domingo, 1 de fevereiro de 2009

É carnaval!

Hoje, domingo, por volta das 11 da manhã, fui abordado por um ordinário que, a mando de um político (ou devo dizer um político-ordinário?), de resto identificado, me pediu, quase ameaçando e espumando pela boca, que tivesse «cuidado com o que escrevo e sobre quem escrevo».

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É assim: não tenho, nem tempo nem muita paciência para lidar com desgraçados e frustrados. Também não tenho tempo para comentar todo o chorilho de genialidades (muito poucas) e bestialidades (em doses industriais) que diariamente acontecem neste País.

Aprendi muito nos 42 anos de vida que levo. E nenhum pateta neste país me volta a pôr as patas em cima. Ao caminhar em território aberto não incomodes ninguém. Porém, se alguém te incomodar pede-lhe que pare. Se não parar, destrói-o.

E foi desastroso. Um pateta. Tratou-me por tu como se tivéssemos andado juntos na escola e irradiava ordinarice. Que chamava os 'angolanos' e coisa e tal e, coisa mais parva, que também percebia de computadores...

- 'Camarada', traz os 'angolanos' e não prescindas dos aguentas nem do chefe deles... Ah, e não te esqueças da brigada de tanques. Sabes de computadores? Não passas de um idiota com um modem à frente! Agora, lê isto para veres como é que é o Aly na profissão que escolheu. Lê, ou pede a alguém que o faça por ti. Idiota.


O jornal do Aly

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«É impossível escrever sobre o “Lusófono” sem falar no seu director, António Aly Silva.

O “Lusófono” é, de facto e de direito, a cara chapada do meu amigo Aly.
É combativo e generoso, como o Aly.
Pode ser explosivo e mesmo escandaloso, como o Aly.
É frontal e sempre independente, como o Aly.
Gosta de mulheres bonitas e de causas impossíveis, como o Aly.
É corajoso e empenhado, como o Aly.
Investiga e nunca guarda na gaveta uma notícia, como o Aly.
É amigo do seu amigo mas não perde uma boa guerra, como o Aly.
Vai direito ao assunto e não tem rodeios, como o Aly.
É persistente e nunca desiste, como o Aly.
Perdoa com facilidade pequenas zangas mas não aceita cobardias, como o Aly.
É guineense e africano mas nunca deixa de ser português, como o Aly.
Seria bom que todos os portugueses fossem mais como ele. Como o Aly.»


Paulo Pinto Mascarenhas(*)

PS. Parabéns ao “Lusófono” pelos 2 anos de sucesso e que faça muitos mais. Como o Aly.

(*)Editor do caderno «MUNDO», do semanário «O Independente»

MAS HÁ MAIS

- Se a minha posição me coloca em circunstância de me tratarem por TU, caguei para mim que nada valho;

- Se o meu estatuto nesta cidade ainda não foi plenamente reconhecido e permite que párias como vocês me tratem acintosamente por TU, caguei para o estatuto;

- Porém, se nem uma nem outra coisa consentem semelhante linguagem, peço-vos (a si, e a quem lhe mandou) que me informem com brevidade sobre estas particularidades, pois quero saber ao certo se devo ou não cagar para vocês!

POLÍTICOS idiotas. Voltem sempre!
António Aly Silva