quarta-feira, 14 de março de 2012

EPA 2012/Portalangop: Carlos Gomes Júnior diz que se candidatou "para evitar que as forças do mal derrubem o Governo do PAIGC"

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O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, afirmou terça-feira que decidiu candidatar-se a Presidente do país para evitar que "as forças do mal" derrubem o Governo do PAIGC, de que é líder.

Num comício popular em Bissorã, a cerca de uma centena de quilómetros de Bissau, Gomes Júnior disse que se o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) não apresentasse "um candidato forte" nas eleições presidenciais antecipadas de domingo, a primeira acção do chefe de Estado que fosse eleito seria "correr com o Governo do PAIGC".
"Se falharmos e elegermos um Presidente que não seja do PAIGC, qual será a sua primeira medida? É correr com o Governo do PAIGC. É por isso que todas as forças do mal estão juntas para derrotar o candidato do PAIGC. Mas isso não vai acontecer", afirmou um Carlos Gomes Júnior, confiante na sua vitória no domingo.

A convicção de que vai ser eleito Presidente da Guiné-Bissau é tanta que Carlos Gomes Júnior até já vai remetendo os pedidos dos populares, que o abordaram ao longo da viagem entre Bissau e Canchungo, para Adiatu Djalo, que, disse, "vai ser Primeira-ministra a partir do dia 18". Adiatu Djalo, actual ministra da presidência do Conselho de Ministros é a directora da campanha de Carlos Gomes Júnior, mas será ela quem vai dar vazão aos pedidos da escola que os jovens de Bissorã e de Canchungo fizeram à Gomes Júnior, pedidos de centros de saúde e de cooperativas agrícolas. Os mais velhos pedem apenas que haja paz no país e mais estradas.
   
Normalmente os comícios são feitos na parte da tarde. Mas hoje não foi assim. Carlos Gomes Júnior, que esteve em Bissorã, Cacheu, Calequisse e Canchungo falou para os seus apoiantes a meio do dia, quando fazia um calor tórrido. Com o sol, muitos aproveitavam as bandeirinhas para tapar a cabeça. Bissorã foi a localidade onde falou mais. Com música alta a misturar-se com as suas palavras, lá conseguiu responder aos pedidos do povo. Mais uma vez explicou que a governação do país será pacífica com ele na presidência e Adiatu no Governo.
   
"Depois do dia 18 deixo de ser Primeiro-ministro. É a camarada Adiatu Djalo Nandigna que vai passar a ser chefe do Governo. É uma homenagem que faço às mulheres trabalhadoras deste país. Penso que nada vai mudar. Porque, estando eu na Presidência e a Adiatu como chefe do Governo, é o programa do PAIGC que vai continuar", destacou. Ainda em Bissorã, Carlos Gomes Júnior apelidou os adversários de "milhafres que querem pegar no pé" do 'Cadogo' (nome por que é conhecido), mas garantiu que "não terão hipótese, porque serão pisados", levando a plateia ao rubro pelo gesto que fez com os pés.
   
Em Cacheu, cidade conhecida por ter sido a primeira terra da Guiné onde aportaram os portugueses, Carlos Gomes Júnior foi recebido em festa. Cacheu é a terra natal da sua mulher, Salomé Gomes. Aí, Gomes Júnior viu os jovens a dançar ao som da música tradicional e teve apenas pouco tempo para um encontro fugaz com os anciões, aos quais recomendou que orientem os mais novos para que votem nele. À Calequisse foram apenas os elementos da direcção da campanha. Os jornalistas foram encaminhados para Canchungo, onde depois ia ter lugar mais um comício.

Em Canchungo, 'Cadogo' viu o povo a dançar, sobretudo mulheres trajadas com panos tradicionais da etnia manjaca, e t-shirts com o seu rosto. Repetiu as mesmas palavras já ditas nas outras localidades e reforçou a ideia de que votando nele é garantir que Adiatu Djalo vá ser Primeira-ministra.  O povo de Canchungo gostou de ouvir. Adiatu Djaló é natural de Canchungo.
Conta-se que nos últimos três dias Canchungo tem vindo a ser ornamentada, com muita juventude nas ruas, muita bandeira do PAIGC, muita música, para acolher aquela que pode vir a ser a primeira mulher a chefiar um governo na Guiné-Bissau. Se Carlos Gomes Júnior foi eleito Presidente.

