sábado, 7 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
O que você precisa saber
- A história com os angolanos (MISSANG) entra no debate actual das eleições apenas como pretexto... Há que abrir caminho, encontrar um bode expiatório, para intentos menos claros, com contornos obviamente trágicos. O povo sofrerá as consequências de algo a que é completamente alheio.
- A MISSANG gasta cerca de 80.000 USD por dia (cerca de 40 milhões de fcfa) para a manutenção do seu staff, a sua alimentação, o combustível e toda a logística, incluindo as obras, etc, mas também com o staff nacional.
- Nas discussões entre as nossas autoridades e a missão angolana, o nosso ministro da Defesa, Baciro Djá terá afirmado, para incredulidade dos presentes, sobretudo da comitiva angolana: "...eu não tenho nada contra os angolanos, até porque estudei com os angolanos, namorei angolanas..." e por aí adiante. Ou seja, uma atitude irresponsável perante os representantes do Estado angolano (embaixador e Ministro da Defesa).
- O CEMGFA Antonio Indjai disse aos angolanos "têm armamento na Guiné-Bissau que nem os americanos dispõem...". O general terá dito ainda que "vocês aqui, na Guiné?, só se for numa outra Guiné-Bissau, nós sabemos que sacrifícios passamos para dar independencia a este povo...". Ameaças.
- A 1ª Ministra em exercício, Adiato Nandigna, conta quem assistiu à reunião, Foi a 'arma de guerra' do primeiro-ministro e não teve mãos a medir, nem com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, menos ainda com o Ministro da Defesa, Baciro Djá. Adiato foi dura e "exigiu respeito pela hierarquia, e sobretudo exigiu disciplina". Prometeu ainda 'vestir calções' para enfrentar os militares e alguns políticos. AAS
- A MISSANG gasta cerca de 80.000 USD por dia (cerca de 40 milhões de fcfa) para a manutenção do seu staff, a sua alimentação, o combustível e toda a logística, incluindo as obras, etc, mas também com o staff nacional.
- Nas discussões entre as nossas autoridades e a missão angolana, o nosso ministro da Defesa, Baciro Djá terá afirmado, para incredulidade dos presentes, sobretudo da comitiva angolana: "...eu não tenho nada contra os angolanos, até porque estudei com os angolanos, namorei angolanas..." e por aí adiante. Ou seja, uma atitude irresponsável perante os representantes do Estado angolano (embaixador e Ministro da Defesa).
- O CEMGFA Antonio Indjai disse aos angolanos "têm armamento na Guiné-Bissau que nem os americanos dispõem...". O general terá dito ainda que "vocês aqui, na Guiné?, só se for numa outra Guiné-Bissau, nós sabemos que sacrifícios passamos para dar independencia a este povo...". Ameaças.
- A 1ª Ministra em exercício, Adiato Nandigna, conta quem assistiu à reunião, Foi a 'arma de guerra' do primeiro-ministro e não teve mãos a medir, nem com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, menos ainda com o Ministro da Defesa, Baciro Djá. Adiato foi dura e "exigiu respeito pela hierarquia, e sobretudo exigiu disciplina". Prometeu ainda 'vestir calções' para enfrentar os militares e alguns políticos. AAS
História
Guiné-Bissau era a terceira colônia de Portugal ems extensão territorial na África, depois da Angola e de Moçambique, onde o navegante lusitano Nuno Tristão chegou em 1446 - em pleno século XV - então considerado seu descobridor.
Os portugueses foram os primeiros europeus a explorar a costa continental e também em obter o controle de vários territórios nos quais implementaram um severo sistema de exploração. A historiografia ocidental destaca Tristão como o descobridor de Guiné-Bissau, sem considerar que desde muito antes de sua chegada, o território estava habitado por mandingas, fulas, balantos e vários outros grupos étnicos diversos, os quais, em realidade, seriam seus verdadeiros descobridores.
Esse fato pode ser qualificado como outro exemplo da distorsão da história dos povos da África que o Ocidente escreve a partir da presença dos colonizadores europeus, e é uma memória que o continente se empenha em resgatar. Os historiadores não contam o que aconteceu duas décadas depois da chegada de Tristão, só afirmam que 23 anos depois o também português Fernando Gomes já tinha o controle do comércio. A partir de 1530, outros países europeus começaram a mostrar interesse pela zona.
ESCRAVOS
A partir do século XV, já funcionava a Companhia Portuguesa da Guiné, autorizada pela Igreja para introduzir milhares de escravos na América, destinados fundamentalmente à colônia lusitana do Brasil.
