sexta-feira, 13 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Desmontando Cadogo
O 1º Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Jr., disse à RTP e à Agência LUSA que a Guiné-Bissau "não é um narco-Estado" - desmentindo assim o que foi dito na reunião do Grupo dos 8 + a Rússia: "A Guiné-Conacry, o Senegal, a Guiné-Bissau e Cabo Verde", são os principais narco-estados de África".
Pois bem. O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau não disse a verdade. Melhor: mentiu. A Guiné-Bissau é um narco-Estado, sim! - e talvez mesmo jogue a ponta de lança nesse negócio da morte e auto-destruição. Fica mal a um PM sacudir a água do capote.
A cocaína existe em proporções bíblicas. O barco 'Lamu Star' - que o próprio PM mandou soltar é um exemplo vivo de que, para além de haver droga, lá no alto do Estado, alguém dá cobertura a poucas vergonhas desta natureza... AAS
Pois bem. O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau não disse a verdade. Melhor: mentiu. A Guiné-Bissau é um narco-Estado, sim! - e talvez mesmo jogue a ponta de lança nesse negócio da morte e auto-destruição. Fica mal a um PM sacudir a água do capote.
A cocaína existe em proporções bíblicas. O barco 'Lamu Star' - que o próprio PM mandou soltar é um exemplo vivo de que, para além de haver droga, lá no alto do Estado, alguém dá cobertura a poucas vergonhas desta natureza... AAS
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Makas na MISSANG ‘devolvem’ adjunto a Luanda
O comandante adjunto da Missão de Segurança das Forças Angolanas na Guiné-Bissau (MISSANG), brigadeiro Manuel Flora, terá sido recambiado para Angola na sequência de desacatos com um subordinado, coronel, na via pública daquele país africano, soube O PAÍS de uma fonte militar. O oficial general, segundo uma fonte de O PAÍS nas Forças Angolanas, teria vindo a Luanda, esta semana, pela mão do chefe do EstadoMaior General Adjunto, general Jorge Barros “Guto”. A altercação terá acontecido na via pública com um coronel da missão militar angolana na Guiné-Bissau.
Aquando da instalação formal desta missão das FAA na Guiné-Bissau, dois jornalistas, o autor destas linhas e o colega da Angop, tiveram uma conversa com dois sargentos da Polícia Militar angolana que reclamaram de um alegado mau tratamento que lhes estava a ser “brindado” pelos seus superiores hierárquicos, consubstanciado em ofensas morais, e, na altura, falou-se mais do comandante da missão.
Foi aventada, na altura, pelos militares, a possibilidade de alertar o general Cândido Pereira Van-Dúnem, mas a ocasião nterá favorecido uma abordagem ao ministro da Defesa. Segundo fontes deste jornal, haveria mesmo o desejo dos militares, sargentos e soldados, de procurarem manifestar o seu descontentamento por via dos órgãos de comunica ção social angolanos que lhes dêem abertura para tal. Entre as reclamações ouvidas na Guiné-Bissau constam ainda o facto de não ter sido comunicado aos militares o tempo a permanecer por lá, os salários e subsídios a que têm direito, o tempo de férias, bem como a falta de comunicação com as respectivas famílias.
“Sabemos que tudo está tratado, mas está a faltar comunicação” disse um dos militares. Segundo o relato do militar angolano, a maior parte dos efectivos da missão tinham formação em operações de manutenção de paz, tendo alguns sido escolhidos para participar em várias acções formativas no âmbito da SADC.
Segundo uma fonte na Polícia Militar, os crimes de ofensas morais e físicas são puníveis, nos termos do regulamento de disciplina militar em vigor nas Forças Armadas Angolanas, com penas de prisão.
O brigadeiro Manuel Flora é um militar que pertenceu aos quadros da Direcção Principal de Quadros do Ministério da Defesa ao tempo das extintas FAPLA, onde iniciou a carreira com a patente de aspirante. Por altura da constituição do exército nacional único chefiou a Direcção de Pessoal e Quadros do Exército do Estado-Maior General das FAA, mas , segundo as mesmas fontes, caiu nas malhas de um processo de corrupção na gestão do pessoal com ligação às finanças que o relegou para o esquecimento durante longos anos, tendo sido reabilitado com a sua nomeação para chefe adjunto da MISSANG.
Naquele então chefiava o Estado Maior do Exército, o general Mateus Miguel Ângelo “Vietname”, actual vice-ministro da Assistência e Reinserção Social. A fonte não pôde precisar qual o procedimento a ser seguido em relação ao oficial general.
A MISSANG é um destacamento militar angolano de pouco mais de 200 homens que tem a tarefa de ajudar o exército guineense a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, assim como as de segurança, que foi instalada formalmente em Abril último.
O País espera poder publicar uma reacção oficial, sobre este assunto, na próxima semana, a partir de Bissau.
Jornal «O País», Eugénio Mateus
Aquando da instalação formal desta missão das FAA na Guiné-Bissau, dois jornalistas, o autor destas linhas e o colega da Angop, tiveram uma conversa com dois sargentos da Polícia Militar angolana que reclamaram de um alegado mau tratamento que lhes estava a ser “brindado” pelos seus superiores hierárquicos, consubstanciado em ofensas morais, e, na altura, falou-se mais do comandante da missão.
Foi aventada, na altura, pelos militares, a possibilidade de alertar o general Cândido Pereira Van-Dúnem, mas a ocasião nterá favorecido uma abordagem ao ministro da Defesa. Segundo fontes deste jornal, haveria mesmo o desejo dos militares, sargentos e soldados, de procurarem manifestar o seu descontentamento por via dos órgãos de comunica ção social angolanos que lhes dêem abertura para tal. Entre as reclamações ouvidas na Guiné-Bissau constam ainda o facto de não ter sido comunicado aos militares o tempo a permanecer por lá, os salários e subsídios a que têm direito, o tempo de férias, bem como a falta de comunicação com as respectivas famílias.
“Sabemos que tudo está tratado, mas está a faltar comunicação” disse um dos militares. Segundo o relato do militar angolano, a maior parte dos efectivos da missão tinham formação em operações de manutenção de paz, tendo alguns sido escolhidos para participar em várias acções formativas no âmbito da SADC.
Segundo uma fonte na Polícia Militar, os crimes de ofensas morais e físicas são puníveis, nos termos do regulamento de disciplina militar em vigor nas Forças Armadas Angolanas, com penas de prisão.
O brigadeiro Manuel Flora é um militar que pertenceu aos quadros da Direcção Principal de Quadros do Ministério da Defesa ao tempo das extintas FAPLA, onde iniciou a carreira com a patente de aspirante. Por altura da constituição do exército nacional único chefiou a Direcção de Pessoal e Quadros do Exército do Estado-Maior General das FAA, mas , segundo as mesmas fontes, caiu nas malhas de um processo de corrupção na gestão do pessoal com ligação às finanças que o relegou para o esquecimento durante longos anos, tendo sido reabilitado com a sua nomeação para chefe adjunto da MISSANG.
Naquele então chefiava o Estado Maior do Exército, o general Mateus Miguel Ângelo “Vietname”, actual vice-ministro da Assistência e Reinserção Social. A fonte não pôde precisar qual o procedimento a ser seguido em relação ao oficial general.
A MISSANG é um destacamento militar angolano de pouco mais de 200 homens que tem a tarefa de ajudar o exército guineense a reformar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, assim como as de segurança, que foi instalada formalmente em Abril último.
O País espera poder publicar uma reacção oficial, sobre este assunto, na próxima semana, a partir de Bissau.
Jornal «O País», Eugénio Mateus
Angolano da MISSANG queria um Renault, mas não queria pagar
MAIALA NELSON é um militar do contingente militar angolano, em Bissau, a MISSANG(as). O nosso camarada de armas, o Maiala, enamorou-se por um Renault Kangoo branco. Um carrito para as voltas em Bissau, talvez para levar a namorada ao Bandim, ou a Quinhamel para umas ostradas.
Do enamorar até convencer o proprietário do carrito, foi um papo rápido. É angolano, tem dinheiro, e, quiçá, um poço de petróleo no quintal da sua casa. Com sorte, até umas pedrinhas reluzentes...mas é só tanga, como mais adiante se verá.
O comerciante já esfregava as mãos de contente. Mais Cfa's para juntar na conta, pensou ele. Mas pensou mal. O prazo acordado para o pagamento da viatura chegou e nada. Uma desculpa esfarrapada amainou tudo. E o comerciante a desesperar. Novo prazo, nova mentirinha.
