionalismo, competência, dedicação e disponibilidade", sublinhou Passos Coelho.

Falando perante os militares, o ministro da Defesa e os chefes militares, o primeiro-ministro sustentou ainda que "pensar e atuar preventivamente deve ser uma atitude permanente de um governo responsável", insistindo nos elogios às Forças Armadas pelo "relevante serviço que prestaram a Portugal e aos portugueses". 
A FRI foi composta por quatro navios (duas fragatas, uma corveta e um reabastecedor) e dois meios aéreos. 
O seu regresso a Portugal aconteceu há cerca de um mês, depois de cerca de três semanas de operação na costa ocidental de África.