EPA 2012: PRS acusa Governo de "banalizar processo eleitoral"

A Directoria da campanha de Koumba Yalà acusou o Governo, através do Ministério da Administração Territorial, e a CNE, de banalizarem o actual processo eleitoral em curso no país, denunciando ainda uma alegada tentativa de fraude para 18 de Março.

Em conferência de imprensa, Artur Sanhá, director nacional da campanha, justificou dizendo que alegadamente deve haver «urnas misturadas» e com diferentes cores e tamanhos para estas eleições. E critica a distribuição dos materiais de voto: "Quando os materiais chegaram, provenientes de Portugal, foram levados e guardados nas instalações da CNE. Os mandatários de Koumba Yalà de Serifo Nhamadjo, de Baciro Dja e de Afonso Té é que reclamaram as garantias de segurança".

Neste encontro com a imprensa, Artur Sanha lançou críticas ao candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, que acusa de querer ganhar na primeira volta, o que, no seu entender, é uma fraude. Em relação à emissão da segunda via do cartão de eleitoral, Artur Sanhá falou de um alegado movimento descoordenado e mal enquadrado de brigadas junto dos seus distritos eleitorais, relativamente à imperfeição na emissão dos documentos, justificando que alguns destes não têm numeração nem anotação de segunda via.

Artur Sanhá citou nomes de algumas pessoas apanhadas em Catió, sul do país, em Gabú, leste, e em Bissau, que alegadamente foram vistas a seleccionar e a transcrever dados de cartões de eleitor. Perante estes factos, Artur Sanhá concluiu que o processo de emissão de segunda via de cartões de eleitor não é viável, transparente e serve apenas para "vender galinhas em Ziguinchor e em Bissau".

EPA 2012: Henrique Rosa à Lusa: "Sacudir o miserabilismo e beneficiar da riqueza da terra"

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Henrique Rosa, candidato a Presidente da Guiné-Bissau nas eleições de dia 18, quer um debate sobre a bandeira nacional, porque... é "falta de respeito" a bandeira do país e de um partido serem iguais. "A bandeira é importante, é um símbolo, mas a nossa bandeira é uma onde há um símbolo de um partido escrito, um candidato escrito. Afinal é a bandeira nacional, de um partido ou de um candidato?", questionou num comício em Mansoa, arredores de Bissau.

E acrescentou: eu não quero a nossa bandeira assim, nós queremos uma bandeira nacional. Temos de fazer uma opção clara, ou o PAIGC (partido que lutou contra o colonialismo e que está hoje no poder, apoiando o candidato Carlos Gomes Júnior) fica com a bandeira e arranjamos outra ou eles arranjam outra bandeira. Para Henrique Rosa, é uma "falta de respeito" e "não é possível homens que querem ser presidentes tratarem assim um símbolo nacional".

Henrique Rosa fez hoje contactos com populações da região de Mansoa, onde ao fim da tarde fez um comício no qual lembrou as regiões por onde andou na primeira semana de campanha. "Temos andado de tabanca em tabanca (lugares), setor a setor, para ouvir o povo onde ele está, o que lhe falta, o que deseja", porque "quero ser o Presidente da Guiné-Bissau, de todos os guineenses, e para ser Presidente tenho de saber como é que o povo vive, quais as suas dificuldades e canseiras", disse.

E depois contou que viu mulheres grávidas a serem levadas em carros de burro para o hospital, que viu uma mulher a quem lhe morreu o filho porque não passou nenhuma canoa na ilha onde vive que a levasse para um hospital. "Esta é a Guiné que temos", disse. "Se gostamos da Guiné-Bissau, do povo da Guiné-Bissau, e se há muitas coisas que podemos resolver, em vez de comprarmos um carro podemos resolver. Podemos dar escola aos nossos meninos, dar boas condições para os hospitais, podemos fazer muitas coisas", afirmou Henrique Rosa no comício, perante uma assistência atenta e muito jovem.