Até que o comerciante ganhou coragem e foi directamente ao Estado-Maior da MISSANG fazer uma participação. O Maiala foi encostado à parede (se da piscina ou do restaurante, isso já eu não sei) e foi-lhe dado um prazo para "pagar ou devolver" a viatura. Escolheu o mais fácil: depois de andar centeneas de quilómetros...entregou as chaves do carro ao legítimo dono. Assim, não! AAS
Do enamorar até convencer o proprietário do carrito, foi um papo rápido. É angolano, tem dinheiro, e, quiçá, um poço de petróleo no quintal da sua casa. Com sorte, até umas pedrinhas reluzentes...mas é só tanga, como mais adiante se verá.
O comerciante já esfregava as mãos de contente. Mais Cfa's para juntar na conta, pensou ele. Mas pensou mal. O prazo acordado para o pagamento da viatura chegou e nada. Uma desculpa esfarrapada amainou tudo. E o comerciante a desesperar. Novo prazo, nova mentirinha.
Até que o comerciante ganhou coragem e foi directamente ao Estado-Maior da MISSANG fazer uma participação. O Maiala foi encostado à parede (se da piscina ou do restaurante, isso já eu não sei) e foi-lhe dado um prazo para "pagar ou devolver" a viatura. Escolheu o mais fácil: depois de andar centeneas de quilómetros...entregou as chaves do carro ao legítimo dono. Assim, não! AAS
No Outono da minha pena
A vida é expressão. De uma ideia, de uma emoção, de um conhecimento. Quem quer que queira um lugar na sociedade, tem de aprender a dar forma ao que sente, ao que sabe e ao que quer. A imagem, neste aspecto, é omnipotente; Mas a escrita, essa, permanece insubstituível - evidentemente.
Por muitas e variadas razões, escolhi o caminho da escrita. Escrevo para me libertar. De tudo e de nada. Quando estou bloqueado, não há nada a fazer - o cigarro torna-se azedo, os cafés não sabem a nada. Por isso mesmo tenho gavetas cheias a transbordar de manuscritos inacabados, pois opto sempre por começar um novo texto – “este sim, o melhor!” - do que por acabar os já iniciados. Uma coisa é certa: não me faltam ideias para situações e personagens. E as gavetas a transbordarem...
Escrever não é um processo puramente racional, nem puramente intuitivo. Não basta alinhar palavras umas a seguir às outras, improvisar ou sequer ter boas intenções. Talvez por isso a escrita, para mim, é especial. É especial na medida em que cada um pode depois ler-me ao seu ritmo, pode voltar atrás, pode saltar passagens, até amaldiçoar-me se for o caso.
Os ingredientes para que o leitor se sinta ‘agarrado, são a intuição, o sentimento e doses industriais de imaginação. São estas as fontes de onde brota a escrita. Não se pode ensinar um alguém a ter ideias, apenas se podem oferecer sugestões sobre algo, o seu desenvolvimento, a formação e a realização de uma ideia original.
Ontem, queixava-me, amuado, a uma amiga: “estou bloqueado, não consigo escrever” - mas o que eu pensava realmente era que estava acabado. Quando me dá uma ‘branca’, entro em pânico - um pânico controlado e necessário. E normalmente telefono às pessoas minhas amigas.
Chegado aqui, entra em campo a minha grande confiança: penso mesmo que este ser humano que vos escreve, com todos os seus defeitos e limitações, tem capacidades suficientes para se preservar e inteligência bastante para se melhorar.
Se eu não acreditasse nisso, não teria uma razão para escrever. Uma coisa é certa: quer o tempo que levo a pensar em escrever, quer o tempo realmente passado a escrever enchem-me as medidas todas. Penso primeiramente no meu leitor e facilito-lhe a leitura. Como não sou adepto de textos longos – pois corres o risco de ninguém te ler – tenho a vida facilitada. E os meus seguidores e leitores, também.
Ainda que não aplique sistematicamente esta técnica à letra, utilizo-a com a maior frequência possível, pois só assim multiplicarei as possibilidades de ser (cada vez mais) lido. Não é este, afinal de contas, o único objectivo que pretendo? É. Desenganem-se os que pensavam o contrário. AAS
Por muitas e variadas razões, escolhi o caminho da escrita. Escrevo para me libertar. De tudo e de nada. Quando estou bloqueado, não há nada a fazer - o cigarro torna-se azedo, os cafés não sabem a nada. Por isso mesmo tenho gavetas cheias a transbordar de manuscritos inacabados, pois opto sempre por começar um novo texto – “este sim, o melhor!” - do que por acabar os já iniciados. Uma coisa é certa: não me faltam ideias para situações e personagens. E as gavetas a transbordarem...
Escrever não é um processo puramente racional, nem puramente intuitivo. Não basta alinhar palavras umas a seguir às outras, improvisar ou sequer ter boas intenções. Talvez por isso a escrita, para mim, é especial. É especial na medida em que cada um pode depois ler-me ao seu ritmo, pode voltar atrás, pode saltar passagens, até amaldiçoar-me se for o caso.
Os ingredientes para que o leitor se sinta ‘agarrado, são a intuição, o sentimento e doses industriais de imaginação. São estas as fontes de onde brota a escrita. Não se pode ensinar um alguém a ter ideias, apenas se podem oferecer sugestões sobre algo, o seu desenvolvimento, a formação e a realização de uma ideia original.
Ontem, queixava-me, amuado, a uma amiga: “estou bloqueado, não consigo escrever” - mas o que eu pensava realmente era que estava acabado. Quando me dá uma ‘branca’, entro em pânico - um pânico controlado e necessário. E normalmente telefono às pessoas minhas amigas.
Chegado aqui, entra em campo a minha grande confiança: penso mesmo que este ser humano que vos escreve, com todos os seus defeitos e limitações, tem capacidades suficientes para se preservar e inteligência bastante para se melhorar.
Se eu não acreditasse nisso, não teria uma razão para escrever. Uma coisa é certa: quer o tempo que levo a pensar em escrever, quer o tempo realmente passado a escrever enchem-me as medidas todas. Penso primeiramente no meu leitor e facilito-lhe a leitura. Como não sou adepto de textos longos – pois corres o risco de ninguém te ler – tenho a vida facilitada. E os meus seguidores e leitores, também.
Ainda que não aplique sistematicamente esta técnica à letra, utilizo-a com a maior frequência possível, pois só assim multiplicarei as possibilidades de ser (cada vez mais) lido. Não é este, afinal de contas, o único objectivo que pretendo? É. Desenganem-se os que pensavam o contrário. AAS
terça-feira, 10 de maio de 2011
Gela & Mela
"Virtude: és bastante inteligente, seguro e meigo.
Defeitos: agressivo, 'turmentadu'. Resumindo, uma desgraçada tentação ambulante".
M/R: Quem fala assim não é gago... Agora, adivinhem quem é... AAS
Defeitos: agressivo, 'turmentadu'. Resumindo, uma desgraçada tentação ambulante".
M/R: Quem fala assim não é gago... Agora, adivinhem quem é... AAS
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Djintis djunta sintidu...
Estranho. O 1º Ministro reúne-se com o 'Grupo do Não aos 50 Fcfa', no dia 31, e solicita uma espécie de proposta. Reúne o Conselho de Ministros no dia 2 e este vota a favor dos 50 Fcfa.
Curioso, foi o facto de o 1º Ministro ter ido a despacho com o o Presidente da República com a proposta do Governo debaixo do braço...e, sem passar por ninguém, entrega-o ao PR. No dia seguinte - dia 3, a lei vem publicada no Boletim Oficial, ou seja, foi promulgada por Malam Bacai Sanha!? Curioso. E estranho.
Ditadura do Consenso, no dia 2, perguntou a três pessoas com responsabilidades na Presidência, se essa proposta havia sido promulgada. A resposta variou, mas deu no mesmo: "Isso ainda não chegou cá"; "Não passou pelas minhas mãos". Mas devia ter passado. AAS
Curioso, foi o facto de o 1º Ministro ter ido a despacho com o o Presidente da República com a proposta do Governo debaixo do braço...e, sem passar por ninguém, entrega-o ao PR. No dia seguinte - dia 3, a lei vem publicada no Boletim Oficial, ou seja, foi promulgada por Malam Bacai Sanha!? Curioso. E estranho.
Ditadura do Consenso, no dia 2, perguntou a três pessoas com responsabilidades na Presidência, se essa proposta havia sido promulgada. A resposta variou, mas deu no mesmo: "Isso ainda não chegou cá"; "Não passou pelas minhas mãos". Mas devia ter passado. AAS
domingo, 8 de maio de 2011
Mão, procura-se. Em Djal...