O português Pedro Álvares Cabral chegou às praias brasileiras no século XV, dando início à conquista do país, que se converteu mais tarde na única posse de Lisboa em solo americano. Aqui, os escravos trabalhariam nas plantações agrícolas. O monopólio do comércio humano exercido por Portugal até o primeiro terço do século XVI, foi afetado pelas companhias francesas, britânicas e holandesas, que contavam com domínios nas ilhas do Caribe e nas Américas.
A necessidade da força de trabalho nas novas colônias inaugurou uma etapa de dura concorrência entre os traficantes, que se tornou mais aguda depois da quase eliminação da população indígena autôctona, que era também menos resistente ao rigoroso trabalho forçado no campo e aos abusos e crimes de amos e capatazes. Os proprietários de fazendas precisavam de mais escravos e os praticantes do tráfico viam que o chamado continente negro poderia ser sua fonte. Portugueses, franceses, britânicos, holandeses e espanhóis controlavam o horrendo negócio do contrabando de africanos.
Zonas ocidentais da África foram literalmente esvaziadas de homens e mulheres, que caçados e armazenados em centros de embarque como a ilha de Gorée (no atual Senegal), São Tomé e Príncipe, e outros lugares, esperavam para serem despachados em barcos negreiros. Por causa das péssimas condições da travessia pelo Atlântico, muitos morriam e outros eram lançados ao mar. A Trata de escravos se prolongou em Guiné-Bissau até 1840, ainda que em 1834 o governo da Coroa britânica tinha decretado a abolição da escravatura em suas colônias.
As autoridades britânicas criaram uma base naval na extensa baía de Freetown, em sua colônia de Sierra Leona, no ocidente africano, para perseguir os violadores da norma real. O Reino Unido, que tinha entrado na revolução industrial, não estava interessado no comércio de escravos. Lisboa também proibiu o comércio de escravos entre os portugueses estabelecidos arquipélago de Cabo Verde, próximo a Guiné-Bissau, que era administrado por um governador com base nessa nação.
CONTRA OS ESTRANGEIROS
A presença estrangeira nunca foi aceita pela população nativa de maneira pacífica, que de diferentes formas mostrou sua resistência ao ocupante europeu. Esta rejeição ao colonizador, causa de tantos sofrimentos e humilhações, continuou desde aqueles distantes anos até o século XX.
Um líder carismático - agrônomo de profissão - Amílcar Cabral, fundou em 1956, junto a um grupo de seus colegas, o Partido Africano para a Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), que conduziu a vitoriosa guerra libertária frente ao exército colonial de Portugal. Foram longos anos nos quais o povo guineense combateu forças militares que possuíam armamentos mais modernos e, além disso, tinham em seu poder as instalações castrenses, depois tomadas às custas de enormes sacrifícios.
Um dos primeiros atos populares a fomentar no país a conquista da vida independente em 1974, foi o derrubamento das estátuas de Nuno Tristão, Fernando Gomes, Diego Cao e outros conquistadores coloniais, colocadas pelas autoridades de Portugal nos lugares mais centrais de Guiné-Bissau. Esperando um destino mais adequado, essas estátuas derrubadas de seus pedestais foram jogadas como objetos inúteis em uma área baldia da capital, e ficaram como símbolos de um passado que nunca será esquecido.
* Jornalista cubano especializado em política internacional, foi correspondente em vários países africanos e é colaborador da Prensa Latina.
Os portugueses foram os primeiros europeus a explorar a costa continental e também em obter o controle de vários territórios nos quais implementaram um severo sistema de exploração. A historiografia ocidental destaca Tristão como o descobridor de Guiné-Bissau, sem considerar que desde muito antes de sua chegada, o território estava habitado por mandingas, fulas, balantos e vários outros grupos étnicos diversos, os quais, em realidade, seriam seus verdadeiros descobridores.
Esse fato pode ser qualificado como outro exemplo da distorsão da história dos povos da África que o Ocidente escreve a partir da presença dos colonizadores europeus, e é uma memória que o continente se empenha em resgatar. Os historiadores não contam o que aconteceu duas décadas depois da chegada de Tristão, só afirmam que 23 anos depois o também português Fernando Gomes já tinha o controle do comércio. A partir de 1530, outros países europeus começaram a mostrar interesse pela zona.
ESCRAVOS
A partir do século XV, já funcionava a Companhia Portuguesa da Guiné, autorizada pela Igreja para introduzir milhares de escravos na América, destinados fundamentalmente à colônia lusitana do Brasil.
