quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ÚLTIMA HORA: Ex-administrador da SAD da União de Leiria detido em Bissau


O ex-administrador da SAD da União de Leiria foi detido em Bissau, na Guiné-Bissau, após cinco anos em fuga, depois de ter sido condenado a 13 anos de prisão por um crime de homicídio, confirmou fonte da Polícia Judiciária ao JORNAL DE LEIRIA.



“A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em sede de cooperação policial internacional, identificou e localizou um homem, com 62 anos, administrador de empresas, alvo de mandado de detenção emitido pela autoridade judiciária competente, após trânsito em julgado da respetiva decisão condenaria, para cumprimento de pena de 13 anos de prisão, em consequência da prática de um crime de homicídio agravado e detenção de arma proibida, no mês de outubro de 2009, em Porto de Mós”, refere o comunicado da PJ de Leiria.

Segundo a mesma nota de imprensa, o homem foi detido esta quarta-feira, em Bissau, “no decurso de uma operação conjunta entre a Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, com anterior colaboração da Polícia Federal do Brasil, exibindo aquele, na ocasião, documento de identificação falso”. O processo seguirá agora os trâmites legais “com vista à ulterior extradição para Portugal”.

NOTÍCIAS DA ANP


Um conselho ao Manchester Gay: Aproveita e arranja trabalho no CC Colombo - portas tchiu lá dimás...casquete ku apitu, farda di Kon. AAS


As tuas mentiras chegaram à loucura!!! Katchur mango kuma sibi di bó, ka bu sibi di utru...

JBV - Comunicado de imprensa




ATENÇÃO: Foi um correspondente (identificado) em Bissau de um órgão estrangeiro - que está do lado dos ilegais - quem fez este 'trabalho', mas a responsabilidade é desse órgão... Que ponham pessoas competentes a trabalhar para evitar processos judiciais! AAS

ESCLARECIMENTO AAS




O António Aly Silva NÃO comprou casa nenhuma em Cabo Verde (não tenho sequer um pedaço de passeio onde cagar). Mais: o António Aly Silva tem uma única nacionalidade — a guineense (eu nem posso com a minha quanto mais com três nacionalidades...)

Poupem-me. Bom dia. A LUTA CONTINUA! AAS

REPORTAGEM: Amanhece Guiné-Bissau


Que país é hoje a Guiné-Bissau? As vozes dos desafios e o fôlego de uma nova geração dinâmica na Reportagem TSF.

Marcada historicamente pela instabilidade política, com uma herança colonial, a Guiné-Bissau esforça-se por encontrar o seu caminho para um Estado de Direito, ao mesmo tempo que continua a enfrentar imensos desafios de desenvolvimento. A jornalista Vanessa Rodrigues viajou para a Guiné-Bissau e faz um retrato do país dando voz à juventude.

Para ouvir AQUI

A par dos problemas de desemprego e da falta de oportunidades, encontrou em Bissau uma geração dinâmica que está a mobilizar-se na procura de representatividade e com a esperança de construir dias melhores. TSF

Na ONU, jovens da Guiné-Bissau pedem participação num futuro de esperança


Representantes do país participaram no Fórum da Juventude realizado esta semana em Nova Iorque; Rádio ONU ouviu líderes associativos, académicos e do Parlamento juvenil sobre momento o político.

Jovens líderes da Guiné-Bissau disseram acreditar num futuro de esperança durante a sua presença nas Nações Unidas. O país vive momentos de tensão política após a não aprovação do programa do novo governo pelo Parlamento em dezembro. A Rádio ONU conversou com integrantes da delegação que representou os guineenses no Fórum da Juventude, que esta semana abordou a participação do grupo na Agenda 2030.

Ambiente Político

O presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Colinas de Boé, Alexandre Encunho, declarou que um bom ambiente político seria favorável ao avanço académico no país. “Só tendo uma vontade política é que a gente pode ter uma qualidade de ensino igual a dos outros países. Porque a globalização exige qualidade, nós fazemos parte das pessoas que querem mais essa qualidade.” Na próxima semana, a Guiné-Bissau será tema da reunião do Grupo de Contacto Internacional para o país.

Aprofundar o Diálogo

A ocasião é vista como oportuna para aprofundar o diálogo e a cooperação entre a comunidade internacional e as autoridades perante o clima de divergências políticas. O presidente do Conselho Nacional da Juventude da Guiné-Bissau, António Nhabituque, disse que deve haver maior participação de jovens em postos de decisão.