Em Djal, as coisas complicam-se. Para já: 3 homens da etnia Balanta foram mortos, assim como um da etnia Papel. O CEMGFA, António Indjai, foi ao local garantir que o terreno em causa - usado para a plantação do caju - ficará para o Estado. O problema agora é encontrar uma mão, pertencente a um dos balantas. Bitchofla Na Fafé fez o pedido: "se entregaram o corpo, para quê esconder a mão?".
Entretanto, procura-se o terceiro cadáver, escondido pelos papéis - dizem os populares - "debaixo dos cajueiros"... AAS
Entretanto, procura-se o terceiro cadáver, escondido pelos papéis - dizem os populares - "debaixo dos cajueiros"... AAS
Morre-se em Djal
A localidade Djal, perto de Safim, viveu ontem momentos de terror. Do lado dos papéis, um morto; dos Balanta, duas mortes. Um balanço terrível, por causa da disputa de terrenos.
Houve mutilações. Neste momento, Bitchofle Na Fafé, tenta, no terreno mediar este conflito, com a ajuda dos deputados da zona, Cipriano Cassamá e 'Zé N'Pú'.
Dezenas de militares e polícias do Ministério do Interior, armados com metralhadoras AK-47, estão no terreno nesta localidade às portas da capital, Bissau.
Para já, conseguiu-se que um cadáver - da etnia Papel fosse devolvido. É por demais evidente que os guineenses andam com os nervos à flor da pele. E demonstram-no da pior maneira possível. AAS
Houve mutilações. Neste momento, Bitchofle Na Fafé, tenta, no terreno mediar este conflito, com a ajuda dos deputados da zona, Cipriano Cassamá e 'Zé N'Pú'.
Dezenas de militares e polícias do Ministério do Interior, armados com metralhadoras AK-47, estão no terreno nesta localidade às portas da capital, Bissau.
Para já, conseguiu-se que um cadáver - da etnia Papel fosse devolvido. É por demais evidente que os guineenses andam com os nervos à flor da pele. E demonstram-no da pior maneira possível. AAS
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Hasta siempre!
Cooperação Guiné-Bissau/Cuba: saúde
88 médicos guineenses, formados em várias regiões da Guiné-Bissau, recebem em setembro os seus diplomas de curso. A cooperação com Cuba está a dar frutos - quer na saúde como na educação.
Cuba, como sempre, cumprirá com o que disse o insigne líder Amílcar Cabral - "Os combatentes cubanos estão dispostos a sacrificar as suas vidas pela libertação dos nossos países e, em troca dessa sua ajuda à nossa liberdade e ao progresso da nossa população, a única coisa que nos levarão são os combatentes que caíram na luta pela liberdade". Os tempos são outros, é claro, mas os objectivos são os mesmos. Muchas gracias compañeros. AAS
88 médicos guineenses, formados em várias regiões da Guiné-Bissau, recebem em setembro os seus diplomas de curso. A cooperação com Cuba está a dar frutos - quer na saúde como na educação.
Cuba, como sempre, cumprirá com o que disse o insigne líder Amílcar Cabral - "Os combatentes cubanos estão dispostos a sacrificar as suas vidas pela libertação dos nossos países e, em troca dessa sua ajuda à nossa liberdade e ao progresso da nossa população, a única coisa que nos levarão são os combatentes que caíram na luta pela liberdade". Os tempos são outros, é claro, mas os objectivos são os mesmos. Muchas gracias compañeros. AAS
UE pelo Cano abaixo
No dia 14 de Abril, deu entrada uma queixa crime na delegação do Ministério Público junto à Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau. ANA MARIA CANO SERRANO, attaché para os assuntos contratuais e financeiros nos escritórios da União Europeia, em Bissau, foi a protagonista do maior escândalo de que há memória nos vários balcões que o Banco da África Ocidentel – BAO, tem na cidade de Bissau.
Ditadura do Consenso teve acesso à documentação. Segue a história:
À Sra. Cano Serrano, foi permitido que abrisse uma conta no balcão-sede do BAO sem depositar qualquer quantia em espécie, não solicitando, na altura, nem o livro de cheques nem o cartão multibanco. Dias depois – a 13 de abril - a ‘cliente’ dá entrada no edíficio-sede do BAO, com o objectivo de ‘verificar’ a sua conta bancária.
Passam mais uns dias, e a senhora Cano Serrano regressa ao banco para utilizar o seu cartão de crédito. Como não sabia os preocedimentos, ficou na fila de espera para ser atendida. Devia ter-se dirigido directamente ao balcão de atendimento.
Contudo, nesse dia 13, uma funcionária do BAO - N.C.M, sub-gerente do balcão central, tendo-se apercebido de que a senhora Serrano não havia solicitado nem o cartão nem o livro de cheques, ofereceu-se para a ajudar, prestando toda a informação, incluindo o preenchimento dos formulários. E explicou à senhora Serrano que tudo estava a ser feito «em regime de excepção», pois não tinha a conta aprovisionada. Disse-lhe ainda que o cartão multibanco só daí a 3 semanas uma vez que são feitos no exterior.
É aqui que o caldo se entorna. A senhora Serrano desata aos berros, deixando os clientes e as testemunhas estupefactos. E, aos gritos, disse a quem a queria ouvir que «a conta dela passaria a ter muito dinheiro», acrescentando que se necessário fosse «pagaria os salários da sub-gerente e dos demais funcionários» do BAO. Ameaçou «encerrar a conta» - que não tinha dinheiro.
Mantendo a calma, a zelosa funcionária do BAO, consciente da sensibilidade do serviço de clientes, deixou passar. Levantou-se então na direcção da impressora, para ir buscar a informação acerca do SWIFT da conta da sra. Serrano.
Frustrada pela falta de respostas às suas atitudes de malcriada, a sra. Serrano resolveu agredir a sub-gerente, dando-lhe e de forma agressiva, uma violenta palmada no braço (a palmada foi dirigida à cara da sub-gerente, o que só não aconteceu porque ela se encontrava em movimento). Numa acção de auto-defesa, a sub-gerente segurou-a pelo braço e no pescoço para evitar mais ataques.
Várias pessoas (incluindo da UE), assistiram a esta atitude impensável e bárbara por parte de uma alta funcionária da União Europeia, que representa os interesses dos 27 Estados-membros, europeus, na Guiné-Bissau.
Ainda assim, a sub-gerente dirigiu-se à sra. Serrano, entregoando-lhe a cópia impressa do SWIFT da sua conta, a qual a sra. Serrano, de forma selvática... RASGOU à frente das pessoas que assistiam com perplexidade, gritando que «não precisava do banco para nada». AAS
Ditadura do Consenso teve acesso à documentação. Segue a história:
À Sra. Cano Serrano, foi permitido que abrisse uma conta no balcão-sede do BAO sem depositar qualquer quantia em espécie, não solicitando, na altura, nem o livro de cheques nem o cartão multibanco. Dias depois – a 13 de abril - a ‘cliente’ dá entrada no edíficio-sede do BAO, com o objectivo de ‘verificar’ a sua conta bancária.
Passam mais uns dias, e a senhora Cano Serrano regressa ao banco para utilizar o seu cartão de crédito. Como não sabia os preocedimentos, ficou na fila de espera para ser atendida. Devia ter-se dirigido directamente ao balcão de atendimento.
Contudo, nesse dia 13, uma funcionária do BAO - N.C.M, sub-gerente do balcão central, tendo-se apercebido de que a senhora Serrano não havia solicitado nem o cartão nem o livro de cheques, ofereceu-se para a ajudar, prestando toda a informação, incluindo o preenchimento dos formulários. E explicou à senhora Serrano que tudo estava a ser feito «em regime de excepção», pois não tinha a conta aprovisionada. Disse-lhe ainda que o cartão multibanco só daí a 3 semanas uma vez que são feitos no exterior.
É aqui que o caldo se entorna. A senhora Serrano desata aos berros, deixando os clientes e as testemunhas estupefactos. E, aos gritos, disse a quem a queria ouvir que «a conta dela passaria a ter muito dinheiro», acrescentando que se necessário fosse «pagaria os salários da sub-gerente e dos demais funcionários» do BAO. Ameaçou «encerrar a conta» - que não tinha dinheiro.
Mantendo a calma, a zelosa funcionária do BAO, consciente da sensibilidade do serviço de clientes, deixou passar. Levantou-se então na direcção da impressora, para ir buscar a informação acerca do SWIFT da conta da sra. Serrano.