O português Pedro Álvares Cabral chegou às praias brasileiras no século XV, dando início à conquista do país, que se converteu mais tarde na única posse de Lisboa em solo americano. Aqui, os escravos trabalhariam nas plantações agrícolas. O monopólio do comércio humano exercido por Portugal até o primeiro terço do século XVI, foi afetado pelas companhias francesas, britânicas e holandesas, que contavam com domínios nas ilhas do Caribe e nas Américas.
A necessidade da força de trabalho nas novas colônias inaugurou uma etapa de dura concorrência entre os traficantes, que se tornou mais aguda depois da quase eliminação da população indígena autôctona, que era também menos resistente ao rigoroso trabalho forçado no campo e aos abusos e crimes de amos e capatazes. Os proprietários de fazendas precisavam de mais escravos e os praticantes do tráfico viam que o chamado continente negro poderia ser sua fonte. Portugueses, franceses, britânicos, holandeses e espanhóis controlavam o horrendo negócio do contrabando de africanos.
Zonas ocidentais da África foram literalmente esvaziadas de homens e mulheres, que caçados e armazenados em centros de embarque como a ilha de Gorée (no atual Senegal), São Tomé e Príncipe, e outros lugares, esperavam para serem despachados em barcos negreiros. Por causa das péssimas condições da travessia pelo Atlântico, muitos morriam e outros eram lançados ao mar. A Trata de escravos se prolongou em Guiné-Bissau até 1840, ainda que em 1834 o governo da Coroa britânica tinha decretado a abolição da escravatura em suas colônias.
As autoridades britânicas criaram uma base naval na extensa baía de Freetown, em sua colônia de Sierra Leona, no ocidente africano, para perseguir os violadores da norma real. O Reino Unido, que tinha entrado na revolução industrial, não estava interessado no comércio de escravos. Lisboa também proibiu o comércio de escravos entre os portugueses estabelecidos arquipélago de Cabo Verde, próximo a Guiné-Bissau, que era administrado por um governador com base nessa nação.
CONTRA OS ESTRANGEIROS
A presença estrangeira nunca foi aceita pela população nativa de maneira pacífica, que de diferentes formas mostrou sua resistência ao ocupante europeu. Esta rejeição ao colonizador, causa de tantos sofrimentos e humilhações, continuou desde aqueles distantes anos até o século XX.
Um líder carismático - agrônomo de profissão - Amílcar Cabral, fundou em 1956, junto a um grupo de seus colegas, o Partido Africano para a Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), que conduziu a vitoriosa guerra libertária frente ao exército colonial de Portugal. Foram longos anos nos quais o povo guineense combateu forças militares que possuíam armamentos mais modernos e, além disso, tinham em seu poder as instalações castrenses, depois tomadas às custas de enormes sacrifícios.
Um dos primeiros atos populares a fomentar no país a conquista da vida independente em 1974, foi o derrubamento das estátuas de Nuno Tristão, Fernando Gomes, Diego Cao e outros conquistadores coloniais, colocadas pelas autoridades de Portugal nos lugares mais centrais de Guiné-Bissau. Esperando um destino mais adequado, essas estátuas derrubadas de seus pedestais foram jogadas como objetos inúteis em uma área baldia da capital, e ficaram como símbolos de um passado que nunca será esquecido.
* Jornalista cubano especializado em política internacional, foi correspondente em vários países africanos e é colaborador da Prensa Latina.
Só falta o charuto
O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Joaquin Gonzalez Ducay, afirmou hoje que o antigo chefe das Forças Armadas guineenses Zamora Induta "continua tranquilamente" na sede da organização em Bissau aguardando o desfecho da sua situação.
Zamora Induta pediu para, digamos, ser convidado, mas para Gonzalez Ducay "Zamora Induta é um convidado da União Europeia. Ele está lá tranquilamente. A União Europeia tem uma grande preocupação com os direitos humanos. É a nossa base de funcionamento. Para nós, a proteção dos Direitos Humanos é absolutamente chave", disse Gonzalez Ducay, em declarações aos jornalistas. AAS
Zamora Induta pediu para, digamos, ser convidado, mas para Gonzalez Ducay "Zamora Induta é um convidado da União Europeia. Ele está lá tranquilamente. A União Europeia tem uma grande preocupação com os direitos humanos. É a nossa base de funcionamento. Para nós, a proteção dos Direitos Humanos é absolutamente chave", disse Gonzalez Ducay, em declarações aos jornalistas. AAS
Um exemplo
"Bom dia amigo,
Ali Haidar, foi nomeado ministro do Ambiente do Senegal. Ele é de origem libanesa mas tem a nacionalidade senegalesa. Esta é uma prova de integração e de aceitação do povo senegalês. Na Guiné-Bissau, pelo contrário, ainda que sejas guineense de sangue, mas de 'cor', chamam-te 'burmedju'. Acordem, estamos em 2012.