Ultrapassar Crises

“Nós em particular os jovens guineenses. Há que haver o espírito de diálogo como forma de resolução dos problemas. Não tida em conta há muitos anos a questão da resolução de problemas em fórum próprios. Nós acreditamos nesta geração está a tentar entabular essa via como forma de ultrapassar todas as crises. Que os problemas sejam resolvidos entre nós.”

A representar um órgão com mais de 100 membros, a presidente do Parlamento Infantil da Guiné-Bissau, Nela Atinja, afirma que o país enfrenta desafios de uma nação em desenvolvimento mas crê numa transição para uma nova etapa.

Assumir Responsabilidades

“A Guiné-Bissau vai mudar de paradigma de governação. Vamos ter um país onde os países pensam num bem comum em interesses comuns e não pessoais. Nós crianças temos esperanças porque somos a esperança da Guiné-Bissau. Hoje precisamos de um país digno, estável, com muita paz e onde os governantes vão assumir as suas responsabilidades. A nossa terra não pode continuar assim.”

Filinto Salla, presidente do Instituto Nacional da Juventude acredita que os jovens devem ser mais ativos no seguimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com uma melhor representatividade na Guiné-Bissau.

Prioridade

“A juventude não faz parte do problema e não fazendo parte do problema pode efetivamente fazer parte da solução. A solução que a juventude propõe é de ser ouvida. Ser legitimada enquanto mediador isento e equidistante das partes em conflito para puder trazer à razão e pôr como prioridade os interesses supremos da nação.

Em entrevista recente à Rádio ONU, o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, disse que tenta aproximar as partes divididas mas classificou a situação política como “extremamente frágil”. Rádio ONU

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

FACTO: Se a Guiné-Bissau estiver CALMA, onde é que a comunidade internacional vai meter os boys para 'trabalhar'? Quando é que já se viu representantes de organismos supostamente respeitáveis a meter o bedelho e a querer este e aquele para governar? Abriu a época de caça aos podres dos representantes da UA e da ONU, em Bissau. Poupem-me. AAS

OPINIÃO: QUAL A SOLUÇÃO PARA A CRISE POLÍTICA VIGENTE NO NOSSO PAÍS?


"É de um incontornável desagrado e enorme tristeza o que se passa na Guiné-Bissau; um país independente a 42 anos e que ainda hoje não tem podido encontrar o seu caminho para uma verdadeira paz e estabilidade.

Guiado por uma análise profunda, ponderada e lúcida, podem ser apontadas de facto muitas soluções; o problema surge desde logo, quanto a eficácia e sustentabilidade dessas mesmas soluções; isto é, no que toca a necessidade delas serem soluções perenes sustentáveis e não de mera cosmética.

Contudo, no rastreio das soluções possíveis, uma delas resulta evidentemente mais estimada, comparativamente com outras,por parecer ser a mais verídica, mais plausível e a mais dotada de propriedades ao mesmo tempo capaz de conduzir o país para uma paz e estabilidade politica permanente.

“A renúncia” do Presidente da República Senhor José Mário Vaz, É esta a solução que me parece mais adequado, mais ajustado e mais desejável para o país. E é assim por um conjuntos de aspectos e/ou pressupostos.

I- Porque que o Presidente José Mário Vez deve renunciar ao cargo?

O Presidente da República deve renunciar ao cargo porque faltou tudo o que se esperava dele como presidente da República; desde que assumiu as funções nunca foi capaz de se adequar ou agir a medida da conjuntura manifestamente embutida no país, porquanto todo o povo, toda a nação guineense e toda a comunidade internacional chegou acreditar que era desta que a Guiné-Bissau ia arrancar de uma ve2 por todas e, o marco dessa crença revelou-se evidente no estrondoso êxito da mesa redonda que houve lugar em 25 de Março do ano passado em Bruxelas.

II- Precisávamos sim de um presidente interveniente, mas não no sentido nefasto como o esta a ser o Presidente República José Mário Vaz.

A guiné precisa de um Presidente da República retórico, apelativo, um Presidente a altura de falar utilizando os itens que o povo quer ouvir, um Presidente que fala da independência nacional, um Presidente que tenha como marca, apelos vibrantes a unidade nacional, ao trabalho ao desenvolvimento, emprego jovem, saneamento básico, enfim um Presidente lucido visionário perspicaz e dotado de uma alto sentido patriótico.