Frustrada pela falta de respostas às suas atitudes de malcriada, a sra. Serrano resolveu agredir a sub-gerente, dando-lhe e de forma agressiva, uma violenta palmada no braço (a palmada foi dirigida à cara da sub-gerente, o que só não aconteceu porque ela se encontrava em movimento). Numa acção de auto-defesa, a sub-gerente segurou-a pelo braço e no pescoço para evitar mais ataques.
Várias pessoas (incluindo da UE), assistiram a esta atitude impensável e bárbara por parte de uma alta funcionária da União Europeia, que representa os interesses dos 27 Estados-membros, europeus, na Guiné-Bissau.
Ainda assim, a sub-gerente dirigiu-se à sra. Serrano, entregoando-lhe a cópia impressa do SWIFT da sua conta, a qual a sra. Serrano, de forma selvática... RASGOU à frente das pessoas que assistiam com perplexidade, gritando que «não precisava do banco para nada». AAS
segunda-feira, 2 de maio de 2011
O Maior Bem
Florbela Espanca (1894-1930), teve uma vida breve porém intensa. Dramas familiares e tragédias não faltaram. Este poema, publicado postumamente como apêndice, faz parte da 2ª edição de Charneca em Flor - considerada a sua obra-prima:
O Maior Bem
Este querer-te bem sem me quereres,
Este sofrer por ti constantemente,
Andar atrás de ti sem tu me veres
Faria piedade a toda a gente.
Mesmo a beijar-me, a tua boca mente...
Quantos sangrentos beijos de mulheres
Pousa na minha a tua boca ardente,
E quanto engano nos seus vãos dizeres!...
Mas que me importa a mim que me não queiras,
Se esta pena, esta dor, estas canseiras,
Este mísero pungar, árduo e profundo,
Do teu frio desamor, dos teus desdéns,
É, na vida, o mais alto dos meus bens?
É tudo quanto eu tenho neste mundo?
Florbela Espanca
O Maior Bem
Este querer-te bem sem me quereres,
Este sofrer por ti constantemente,
Andar atrás de ti sem tu me veres
Faria piedade a toda a gente.
Mesmo a beijar-me, a tua boca mente...
Quantos sangrentos beijos de mulheres
Pousa na minha a tua boca ardente,
E quanto engano nos seus vãos dizeres!...
Mas que me importa a mim que me não queiras,
Se esta pena, esta dor, estas canseiras,
Este mísero pungar, árduo e profundo,
Do teu frio desamor, dos teus desdéns,
É, na vida, o mais alto dos meus bens?
É tudo quanto eu tenho neste mundo?
Florbela Espanca
sexta-feira, 29 de abril de 2011
PJ deteve cidadã caboverdeana que transportava 3 kilos de cocaína
O director-geral adjunto da PJ, Edmundo Mendes, revelou hoje que a Polícia Judiciária deteve na passada 2ª feira, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, uma cidadã caboverdeana que estava na posse de 3 kilos de cocaína.
A PJ não revelou o nome da cidadã em causa, que já foi entregue ao Ministério Público, aguardando nos calabouços a decisão. A droga saiu do Brasil. Edmundo Mendes mostrou-se preocupado com O tráfico de droga e apelou à população que ajude a polícia no combate a este flagelo. AAS
A PJ não revelou o nome da cidadã em causa, que já foi entregue ao Ministério Público, aguardando nos calabouços a decisão. A droga saiu do Brasil. Edmundo Mendes mostrou-se preocupado com O tráfico de droga e apelou à população que ajude a polícia no combate a este flagelo. AAS
Reviravolta: Conselho de Ministros aprova pagamento de 50 fcfa por kilo da castanha de caju exportado. Obedece quem deve...
Alguns exportadores contactados hoje pelo Ditadura do Consenso dizem que vão cumprir a Lei, mas garantem por outro lado "passar a comprar a castanha por um preço muito mais baixo". AAS
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Estudante guineense preso por posse de cocaína no Brasil
Um estudante guineense foi detido no passado domingo pelas autoridades brasileiras, no aeroporto de Campinas, no Brasil, com meio-quilo de cocaína escondido nas palmilhas das sapatilhas.
Agora, encontra-se preso e arrisca uma pena que vai de 5 a 15 anos de cadeia. AAS
Agora, encontra-se preso e arrisca uma pena que vai de 5 a 15 anos de cadeia. AAS
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Não porque sim
Foi um ministro do Comércio nervoso, sobretudo desconfortável, aquele que ontem apareceu ao lado do 1º Ministro Carlos Gomes Jr na reunião com o Grupo do Não aos 50 Fcfa/kilo. Botche começou mal. E ao ataque: "A greve que vocês fizeram é contra o Estado da Guiné-Bissau", atirou o ministro. Ninguém ligou.
Os empresários ripostaram e bateram o pé: ou 10 Fcfa/kilo, ou não pagamos. A cantilena continuou até que o PM, desgastado com a atitude do seu ministro-djidiu, tomou a palavra. Carlos Gomes Jr disse que não queria falar muito, pedindo apenas ao grupo que preparassem um dossier para ser discutido hoje na reunião do Conselho de Ministros (dossier de resto já entregue na Primatura). Lamentou de seguida que se tivesse parado os trabalhos durante uma semana, e que ninguém o tivesse comunicado sobre o que estava a passar.
Cadogo Jr garantiu ainda aos empresários que a taxa exigida por despacho pelo ministério do Comércio, não iria parar aos cofres da Câmara do Comércio (CCIAS).
O Grupo do Não propôs, durante a negociação, pagar 10 Fcfa/kilo, a criação de um fundo destinado ao Banco do Desenvolvimento, que terá sede própria, com representantes dos ministérios das Finanças, Comércio e Economia.
Hoje, depois da reunião o Conselho de Ministros, o Grupo do Não - que passou uma rasteira ao ministro Botche Candé - saberá a decisão final. AAS
Os empresários ripostaram e bateram o pé: ou 10 Fcfa/kilo, ou não pagamos. A cantilena continuou até que o PM, desgastado com a atitude do seu ministro-djidiu, tomou a palavra. Carlos Gomes Jr disse que não queria falar muito, pedindo apenas ao grupo que preparassem um dossier para ser discutido hoje na reunião do Conselho de Ministros (dossier de resto já entregue na Primatura). Lamentou de seguida que se tivesse parado os trabalhos durante uma semana, e que ninguém o tivesse comunicado sobre o que estava a passar.
Cadogo Jr garantiu ainda aos empresários que a taxa exigida por despacho pelo ministério do Comércio, não iria parar aos cofres da Câmara do Comércio (CCIAS).
O Grupo do Não propôs, durante a negociação, pagar 10 Fcfa/kilo, a criação de um fundo destinado ao Banco do Desenvolvimento, que terá sede própria, com representantes dos ministérios das Finanças, Comércio e Economia.
Hoje, depois da reunião o Conselho de Ministros, o Grupo do Não - que passou uma rasteira ao ministro Botche Candé - saberá a decisão final. AAS
MISSANG(AS)
Atracou hoje, no porto de Bissau, um barco proveniente de Angola e carregado com camiões, carrinhas, materiais de construção entre outros. Tudo isto faz parte da contribuição angolana para a reforma nos sectores da Defesa e Segurança - a MISSANG.
Dos 30 milhões de dólares avançados por Luanda, vinte e três milhões destinam-se à reforma das forças armadas, e 7 milhões serão para a Segurança.
Angola trouxe ainda outro tipo de material "não especificado".
Ainda assim, está tudo controlado... AAS
Dos 30 milhões de dólares avançados por Luanda, vinte e três milhões destinam-se à reforma das forças armadas, e 7 milhões serão para a Segurança.
Angola trouxe ainda outro tipo de material "não especificado".
Ainda assim, está tudo controlado... AAS
O que escondem os Carlos?
1 - O cidadão Carlos Domingos Gomes (pai do 1º Ministro Carlos Gomes Jr), ex-ministro da Justiça e ex-membro do Conselho de Estado, vem dizer, que escutou atentamente o debate semanal de sábado, dia 16 de abril, felicita os participantes pelo empenho e calor das intervenções, particularmente a inclusão do Dr Silvestre Alves, advogado de grande prestígio no País.
2 - Falou da discórdia, entre o ex-CEMGFA, Almirante Zamora Induta e a família Vieira, (ex-Presidente executado e esposa Isabel Romano Vieira), pela disputa da casa onde habitava Zamora Induta, que o casal vinha reivindicando, menção muito importante para orientação das investigações em curso.