Abraço para o meu amigo Aly Silva,
A. Z."
M/R: Bem visto. Abraço. AAS
Ali Haidar, foi nomeado ministro do Ambiente do Senegal. Ele é de origem libanesa mas tem a nacionalidade senegalesa. Esta é uma prova de integração e de aceitação do povo senegalês. Na Guiné-Bissau, pelo contrário, ainda que sejas guineense de sangue, mas de 'cor', chamam-te 'burmedju'. Acordem, estamos em 2012.
Abraço para o meu amigo Aly Silva,
A. Z."
M/R: Bem visto. Abraço. AAS
AAS vs STJ - Em que pensam os juízes quando escrevem os acórdãos?
Esteve, está há mais de 24 hrs online, mas ninguém reparou patavina. Leram bem a DECISÃO do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, o último parágrafo?
"Nestes termos, ao abrigo das disposições conjugadas dos arts. 120 do CPP e 335 do CC, acordam os juízes desta Câmara Consular do Supremo Tribunal de Justiça em quebrar o segredo profissional, para que o referido jornalista suspeito possa prontamente prestar as declarações."
Afinal...quem tem de quebrar mesmo o segredo profissional?! Juízes...
M/R: Ah, ah! Entao, os juízes que quebrem, e já!, o segredo profissional e nos contem quantas casas construíram, ou compraram, quantos carros possuem, ou seja, quais os bens que possuem, e, sobretudo, COMO conseguiram tantos milhões... AAS
"Nestes termos, ao abrigo das disposições conjugadas dos arts. 120 do CPP e 335 do CC, acordam os juízes desta Câmara Consular do Supremo Tribunal de Justiça em quebrar o segredo profissional, para que o referido jornalista suspeito possa prontamente prestar as declarações."
Afinal...quem tem de quebrar mesmo o segredo profissional?! Juízes...
M/R: Ah, ah! Entao, os juízes que quebrem, e já!, o segredo profissional e nos contem quantas casas construíram, ou compraram, quantos carros possuem, ou seja, quais os bens que possuem, e, sobretudo, COMO conseguiram tantos milhões... AAS
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Quem tem medo da MISSANG?
"Caros concidadãos,
Junto-me a vôs para solidarizar-me com a inquietude e apreensão com que vivem na nossa querida Guiné-Bissau (GB). Inquieta-me sobremaneira a situação pos-eleitoral na GB, onde, mais uma vez, o Povo da guineense esteve acima da mediocridade dos politicos do pais. Hoje, assiste-se na GB a uma desnaturação completa dos objectivos subjacentes ao acto eleitoral em curso.
Pois, da "contestação" anarquica e sem fundamento dos resultados eleitorais, passa-se num apice a uma contestação politico-militar, questão alheia e sem quaisquer ligações com o processo eleitoral em curso. Agora, o centro do debate eleitoral, passa para a CONTESTACAO DA PRESENCA DA MISSANG na Guiné-Bissau. So faltava essa, meus Senhores… a cobra tirou a cabeça do esconderijo, e deita o VENENO DA CONSPIRACAO E DA INSTABILIDADE.
Face a essa obstinação patética e incompreensivel, pode-se perguntar:
O que a presença da MISSANG tem a ver com as eleições ?
A resposta logica, é NENHUMA. Efectivamente não existe nenhuma relação, caros cidadãos… senão uma, e muito importante:
A força da MISSANG, para além da sua missão no quadro do Processo de Reforma das Forças de Defesa e de Segurança, é também, não podemos negar isso, directa ou inderectamente, UMA FORCA DE DISSUASAO… que, em caso de necessidade de recurso à força ou GOLPE DE ESTADO, é um dado a equacionar e a ter MUITO EM CONTA por quem pretende recorrer a esse meio anti-Constitucional.
Caros cidadãos, caros irmãos, é precisamente ai que a MISSANG cria insônias e medo (??) ao grupo da QUINTA COLUNA, constituida pelos contestarios, Kumba Yala, Manuel Serifo Nhamadjo, Henrique Pereira Rosa, Afonso Té e Serifo Baldé. Um Quintiplo da pior espécie.
