sábado, 14 de dezembro de 2013

Lubu na kumé lubu??? DELFIM DA SILVA: «Nós (o Estado da Guiné-Bissau) traficamos cocaína para a Europa e agora estamos a traficar seres humanos!?»...

OPINIÃO: Um país à beira do abismo


«De novembro de 1980 a esta parte a Guiné-Bissau entrou num ciclo de regressão enquanto Estado. A guerra civil de 1997 marcou o inicio da intervenção militar na vida politica guineense, dando-se inicio do presente estado de colapso em que se encontra o pais. De Ansumane Mané a esta data, os militares transformaram-se em "fazedores de rei" e foram-se apoderando do poder, instalando-se quem quisessem e seguisse à olho e à dedo as suas ordens e os seus interesses obscuros, tais como o trafico de drogas e de armas.

Foi com o regime de Kumba Yala (o pior governante e tirano da historia da Guiné-Bissau), é que se deu inicio a este ciclo desastroso de relações incestuosas com os militares mesclado de sentimentos de dominação de uma tribo sobre o poder civil e a sociedade em geral.

A 12 de Abril de 2012, mais uma machadada fatal foi dada nas legitimas aspirações democráticas do povo guineense. E, mais uma vez, para não variar, uma ação antidemocrática foi desencadeada na Guiné-Bissau sob alçada moral de Kumba Yala e a sua horda de homens armados. Assim, o ciclo eleitoral em curso, onde Carlos Gomes Júnior, seu adversário direto era dado como o potencial vencedor, foi abruptamente interrompido através de um golpe de estado de cariz declaradamente partidário/tribal.

Contra todos os censos e a logica inicial, o festim dos golpistas, foi consagrado pelo bando dos quatro da CEDEAO (Nigéria, Senegal, Burkina e Costa do Marfim), os quais, num ato sem precedentes nos anais do direito internacional, patrocinam e impõem ao Povo guineense um presidente e um governo fantoches e serviçais dos interesses regionais dos seus patronos.

A partir desse nefasto acontecimento à data presente, a Guiné-Bissau, foi recorrentemente e em crescendo, noticiada pelos piores e incrédulos motivos. A começar pelas sucessivas ações de intimidações, ondas de sequestros, espancamentos públicos, assassinatos inexplicáveis, execuções sumarias, recrudescimento do trafico de droga que se institucionaliza na hierarquia do Estado, ao ponto do pais ser designado Narco-Estado, ao trafico de armas e conspiração contra estados estrangeiros e..., mais recentemente, do trafico de órgãos humanos, noticias porém acobertado e sufocadas pelas autoridades nigerianas, cujas forças que integram a ECOMIG, são apontadas como estando ligadas a esses atos hediondos.

Hoje, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, o homem forte de Bissau, e boa parte da sua entourage, estão sob a alçada de mandatos de captura internacional lançada pelos EUA e sanções das NU. O próprio Presidente Interino, encontra-se indiciado por cumplicidade na operação de trafico de armas abortada pelos EUA e que culminou na detenção de Bubo Na Tchuto e alguns dos seus homens de mão. Sabe-se de informações fidedignas, que o Almirante aceitou colaborar com a justiça americana neste processo em troca de pena mais leve, dai haver revelações surpreendentes e incontestáveis de que a mulher de César não é assim tão séria como pretende parecer.

A juntar a todo esse reportório de marginalidades, no dia 12 de Dezembro do ano em curso, o nome da Guiné-Bissau voltou a dar a volta ao mundo pelas piores razões. Desta vez, o pais esta ligado a um escandaloso ato de trafico humano, de imigração ilegal e de auxilio ao terrorismo, onde indícios fortes apontam para implicação e cumplicidades ao mais alto nível do regime de Bissau (Presidência e Governo incluídos). Enfim, o Estado da Guiné-Bissau junta assim ?a sua já rica e podridão cadastro de Estado Falhado, o epiteto de Estado-Esclavagista e de Estado-Terrorista.

Tudo isto, num minúsculo estado de menos de 40 mil Km quadrados firmes de terra e quase uma centena de ilhas e ilhotas, sob o olhar inoperante e atrapalhado da Comunidade Internacional (CI), particularmente a União Africana (UA) e as Nações Unidas (NU), porquanto estes, como atores principais que deviam ser na resolução desse conflito, encontram-se perdidos e, até hoje não sabem, qual o remédio certo a aplicar ao mal que gangrena esse pais que caminha perigosamente para o abismo.