3 - Falaram, sugeriram, que o 1º Ministro Carlos Gomes Jr devia pôr o lugar a desposição, até esclarecimento da afirmação que se diz, ter produzido o ex-CEMGFA, Zamora Induta, de que recebeu ordens do 1º Ministro Carlos Gomes Jr, para assassinar o ex-Presidente Nino Vieira, para dizer, que o 1º Ministro, tem ainda o Pai vivo e com uma boa reputação a nível nacional e internacional, actractivos, que ele mesmo, pelo esforço pessoal adqueriu. Por isso, não tem que se acobardar, pelos alardes gratuitos.
4 - Sugestão infeliz, para dizer, que o pai deixou o cargo de ministro da Justiça bem cotado, ainda tem elementos de consulta, para dizer, que o Artº 246 nº 1 do Código Civil diz: - citação:
(Falta de consciência de declaração e coacção física)
A declaração não produz qualquer efeito, se o declarante não tiver a consciência de fazer uma declaração negocial, ou for coagido pela força física a emiti-la mas, se a falta de consciência da declaração foi devida a culpa, fica o declarante obrigado a indemnizar o declaratário. Como no debate estavam advogados, não compreende o tão marginal descambe.
5 - Por outro lado, tem a dizer, que o povo da Guiné-Bissau em geral, sabe em que circunstancias ocorreram a morte do general Nino Vieira e o CEMGFA Tagme Na Wai, escutou-se várias difusões, das últimas mensagens do ex-CEMGFA, que dizem ter ditado ao actual CEMGFA António Indjai, para o caso da sua morte, este enquanto comandante do batalhão de Mansoa. Também bem se referiu as circunstâncias que ditaram a presença do capitão Tcham Na Man no grupo que esquartejou o ex-Presidente e se prova bem, que os golpes que atingiram o malogrado ex-Presidente com uma catana, foram desferidos por um canhoto. Consta também, que a ex-Primeira Dama, detectou a presença do capitão Tcham Na Man, no quintal do malogrado na altura do golpe, gritou para o marido "Nino ala Tcham na sukundi tras di banana" (afirmação, que só ex-Primeira Dama poderá confirmar). Para dizer, meus senhores, o caso 17 de Outubro, falou e fala bem alto, nos casos em descussão. Daí que, o cidadão Carlos Domingos Gomes, que se deslocou ao local da execução, não por acaso, como membro do Conselho de Estado, foi-lhe permetido ver o cadáver antes da remoção, é da opinião, que se deve dizer objectivamente a comunidade internacional e União Europeia, a verdade da complexidade do processo dos assassinados, porque envolve ajuste de contas, como atrás fica nitidamente demonstrado e uma das vítimas do Caso 17 de Outubro, o capitão Tcham Na Man, talvez é pessoas mais acertada para ser ouvido, em vez dos atropelos políticos, que visam o 1º Ministro, sem provas que a lei recomenda, atrás mencionados e não se continuar a desrespeitar as normas elementares de qualquer País no mundo, visando adversários de cargos que merecem respeito, de não serem envolvidos, na caça ao homem que se vislumbra.
6 - Por outro lado e por todas as razões e mais alguma, os comentadores da rádio presentes em debate sabem, que além da disposição apontada, o estatuto do funcionalismo ultramarino do ex-poder colonial, prevê, que o funcionário, ou subalterno, que recebe uma ordem verbal, da dimensão de riscos a vista, dentro de dez dias, tem o direito de exigir do chefe o documento escrito da ordem recebida, o ex-CEMGFA, é bem esclarecido, para saber de tal obrigação que tinha junto do 1º Ministro, evitando apetutes ao cargo, que deve ser desputado nas urnas e não por intrigas, que a beber um copo de água, serão desmanteladas.
Bissau, 18/04/2011
Assina
Carlos Domingos Gomes
Administrador
Combatente da Liberdade da Pátria
C/C: Presidente da República, Primeiro-Ministro, Presidente da ANP, Ministro da Justiça, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Procurador Geral da República, Representante do Secretário Geral das Nações Unidas, Representante da CEE.
NOTA: Não corrigi o texto. Tempu ka tem... AAS
2 - Falou da discórdia, entre o ex-CEMGFA, Almirante Zamora Induta e a família Vieira, (ex-Presidente executado e esposa Isabel Romano Vieira), pela disputa da casa onde habitava Zamora Induta, que o casal vinha reivindicando, menção muito importante para orientação das investigações em curso.
3 - Falaram, sugeriram, que o 1º Ministro Carlos Gomes Jr devia pôr o lugar a desposição, até esclarecimento da afirmação que se diz, ter produzido o ex-CEMGFA, Zamora Induta, de que recebeu ordens do 1º Ministro Carlos Gomes Jr, para assassinar o ex-Presidente Nino Vieira, para dizer, que o 1º Ministro, tem ainda o Pai vivo e com uma boa reputação a nível nacional e internacional, actractivos, que ele mesmo, pelo esforço pessoal adqueriu. Por isso, não tem que se acobardar, pelos alardes gratuitos.
4 - Sugestão infeliz, para dizer, que o pai deixou o cargo de ministro da Justiça bem cotado, ainda tem elementos de consulta, para dizer, que o Artº 246 nº 1 do Código Civil diz: - citação:
(Falta de consciência de declaração e coacção física)
A declaração não produz qualquer efeito, se o declarante não tiver a consciência de fazer uma declaração negocial, ou for coagido pela força física a emiti-la mas, se a falta de consciência da declaração foi devida a culpa, fica o declarante obrigado a indemnizar o declaratário. Como no debate estavam advogados, não compreende o tão marginal descambe.
5 - Por outro lado, tem a dizer, que o povo da Guiné-Bissau em geral, sabe em que circunstancias ocorreram a morte do general Nino Vieira e o CEMGFA Tagme Na Wai, escutou-se várias difusões, das últimas mensagens do ex-CEMGFA, que dizem ter ditado ao actual CEMGFA António Indjai, para o caso da sua morte, este enquanto comandante do batalhão de Mansoa. Também bem se referiu as circunstâncias que ditaram a presença do capitão Tcham Na Man no grupo que esquartejou o ex-Presidente e se prova bem, que os golpes que atingiram o malogrado ex-Presidente com uma catana, foram desferidos por um canhoto. Consta também, que a ex-Primeira Dama, detectou a presença do capitão Tcham Na Man, no quintal do malogrado na altura do golpe, gritou para o marido "Nino ala Tcham na sukundi tras di banana" (afirmação, que só ex-Primeira Dama poderá confirmar). Para dizer, meus senhores, o caso 17 de Outubro, falou e fala bem alto, nos casos em descussão. Daí que, o cidadão Carlos Domingos Gomes, que se deslocou ao local da execução, não por acaso, como membro do Conselho de Estado, foi-lhe permetido ver o cadáver antes da remoção, é da opinião, que se deve dizer objectivamente a comunidade internacional e União Europeia, a verdade da complexidade do processo dos assassinados, porque envolve ajuste de contas, como atrás fica nitidamente demonstrado e uma das vítimas do Caso 17 de Outubro, o capitão Tcham Na Man, talvez é pessoas mais acertada para ser ouvido, em vez dos atropelos políticos, que visam o 1º Ministro, sem provas que a lei recomenda, atrás mencionados e não se continuar a desrespeitar as normas elementares de qualquer País no mundo, visando adversários de cargos que merecem respeito, de não serem envolvidos, na caça ao homem que se vislumbra.
6 - Por outro lado e por todas as razões e mais alguma, os comentadores da rádio presentes em debate sabem, que além da disposição apontada, o estatuto do funcionalismo ultramarino do ex-poder colonial, prevê, que o funcionário, ou subalterno, que recebe uma ordem verbal, da dimensão de riscos a vista, dentro de dez dias, tem o direito de exigir do chefe o documento escrito da ordem recebida, o ex-CEMGFA, é bem esclarecido, para saber de tal obrigação que tinha junto do 1º Ministro, evitando apetutes ao cargo, que deve ser desputado nas urnas e não por intrigas, que a beber um copo de água, serão desmanteladas.
Bissau, 18/04/2011
Assina
Carlos Domingos Gomes
Administrador
Combatente da Liberdade da Pátria
C/C: Presidente da República, Primeiro-Ministro, Presidente da ANP, Ministro da Justiça, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Procurador Geral da República, Representante do Secretário Geral das Nações Unidas, Representante da CEE.
NOTA: Não corrigi o texto. Tempu ka tem... AAS
terça-feira, 26 de abril de 2011
Última Hora: FMI põe Guiné-Bissau na lista negra
A Guiné-Bissau - e mais 25 países africanos - foi incluida, pelo Fundo Monetário Internacional, numa lista onde este organismo prevê que poderão ocorrer tensões sócio-económicas.