E foi para os jovens que falou depois, dizendo que os vê por todo o país e que se pergunta que futuro terão. São rostos bonitos, com força, com energia, com sonhos, "mas que podem fazer? Que oportunidades lhes são dadas se não há formação? Quando os mais velhos morrerem a quem entregar a Guiné se não preparamos as pessoas?", perguntou. Num país, disse, onde todos os dias se noticiam milhões que são dados ao governo e que continua "terra do fim do mundo", é preciso mudar, "sacudir o miserabilismo" e beneficiar da riqueza da terra. E a oportunidade, acrescentou, está no dia 18, o único dia em que o povo tem o poder.

FP/LUSA

Ter estilo próprio sempre causou polémica...

Sei o momento crítico por que passa a Guiné-Bissau. Sei, e sei ainda mais. Que há gente interessada em armar confusão no dia 18, dia das eleições. Não vou lançar lenha para uma fogueira que, anos depois, ainda arde. Não serei eu a dar o tiro de partida para a confusão. Não contem comigo para isso. Tenho a noção do perigo que estas eleições representam. Tenho visto, tenho ouvido, tenho lido. Meço bem as palavras, as críticas. Para mim, os candidatos estão todos em pé de igualdade, e, ganhe quem ganhar, não ganhará por mim.

Sei muito bem para onde caminho, conheço todas as pedrinhas que os meus pés pisam. Se alguém reparar num 'apoio' do meu blogue a uma candidato em particular, chamem-me à razão mas não me acusem sem fundamento, sem provas. Todos os candidatos que enviaram fotografias e textos, eu publiquei - Serifo Nhamdjo, Henrique Rosa, Carlos Gomes Jr., Baciro Dja. Não privilegiei um candidato em detrimento de outro. Nunca o farei. Tenho noção de Estado. Sei do que a Guiné-Bissau não precisa.

Que isto fique bem claro: Se no próximo dia 18 de março, um voto for realmente 'um voto', então não contabilizarão o meu. Alguém, seja quem for, não será o 'meu' Presidente. Contudo, e isto é para quem lê o blogue, uma coisa é certa: depois de contados os votos e a Comissão Nacional de Eleições se pronunciar, dir-vos-ei se o blogue Ditadura do Consenso continua. Ou não. Estou fartérrimo. De mentiras, de boatos, e, sobretudo de inveja. António Aly Silva

EPA 2012: Serifo Nhamadjo - "Para alguns candidatos, estas eleições são uma questão de vida ou morte.

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"Para alguns candidatos, estas eleições são uma questão de vida ou morte. O meu entendimento é de que muitos não são democratas, porque se perderem as eleições isso será um suicídio político para eles. Numa disputa há sempr...e que contar com a vitória e a derrota mas o comportamento de certos candidatos, em especial alguns, não tem essa cultura. Viveram sempre como todo-poderosos, que não admitem ideais contrárias". A Guiné-Bissau é um país com "muita impunidade e muita corrupção" e muitos dos agentes do Estado são corruptos, diz Serifo Nhamadjo, candidato a Presidente da República nas eleições de domingo.

Em entrevista à Agência Lusa, o candidato fala da corrupção mas também da falta de democracia, de candidatos que se sentem todo-poderosos e da necessidade de dotar a Justiça de meios. Se for eleito, a prioridade é "reconciliar a família guineense".
"A Guiné-Bissau tem sido catalogada de país desorganizado, sem esperança, com conflitos. A minha atenção vai ser simplesmente chamar à razão todos os guineenses, à volta de uma mesa. Buscar o entendimento necessário, que deve presidir todos os actos, o
entendimento, a reconciliação da família guineense, para projectarmos juntos o desenvolvimento almejado", diz à Lusa.