E logico caros concidadãos que, o objectivo desse grupo anti-democratico é o USO DA FORCA, ou seja UM GOLPE DE ESTADO. Também e certo que, essa pretensão, tem a caução do CEMGFA que cedeu a pressões da ala radical do exercito, como se sabe perigosamente dominada por uma so etnia… e por sinal politizada. Alias, sabe-se que, um grupo de « intelectuais », entre eles, Faustino Imbali (em Dakar), Artur Sanha, Certorio Biote e outros, estão elaborando um programa de Governo, cuja constituição esta ja definida, cabendo ao Grupo de Quinta Coluna, lugar de destaque, Presidente da Republica, Presidente do Comité Nacional de Transição para a Democracia (CNTD), Primeiro Ministro, Ministro das Finanças, Ministro do Interior…, salvo alteração ou renuncia de ultima hora. Também um acordo de Governação para a Transição foi assinada entre as partes. Que conste.
A missão da MISSANG nada tem a ver com o pleito eleitoral, porém, para os GOLPISTAS eleitorais, constitui um impecilho aos seus intentos maquiavélico e sordido que é a tomada do poder pela força.
Por outro lado, atente-se a recusa sistematica e desrespeitosa do candidato Kumba Yala a todas as propostas, sejam elas de que estructura fôr, para se aquilatar dos intentos maquiavélicos desse grupo de suposto democratas que, não passam de politicos desesperados com intentos golpistas a fim de resolverem os seus problemas pessoais… tal postura de provocação tem a sua razão de ser… «hora ku cégo na pantau i pabia i téné pedra massadu bás di si pé».
Entretanto, ao que sabemos a Missão Angolana veio num quadro de cooperação de Paz e Estabilidade… a pedido da autoridades legitimas Guineenses e, caucionado pelas altas hierarquias militares… mas, também, sabemos que, Angola não se curvara a pressões de Golpistas e tem a sua honra a defender e um estatuto de potência a confirmar, tanto no quadro da sub-região através da Guiné-Bissau, via CPLP, tanto no quadro geral da Africa, onde a dissuasão militar da situação « cancerigina » da Guiné-Bissau lhe dariam « galões » de respeito e de posicionamento priviligiado no quadro das querelas politico-militares em Africa.
Enfim, um repto à Sociedade Civil, nem um pio sobre esta questão !!! Que saibam entretanto, caso não fosse a presença da MISSANG na GB, muitas familias ja estavam a atravessar as bolanhas de Clélé e de Antula no desespero da sobrevivência.
Da minha parte, bem haja à presença da MISSANG, creio que o Povo da Guiné-Bissa esta seguramente connvosco.
LPF"
Junto-me a vôs para solidarizar-me com a inquietude e apreensão com que vivem na nossa querida Guiné-Bissau (GB). Inquieta-me sobremaneira a situação pos-eleitoral na GB, onde, mais uma vez, o Povo da guineense esteve acima da mediocridade dos politicos do pais. Hoje, assiste-se na GB a uma desnaturação completa dos objectivos subjacentes ao acto eleitoral em curso.
Pois, da "contestação" anarquica e sem fundamento dos resultados eleitorais, passa-se num apice a uma contestação politico-militar, questão alheia e sem quaisquer ligações com o processo eleitoral em curso. Agora, o centro do debate eleitoral, passa para a CONTESTACAO DA PRESENCA DA MISSANG na Guiné-Bissau. So faltava essa, meus Senhores… a cobra tirou a cabeça do esconderijo, e deita o VENENO DA CONSPIRACAO E DA INSTABILIDADE.
Face a essa obstinação patética e incompreensivel, pode-se perguntar:
O que a presença da MISSANG tem a ver com as eleições ?
A resposta logica, é NENHUMA. Efectivamente não existe nenhuma relação, caros cidadãos… senão uma, e muito importante:
A força da MISSANG, para além da sua missão no quadro do Processo de Reforma das Forças de Defesa e de Segurança, é também, não podemos negar isso, directa ou inderectamente, UMA FORCA DE DISSUASAO… que, em caso de necessidade de recurso à força ou GOLPE DE ESTADO, é um dado a equacionar e a ter MUITO EM CONTA por quem pretende recorrer a esse meio anti-Constitucional.
Caros cidadãos, caros irmãos, é precisamente ai que a MISSANG cria insônias e medo (??) ao grupo da QUINTA COLUNA, constituida pelos contestarios, Kumba Yala, Manuel Serifo Nhamadjo, Henrique Pereira Rosa, Afonso Té e Serifo Baldé. Um Quintiplo da pior espécie.
