Os EUA voltam a sacudir a Guiné-Bissau. O PGR Amine Saad disse, há tempos, quando recebeu uma delagação norte-americana, que "não pronunciaria mais nada sem o aval" destes.
Critiquei a seu tempo estas declarações, e considerei-as de infelizes. E foram. Ou temos um PGR, ou precisamos de um indicado pelos EUA. Simples.
A cantilena agora é, dizem os americanos, António Indjai, CEMGFA. "Militares sob ordens de António Indjai mataram 'Nino' Vieira - sem apresentar provas. O Governo guineense deveria ter reagido - não o fez. O Estado-Maior idem aspas.
O empenho demonstrado, quer pela Europa quer pelos EUA, na desestabilização da Guiné-Bissau é óbvia. E maldosa. E terá custos muito altos, que talvez não consigamos suportar.
Tem a palavra o Procurador-Geral da República, Amine Saad, que deve pronunciar-se publicamente: o que sabe que nós temos que saber, sr. Amine Saad? Uma coisa é certa: alguma coisa tem Amine Saad para dizer ao CEMGFA António Indjai.
Meus amigos: a Guiné-Bissau é um País assente sobre um vulcão! AAS