Estes são ingredientes que podem gerar, ainda segundo o FMI, fenómenos de agitação. A pobreza extrema, que se tende a agravar, é geradora de tensão, lembra o documento.
Bom, mas isso é o que diz o FMI. A verdade é que o guineense - falo do Povo - nunca se levantará. Prefere continuar a ser roubado, espezinhado, assassinado. AAS
Estes são ingredientes que podem gerar, ainda segundo o FMI, fenómenos de agitação. A pobreza extrema, que se tende a agravar, é geradora de tensão, lembra o documento.
Bom, mas isso é o que diz o FMI. A verdade é que o guineense - falo do Povo - nunca se levantará. Prefere continuar a ser roubado, espezinhado, assassinado. AAS
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Os que lutam e os que choram
O Governo da Guiné-Bissau veio agora com a feia tendência, supondo que os comentários ou textos críticos, a denúncia das coisas por ele mal feitas, fazem o jogo do inimigo (estou a comentar o comunicado do Conselho de Ministros a sugerir à ministra da Comunicação Social que faça uso de todos os meios para ‘calar’ o jornal Última Hora). Uma vergonha, para além de um perfeito disparate: o Conselho de Ministros não tem autoridade para fechar um jornal privado – a Justiça, sim!
Entretanto, quando a moeda caiu na ranhura, o Governo lá mandou a ministra da pasta para acalmar os ânimos. Lições de moral não faltaram. A ministra Adiato Nandigna foi ao ponto de dar a alguns jornalistas cópias de notícias – entre elas, uma de 2008!? - para lerem algumas passagens sublinhadas, as que deram motivos ao Governo para esta tomada de posição que tem tudo de desnorteio. Um acto de desespero.
E era ver os jornalistas – leram em voz alta, alguns a gaguejar outros a soletrar. Caíram no engodo, mas ficaram mal na fotografia. “Você que está mesmo aí, à minha frente, tome e leia”. E o ‘repórter’ vira estrela por uns instantes, torna-se porta-voz da ministra que é por sua vez porta-voz do Governo. Edição número tanto de tal de tal. E debita os ‘crimes’, entre bocejos: blá, blá, blá, blá.
O psicólogo francês, Gustave Le Bon, escreveu «A Psicologia das Massas», um livro com pelo menos meio século e que aborda a importância do formalismo na esfera militar, assim como o hábito de perfilar-se e de receber uma ordem. Trocado por nabos: as pessoas caminhavam para a morte porque alguém lhes tinha dado uma ordem. Li o livro há uns vinte anos, e creio recordar essas afirmações básicas – Há, nos livros, qualquer coisa, uma passagem, uma frase ou parte dela; algo que fica cá dentro, durante anos e talvez para a eternidade.
Este Governo – é notório, não fala para os que sabem porque aqueles que sabem limitam-se a fazer um sorriso maroto, pensando «quem é que este está para aí a enganar?». O Governo da Guiné-Bissau fala, isso sim, para o milhão e tal de analfabetos que o seu partido, o PAIGC, se empenhou em transformar em analfabrutos durante estes 37 anos.
Quanto maior for a preparação que uma pessoa tem, maior será a sua compreensão dos problemas do País, de resto cada vez mais complicados. E estes não se resolverão mediante a nossa forma de sociedade, que é alienadora e chega a ser irracional. A ignorância é a cúmplice de muitos dos nossos males. O conhecimendo devia ser o aliado fundamental do nosso povo, que aspira, apesar de tantas tragédias e problemas, a emancipar-se de facto. Não há um País melhor que outro, não há um Povo melhor que outro, cada Povo tem as suas características nacionais, culturais.
Não sei se Le Bon explica nesse livro que, às vezes, apesar de exagerada e absurda, é a mentira que mais possibilidades tem de ser tomada como verdade, mas só pelos ignorantes. António Aly Silva
Entretanto, quando a moeda caiu na ranhura, o Governo lá mandou a ministra da pasta para acalmar os ânimos. Lições de moral não faltaram. A ministra Adiato Nandigna foi ao ponto de dar a alguns jornalistas cópias de notícias – entre elas, uma de 2008!? - para lerem algumas passagens sublinhadas, as que deram motivos ao Governo para esta tomada de posição que tem tudo de desnorteio. Um acto de desespero.
E era ver os jornalistas – leram em voz alta, alguns a gaguejar outros a soletrar. Caíram no engodo, mas ficaram mal na fotografia. “Você que está mesmo aí, à minha frente, tome e leia”. E o ‘repórter’ vira estrela por uns instantes, torna-se porta-voz da ministra que é por sua vez porta-voz do Governo. Edição número tanto de tal de tal. E debita os ‘crimes’, entre bocejos: blá, blá, blá, blá.
O psicólogo francês, Gustave Le Bon, escreveu «A Psicologia das Massas», um livro com pelo menos meio século e que aborda a importância do formalismo na esfera militar, assim como o hábito de perfilar-se e de receber uma ordem. Trocado por nabos: as pessoas caminhavam para a morte porque alguém lhes tinha dado uma ordem. Li o livro há uns vinte anos, e creio recordar essas afirmações básicas – Há, nos livros, qualquer coisa, uma passagem, uma frase ou parte dela; algo que fica cá dentro, durante anos e talvez para a eternidade.
Este Governo – é notório, não fala para os que sabem porque aqueles que sabem limitam-se a fazer um sorriso maroto, pensando «quem é que este está para aí a enganar?». O Governo da Guiné-Bissau fala, isso sim, para o milhão e tal de analfabetos que o seu partido, o PAIGC, se empenhou em transformar em analfabrutos durante estes 37 anos.
Quanto maior for a preparação que uma pessoa tem, maior será a sua compreensão dos problemas do País, de resto cada vez mais complicados. E estes não se resolverão mediante a nossa forma de sociedade, que é alienadora e chega a ser irracional. A ignorância é a cúmplice de muitos dos nossos males. O conhecimendo devia ser o aliado fundamental do nosso povo, que aspira, apesar de tantas tragédias e problemas, a emancipar-se de facto. Não há um País melhor que outro, não há um Povo melhor que outro, cada Povo tem as suas características nacionais, culturais.
Não sei se Le Bon explica nesse livro que, às vezes, apesar de exagerada e absurda, é a mentira que mais possibilidades tem de ser tomada como verdade, mas só pelos ignorantes. António Aly Silva
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Cá se faz...
O magistrado do Ministério Público colocado na Procuradoria-Geral da República, Nené Cá, será o futuro director geral dos Serviços de Informação do Estado da Guiné-Bissau.
As constantes querelas entre Lino Lopes, actual DG e o seu adjunto, Serifo Mané, terão contribuido para um entendimento entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, quanto ao nome do sucesssor de Lino Lopes à frente da secreta guineense.
A recente viagem de Lino Lopes - um quadro antigo da segurança do Estado guineense - a Luanda, para acertar alguns programas com a sua congênere angolana, terá sido a última que fará ao estrangeiro no âmbito das suas competências. AAS
As constantes querelas entre Lino Lopes, actual DG e o seu adjunto, Serifo Mané, terão contribuido para um entendimento entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, quanto ao nome do sucesssor de Lino Lopes à frente da secreta guineense.
A recente viagem de Lino Lopes - um quadro antigo da segurança do Estado guineense - a Luanda, para acertar alguns programas com a sua congênere angolana, terá sido a última que fará ao estrangeiro no âmbito das suas competências. AAS
Alto, isto são doze mil milhões de assaltos
O Ministério do Comércio decidiu puxar dos galões e cobrar/roubar 50 francos Cfa por cada quilo de castanha de caju exportado. Estamos a falar - se as melhores expectativas se confirmarem - de cerca de 12 biliões de Fcfa. Sim, leram bem - doze mil milhões de Fcfa a serem embolsados pelo ministério supracitado e pela CCIAS.
É claro que o País vai a votos no próximo ano; é por demais sabido que, por cá, ainda se compram votos e consciências. E isso faz-se com dinheiro vivo. A taxa agora imposta teve já um senão: os maiores exportadores pararam de comprar, o que nos leva para o segundo senão: o preço da castanha pode cair abruptamente. Juntando os dois condimentos, o Executivo pode vir a ter uma crise entre as mãos.
E o Executivo está-se marimbando. É um roubo, esta decisão do ministério do Comércio. Reparem: nem um só empresário esteve ao lado do Governo. O Conselho de Ministros do sim senhor assinou por baixo. Se é necessário dinheiro, muito dinheiro para a campanha eleitoral...roube-se-lhe ao já de si pobre empresariado nacional!