Hoje, confirma-se, que foi um erro grave confiar a resolução do conflito guineense à organização sub-regional, a CEDEAO, onde países, particularmente o Bando dos Quatro (Nigéria, Senegal, Burkina e Costa do Marfim), tem indubitavelmente interesses e ações particularmente obscuras no nesse pais. E sabido, que desde a sua auto instalação na Guiné-Bissau, essa organização em nada tem contribuído para a normalização da situação político-militar no pais. Pelo contrario, não se esqueça, de que, foi na presença e à vista das forças inoperantes dessa comunidade que aconteceram todos os atropelos aos direitos humanos, incluindo, raptos, espancamentos e assassinatos de todos os opositores ao golpe de estado de 12 de abril de 2012.

Assim, afigura-se de difícil compreensão o laxismo da UA e das NU perante a crise guineense e a indiferença a que vetaram o Povo guineense. E mais do que visível a impreparação e o conflito de interesses que gangrena a CEDEAO para ser solução para o problema da Guiné-Bissau. A inoperância e inutilidade das forças da ECOMIG é constrangedora, pois nada fazem e nunca reagem às sucessivas ondas de desmandos, repressão e de gatunagem cometidos pelas autoridades de transição, através das suas forças armadas e de segurança.

Se estas duas organizações persistirem em deixar a condução desse processo à CEDEAO a qual ingenuamente se esforça por se associar a impreparada Timor-Leste, o pior poderá vir a acontecer. O pior acontecera decerto, se a UA e as NU, teimarem em deixar nas mãos da CEDEAO a condução do processo da crise guineense e, particularmente caucionar a realização das próximas eleições no quadro atual de desordem, desmando e violência gratuita em que se encontra mergulhado o pais. O actual estado de desorganização e opacidade em que decorre o recenseamento é por si só um mau prenuncio...

Estou convicto de que, o pior acontecera se a atual cúpula das Forças Armadas não for afastada e descartada do processo de transição, particularmente o General António Injai, um foragido da justiça internacional que pensa que a Guiné-Bissau é a sua coutada e da sua tribo.

De certeza de que, o pior acontecera se o antidemocrata Kumba Yala voltar a participar nas próximas eleições, pois qual seja o resultado, ele não aceitara os resultados e tudo voltara a estaca zero, isto é, à instabilidade, à guerra, às matanças impunes e, porque não a um genocídio.

Os ingredientes estão la, é só acender inadvertidamente o rastilho.

Grupo de Reflexão "No Pensa Guiné"
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NOTÍCIA DC: Kumba Yalá, está a proteger o 'seu' ministro do Interior, António Sukuma Ntchama e a fazer pressão para que o inquérito fique por aqui. António Indjai não gostou de «ficar de fora» do lucrativo negócio de 25 mil USD x 74 pessoas...AAS

2 Vergonhas: O caso dos sírios, e o Procurador-Geral da República. O desavergonhado Delfim da Silva, já era. AAS

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sigam o rumo do Delfim da Silva: demitam-se!


«Caro Aly,

A cada dia que passa estamos a ficar mais perplexos com atitudes e procedimentos dos malfeitores que em nada se pensam se não estragarem a nossa terra Guiné-Bissau. Com tudo o que se passou ao longo deste tempo de golpe de estado (12 de Abril de 2012) a esta parte pessoas não são capazes de ganhar consciência e mudar a mentalidade, o que acontece na Guiné-Bissau em mais qualquer parte do mundo é permitida.

É preciso ter muita cara de pau mesmo para alguém como porta disparates do Governo de transição insiste em aparecer como o defensor da causa com disparates e mais disparates a cada vez que faz qualquer declaração, se não vejamos neste caso concreto de refugiados sírios ele aparece hoje mais uma vez a tentar se queixar do Governo Português, mesmo com a demissão do colega do Governo em clara demonstração de que algo correu mal e com o próprio Procurador Geral da República a considerar de vergonhoso o que aconteceu, ele não é capaz de perceber que está a entrar em contradição com colegas de governo no que diz respeito a posicionamento.

Até quando é que as pessoas vão entender que no mundo há regras e que estas regras devem ser cumpridas. É momento dos outros membros do Governo seguir o mesmo rumo do ministro dos Negócios Estrangeiros porque já ninguém tem dignidade nenhum no Governo de transição.

Basta, ninguém era capaz de perceber que aquele atitude de embarcar aquele número de indivíduos sem estarem legalmente habilitados para entrarem em Portugal, podiam estar a por em causa a segurança dos outros povos. Tenham vergonha na cara o mundo todo está a ficar cansado deste Governo de transição da Guiné-Bissau que nunca mais transita.
Bô bugunho djá bô figa canhota e djusta.

Um Cidadão guineense preocupado cu situação
A.L.F
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Recenseamento ao pé coxinho


«Bom dia meu caro jornalista e proprietário da blogue.