E logico caros concidadãos que, o objectivo desse grupo anti-democratico é o USO DA FORCA, ou seja UM GOLPE DE ESTADO. Também e certo que, essa pretensão, tem a caução do CEMGFA que cedeu a pressões da ala radical do exercito, como se sabe perigosamente dominada por uma so etnia… e por sinal politizada. Alias, sabe-se que, um grupo de « intelectuais », entre eles, Faustino Imbali (em Dakar), Artur Sanha, Certorio Biote e outros, estão elaborando um programa de Governo, cuja constituição esta ja definida, cabendo ao Grupo de Quinta Coluna, lugar de destaque, Presidente da Republica, Presidente do Comité Nacional de Transição para a Democracia (CNTD), Primeiro Ministro, Ministro das Finanças, Ministro do Interior…, salvo alteração ou renuncia de ultima hora. Também um acordo de Governação para a Transição foi assinada entre as partes. Que conste.
A missão da MISSANG nada tem a ver com o pleito eleitoral, porém, para os GOLPISTAS eleitorais, constitui um impecilho aos seus intentos maquiavélico e sordido que é a tomada do poder pela força.
Por outro lado, atente-se a recusa sistematica e desrespeitosa do candidato Kumba Yala a todas as propostas, sejam elas de que estructura fôr, para se aquilatar dos intentos maquiavélicos desse grupo de suposto democratas que, não passam de politicos desesperados com intentos golpistas a fim de resolverem os seus problemas pessoais… tal postura de provocação tem a sua razão de ser… «hora ku cégo na pantau i pabia i téné pedra massadu bás di si pé».
Entretanto, ao que sabemos a Missão Angolana veio num quadro de cooperação de Paz e Estabilidade… a pedido da autoridades legitimas Guineenses e, caucionado pelas altas hierarquias militares… mas, também, sabemos que, Angola não se curvara a pressões de Golpistas e tem a sua honra a defender e um estatuto de potência a confirmar, tanto no quadro da sub-região através da Guiné-Bissau, via CPLP, tanto no quadro geral da Africa, onde a dissuasão militar da situação « cancerigina » da Guiné-Bissau lhe dariam « galões » de respeito e de posicionamento priviligiado no quadro das querelas politico-militares em Africa.
Enfim, um repto à Sociedade Civil, nem um pio sobre esta questão !!! Que saibam entretanto, caso não fosse a presença da MISSANG na GB, muitas familias ja estavam a atravessar as bolanhas de Clélé e de Antula no desespero da sobrevivência.
Da minha parte, bem haja à presença da MISSANG, creio que o Povo da Guiné-Bissa esta seguramente connvosco.
LPF"
Governo elogia MISSANG e diz não "constatar nenhuma violação" da missão angolana na Guiné-Bissau
O Governo Guineense disse não ter constatado violações ao Acordo de Cooperação no Domínio da Defesa e Segurança por parte da Missão Angolana de Apoio à Reforma do Sector de Defesa e Segurança (MISSANG) e elogiou o seu papel significativo para a modernização das Forças Armadas da Guiné-Bissau e sua transformação em Forças Armadas Republicanas.
Reunido extraordinariamente a 3 de Abril em Conselho de Ministros, para analisar o posicionamento assumido publicamente pelo Tenente-General António Indjai, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, em relação à MISSANG, o governo expressou o seu agradecimento aos apoios do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, do executivo e do povo angolano
No comunicado final do Conselho de Ministros, o governo guineense expressou o seu agradecimento por “este apoio inestimável que vêm prestando aos seus irmãos da Guiné-Bissau, que, no âmbito da desejada cooperação sul-sul, contribui de forma decisiva para a modernização das suas forças armadas, criando as condições para que venham a ser o modelo de forças armadas republicanas que todos ambicionamos”.
A 30 de Março deste ano, numa reunião especial na Assembleia Nacional Popular, por iniciativa do Presidente da República Interino, Raimundo Pereira, o tenente-general António Indjai, assumiu posições sobre a missão angolana que o Conselho de Ministros guineense considerou não reproduzir o teor das informações recebidas dos chefes militares que sempre qualificaram as relações entre as Forças Armadas da Guiné-Bissau e as forças da MISSANG de fraternas e de elevado nível.
Para o governo daquele país, a MISSANG vem cumprindo cabalmente a missão de apoio que lhe foi fixada, contribuindo de forma significativa para a formação de militares e agentes de segurança, para a reabilitação de infra-estruturas militares e de polícia e para o reapetrechamento das Forças Armadas da Guiné-Bissau, com o objectivo de as modernizar e transformar em Forças Armadas Republicanas.