Um Presidente que faz um chamamento ao povo para cooperar com o governo no anhelado processo do desenvolvimento, um Presidente da República que fale na necessidade de empreendemento de reformas; mas um Presidente da República que ouse criticar e propor melhorias ao Governo em sede própria e depois na rua ser ele o conselheiro e amigo do Governo. Um presidente dotado de capacidades de transmitir confiança, amor a pátria.

Ou seja, a guiné precisa apenas de um Presidente da República que fosse uma pessoa fortemente dotado de elevado sentido de estado e possuidor de um aceitavel apego a prestação dos serviços de interesse da nação;

III- Ao contrário de tudo isso, o Presidente da República, que nós temos, funcionou sempre como um contra poder e líder de facção, como padrinho de grupinhos, fazendo magistratura de beco, de “baloba” em detrimento de uma magistratura de nação, uma magistratura livre independente e isenta de quaisquer teias de complexidade político partidário ou de facções e interesses ocultos.

É neste preciso olhar que nos parece imperativamente necessário a remoção do Senhor José Mário Vaz da Presidência da República, como única forma de facto de poder requalificar, redefinir e lustrar a importante instituição que é a Presidência da República.

Um presidente da Republica, não pode denotar a mais mínima tendência de se aproximar se quer da periferia das lutas políticas contagiosas que tendem a adiar o progresso do povo.

Hoje vive-se no país um estado de medo de incerteza, de divisão na nossa sociedade, na camada jovem e concomitantemente o envenenamento de todos os guineenses.

O Presidente da República, reprvou o país pelo seu carácter e irritante mania de nunca ter pensado o Estado. Porque esta mergulhado perdidamente na inocência e brutal ignorância daquilo que é são os seus deveres e competências em quanto Presidrnte da República.

Agora vive possuido e igual a uma fugura que representa uma peça teatral e como quem Brinca ao Estado, porque por JOMAV e por causa do JOMAV o Estado da Guiné-Bissau, tornou-se numa peça de teatro.

Aos: Bongalow da Verdade
"

Constitucionalistas portugueses não convencem guineenses


O vice-presidente do Parlamento, Inácio Correia, disse hoje que os pareceres dos dois constitucionalistas portugueses, sobre a crise na Guiné-Bissau, não tiveram em conta o facto de "a lei não prever deputados independentes" no país.

Os pareceres de Vital Moreira e Jorge Miranda, não tiveram em conta o facto de no Parlamento da Guiné-Bissau não existir a figura de deputado independente. As declarações são de Inácio Correia que diz compreender o posicionamento dos dois juristas portugueses quando assumem que o deputado não pode ser substituído nas condições em que os 15 parlamentares do PAIGC perderam o seu mandato.

Para Inácio Correia, que representou o Parlamento na reunião que o chefe de Estado guineense convocou com as partes desavindas, os pareceres dos dois juristas portugueses teriam sido outros caso estivessem na posse de "toda a informação". Inácio Correia sublinhou igualmente que os pareceres dos juristas "não vinculam" a actuação dos órgãos de soberania guineense.

O vice-presidente do Parlamento comentava desta forma os pareceres de juristas portugueses solicitados pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, para ajudar a clarificar o imbróglio jurídico-político que se assiste nos últimos dias no Parlamento do país.

Entretanto, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, escreveu ao chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, solicitando-lhe que mude o formato dos encontros que está a promover para resolver a crise política no país. Caso contrário, o PAIGC estará "incapacitado de manter a sua presença", acrescenta.

OPINIÃO: Parecer, é o que se lhe parece, é como a mulher de César e, mais nada


"A crise guineense ganhou estes dias um novo ingrediente para apimentar o ja caótico debate politico em torno da guerra fratricida pela tomada do poder no Parlamento e no Governo. Nada mais do que, dois pareceres jurídicos emitidos por duas sumidades da ciência juridica e eminentes e constitucionalistas portugueses a pedido expresso do presidente guineense, José Mario Vaz.