Junto tenho o prazer de lhe escrever permitindo me assim manifestar aquilo que sinto ser um dos meus deveres enquanto cidadão.
Houve um concurso publico ganho por uma entidade credível e com provas dadas em matéria de recenseamento de população. Foi atribuída a GTAPE a execução deste processo, sem materiais, quadros competentes e suficientes para tal pelo Governo de transição, o que esta a custar a GB neste momento uma movimentação de queixa crime por este comportamento.

Assiste-se a recenseamento a conta gotas, motivado por diferentes razoes, senão vejamos:

1. O numero de mesas de recenseamento é muito insignificante, tendo em conta o numero de votantes por circulo eleitoral
2. Os materiais doados ate parecem da 1ª guerra mundial, simplesmente ficam encravado de vez em quando e em pleno funcionamento
3. As câmeras digitais são da pior qualidade, nem consegues reparar uma foto sua tirada naquela câmera
4. Mudam de lugar em pleno luz do dia, quando deveriam instalar diariamente em uma determinada zona para terminar um x nº de eleitores
5. recenseiam ate 21 horas da noite
6. priorização de zonas para recenseamento
7. Uma mesa por cada região da GB
8. Uma mesa para cada sector
Com tudo isto, as pessoas veem se obrigadas a ficar na bicha 12 horas para se conseguir recensear.
Para aqueles que estão doentes e/ou em trabalho, ficarão fora deste processo?
Quantas pessoas o GTAPE espera puder recensear ate 29-12, pois já têm media diária e, é bom que tornem publico o numero de possíveis eleitores ate ao ultimo de recenseamento.

Ate quando os GUINEENSES irão aprender com os erros do passado?
Queremos uma nova colonização?
O que vale ir a escola, se não sabermos aplicar o que de bom esta na escrita?
Ate quando os intelectuais continuarão a ser subornados pelos NAO SABE LER?

Será mesmo que valeu a luta de libertação nacional? de que todo o povo guineense foi obrigado a escravidão aos "pegaduris di armas"
Será mesmo que não existe outra profissão senão as de pegar em armas durante toda a juventude...

Tudo isto tem culpa no cartório, o PAIGC.

Pois um pais e feito de politicas de desenvolvimento, o que não tem acontecido na GB ao longo dos seus 40 anos de total independência e soberania.

Os mandamentos do nosso fundador foram deitados no fundo do poço em detrimento de apenas assuntos meramente pessoal e familiar.
Volvidos 40 anos de tirania, abuso de poder, analfabetismo, brutalidade, falta de capacidade de reagir face a diferentes situações, tem motivado entre outros em desastres mentais
por parte de todos nós.

ninguém, mas ninguém no seu digno juízo fez e/ou deixou outro fazer algo que todos nós possamos de facto dignar de um homem. Os bons sempre foram colocados de lado e isolados mesmo ate no aparelho do estado, Partido e/ou sociedade ficaram marginalizados, obrigando muitos destes filhos imigrarem para a diáspora, em busca do que lhes foi negado na sua terra natal. E agora, queremos que todos voltem!!! Como assim!!! Isso nunca, mas nunca vai acontecer.

Porque os que cá estão não têm sentimentos para com os seus irmãos, maltratam-se entre outros, matam-se uns aos outros, privam-se de uns aos outros de sair e ou voltar a nossa terra.

deveríamos aqui, estar muito preocupado com o que DEUS nos reserva face a tão propalada ELEIÇÃO que na verdade não vai trazer nada mesmo para a Guiné-Bissau.

Em que parte do mundo se viu tantos problemas e que a realização de eleição o detenha.
Os problemas resolvem-se com as instituições e o povo resolve quem pode governa-lo e representa-lo ao cargo mais alto da soberania.
Ou será que no próximo ano vão ser precisos chicotes nas costas para fazerem as pessoas votar? Penso que pelas mesmas razoes do passado colonial, os Tugas afinal tinham razão em chicotear os nossos pais e avos para que estes trabalhem para esta terra.

E como resultado, todos nos neste século XXI, estamos assistindo de pé as estradas, casas, obras realizadas na outrora, e agora onde esta o que nós construímos após os 40 anos de independência? Nada.

Os hospitais não tem medicamentos, camas, luz, agua, lençóis, luvas, laboratórios equipados, apresenta ainda sobretudo falta de pessoal qualificado.