O governo guineense manifesta a “firme determinação de não só manter a Missão, mas também reforçá-la com vista a cobrir outros sectores que aguardam a concretização do Roteiro CEDEAO/CPLP e assume o compromisso de respeitar rigorosamente o Protocolo para a Implementação do Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança entre Angola e a Guiné-Bissau, consubstanciado na Resolução n." 20/2010, de 20 de Dezembro.
Anunciou a realização de uma conferência de imprensa no sentido de esclarecer a opinião pública nacional e internacional sobre o conteúdo dos Acordos de cooperação existente entre os dois países.
O Governo exorta a todos os seus parceiros, partidos políticos, sociedade civil e instituição militar, a adoptar um comportamento à altura das suas responsabilidades, especialmente num momento em que o país se encontra envolvido num processo eleitoral que, não obstante a sua complexidade, foi por todos considerado livre, justo e transparente.
Para o Governo, é importante tornar público que os compromissos assumidos com o Governo da República irmã de Angola foram fixados aquando da visita que o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, tenente-general António Indjai, efectuou a Luanda, à frente de uma importante Delegação das Forças Armadas da Guiné-Bissau, de 4 a 9 de Setembro de 2010.
“Na sequência desta visita, a parte guineense apresentou à parte angolana as suas necessidades para a implementação do Programa de Reformas, dando especial destaque para necessidade de instalação de uma Missão Técnico-Militar e de Segurança na Guiné-Bissau.
Este e os demais compromissos assumidos, que constam do documento intitulado "Conclusões da Visita à República de Angola do Senhor tenente-general António Indjai foram entretanto endossados pelos Governos de Angola e da Guiné-Bissau no âmbito do Acordo de Cooperação no Domínio da Defesa e Segurança, que as partes submeteram à aprovação dos Parlamentos angolano e guineense e à ratificação dos seus Presidentes da República, dando assim cumprimento aos requisitos constitucionais de ambos os Estados.
O Acordo de Cooperação no Domínio da Defesa e Segurança com a República irmã de Angola, que prevê os mecanismos para a resolução de quaisquer diferendos que possam surgir entre as partes, os quais devem ser respeitados em quaisquer circunstâncias, foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Nacional Popular” – realça-se no comunicado do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau.
Reunido extraordinariamente a 3 de Abril em Conselho de Ministros, para analisar o posicionamento assumido publicamente pelo Tenente-General António Indjai, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, em relação à MISSANG, o governo expressou o seu agradecimento aos apoios do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, do executivo e do povo angolano
No comunicado final do Conselho de Ministros, o governo guineense expressou o seu agradecimento por “este apoio inestimável que vêm prestando aos seus irmãos da Guiné-Bissau, que, no âmbito da desejada cooperação sul-sul, contribui de forma decisiva para a modernização das suas forças armadas, criando as condições para que venham a ser o modelo de forças armadas republicanas que todos ambicionamos”.
A 30 de Março deste ano, numa reunião especial na Assembleia Nacional Popular, por iniciativa do Presidente da República Interino, Raimundo Pereira, o tenente-general António Indjai, assumiu posições sobre a missão angolana que o Conselho de Ministros guineense considerou não reproduzir o teor das informações recebidas dos chefes militares que sempre qualificaram as relações entre as Forças Armadas da Guiné-Bissau e as forças da MISSANG de fraternas e de elevado nível.
Para o governo daquele país, a MISSANG vem cumprindo cabalmente a missão de apoio que lhe foi fixada, contribuindo de forma significativa para a formação de militares e agentes de segurança, para a reabilitação de infra-estruturas militares e de polícia e para o reapetrechamento das Forças Armadas da Guiné-Bissau, com o objectivo de as modernizar e transformar em Forças Armadas Republicanas.
O governo guineense manifesta a “firme determinação de não só manter a Missão, mas também reforçá-la com vista a cobrir outros sectores que aguardam a concretização do Roteiro CEDEAO/CPLP e assume o compromisso de respeitar rigorosamente o Protocolo para a Implementação do Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança entre Angola e a Guiné-Bissau, consubstanciado na Resolução n." 20/2010, de 20 de Dezembro.
Anunciou a realização de uma conferência de imprensa no sentido de esclarecer a opinião pública nacional e internacional sobre o conteúdo dos Acordos de cooperação existente entre os dois países.
O Governo exorta a todos os seus parceiros, partidos políticos, sociedade civil e instituição militar, a adoptar um comportamento à altura das suas responsabilidades, especialmente num momento em que o país se encontra envolvido num processo eleitoral que, não obstante a sua complexidade, foi por todos considerado livre, justo e transparente.
