quinta-feira, 18 de setembro de 2014
PAIGC/NÚCLEO CABO VERDE
CONVOCATÓRIA
Núcleo do P.A.I.G.C em Cabo Verde
Coord: Pedro Barbosa Mendonça
Contacto: 9232215/ 9175068/ 9959866
Correio electrónico: pedromadona@gmail.com
Convocatória
Na perspectiva de realizar um colóquio alusivo ao dia 19 de Setembro, data da fundação do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde, sob o lema, a Importância dos jovens na Reconciliação do Partido P. O Núcleo do P.A.I.G.C em Cabo-Verde, representado pela sua excelência Dr. Pedro Barbosa Mendonça, no cumprimento do seu plano anual de actividade vem por este meio convidar a todos os militantes, simpatizantes e amigos do partido em Cabo-verde a participarem no referido colóquio, que será presidido pelo Dr. Jaime Sampa.
Este colóquio, terá lugar no dia 20 de Setembro do corrente ano pelas 16h30min na Assembleia Nacional Popular de Cabo-Verde, Cidade da Praia.
Sem mais assunto de momento queira aceitar os nossos melhores cumprimentos,
O núcleo do P.A.I.G.C.
___________________________________
Dr. Pedro Barbosa Mendonça
OPINIÃO: O Pinóquio da verdade
"Carissimo Aly,
Tenho seguido as tuas trocas de posts relativamente a um pretenso envolvimento do nome do general Emilio Costa ex Vice-CEMGFA agora em missão na CEDEAO.
Sobre isso, apenas gostaria de te dizer para não ligares alguma aos caprichos e sensibilidades de "generais", sejam eles quem forem, no activo ou na reserva e, muito menos dares credo e respostas aos seus esbirros de "mininus di mandados".
Eu penso que a tua preocupação deve ser outra e deve-se virar para as pessoas que apreciam o teu valioso trabalho e não perderes tempo com querelas banais e sem interesse para os teus fins de servir o publico guineense.
Creio que a explicação dada ao general Emilio Costa, é mais do que elucidativo, e ao que parece ele compreendeu o alcance do teu post. E, mesmo que ele não tivesse assim compreendido, o problema seria sempre dele para se fazer bem compreender porque em algum momento o ofendestes ou rebaixado e, por outro lado, nos que te seguimos, comprendemos, e bem o alcance da tua mensagem e intenção de informar sobre os varios cenarios que se perspectivavam sobre esse melindroso caso.
Agora, estares-te a se enervar com "pardais" mensageiros à expensas de generais e golpista, é perder e desmerecer o teu precioso tempo, que nos tanto apreciamos e prezamos merecer. Enfim, para acabar com a recreção, mande-os os todos, mais é... dar uma volta, tal como o Injai foi mandado.
Abraços,
Pinoquio"
OPINIÃO DO EDITOR: RESPONSABILIZAR O EXONERADO
"Tenho dito:
António Indjai foi exonerado e bem. Eis alguns dos motivos:
Indjai deu um golpe de Estado e depôs o CEMGFA Zamora Induta. Nesse dia 1 de abril (é a verdade), mandou prender ainda o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr. - apenas o melhor da história da Guiné-Bissau, e o seu ministro Oliveira Sanca foi agredido durante essa detenção pela canalha;
António Indjai, já dono e senhor de Bissau, 'ibertou' Bubo Na Tchuto da sede da ONU. Depois, manteve o ex-CEMGFA na cadeia e depois em prisão domiciliária cercado por dezenas de militares.
Fez refém um Primeiro-Ministro eleito democraticamente e 'negociou' depois com um Carlos Gomes Jr que tinha uma espada apontada à cabeça a sua permanência no cargo.
A 12 de abril, contratou um grupo de civis desordeiros e prontos para a confusão. Dá um golpe de Estado, prende o Presidente da República, o Primeiro-Ministro, dezenas de cidadãos entre governantes, políticos, todos que se manifestaram tiveram o seu quinhão...
Planeou de seguida uma espécie de tentativa de golpe de Estado (completamente desmontado pelo DC) que resultou em perto de 20 assassinatos, raptos, espancamentos, fugas de cidadãos, assaltos a residências de ex-governantes. Pansau Ntchama representou o crónico e pestilento papel de carne para canhão.