É que, justifica, só com o entendimento se poderá desenvolver outras áreas da vida nacional. "Para mim, a reconciliação deve de ser a base de tudo, para que a paz e a tranquilidade possam reinar neste país".
Serifo Nhamadjo, um dirigente do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), candidata-se contra as orientações do partido, que apoia Carlos Gomes Júnior, até agora Primeiro-ministro. O candidato tem criticado duramente a candidatura de Carlos Gomes Júnior e diz-se o verdadeiro seguidor das ideias de Malam Bacai Sanhá, o Presidente eleito em 2009 que morreu de doença em Janeiro passado. Na altura, Nhamadjo estava a preparar, segundo orientações do Presidente, uma "conferência de reconciliação nacional".

A questão da conferência, disse à Lusa, não morreu com Malam Bacai Sanhá. "Uma das motivações da minha candidatura é essa, é levar avante essa ideia, que eu acho que é brilhante, fundamental neste país. A reconciliação é um imperativo nacional e como sei que vou ser eleito, essa conferência terá lugar". Serifo Nhamadjo elege como prioridades também os jovens e a justiça, neste caso para que tenha uma independência real. Porque "não basta nomear um determinado responsável e dar um edifício para dizer que está tudo bem. É preciso dar condições materiais e financeiras para poderem materializar os objectivos".

Também a reforma das Forças Armadas, um projecto em curso, é necessária, mas desde que inclusiva e com a participação de todos os envolvidos no processo, nota Serifo Nhamadjo. E acrescenta: "não é fazer uma reforma imposta, teoricamente tratada num gabinete e imposta às pessoas". No seu discurso nota-se quase sempre uma crítica ao actual estado de coisas e ao Governo de Carlos Gomes Júnior, companheiro de partido até há poucos dias, embora sempre se esquive a citar nomes.

"Para alguns candidatos, estas eleições são uma questão de vida ou morte. O meu entendimento é de que muitos não são democratas, porque se perderem as eleições isso será um suicídio político para eles. Numa disputa há sempre que contar com a vitória e a derrota mas o comportamento de certos candidatos, em especial alguns, não tem essa cultura. Viveram sempre como todo-poderosos, que não admitem ideais contrárias", diz. E fala de uma impunidade na sociedade guineense "sobejamente conhecida", dos muitos agentes do Estado que são corruptos.

Mas não foi ele até agora um dirigente partidário, um vice-presidente da Assembleia Nacional? O que fez para acabar com a situação? Por que não denunciou? Serifo Nhamadjo responde assim: "contacte a Inspecção Superior contra a Corrupção, o Tribunal de Contas, a Procuradoria-Geral da República, vai encontrar processos infindáveis que não tiveram seguimento. De várias denúncias, pessoais e de vários outros cidadãos". LUSA

segunda-feira, 12 de março de 2012

EPA 2012: Candidatos 'tomam' Bissau de assalto; o candidato do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, reuniu uma multidão no Bairro D'Ajuda. Serifo Nhamadjo, candidato independente, teve... outra multidão no comício na meteorologia. AAS

Bubo Na Tchuto foi apanhado com o telemóvel na cueca!

O almirante Bubo Na Tchuto, detido desde 26 de dezembro de 2011, no quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau, na primeira visita que recebeu da Liga dos Direitos Humanos, exigiu uma única condição: ser visto por um médico. Há cerca de três semanas, foi-lhe feita essa vontade. Uma carrinha com homens bem armados, escoltou o acossado almirante até ao hospital da Força Aérea, em Bissau, onde o esperava uma equipa de dois médicos. E foi ali, numa sala húmida, que o caricato que vão ler a seguir aconteceu.

Estamos a falar 'do' prisioneiro, não de um prisioneiro qualquer. Pois bem. O médico que recebeu o almirante para a consulta foi bastante prestável para o paciente Na Tchuto, disse uma fote do DC. Os militares, sempre armados, acompanharam-no até a essa sala sem nunca o perderem de vista. Assim que o Bubo levantava um pé, a bota omnipresente da tropa apagava-lhe o rasto. Pois bem...