Sobre os dois eminentes causídicos nada a apontar da minha parte, quer sobre as suas mais que reconhecidas competências, honorabilidade e engajamento com a verdade jurídica, sobretudo para com as causas e projectos dos países africanos de expressão portuguesa, aos quais sempre dispensaram, de forma desinteressada impagáveis contributos.

Contudo, é minha convicção de que uma parte do parecer ora emitido, concretamente no que tange à perda de mandatos dos deputados que foram excluídos estatutariamente das fileiras do partido detentor do respectivo mandato legislativo, tenham sido ciosamente induzidos em erro de apreciação, sendo-lhe sido fornecidos elementos de analise falaciosos, sobre a qual de boa fé, consubstanciaram os respectivos pareceres inquinando a vertente interpretativa dos factos.

E de notar contudo, que esses pareceres, são idênticos na sua abordagem e partilham irmamente a verdade jurídica, como a querer, satisfazer as duas partes, convidando-os implicitamente a negociarem. E, é por ai que emerge a estranheza dessa coincidência comprometidamente alinhados com o elemento de pressão e chantagem com a qual o PR esta a utilizar esses meros pareceres, brandindo-os à colação como interpretação abonatória à sua causa, como instrumento coercitivo de negociação de forma a favorecer o seu campo politico, com o qual esta comprometido na presente luta pela tomada do poder na Guiné-Bissau.

Uma luta que se esta a esgrimir pela via da mais abrupta ilegalidade a roçar a selvajaria humana. Devo no entanto, reconhecer, a perspicácia e o alcance da estratégia maquiavélica do PR José Mario Vaz, que aproveitando-se da boa fé alheia, tenta tirar proveito e servir-se do acervo da sapiência "estrangeira" para esgrimar em favor do seu projecto de absolutismo presidencial, sem pés nem cabeça, que de certeza não triunfara.

Também, não deixo de pensar num possível incomodo que o aproveitamento inquinado que o PR esta a fazer da boa fé desses dois ilustres e respeitados causídicos, pode estar a causar aos próprios, os quais se vêm envolvidos numa querela em que foram indelicadamente enredados através de uma verdadeira encomenda envenenada que, sabe-se agora, pela utilização para a qual tem sido feito, foi solicitado com maquiavelismo calculado de uma mente pretensiosa de um homem inconstante, cada vez mais encurralado pelas leis e pela justiça do seu proprio pais e renegado pelo Povo que supostamente devia governar com rectidão e respeito pelas leis da republica...

Isto é, no pressuposto de que, esses eminentes causídicos agiram de boa fé ao emitirem esses pareceres de meias verdades e que, na realidade foram ludibriados na asserção da verdade jurídica vertida nos respeitáveis pareceres, senão seria uma grande desilusão em relação as suas quase veneradas personalidades enquanto homens da lei.

Em todo o caso, do meu ponto de vista, esses pareceres-encomenda, não constituem nada de preocupante por ai além, pois um parecer é sempre um parecer e por isso vale o que vale e em nenhuma circunstância, por mais iluminado que seja, se substitui ao direito interno e soberano. Parece decidir e, em bons termos temos as nossas Digníssimas instâncias Judicias, de as quais o PR foge como o diabo da cruz.

Mais ainda, os pareceres em questão teriam sim interesse, caso tivessem um objecto de analise, felizmente para nos e infelizmente para eles, não é o caso em apreço, pois a questão ja foi a seu tempo sanada em instância própria na ANP e posteriormente pelo orgão judicial competente numa primeira instância, e decerto, em instância supra, a seu devido tempo.

Neste momento, a Assembleia Nacional Popular (ANP) esta a funcionar na normalidade com os deputados regimentalmente empossados e o PR não tem que consultar ninguém, pois não é dado nem achado num processo tratado e sanado por orgãos competentes, independentes e soberanos, sem tutela de quaisquer orgãos que sejam.

Saiba o sr PR de que, a normalidade constitucional esta plenamente restabelecida, resta agora restabelecer-se ele mesmo no devido e restrito desempenho das suas funções de garante do normal funcionamento das instituições da Republica e não ser um factor de estorvo e instabilidade permanente.

Assim, que se desengane com os seus "iluminados" pareceres, para tentar fazer valer os seus intentos maquiavélicos, pois esta caiu por terra, por ser, extemporâneo, sem objecto jurídico e sem senso de estabilidade, porquanto o Tribunal Regional em tempo oportuno, devidamente solicitado deliberou da sua justiça e assim será em instâncias subsequentes.