Sobre a exoneração em si:
Na verdade, António Indjai devia ter sido exonerado há que séculos! Estava legal apenas porque metia medo a qualquer um. Se esses energúmenos da transição o mantiveram...foi porque o Indjai os meteu lá como governantes. Simples. António Indjai era um CEMGFA ilegal - mas a prazo. Era uma questão de tempo.
O Presidente da República, José Mário Vaz, não precisava sequer CONSULTAR um governo legítimo para meter na rua um CEMGFA que estava na mais completa ilegalidade e fora de prazo. Ou seja, acabada a transição, todos as cabeças, independentemente do tamanho, devem ser postas a rolar ribanceira abaixo em direcção ao Geba...
Agora, para completar o ramalhete (isso, sim, seria reconciliação) António Indjai deve ser responsabilizado judicialmente por todos os crimes de sangue que ocorreram durante o seu reinado de puro terror (isto para não falar dos crimes de que é acusado pela administração Obama: Droga, armas, FARC).
Qual Presidente legalmente eleito tomaria outra decisão que não esta? As pessoas - paineleiros e cumentadores - querem novamente o diz-que-disse apenas para arranjar motivos para problemas. Não será nas vossas costas.
O próprio Indjai sabe que deve permanecer calado e longe dos holofotes. É a melhor coisa que pode/deve fazer. Aqueles que agora estão a empurrá-lo para dar o peito, serão os primeiros a meter o rabo entre as pernas e a fugir, assobiando para o lado.
Indjai sabe que nem sequer é querido pela tropa...foi durante o seu reinado que a MISSANG, vendo a miséria e a tropa a passar fome, resolveu subsidiar a sua alimentação. O Indjai que não nos lixe e se mantenha quieto e calado. Permaneça imóvel - nada mais.
E que fique claro: Eu, ANTÓNIO ALY SILVA, vou intentar acções judiciais contra o António Indjai, e contra a pessoa que me prendeu, agrediu com uma coronhada de pistola e me cortou a orelha. Se houver um ADVOGADO em Bissau para me representar, eis o meu email: aaly.silva@gmail.com
António Aly Silva"
Novo CEMGFA promete "submissão ao poder político"
Tenente General Biaguê Nan Tan reconhece "tarefa difícil", mas promete tranquilidade aos guineenses. Vai promover a reforma do setor e a formação de jovens militares. O novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau - Biaguê Nan Tan, garante que, sob o seu comando, os militares vão submeter-se ao poder político democraticamente eleito.
Nas primeiras declarações enquanto CEMGFA, após a posse conferida pelo Presidente da República e expressando-se em português, Nan Tan disse que a submissão dos militares ao poder político faz parte das suas prioridades - contrariando o histórico registo de insurreição. "Temos que respeitar a Constituição da República e as leis, subordinar as Forças Armadas ao poder político democraticamente eleito, organizar e dar formação aos jovens que nos vão substituir".
Parco em palavras, no discurso de posse no Palácio da Presidência, esta quarta-feira, reconheceu ter pela frente "uma tarefa muito difícil", mas prometeu tranquilidade ao povo da Guiné-Bissau. "Vivemos num período muito conturbado, mas acho que esse período já findou. Temos que pensar em criar as melhores condições para o povo da Guiné-Bissau" defendeu Nan Tan.
Após a investidura no cargo, o novo CEMGFA recebeu cumprimentos por parte de todos os embaixadores e representantes de organismos internacionais presentes na cerimónia. Nascido na aldeia de Finete, na região de Bambadinca, no leste da Guiné-Bissau, há 64 anos, Nan Tan é um militar de carreira que participou na luta armada pela independência do país.
De etnia Balanta (tal como o antecessor - António Indjai), recebeu formação militar em academias na antiga União Soviética e Cuba e ainda junto da Guarda Fiscal em Portugal. Foi chefe da Brigada Operativa das Alfândegas, quando José Mário Vaz era ministro das Finanças, no Governo de Carlos Gomes Jr. RTP
NOVO CEMGFA: Presidente da Guiné-Bissau pede "força armada republicana" a novo chefe militar
O novo chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biaguê Nan Tan, foi ontem empossado numa cerimónia presidida pelo chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que lhe pediu para dotar o país de uma "força armada republicana". "Queremos uma força armada republicana em obediência ao poder político democraticamente eleito", defendeu José Mário Vaz ao dirigir-se ao novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
Antes de ser empossado no cargo, Biaguê Nan Tan foi graduado pelo presidente guineense, passando da patente de brigadeiro-general para a de tenente-general, isto é, de general de duas para três estrelas. O presidente guineense alertou o novo responsável militar para as suas responsabilidades, realçando que o povo e a comunidade internacional "esperam muito" de Biaguê Nan Tan.