Na educação não tem professores qualificados (principalmente os novatos), salas de aula com kirintins / chapas, manuais escolares, programa nacional pedagógico. Cada escola tem o seu tendo como resultado negativo as provas nacionais elaboradas pelo MEN, a maioria dos alunos em media nacional de 75% reprovam.

ministério do Interior: continua-se a assistir ao recrutamento para policias de pessoas duvidosos e sem nível acadêmico (ladroes e outros cadastrados em crimes organizados)

Onde esta o ESTADO?
Quem fala em nome de ESTADO?
Quem defende o ESTADO?

Mas muitos e muitos dos representantes do ESTADO fica(ram) ricos em roubar o que pertence a todos nós em beneficio de sua família (Mulher e Filhos) e mesmo com isso nem uma palavrinha do coitado POVO.
Conseguimos parar o boato de rapto de crianças e que deu origem na morte de um cidadão Nigeriano. BRAVOS. Nem esperaram uma prova sequer.

Mas nem um PIOOOOOOOO contra a accão dos Golpistas, mesmo com todas as mentiras e falcatruas que andam a praticar ate dia de hoje.... Desculpe, houve sim, mas os e só no blogue ditaduradoconsenso.blogspot.com

ATE QUANDO VAMO-NOS ORGANIZAR UMA MARCHA NAS RUAS DA GUINE-BISSAU PARA DIZER BASTA ISTO OU AQUILO.
E SINCERAMENTE, ACREDITO QUE NUNCA ISTO IRA ACONTECER
E A ISSO QUE E CHAMA INDEPENDENCIA?
SERA MESMO NECESSARIO, TER QUE ESPERAR O NASCIMENTO DE UM NOVO LIDER COMO AQUELE QUE FOI O IMORTAL NELSON MANDELA e AMILCAR LOPES CABRAL

Peco desculpas, se por algum motivo feri o sentimento de alguem, que se saiba que nao foi intençao minha.

A.U.B.»

QUEM SÃO??? DELFIM DA SILVA: "Gente ligada à imigração e segurança, estão relacionados com isto". O ministro do Interior tem a palavra, e todo o espaço... AAS

Lidas Lopes C.: "Bu sibi i tem pekadur ku hora ké odja purku na lampra é ta pensa forrel sabi nam... Ampus!!"

A QUESTÃO DO DIA - Delfim da Silva: "São (a ordem para embarcar os sírios) detalhes que vão demorar a ficar esclarecidos." AAS

Presidente da TAP admite que houve “ordens superiores” para embarcar passageiros sírios


O presidente da TAP admitiu nesta sexta-feira que houve “ordens superiores” para terça-feira de madrugada embarcar os 74 passageiros sírios em Bissau, o que levou à suspensão da rota por parte da companhia de aviação portuguesa. À margem da reunião anual da Star Alliance, onde se encontram todos os responsáveis máximos das transportadoras aéreas que integram a aliança, Fernando Pinto quis deixar claro que “não houve demonstração de força perante a tripulação”, com se tem especulado. O gestor brasileiro esclareceu que “a maior pressão foi feita sobre o chefe de escala”, responsável pela ligação entre Bissau e Lisboa.

Questionado sobre o tipo de pressão exercido, o presidente da TAP disse que “vieram ordens superiores para embarcar”, com a ameaça de que, se tal não sucedesse, “o avião ficaria retido”. Fernando Pinto preferiu, no entanto, não especificar de quem vieram essas ordens. Ontem, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Delfim da Silva, já tinha comentado: “Não estou a ver gente com armas a obrigar a tripulação a embarcar os passageiros”. Hoje, disse: "São detalhes que vão demorar a ficar esclarecidos." Uma comissão de inquérito foi já anunciada pelo primeiro-ministro.

A companhia não descarta a hipótese de retomar os voos, mas apenas “se não voltarem a acontecer situações deste tipo”, referiu o gestor, frisando que “o aeroporto tem de oferecer uma condição de conforto à empresa”. Quanto às negociações que estarão a decorrer entre os governos dos dois países para resolver a situação, o presidente da TAP não quis responder por se tratar de um “assunto de Estado”.

Uma das soluções poderá ser retomar o apoio do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em Bissau. Até há um ano, era desta forma que funcionava a operação da TAP no país, mas “foi proibido pelas autoridades locais”, adiantou Fernando Pinto. “Agora há a hipótese e esse seria um caminho inteligente”, admitiu.

Delfim da Silva defende a reactivação do protocolo, que vigorou ao longo de 2012, de forma a ultrapassar o problema que este episódio criou entre os dois países. Conforme o acordo, inspectores do SEF faziam um controlo de passageiros à entrada do avião. Por esta via, as autorizades portuguesas terão conseguido reduzir de forma significativa a entrada de cidadãos oriundos da Guiné-Bissau com documentos falsos em território nacional. Findo o acordo, tudo terá regressado à estaca zero. Reactiviar o acordo não lhe parece complicado. Na opinião do ministro, seria uma forma de "criar confiança". PÚBLICO

Relações que ninguém deseja?