O Povo unido, não deve dar tréguas, nem margens de manobras a quaisquer tendências absolutistas e paranóicas de quem quer que seja. Basta à ditadura

Bem haja.
H. Cardoso
Sociologo
"

UNIOGBIS


Comunicado da Configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas sobre impasse político na Guiné-Bissau

A Configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC, acrónimo no original em inglês) está preocupada com as tensões políticas e institucionais na Guiné-Bissau. Esta situação é preocupante na medida em que está a causar um clima desnecessário de incerteza no país.

A PBC sublinha que esta situação tem causado um impacto negativo no funcionamento do Estado, incluindo a interrupção dos serviços sociais vitais para a população.

A PBC exorta todos os intervenientes políticos e sociais na Guiné-Bissau a evitarem quaisquer ações que possam provocar uma deterioração da situação e maior instabilidade. A PBC encoraja as autoridades nacionais a cumprirem os compromissos assumidos na mesa-redonda de Bruxelas e a assegurarem um ambiente estável e propício para o desembolso das promessas dos doadores. Sem esta cooperação, a progressiva promoção de um ambiente de paz e benefícios económicos para a população poderá estar em risco.

A Configuração para Guiné-Bissau da PBC da ONU, insta os dirigentes políticos na Guiné-Bissau a fomentarem um clima construtivo de compromisso e cooperação através de um diálogo inclusivo visando a construção da confiança e o fortalecimento da democracia. Os parceiros internacionais continuam a manter-se firmes pela Guiné-Bissau e exortam as suas autoridades a defender a Constituição e o Estado de direito.

A PBC congratula-se com a declaração conjunta de 20 de Janeiro, emitida pela UA, CPLP, CEDEAO, União Europeia e ONU e apoia os esforços dos intervenientes regionais para encontrar uma solução pacífica para o impasse atual. A PBC saúda a mediação importante das Nações Unidas, através do seu Representante Especial do Secretário-Geral e chefe do UNIOGBIS, Miguel Trovoada, encorajando as partes a promover o diálogo construtivo e encontrar uma solução política para a crise.

Além disso, a PBC elogia a CEDEAO por manter seu compromisso de alto nível com a Guiné-Bissau. A PBC também sauda a realização de uma reunião do Grupo de Contato Internacional para a Guiné-Bissau, nas próximas semanas, como uma ocasião oportuna para aprofundar o diálogo e cooperação entre a comunidade internacional e o Governo da Guiné-Bissau.

Além disso, a PBC recomenda o reengajamento do ex-presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, em nome da CEDEAO, através de uma visita, em momento oportuno.

EXCLUSIVO DC: Domingos Simões Pereira escreve a José Mário Vaz


Excelência Senhor Doutor José Mário VAZ
Presidente da República da Guiné-Bissau
Bissau

Senhor Presidente da República

Queremos registar o nosso respeito e profunda admiração pela sua recente declaração de escolher a via do diálogo interno entre todas as partes desavindas no contexto das várias crises que sobressaltam o país, apesar de alguns sinais de preocupante contradição.

Em qualquer fase da vida das sociedades, assenta bem a intenção de promover consensos e construir compromissos. É uma diligência na qual acreditamos e em que assentamos toda a nossa prática política e que sempre animou a nossa postura e posicionarnento. Aliás bem expressas no princípio de inclusão demonstrado no primeiro governo da presente legislatura.

Senhor Presidente,

Preocupa-nos no entanto verificar que o seu recente quest pelo diálogo se promova num quadro de subalternizarão das normas e competências de um órgão de soberania da importância da Assembleia Nacional Popular.

Da mesma forma nos surpreende que a Vossa disponibilidade em apoiar a unidade e coesão dentro dos partidos políticos se faça, colocando os interesses individuais, mesmo reconhecendo a sua pouca representatividade, em igualdade de relevância e alcance com a instituição colectiva em referência.

Estas constatações preocupantes obrigam-nos a lembrar que o Estado de Direito Democrático se assenta fundamentalmente no reforço das instituições e na observância das leis pelo que, desenquadrada a crescente tendência em querer apresentar a via do diálogo como uma opção alternativa àquela e não um pressuposto indissociável.