Para o Governo, é importante tornar público que os compromissos assumidos com o Governo da República irmã de Angola foram fixados aquando da visita que o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, tenente-general António Indjai, efectuou a Luanda, à frente de uma importante Delegação das Forças Armadas da Guiné-Bissau, de 4 a 9 de Setembro de 2010.
“Na sequência desta visita, a parte guineense apresentou à parte angolana as suas necessidades para a implementação do Programa de Reformas, dando especial destaque para necessidade de instalação de uma Missão Técnico-Militar e de Segurança na Guiné-Bissau.
Este e os demais compromissos assumidos, que constam do documento intitulado "Conclusões da Visita à República de Angola do Senhor tenente-general António Indjai foram entretanto endossados pelos Governos de Angola e da Guiné-Bissau no âmbito do Acordo de Cooperação no Domínio da Defesa e Segurança, que as partes submeteram à aprovação dos Parlamentos angolano e guineense e à ratificação dos seus Presidentes da República, dando assim cumprimento aos requisitos constitucionais de ambos os Estados.
O Acordo de Cooperação no Domínio da Defesa e Segurança com a República irmã de Angola, que prevê os mecanismos para a resolução de quaisquer diferendos que possam surgir entre as partes, os quais devem ser respeitados em quaisquer circunstâncias, foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Nacional Popular” – realça-se no comunicado do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau.
MISSANG, o seu fim é possível
O ministro da Defesa de Angola, Cândido Van-Dunem, deixou Bissau hoje com destino a Angola, levando como companheiro de viagem o embaixador angolano acreditado em Bissau. Portador de uma mensagem do PR angolano José Eduardo dos Santos ao seu homólogo guineense Raimundo Pereira, cujo teor não foi revelado, tudo indica que o fim da MISSANG está próximo.
Ditadura do Consenso sabe que, na carta, o presidente angolano Jose Eduardo dos Santos fala no 'regresso' dos militares da MISSANG a Angola devido ao agudizamento das relacoes entre o EMGFA guineense e esta instituicao de apoio as reformas nos sectores da Defesa e da Seguranca.
Tal é a crispação, que nem o ministro da Defesa, Baciro Dja, nem o CEMGFA António Indjai foram despedir-se de Cândido Van-Dunem no aeroporto Osvaldo Vieira. Baciro Dja, soube o DC de fonte segura, foi visto depois a chegar ao aeroporto ao volante do seu automóvel, mas...não chegou a avistar-se com o seu homólogo angolano.
Luanda avisou já Bissau de que levará os dois helicópteros oferecidos à força aérea, e que permanecem nos hangares do aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissalanca, e ainda os três carros de combate. As consequências de uma saída da MISSANG da Guiné-Bissau, são inimagináveis: implicará a paragem de todas as obras em curso nos quartéis, em todo o País, entre outros investimentos civis, como são as prospecções da Bauxite e do Fosfato. Perder-se-ão ainda centenas de postos de emprego.
Talvez por isso, o coronel angolano e conselheiro militar junto da Força Aérea guineense esteja abatido com toda esta situação - "entre dois povos e países irmãos" - lamenta um oficial da força aérea. "O ambiente continua tenso", avisa, mas acredita que toda esta situação "irá ser ultrapassada". AAS
Ditadura do Consenso sabe que, na carta, o presidente angolano Jose Eduardo dos Santos fala no 'regresso' dos militares da MISSANG a Angola devido ao agudizamento das relacoes entre o EMGFA guineense e esta instituicao de apoio as reformas nos sectores da Defesa e da Seguranca.
Tal é a crispação, que nem o ministro da Defesa, Baciro Dja, nem o CEMGFA António Indjai foram despedir-se de Cândido Van-Dunem no aeroporto Osvaldo Vieira. Baciro Dja, soube o DC de fonte segura, foi visto depois a chegar ao aeroporto ao volante do seu automóvel, mas...não chegou a avistar-se com o seu homólogo angolano.
Luanda avisou já Bissau de que levará os dois helicópteros oferecidos à força aérea, e que permanecem nos hangares do aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissalanca, e ainda os três carros de combate. As consequências de uma saída da MISSANG da Guiné-Bissau, são inimagináveis: implicará a paragem de todas as obras em curso nos quartéis, em todo o País, entre outros investimentos civis, como são as prospecções da Bauxite e do Fosfato. Perder-se-ão ainda centenas de postos de emprego.
Talvez por isso, o coronel angolano e conselheiro militar junto da Força Aérea guineense esteja abatido com toda esta situação - "entre dois povos e países irmãos" - lamenta um oficial da força aérea. "O ambiente continua tenso", avisa, mas acredita que toda esta situação "irá ser ultrapassada". AAS
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