Está AQUI

DEMISSÃO DO MNE: Fernando Delfim da Silva, sabia muito bem no que se estava a meter quando foi 'nomeado' ministro dos Negócios Estrangeiros. Sai agora, sem honra nem glória, e com o orgulho ferido. Garandis di Bissau canta: «Si bu djunta ku purku, forel ku bu na kumé». AAS

DEMISSÃO DE DELFIM DA SILVA: MNE demissionário diz que a Guiné-Bissau «criou sérios danos à diplomacia guineense». AAS

"Com a segurança não se brinca"


"Caro Aly,

Eu sou Inspetor de carreira de investigação e fiscalização, formado pelo próprio SEF no seu 4° curso Cif/Sef em 2000, ainda cheguei a exercer no Aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, até 2001 altura que pura e simplesmente decidi abandonar e rumar a Portugal porque já naquela altura a corrupção naquele Aeroporto era enorme, imagino agora!

A falta de organização e de segurança naquele aeroporto é gritante, ninguém sabe onde começa as suas competências e onde acabam, as pessoas circulam por todo onde é sitio sem autorização para tal inclusive nas zonas de embarque, só mesmo na Guiné. Ainda não aconteceu coisas piores lá porque "Deus nos protege" coisa desses com os sírios como podiam ser com qualquer outra nacionalidade era de esperar infelizmente.

Nos últimos dez anos a Guiné teve quase 10 diretores gerais para a Migração, agora pergunto, quem consegui organizar um serviço tão complexo coma aquele em 6 ou 12 meses? O país não tem mais que 10 inspetores de carreira formados, talvez promovidos? ou talvez exagerei nos números...

O serviços de Migração precisa de uma grande reforma, não só reformar pessoas, coma também reformar a propina orgânica e a estrutura, como o próprio país precisa...

Por favor não brinquem com a segurança das pessoas...

Abraço Aly.
S.C
"

NOTÍCIA DC: Carlos Gomes Jr., Primeiro-Ministro do Governo deposto pelo golpe militar de abril de 2012 tem estado em permanente contacto, a partir de Cabo Verde, com a TAP e com o Governo português no sentido de «minimizar o sofrimento do Povo da Guiné-Bissau» e acredita, segundo a fonte do DC, que tudo se resolverá em breve. AAS

ÚLTIMA HORA: Ministro dos Negócios 'Esquisitos' Fernando Delfim da Silva, terá posto o lugar à disposição de Serifo Nhamado. Agora, ou ele eceita ou recusa. Informações recolhidas pelo DC dão conta do não envolvimento do ministro no caso dos sírios. AAS

NOTÍCIA DC: O secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, Idelfrides Fernandes, teve um enfarte no aeroporto de Lisboa, há pouco mais de uma semana. Vinha de Espanha para Bissau, via Lisboa. Está internado num hospital de Lisboa. AAS


TUDO FALSO


Dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, avançados pelo jornal Diário de Notícias, revelam que o número de passageiros detentores de passaportes falsos provenientes da Guiné-Bissau aumentou em 90%. Entre Janeiro e Outubro de 2013 foram registadas pelo SEF 173 entradas em Portugal de pessoas provenientes da Guiné-Bissau com documentos falsificados, o que corresponde a um aumento de 90% face ao período homólogo do ano passado.

O mais recente caso, o dos 74+1 cidadãos sírios interceptados na passada terça-feira, dia 10 de Dezembro, com documentos falsificados com nacionalidade turca não está incluído nestes dados, cujo período de registo vai até Outubro. Ainda segundo o Relatório de Imigração e Fronteiras de 2012, do SEF, a Guiné-Bissau liderou alista de países de onde provêm passaportes falsificados. «Em 2012 foram registados 522 portadores de documentos fraudulentos, evidenciando-se, por proveniência, a Guiné-Bissau(113)».

«É tempo, julga-se, de a comunidade internacional, sob a bandeira da União Europeia, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, da União Africana e das próprias Nações Unidas, concertar posições e tomar medidas imediatas de isolamento e sancionamento do regime em vigor no território como condição prévia à refundação de um Estado na Guiné-Bissau. A mobilização dos fora multilaterais terá inevitavelmente de passar por Portugal, que ainda representa a lusofonia em África, pela França, em nome da francofonia, e por um conjunto de Estados da região cujas redes de influência política e até religiosa na região poderão constituir um factor de mudança: Marrocos e Senegal são dois casos de aconselhável envolvimento numa solução em Bissau.» Pedro Esteves, Analista, in ´Público'

Tráfico: Apreensão de 429 Kg de barbatanas de tubarão na fronteira entre a Guiné-Conakry e a Guiné-Bissau


A brigada aduaneira de Kandika (Koundara), apreendeu, domingo, 24 novembro, na fronteira entre a Guiné-Conakry e a Guiné-Bissau, 429 Kg de barbatanas de tubarão. O massacre dos tubarões - para além das florestas - é a consequência de um comercio ilegal levada a cabo por importantes redes de traficantes que agem a nível internacional.