A conversa com o médico ia avançada quando o médico pediu ao almirante que se despisse. E foi ali que o impensável aconteceu, deixando todos de boca aberta. Toca um telemóvel, mas ninguém atende. E o telefone continuava a tocar insistentemente, seria 'uma melodia vibrante', no dizer da mesma fonte. Então, um militar aproximou-se...o telefone tocava, tocava, mas... estava na cueca do almirante!!! Ou seja, quando o foram buscar na cela, Bubo estava ao telefone e assim que ouviu passos, nem teve tempo de o desligar...E enfiou-o na cueca!

Tal e qual, meus caros. O que aconteceu depois? O militar, com toda a calma tirou o telemóvel ao Bubo, desligou-o e guardou-o no bolso da farda. A consulta, que era para ser...foi chão que deu uvas! Agarraram no infeliz do Bubo Na Tchuto, enfiaram-no na carrinha e voltaram a fazer-se à estrada, a caminho de Mansoa. Lá chegados, não foi difícil chegar ao homem que forneceu o aparelho na cela ao almirante Na Tchuto. O resto foi expedito. O militar em causa foi rapidamente transferido para o Sul.

Mas o que se passou a seguir tem também a sua piada. Assim que se viu na posse do telemóvel (um aparelho da Nokia), a contra-inteligência militar pôs-se então em campo. Assentaram todos os números - chamadas feitas, recebidas, e as não atendidas. Depois, de um outro número, ligavam. "Alô, então você andou a falar com o prisioneiro Bubo Na Tchuto?". Claro que o interlocutor jurará que não, que nem sequer sabe quem é o Bubo Na Tchuto. Então, desculpam-se, dizem que foi um erro, uma linha cruzada e coisa e tal. Coisas que acontecem...

E chega a parte bonita. Esse alguém que a tropa acabou de ligar, numa atitude com tudo de impensável, talvez fruto do pânico que é ser abordado pelos militares, e sobretudo sem saber que esse telemóvel já nã se encontra na posse do Bubo, liga rapidamete para o almirante. "Estou, almirante? Aguém telefonou-me agora a perguntar se eu tinha falado contigo. Como é que pode ser?" - pergunta com a voz a tremer, completamente assustado. Do outro lado, a contra-inteligência ri-se. Está tudo gravado. E respondem: "Então você não tinha dito que não tinha falado com o Bubo...". Do outro lado, alguém está seguramente a tremer que nem uma vara verde, e a fazer contas à vida. Sabe bem que tropa já o tem na mira. E que o vai apanhar um dia destes... AAS

Afinal, a Royal Air Maroc NÃO suspendeu as ligações aéreas com Bissau. Palavra do representante da companhia em Bissau, senhor Youssef Berchid. AAS

EPA 2012: Comissão Nacional de Eleições prolonga até ao dia 15 de março, a emissão da 2a via do cartão de eleitor, em todos os bairros periféricos de Bissau. AAS

EPA 2012: Afinal, a UPG apoia o candidato do PAIGC, Carlos Gomes Jr. Segundo Zinha Vaz, a fundadora e presidente do partido "havia gente a fazer chacota com o nome da UPG". Zinha Vaz, e o os militantes da UPG, têm acompanhado Cadogo Jr em todas as acções no âmbito da campanha eleitoral. AAS

domingo, 11 de março de 2012

Um mau exemplo

Botché Candé, o ministro da Economia há mais tempo no cargo neste País, foi 'inaugurar' a obra de terraplanagem da estrada que liga Ponta Nova a Geba, na região de Bafatá. Um oportunismo obviamente condenável, ainda que essa via estivesse intransitável há mais de 10 anos. A televisão da Guiné-Bissau até apareceu para cobrir o 'evento', em plena época de campanha eleitoral, influenciando o eleitorado e ganhando, assim, mais votos. AAS

EPA 2012: Afonso Té, candidato independente, apoiado por uma ala do PRID, chegou hoje a Bissau depois de uma estadia longa em Dakar, no Senegal. AAS