"Sobretudo na criação de um bom ambiente nos quartéis, na pacificação das nossas forças armadas e na boa condução das reformas", observou José Mário Vaz, sublinhando que a reforma é a principal missão de Nan Tan. José Mário Vaz disse acreditar que, pelo perfil do novo chefe militar, enquanto "homem de Estado", antigo combatente, militar de carreira e profundo conhecedor das Forças Armadas guineenses, saberá vencer o "desafio".
O Presidente guineense esclareceu ainda que a mudança na chefia das Forças Armadas foi decidida de forma normal pelas autoridades eleitas, enaltecendo que "para lá das funções, existe o país" e defendeu que o novo chefe do Estado-Maior "tem o perfil que se adapta ao momento difícil" por que passam os ramos militares do país, sobretudo com falta de recursos.
Ausente na cerimónia, o ex-chefe das Forças Armadas, António Indjai, mereceu palavras de apreço por parte de José Mário Vaz, tendo destacado o "precioso contributo" durante o "momento crítico da história recente" do país em que jogou toda sua influência para o bem do povo, referiu.
António Indjai "tem as portas da presidência abertas para tudo" aquilo em que achar "que ela poderá ser-lhe útil", disse José Mário Vaz.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Orgulhoso
"Amigo Aly;
Fiquei orgulhoso por si!
Bastava o seu educado esclarecimento ao General para que, como já lhe disse, nós os leitores tirássemos as devidas ilações!
O grande sábio Salomão escrevia há muitos anos antes de Cristo, que "quem é direito serve de guia para o seu companheiro, porém os maus se perdem pelo caminho".
Quero com isso dizer que, usando a simplicidade como principal arma, o amigo Aly seria capaz de construir a sua própria ponte que lhe conduz a qualquer alvo que pretenda atingir!
Abraço
A. D."
Bom, o general percebeu (ou seja, que não foi o Aly que disse) mas parece que há ainda alguém que NÃO PERCEBEU PATAVINA. Livra!!! Ninguém merece...Não volto a perder um segundo do meu tempo com quem não merece, que eu não conheço sequer, e que nem é do meu nível. Disse. A língua portuguesa é mesmo fodida...AAS
ESCLARECIMENTO DC
Estava já tudo esclarecido com o general Emílio Costa - tratou-se apenas de uma questão de interpretação, coisa que nos acontece a todos. Se, ainda assim, o general decidiu manter o texto, aí nada posso fazer. Por mim, este assunto morre aqui e agora. AAS
Dos Santos, o pacificador
A embaixadora dos Estados Unidos da América com creditações em Angola, Helena Ruth La Lime, valorizou os esforços desenvolvidos por José Eduardo dos Santos, Presidente angolano, na busca de uma via de paz e segurança para o continente africano.
«O meu país reconhece a liderança que Angola tem demonstrado para alcançar a paz e a segurança no continente africano e, através do diálogo com as autoridades angolanas, vamos avançar e apoiar as iniciativas do Presidente José Eduardo dos Santos e do seu Executivo para questões em África», afirmou a diplomata, à saída de um encontro com o ministro da Defesa angolano, João Lourenço.
EXONERAÇÃO: Para MNE português, Rui Machete, a substituição de António Indjai se insere "dentro de rota prevista"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considerou hoje que a substituição do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau se insere numa "rota que já estava prevista". "Insere-se dentro de um plano, de uma rota que já estava prevista", disse o chefe da diplomacia a jornalistas portugueses em Madrid, à margem de uma conferência ministerial sobre a Líbia.
"É muito importante que a reestruturação do setor das forças armadas e da segurança seja feita. Isso passa pela substituição, que é natural, das autoridades antigas que resultaram de um golpe militar", afirmou. Lusa
24 de Setembro: Comemoração em França
COMUNICADO DE IMPRENSA
Por ocasião de mais um aniversário da independência de GUINE- BISSAU, 24 de setembro 1974, organiza-se no sábado dia 20 de setembro, uma grande festa comemorativa da independência na 63 Rua de LANDY-PLAINE SAINT DENIS, 2 mn de STADE DE FRANCE, Bilhete 20 €+ conso. Possibilidade de compra de bilhete no próprio sitio.