A Guiné-Conakry é identificada pela Convenção sobre o Comercio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagem ameaçadas de Extinção (CITES) como sendo a placa giratória do tráfico à escala internacional, arrisca-se a pesadas sanções, se caso, não melhore de forma significativa a situação do comércio ilegal da fauna protegida.

É precisamente para alcançar estes objectivos que a brigada aduaneira da prefeitura de Koundara desencadeou uma guerra contra estas redes de traficantes guineenses de Conakry ligados à criminalidade internacional. No dia 5 de outubro último, apreendeu uma quantidade de 407,5Kg deste produto e hoje, ele acabou de confirmar esse quadro de vigilância interceptando na fronteira da Guiné-Guiné-Bissau, uma quantidade mais importante de 429 Kgs a barbatanas de tubarão, num valor estimado de 2.319.502.442 Francos da Guiné-Conakry (FCNF).

Este stock foi descoberto dissimulado sob diferentes artigos que serviam para disfarçar a fraude, num camião sob matricula da Guiné-Bissau matrícula RGB 8846 CD. Essas barbatanas destinavam-se ao mercado semanal de Diawbè na Republica do Senegal, com transito pelos mercados de Sarèboydo e de Missira. AAS

ATENÇÃO: O que se passou com os cidadãos sírios(?) que viajaram ilegalmente para Portugal é um caso de SEGURANÇA NACIONAL para todos os países da UNIÃO EUROPEIA. O caso envolve contornos muito graves, e mostra desinteresse e total descaramento do regime golpista e isolado da Guiné-Bissau quanto às medidas de segurança internacionais. AAS

NOTÍCIA DC: Apresentar o visto de entrada para Portugal ou outro país Schengen, pode vir a ser necessário para comprar bilhete de avião da TAP. Para grandes males... AAS

OPINIÃO: Recriar o Estado no território da Guiné-Bissau


Por: Pedro Esteves
Analista
Publicado em: Público

«O recente episódio que envolveu um grupo de cidadãos sírios, aparentemente refugiados, provenientes da Guiné-Bissau veio recolocar na agenda política o fracasso internacional da viabilização enquanto “Estado” daquele pequeno território na costa ocidental africana.

Minado por grupos de interesses sustentados no crime organizado, desde o tráfico humano até ao narcotráfico, a situação interna na Guiné-Bissau não tem parado de se degradar desde o golpe militar de Abril de 2012.

Hoje, os traços constituintes de um Estado moderno enquanto modelo de organização humana praticamente desapareceram da sociedade guineense ou do que dela resta. De Estado Pária a Estado Falhado, sobrevivendo do crédito internacional de emergência e da ajuda externa corrente, a Guiné-Bissau transformou-se nos últimos anos num não-Estado controlado pelo poder do narcotráfico, fruto da sua situação geoestratégica nos circuitos internacionais do tráfico de droga provenientes da América Latina e da aliança entre os poderes locais dominantes e os narcoexportadores latino-americanos.

Enquanto território, a Guiné-Bissau tem como “marcas” a pobreza e a insolvência, marcas essas que lhe permitem sobreviver no limiar da pobreza através de uma bolsa de doadores internacionais, concedendo o espaço e o tempo necessários às elites dominantes e seus parceiros internacionais para prosseguirem na senda do enriquecimento ilícito.

O retrato actual do território condena-o a cenários constantes de golpes e contra-golpes, causados não por diferentes concepções políticas ou ideológicas mas por “guerras de cartéis” em permanente negociação por quotas no submundo regional do crime organizado.

É um facto que a comunidade internacional não pode ser poupada à crítica. Se a situação económica da Guiné-Bissau contribui para a sua irrelevância internacional, os actores internacionais, em particular os multilaterais, continuam a insistir numa lógica de ameaça e dissuasão quando tais iniciativas se têm revelado ineficazes para a promoção de mudanças internas que possibilitem a emergência a prazo de um Estado que garanta à população as suas necessidades básicas e que assuma os compromissos internacionais mais elementares.