Já vi decisões bem menores acabarem mal...
- O Conselho de Ministros "decidiu" encerrar o jornal Última Hora. Mas...quando é que o Governo pode decidir suspender um jornal privado? Então, e a Justiça? Ah, essa é outra história. A JUSTIÇA, por cá, serve para encobrir criminosos e delapidarores da coisa pública - kil ku nô djunta. Um conselho ao Última Hora: ponham o Aly Silva como director por uma semana apenas - sairá uma edição desse jornal! AAS
É claro que o País vai a votos no próximo ano; é por demais sabido que, por cá, ainda se compram votos e consciências. E isso faz-se com dinheiro vivo. A taxa agora imposta teve já um senão: os maiores exportadores pararam de comprar, o que nos leva para o segundo senão: o preço da castanha pode cair abruptamente. Juntando os dois condimentos, o Executivo pode vir a ter uma crise entre as mãos.
E o Executivo está-se marimbando. É um roubo, esta decisão do ministério do Comércio. Reparem: nem um só empresário esteve ao lado do Governo. O Conselho de Ministros do sim senhor assinou por baixo. Se é necessário dinheiro, muito dinheiro para a campanha eleitoral...roube-se-lhe ao já de si pobre empresariado nacional!
Já vi decisões bem menores acabarem mal...
- O Conselho de Ministros "decidiu" encerrar o jornal Última Hora. Mas...quando é que o Governo pode decidir suspender um jornal privado? Então, e a Justiça? Ah, essa é outra história. A JUSTIÇA, por cá, serve para encobrir criminosos e delapidarores da coisa pública - kil ku nô djunta. Um conselho ao Última Hora: ponham o Aly Silva como director por uma semana apenas - sairá uma edição desse jornal! AAS
segunda-feira, 18 de abril de 2011
ÚLTIMA HORA: Conselho de Ministros anda na bebedeira. Só pode
O Conselho de Ministros, sob comando do primeiro-ministro Carlos Gome Jr., “decidiu” suspender a publicação do jornal «Última Hora» por este “passar uma má imagem do País”, lê-se no comunicado. O Governo instruiu a ministra da Presidência, Adiato Nandigna, para que faça um levantamento das várias notícias publicadas por este jornal.
Na sua edição Nº125, o jornal trouxe à baila um artigo sobre a morte do ex-Presidente da República, João Bernardo ‘Nino’ Vieira, o que terá deixado furioso o Executivo. Ou seja, no olhar do Governo, ‘Nino’ nem existiu ou sequer foi assassinado. Tudo coisas da imprensa, assim como os treze assassinatos que a Guiné-Bissau conheceu em 2009. Má imagem do País...
O Governo acusa ainda – sem citar nomes – outros jornais e rádios de apostarem sistematicamente “talvez de encomenda” na divulgação de notícias que dão uma imagem distorcida da Guiné-Bissau visando desacreditar o Executivo e, assim, desestabilizar o País...
O Governo anda muito manga de alpaca, e, assim, só uma boa bebedeira para curar a amnésia. É claro que a imprensa está a ser amordaçada, é evidente que o Governo está desesperado. Mas seria bom se o Governo se limitasse a governar (coisa que não tem feito, diga-se). O Governo está à imagem do seu chefe: Barriga grande e muito dinheiro. Nosso dinheiro! AAS
Na sua edição Nº125, o jornal trouxe à baila um artigo sobre a morte do ex-Presidente da República, João Bernardo ‘Nino’ Vieira, o que terá deixado furioso o Executivo. Ou seja, no olhar do Governo, ‘Nino’ nem existiu ou sequer foi assassinado. Tudo coisas da imprensa, assim como os treze assassinatos que a Guiné-Bissau conheceu em 2009. Má imagem do País...
O Governo acusa ainda – sem citar nomes – outros jornais e rádios de apostarem sistematicamente “talvez de encomenda” na divulgação de notícias que dão uma imagem distorcida da Guiné-Bissau visando desacreditar o Executivo e, assim, desestabilizar o País...
O Governo anda muito manga de alpaca, e, assim, só uma boa bebedeira para curar a amnésia. É claro que a imprensa está a ser amordaçada, é evidente que o Governo está desesperado. Mas seria bom se o Governo se limitasse a governar (coisa que não tem feito, diga-se). O Governo está à imagem do seu chefe: Barriga grande e muito dinheiro. Nosso dinheiro! AAS
sexta-feira, 15 de abril de 2011
UNIOGBIS - Se não é por causa da doença, será por causa da cura
Desta vez, a UNIOGBIS decidiu agir. Lembrar-se-ão certamente de um seu funcionário, o Yannick (o 3º na hierarquia), aquele que teve o acidente e fugiu, tentando, depois, subornar o taxista...foi afastado desta organização, e encontra-se algures numa clínica de desintoxicação. Já em Timor, recorde-se, atropelou mortalmente duas pessoas. Aliás, Ditadura do Consenso apurou que foi o próprio serviço de saúde da ONU quem propôs a cura de desintoxicação. AAS
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Nô kansera ka tem medida
Já sem ideias novas para aldrabar os mais incautos, a Câmara Municipal de Bissau (CMB) decidiu agora passar das marcas e tentar outra trapaça a ver se pega. Mas está díficil...
Um grupo de zelosos funcionários da CMB, munidos de fita métrica, entram nas lojas e começam a medir a área das mesmas. "Só estamos a medir", dizem. Numa loja, entretanto, tiveram um pequeno dissabor. "Da porta para fora é com a Câmara; da porta para dentro é comigo", disse-lhes um comerciante antigo da praça. Não mediram nada. Melhor, nem chegaram a entrar.
Por falar em medir: qual é a sua medida sr. Engº Napoco? Ou será que as estradas da Arezki vão passar dentro das lojas?... AAS
Um grupo de zelosos funcionários da CMB, munidos de fita métrica, entram nas lojas e começam a medir a área das mesmas. "Só estamos a medir", dizem. Numa loja, entretanto, tiveram um pequeno dissabor. "Da porta para fora é com a Câmara; da porta para dentro é comigo", disse-lhes um comerciante antigo da praça. Não mediram nada. Melhor, nem chegaram a entrar.
Por falar em medir: qual é a sua medida sr. Engº Napoco? Ou será que as estradas da Arezki vão passar dentro das lojas?... AAS
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Djambadon
- O Governo guineense solidarizou-se hoje com o General António Indjai. Em nota tornada pública, o Executivo preferiu a cautela: "Até prova em contrário, o Governo tem total confiança nas chefias militares do País". E o Governo podia mesmo dizer o contrário? A América que traga provas. Se é que as tem...;
- Gbagbo, inglório fim. Foi desolador ver Laurent Gbagbo, de camisola interior, a ser visto por um Médico. Mas, como controlar agora Abidjan e a Costa do Marfim? AAS
- Gbagbo, inglório fim. Foi desolador ver Laurent Gbagbo, de camisola interior, a ser visto por um Médico. Mas, como controlar agora Abidjan e a Costa do Marfim? AAS
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Uma questão fracturante - e perigosa
Os EUA voltam a sacudir a Guiné-Bissau. O PGR Amine Saad disse, há tempos, quando recebeu uma delagação norte-americana, que "não pronunciaria mais nada sem o aval" destes.
Critiquei a seu tempo estas declarações, e considerei-as de infelizes. E foram. Ou temos um PGR, ou precisamos de um indicado pelos EUA. Simples.
A cantilena agora é, dizem os americanos, António Indjai, CEMGFA. "Militares sob ordens de António Indjai mataram 'Nino' Vieira - sem apresentar provas. O Governo guineense deveria ter reagido - não o fez. O Estado-Maior idem aspas.
O empenho demonstrado, quer pela Europa quer pelos EUA, na desestabilização da Guiné-Bissau é óbvia. E maldosa. E terá custos muito altos, que talvez não consigamos suportar.
Tem a palavra o Procurador-Geral da República, Amine Saad, que deve pronunciar-se publicamente: o que sabe que nós temos que saber, sr. Amine Saad? Uma coisa é certa: alguma coisa tem Amine Saad para dizer ao CEMGFA António Indjai.
Meus amigos: a Guiné-Bissau é um País assente sobre um vulcão! AAS
Critiquei a seu tempo estas declarações, e considerei-as de infelizes. E foram. Ou temos um PGR, ou precisamos de um indicado pelos EUA. Simples.