Serão presentes, grandes artistas da musica Guineense entre os quais : ATANASIO ATCHUEM, SADJO SISSOKO (KORA) e MALAM DE MAMA DJOMBO.
Todos os Guineense sao convidados a participarem a este evento comemorativo.
Contamos com a vossa massiva participação.
Contactos :
07 53 45 77 81/ 07 53 30 01 99 00/ 06 52 81 36 77/ 07 88 08 24 82
Marketing Comunicação : 07 82 59 41 75
Marcelina Labare-Monteiro
AQUI NÃO SE BRINCA: Como DC anunciou ontem...BIAGUE NA NTAM é o novo CEMGFA. AAS
Brigadeiro BIAGUE NA NTAM: De chefe da casa militar do PR a novo homem forte das forças armadas da Guiné-Bissau
terça-feira, 16 de setembro de 2014
EXONERAÇÃO & DESASSOSSEGO: PR José Mário Vaz ficará em Bissau para acompanhar de fio a pavio a sucessão de António Indjai. Pode até desmarcar a sua participação na assembleia-geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Até final desta semana, será conhecido o homem que vai mandar na tropa da Guiné-Bissau. AAS
ÚLTIMA HORA: Biague Na Ntam, Vice-Chefe do Estado Maior do Exército e actual chefe da Casa Militar do Presidente da República, poderá vir a ser o próximo CEMGFA. AAS
Fodé Cassama, Emilio Costa, Watna na Lai, Sandji Fati e Celestino de Carvalho são nomes que estiveram em cima da mesa. AAS
ÚLTIMA HORA/PARTO NORMAL OU CESARIANA? Nos bastidores para a escolha de um novo CEMGFA, fala-se em surdina que a CEDEAO 'quer' Emilio Costa (como se a CEDEAO fosse para aqui chamada...). Há quem aposte que José Mário Vaz vai nomear outro oficial, membro do mesmo grupo étnico do Indjai, porque detém influência nas tropas. AAS
Exoneração aplaudida
Os representantes de diferentes organismos internacionais acreditados na Guiné-Bissau, aplaudoram hoje a decisão do Presidente da República, José Mário Vaz, de exonerar o general António Indjai do cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses.
Joaquim Ducay, Ovídio Pequeno, Miguel Trovoada, todos foram unânimes em destacar a forma «oportuna» como o Presidente da República soube decidir em relação à matéria, o que vai agora abrir, de forma efectiva, caminho para restabelecer as relações com a comunidade internacional e para a reforma das Forças Armadas.
Os diplomatas ao serviço da União Africana, da ONU e da União Europeia frisaram que se trata de uma decisão soberana, da qual o Presidente da República goza de uma prerrogativa constitucional em nomear e exonerar o Chefe de Estado-maior General das Forcas Armadas.
ÚLTIMA HORA: A reunião do conselho de Defesa terminou há momentos. Segue-se a reunião do conselho de Ministros, que deve acontecer ainda esta tarde para apresentar a proposta do novo CEMGFA. Só depois o conselho de Defesa voltará a reunir, e dali sairá o decreto que nomeará o substituto de António Indjai. AAS
OPINIÃO: Sem retorno
"O tanto esperado, decreto presidencial de exoneração do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense, o general Antonio Injai, foi ontem tornado publico ao povo guineense. De surpreendente, talvez apenas o seu timing do seu anuncio.
A hora que se lia o tão esperado decreto de exoneração, chovia torrencialmente em Bissau e, por essa razão a maioria dos citadinos de Bissau estavam resguardados em suas casas perdidos em outros afazeres. Mesmo os mais afoitos e aversos ao aconchego caseiro que costumeiramente deambulam pelas ruas de Bissau à procura de catorzinhas, foram quiça aconselhados por uma voz amiga a não se aventurarem longe da casa porque "kau ka sta nada bom". Bissau no seu habitual suspense da imprevisibilidade.