É tempo, julga-se, de a comunidade internacional, sob a bandeira da União Europeia, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, da União Africana e das próprias Nações Unidas, concertar posições e tomar medidas imediatas de isolamento e sancionamento do regime em vigor no território como condição prévia à refundação de um Estado na Guiné-Bissau. A mobilização dos fora multilaterais terá inevitavelmente de passar por Portugal, que ainda representa a lusofonia em África, pela França, em nome da francofonia, e por um conjunto de Estados da região cujas redes de influência política e até religiosa na região poderão constituir um factor de mudança: Marrocos e Senegal são dois casos de aconselhável envolvimento numa solução em Bissau.

A Portugal cabe agora emitir os primeiros sinais fortes, indo além do simbolismo das intenções e contribuindo assim, talvez decisivamente, para a recriação de um Estado no território da Guiné-Bissau.
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ENCURRALADOS: Presidente e Governo de Portugal apoiam TAP contra Bissau. A suspensão dos voos para a Guiné Bissau foi concertada com o Presidente da República e com o Governo. Portugal quer saber quem são os responsáveis pelo embarque forçado dos 74 passageiros que chegaram a Portugal com documentação falsa. A União Europeia diz que este é um caso sem precedentes e lembra que o Governo da Guiné Bissau é ilegítimo. In: Público

SEF despista eventuais radicais entre sírios que entraram em Portugal com passaportes falsos


O Serviço de Estrangeiros e Fronteiros (SEF) está a despistar a eventual mistura de radicais entre o grupo de 74 cidadãos sírios que vieram num voo da TAP proveniente de Bissau que chegou (VER A LISTA COM OS NOMES) anteontem de madrugada a Lisboa apenas porque as autoridades guineenses forçaram a tripulação e o chefe de escala da TAP, sob a ameaça de armas, a embarcar aqueles passageiros. A companhia aérea nacional anunciou ontem a suspensão dos voos para a Guiné-Bissau, deixando este país africano sem nenhuma ligação directa para a Europa.

A guerra civil na Síria está a levar à saída clandestina de milhares de sírios do seu país, mas, por vezes, este tipo de rotas tem sido aproveitada por elementos com antecedentes de radicalismo. Consciente deste risco, o SEF está analisar com cuidado os pedidos de asilo feitos pelos 74 cidadãos sírios, que serão ouvidos individualmente. O montante pago para chegar a Lisboa, como o mesmo foi obtido e a quem foi entregue são algumas das questões que o SEF irá tentar esclarecer, já que este tipo de operações implica o pagamento de quantias avultadas.

Os cidadãos sírios terão chegado a Portugal através de uma rede de imigração ilegal, que lhes conseguiu passaportes turcos falsos e os guiou através da Turquia e Marrocos até à Guiné-Bissau, onde tomaram o voo TP202 da TAP para Lisboa. O destino final dos sírios não era Portugal, mas um país do Norte da Europa. O método já tinha sido utilizado há alguns meses por outro grupo de emigrantes árabes que saíram de Bissau, passaram por Lisboa e rumaram a vários países europeus. PÚBLICO

2013 - O balanço


«Estamos em Dezembro, último mês do ano. Portanto é hora de fazer um balanço.

Em Abril de 2012 deu-se um 'golpe de baú' em Bissau e, em Maio do mesmo ano, ocorreu um caso único na história mundial, que consistiu na nomeação e investidura de um "presidente da república(?)" por um ministro dos negócios estrangeiros. E, ainda por cima, ministro de um país estrangeiro. Que vergonha! Que humilhação!

Aonde está a independência por que tantos guineenses sacrificaram e derramaram o seu sangue? Aonde está a razão da nossa existência? Qual é o orgulho de sermos guineenses?

É importante assinalar e sublinhar aqui a reacção de CONDENAÇÃO e REPÚDIO de toda a comunidade internacional aos golpistas. 2012 ficou também marcado pela INVENTONA de Outubro, que ceifoi a vida de muitos jovens, principalmente da etnia felupe (paz às suas almas), e de perseguições e espancamentos de políticos ou pessoas que, de forma aberta, se oponham ao golpe (li gora, bô nabim findino nam cadera tudu ó nô findi di bôs).

Foram abolidas as manifestações e sufocadas as liberdades. Outro marco também foi a invasão da sede do PAIGC por militares que prenderam e espancaram, ainda no interior da mesma, políticos contrários ao golpe. E estamos a falar do Partido Libertador! Qual outro partido foi sujeito a tamanha humilhação?

Depois de um breve resumo de 2012, para nos situarmos melhor, vejamos então o que aconteceu, ou não aconteceu, em 2013:

Foram reforçadas e intensificadas todas as proibições, as arbitrariedades, o desprezo pelos direitos humanos, os assassinatos (selectivos) e a GATUNAGEM. GATUNAGEM sim. Olhem só para as caras de todos esses que se dizem governantes e digam se não se parecem com as de gatunos.

