domingo, 13 de setembro de 2009

Cabral... Ka kê? Torossa...

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Completaram-se ontem 85 anos do nascimento de Amilcar Lopes Cabral (12 de Setembro de 1924 – 12 de Setembro de 2009). Sou um cidadão guineense que sente um orgulho desmedido quando falo, sobretudo com estrangeiros, sobre a figura deste mítico chefe guerrilheiro do século XX, e insigne pensador.
Para o livro «O Fazedor de Utopias – Uma Biografia de Amilcar Cabral», do jornalista e antropólogo angolano António Tomás, o escritor e seu conterrâneo José Eduardo Agualusa, escreveu: «Tenho para mim que Amilcar Cabral foi uma das figuras mais interessantes do século XX, uma espécie melhorada (muito melhorada mesmo) de Che Guevara africano».

Agora, apresento-vos a obra-prima da estupidez extrema (humana e partidária!). Nas últimas eleições Legislativas, o PAIGC (‘dunus’ di Cabral) afirmava do alto da sua eterna ignorância, que a casa onde nasceu Amilcar Cabral iria transformar-se «num exemplo para o País, com as obras de reabilitação» que se seguiriam.

Quase dois anos depois (!) das promessas eu, António Aly Silva, fui ontem, dia 12 de Setembro verificar isto mesmo: nada, zero, niente foi feito! Ora vejam lá. AAS