A verdade é que, o decreto presidencial foi anunciado e não ha retorno possivel. Agora ha-que aguardar eventuais reacções e, em consequência, quem de direito assumir as despesas desse acto, ha muito imperioso, para permitir que o pais saisse do marasmo da desconfiança e do obstracismo da Comunidade Internacional (CI). O acto deve ser assumido com responsabilidade coragem e demais aléas que lhe são inerentes, mas havia que ser tomado e deve ser apoiado com firmeza por todos os guineenses de boa-fé.
Para nosso alivio seria bom, subentende-se, que desse decreto presidencial de exoneração do CEMGFA, cairão igualmente os chefes de todos os demais ramos das Forças Armadas (FA), assim como toda a cadeia de comandos das nossas FA e, assim partir-se para uma nova e renovada nomenclatura das nossas celebras FARP em bases novas e republicanas.
E bom, que o caso da exoneração do CEMGFA seja tratado com a devida e adequada terapia, como se de um gérmem cancerigino se tratasse para que as suas raizes não continuem a propagar o mal. Neste casos, deve-se expurgar e neutralizar todas as estirpes malignas conscientemente instaladas pelo general exonerado, os quais tinha ao seu serviço de facas longas, nomeadamente as criminosas e temidas celulas denominadas Esquadrões da morte.
Trata-se de um grupo de marginais em uniforme, surgidos logo apos o golpe de abril 2012, as temiveis e sanguinarias guardas pretorianas do general e as hordas de milicias tribais "yanque-yanques" de Kumba Yala que semeiam a desordem e a violência em nome dos seus esbirros de mandatarios politicos. Enfim, desactivar e desmantelar todas as células militares e para-militares de tendência claramente tribal, criadas tendencialmente para perpetuar a hegemonia do medo e do terror através da força das armas e da violência.
Contrariamente, se se limitarem a uma mera cosmética de exoneração de fachada, sem ir ao fundo da questão e cortar as raizes do mal maquiavélicamente implantados no seio das FA e Forças de Segurança (FS), é como se cortassemos somente uma cabeça da Hidra e deixar as outras seis cabeças livres na suas acções de violência, assassinatos impunemente praticada até a data presente.
Assim, a bem da Guiné-Bissau, exige-se que se expurgue esse mal maligno que nos foi impostos, banindo as suas raizes de uma vez por todas, para o bem da pais.
Cristiano Ronaldo"
ÚLTIMA HORA: Presidente da República José Mário Vaz já recebeu o Ovídio Pequeno e está agora reunido com Miguel Trovoada. Agenda para a tarde de hoje: receber partidos Politicos, e o conselho de Defesa. Tudo para explicar as razões da exoneração do Indjai. E começa, assim, o processo para a escolha de um novo CEMGFA. AAS
Ausência
"Bom dia, meu caro Aly
Apesar de todas as situaçoes por que tem passado, gostaria de lhe endereçar os meus votos de sucessos e de muita coragem. Nao tenho encontrado melhores palavras que lhe possa atribuir pelos esforços que tem tido para com todos os Guineenses e demais amigos deste martirizado povo.
Estou escrevendo lhe porque nao consigo encontrar onde procurar resposta a uma situaçao meramente delicado, trata-se da alusiva data de aniversario da morte do nosso saudoso lider imortal que foi realizado na sua terra natal, cidade de Bafata que ficou marcado com a AUSENCIA DO PRESIDENTE DA REPUBLICA, pelo que se sabe que ele esta presente no país e que nunca poderia ter faltado a uma cerimonia desta.
Sera que os dois primeiros Chefes ja andam de costas voltadas? E se for. Em detrimento de que? O que anda de mal entre estas duas Instituiçoes?
Lembrando muitissimo bem que o mal estar de certas chefias sempre gerou motivos de GOLPES DE ESTADO.
Francamente estou chateado! E nao quero ouvir mal entendidos entre as Instituiçoes de Estado, porque isso gera conflitos e a razao destes conflitos reflecte a falta de sentido de ESTADO dos nossos politicos.
Abraços enormes
A.U."
Cônsul da Guiné-Bissau em Macau, John Lo, está em Bissau e já foi recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, e está ainda prevista uma audiência com o Presidente da República. Isso mostra, em parte, a ligação de John Lo ao mais alto nível, mesmo depois dos vários escândalos noticiados pelo DC, sobre os desmandos no consulado de Macau. Aliás, DC sabe que John Lo quer passar a responder directamente ao MNE e ao PR. AAS
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