Voltando ao balanço, 2013 traz a prisão do Al. Bubo Na Tchuto pela DEA, os americanos emitem um mandato internacional de captura de António Injai por crimes de tráfico de droga e tráfico de armas (o mesmo António Injai que está na lista dos sancionados pelas Nações Unidas e união Europeia e que depois disso é promovido a general por Serifo Nhemeadjo). Este ano fica também marcado pela farsa que foi o julgamento da inventona de Outubro de 2012 e pela recusa da ANP em conceder amnistia aos golpistas que, desesperados, não olham a meios para 'forçar o perdão' por uma culpa que dizem não ter.

Mas aquilo que mais se destaca em 2013 na Guiné-Bissau é o medo dos golpistas do fim da transição. Transição que devia terminar em Maio foi prorrogada para final deste ano. E agora que estamos em Dezembro os golpistas prorrogaram-na para "quando as novas autoridades eleitas tomarem posse". Eleições que nunca terão lugar se da vontade deles dependerem. Veja-se a forma DESASTROSA como está a ser feito o recenseamento eleitoral. Já agora, os pequenos partidos que diziam para não se comprimir os prazos, porque seria ilegal, não acham também ser ilegal alarga-los. Seus ASSALTANTES.

A propalada propaganda de pagar salários em 22 de cada mês foi 'dar uma volta'. Seus INCOMPETENTES.

A única lição (muito dura) que fica em tudo isso é que: NEM TODA A GENTE SABE, NEM TODA A GENTE PODE. Não basta querer.

Como não podíamos terminar o ano sem mais uma prenda envenenada aí está, mais um episódio da longa novela golpista, desta vez tendo a TAP como vítima e envolvendo cenários de crimes de facilitação de emigração ilegal. É o VALE TUDO antes que termine a transição. Parecem moscas atrás de tudo o que fede.

Bem, como devem entender, não é possível pôr no papel, mesmo que de forma resumida, tanta asneirada. Ser guineense a esta hora nas terras de olof-n'djai é DURO.

Voltarei,

Unsai Uek
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Quebra nas regras de segurança: Como foi possível deixarem embarcar alguém num estado de gravidez avançada? E se desse à luz a bordo? E se a criança tivesse morrido? E se fosse a mãe? E se fossem as duas vidas? E se... AAS

Só uma pergunta: Será que a 'água do Pindjiguiti' é...anestesiante? Que Povo é esse, que sofre humilhações dia sim, dia sim e nada faz? Não tenham medo, pois passarão mais tempo mortos!!! Levantem-se e ponham o vosso destino em mãos decentes! AAS

Ilegalidades com aval do Estado: Esta foi uma operação bem organizada. Se repararem pelos apelidos, são famílias inteiras que fizeram a viagem para Bissau e de onde embarcaram, sem visto para Portugal ou para o espaço Schengen, para Lisboa, sob coação de militares e polícias da segurança do Estado da Guiné-Bissau. O ministério do Interior da Guiné-Bissau, a secretaria de Estado das Comunidades guineense tem muito que explicar. Sobe no entanto para 75 o número de sírios que chegaram a Lisboa, pois uma passageira deu à luz um menino no hospital de Santa Maria, em Lisboa. AAS


Ilegalidades com aval do Estado: Esta foi uma operação bem organizada. Se repararem pelos apelidos, são famílias inteiras que fizeram a viagem para Bissau e de onde embarcaram, sem visto para Portugal ou para o espaço Schengen, para Lisboa, sob coação de militares e polícias da segurança do Estado da Guiné-Bissau. O ministério do Interior da Guiné-Bissau, e a secretaria de Estado das Comunidades guineense tem muito que explicar. Sobe no entanto para 75 o número de sírios que chegaram a Lisboa, pois uma passageira deu à luz um menino no hospital de Santa Maria, em Lisboa. AAS

EXCLUSIVO DC: Mais uma MENTIRA do Governo da Guiné-Bissau


Ao contrário do que dizem as autoridades de Bissau, nenhum dos 74 cidadãos sírios comprou o bilhete de avião em Bissau. Os bilhetes foram comprados na Turquia, na agência «Bengisu Turizm», no dia 6 de dezembro e chegaram a Bissau no dia 8. Para já, são 75, pois uma mulher grávida deu à luz um menino no hospital de Santa Maria, em Lisboa. Portanto, cai por terra mais uma vergonhosa mentira patrocinada pelas autoridades ilegítimas da Guiné-Bissau. AAS