A cantilena agora é, dizem os americanos, António Indjai, CEMGFA. "Militares sob ordens de António Indjai mataram 'Nino' Vieira - sem apresentar provas. O Governo guineense deveria ter reagido - não o fez. O Estado-Maior idem aspas.
O empenho demonstrado, quer pela Europa quer pelos EUA, na desestabilização da Guiné-Bissau é óbvia. E maldosa. E terá custos muito altos, que talvez não consigamos suportar.
Tem a palavra o Procurador-Geral da República, Amine Saad, que deve pronunciar-se publicamente: o que sabe que nós temos que saber, sr. Amine Saad? Uma coisa é certa: alguma coisa tem Amine Saad para dizer ao CEMGFA António Indjai.
Meus amigos: a Guiné-Bissau é um País assente sobre um vulcão! AAS
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Trocas & Baldrocas
De Portugal, não chega só a crise. Chegam também novas caras. É o defeso na media estatal portuguesa. Na RTP-África, Marta Jorge dá Lugar ao ex-delegado no Maputo (um regresso, portanto). Mas a Agência LUSA também nos guarda uma surpresa: a delegada Mariza Serafim, dá lugar a Luis Pacheco, e vai ocupar o mesmo posto em Díli, Timor Leste. AAS
"Vai escrever"
Foi a ordem. Hoje. Mas não vou, não. Escrever o quê mesmo? Estou sem 'aquilo'...aquilo que a UNIOGBIS me dá... TE-SÃO!!! Mas como nunca me deixam ficar mal, é só esperar. AAS
A história é feita de tragédias
"Oi Aly,
Em jeito de comentário ao teu post...
History will have to record that the greatest tragedy of this period of social transition was not the strident clamor of the bad people, but the appalling silence of the good people.
Martin Luther King Jr.
Bjs,
M."
M/R: Olá, sempre atenta, bjs. AAS
Em jeito de comentário ao teu post...
History will have to record that the greatest tragedy of this period of social transition was not the strident clamor of the bad people, but the appalling silence of the good people.
Martin Luther King Jr.
Bjs,
M."
M/R: Olá, sempre atenta, bjs. AAS
Soldados sob comando António Indjai terão assassinado 'Nino' Vieira, diz E.U.A.
O Relatório sobre os Direitos Humanos, divulgado hoje pelo Departamento de Estado norte-americano, sob tutela de Hilary Clinton, atribui a morte do antigo Presidente 'Nino' Vieira, ocorrido a 2 de março de 2009 a "militares sob o comando do General António Indjai", actual Chefe do Estado-Maior Genral das Forças Armadas.
O relatório lembra ainda que durante 2010 "não houve qualquer evolução nos casos dos homicídios de 2009" (antigo Presidente Vieira e do ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie; Baciro Dabó, ministro da Administração Territorial e candidato presidencial; Hélder Magno Proença, Deputado da Nação).
"Em março de 2009, Tagme Na Waie foi morto numa explosão no EMGFA. Após o assassinato de Na Waie, soldados sob o comando do António Indjai, torturaram e esquartejaram 'Nino' Vieira até à morte" com catanas, naquilo que os EUA consideram como sendo uma retaliação pela morte de Tagme Na Waie. Os EUA, de novo, não apresentaram nenhuma prova. AAS
O relatório lembra ainda que durante 2010 "não houve qualquer evolução nos casos dos homicídios de 2009" (antigo Presidente Vieira e do ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie; Baciro Dabó, ministro da Administração Territorial e candidato presidencial; Hélder Magno Proença, Deputado da Nação).
"Em março de 2009, Tagme Na Waie foi morto numa explosão no EMGFA. Após o assassinato de Na Waie, soldados sob o comando do António Indjai, torturaram e esquartejaram 'Nino' Vieira até à morte" com catanas, naquilo que os EUA consideram como sendo uma retaliação pela morte de Tagme Na Waie. Os EUA, de novo, não apresentaram nenhuma prova. AAS
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Bonito
"Na primeira noite, aproximam-se
e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, jão não se escondem, pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho na nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."
Maiakovski, poeta russo "suicidado" após a revolução de Vladimir Lenine.
NOTA: 100 anos depois - é incrível mas é a verdade - encontramo-nos tão desamparados, inertes, passivos, e submetidos aos caprichos da ruína da moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário público, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil...até quando?
e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, jão não se escondem, pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho na nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."
Maiakovski, poeta russo "suicidado" após a revolução de Vladimir Lenine.
NOTA: 100 anos depois - é incrível mas é a verdade - encontramo-nos tão desamparados, inertes, passivos, e submetidos aos caprichos da ruína da moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário público, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra, há muito se tornou inútil...até quando?
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Aos condenados da terra
O artigo 95, número 2 do nosso Código do Processo Penal (CPP) é claro: notificações via telefone "só em caso de urgência" - o que não era o caso. Passou, está feito e não vale a pena estar agora para aqui com foleirices. Protestámos verbalmente junto do Delegado do Ministério Público. Conto este pormenor porque, contaram-me, há gente que ainda não sabe que é possível, no nosso CPP, alguém ser notificado por telefone.
Agora, e respondendo ao emissor de passaportes extra-terrestres: reserve-me um, se fizer o favor - porque eu estou farto de viver neste País, onde o sr. é primeiro-ministro. Fartérrimo!!! Passaportes extra-terrestres, meus amigos! Um primeiro-ministro a falar assim...
Koba di djanfa i bom pa bu kobal largo...
Estranha-me não ter sido novamente notificado pelo primeiro-ministro, pois, escrevi há dias que a reunião de Bruxelas foi inconclusiva, e, até, que Bubo Na Tchuto e António Indjai teriam de ser afastados. Da primatura, ninguém tugiu ou mugiu. Então é a verdade.
O primeiro-ministro, quando o assunto não lhe agrada, brada aos céus, insulta os políticos, ameaça os sindicatos e os jornalistas. Contudo, não o faz directamente, chamando nomes, não. Prefere indirectas. Eu também posso, se o desejar, dar todos os dias uma conferência de imprensa inflamada e incitar as pessoas contra o mal que representa o PM na Guiné-Bissau.
Agora, virou-se contra o desagrado que a alguns políticos causa a presença dos militares angolanos no País. Eu mesmo sou contra e pouco me importa que tenha sido aprovado no parlamento - o parlamento representa-o, sr. primeiro-ministro, não ao António Aly Silva.
Para terminar, relembro-lhe (e espero ser novamente notificado por isto), sr. primeiro-ministro, que o País espera para saber como foram assassinadas catorze pessoas (serão mais?) durante estes seus (quase) dois mandatos. É isso, só isso, que os Guineenses esperam de um seu primeiro-ministro. António Aly Silva
Agora, e respondendo ao emissor de passaportes extra-terrestres: reserve-me um, se fizer o favor - porque eu estou farto de viver neste País, onde o sr. é primeiro-ministro. Fartérrimo!!! Passaportes extra-terrestres, meus amigos! Um primeiro-ministro a falar assim...
Koba di djanfa i bom pa bu kobal largo...
Estranha-me não ter sido novamente notificado pelo primeiro-ministro, pois, escrevi há dias que a reunião de Bruxelas foi inconclusiva, e, até, que Bubo Na Tchuto e António Indjai teriam de ser afastados. Da primatura, ninguém tugiu ou mugiu. Então é a verdade.
O primeiro-ministro, quando o assunto não lhe agrada, brada aos céus, insulta os políticos, ameaça os sindicatos e os jornalistas. Contudo, não o faz directamente, chamando nomes, não. Prefere indirectas. Eu também posso, se o desejar, dar todos os dias uma conferência de imprensa inflamada e incitar as pessoas contra o mal que representa o PM na Guiné-Bissau.
Agora, virou-se contra o desagrado que a alguns políticos causa a presença dos militares angolanos no País. Eu mesmo sou contra e pouco me importa que tenha sido aprovado no parlamento - o parlamento representa-o, sr. primeiro-ministro, não ao António Aly Silva.
Para terminar, relembro-lhe (e espero ser novamente notificado por isto), sr. primeiro-ministro, que o País espera para saber como foram assassinadas catorze pessoas (serão mais?) durante estes seus (quase) dois mandatos. É isso, só isso, que os Guineenses esperam de um seu primeiro-ministro. António Aly Silva
sábado, 2 de abril de 2011
Boliviano será futuro Representante do FMI, em Bissau
Alfredo Torres, boliviano, será o Representante Residente do Fundo Monetário Internacional, em Bissau. Torres já havia trabalhado em tempos no País. Os escritórrios do FMI funcionarão no piso 3 do edificio das Nações Unidas, e arrancarão em junho próximo. AAS
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