Senhor Presidente,

Durante a primeira sessão do diálogo colectivo que Vossa Excelência promoveu na tarde de ontem dia 1 de Fevereiro, ficou bastante evidente a dificuldade em destrinçar e arbitrar estes princípios estruturantes da nossa vida política e social, ao colocar à mesma mesa e ao mesmo nível as notas de deliberações da ANP, tanto as recebidas das entidades legitimamente investidas nessa competência como: de elementos que reclamam terem tomado de assalto a mesma.

Desperdiçou-se na ocasião da recepção dos mesmos, uma excelente oportunidade de V. Excelência se afirmar distante e contra uma declaração de subversão da ordem constitucional, ou seja uma tentativa de golpe de estado. Transmite o mesmo sentimento em relação ao tratamento que quer reservar ao eventual diferendo entre a Direcção de um partido político com elementos sancionados pelo mesmo.

Senhor Presidente,

Vossa Excelência anunciou o encontro promovido como tratando-se da procura de solução pela via do diálogo para a crise institucional instalada na ANP.

Queremos participar deste esforço, de forma séria e construtiva, o que nos leva a deixar aqui a recomendação de começar por reconhecer que a normalidade política está restabelecida com a criação das condições de segurança que asseguram o normal funcionamento da ANP, a reposição no hemiciclo da bancada majoritária de 57 elementos e a aprovação do programa do governo.

Manifestamos a nossa disponibilidade em aceitar e contribuir para um diálogo franco e construtivo entre os partidos políticos, as organizações da sociedade civil e as instituições da soberania, visando o estabelecimento de um pacto de estabilidade para o período restante da legislatura.

Com base nos pressupostos acima enunciados, o PAIGC é da opinião de que o formato escolhido para a promoção do diálogo deve merecer reformatação e acontecer entre instituições da República devidamente competentes e legitimados para o efeito, o que a não se observar o coloca numa situação de desconforto e incapacitado de manter a sua presença.

Saudamos efusivamente a presença e a atenção que se tem reservado à Comunidade Internacional, nomeadamente através dos Representantes das principais organizações multilaterais de cooperação, a UNIOGBIS, a União Africana, a União Europeia, a CEDEAO e a CPLP.

Os nossos cumprimentos e um bem-haja.
Domingos Simões Pereira
Presidente do PAIGC

Carnaval 2016 - Programa


RESGATE E VALORIZAÇÃO DA NOSSA CULTURA

GUINÉ-BISSAU, TERA DI NTURUDU

PROGRAMA

Sábado, 23 de Janeiro de 2016

18H00 – Exposição de Figuras marcantes do Carnaval da Guiné-Bissau
Local: Avenida combatente da Liberdade da pátria entre o cruzamento do Bairro Militar e o cruzamento do Bairro d´Ajuda

Sábado, 30 de Janeiro de 2016

16H00 - Concursos e desfiles regionais

Sexta, 05 de Fevereiro de 2016

08H30 – Desfile Infantil
Local – Avenida Pansau Naisna
13H30 - - Momento musical com a atuação da Dama Kotchy.

Sábado, 06 de Fevereiro de 2016

17H00 – Concursos e Desfiles de SAB
Local: Avenida combatente da Liberdade da pátria entre o cruzamento do Bairro Militar e o cruzamento do Bairro d´Ajuda

20H00 – Kultura em Palko
Local: Palco Central Bairro D´Ajuda
➢ Humor – Homis di Bissau
➢ Nino Galissá
➢ Atanásio Atchuen / Bubacar Djamanca / MC Kadio

Domingo, 07 de Fevereiro de 2016

18H00 – Kultura em Palko
Local: Palco Principal Bairro D´Ajuda
➢ Neta Robalo
➢ Binham Kimor
➢ Seco Camará / Nino Galissá / Tino Trimo)
➢ Homenagem N'Kassa Cobra - / Star Candinha / Sambala Kanuté / Miguelinho N'simba)
➢ Humor – Medá
18H00- Palco Rotunda Amílcar Cabral (Aeroporto)
➢ Mandjuandadi
➢ Super Camarimba
➢ Djamila Kanoute
➢ Djanbadon Tambur
➢ Grupo Ambience
18h00 – Palco Praça
➢ Festival Jovem:
- Grupos de dança moderna.
- Dança

Segunda, 08 de Fevereiro de 2016

17H00 – Concurso e desfiles Nacional
Local: Avenida combatente da Liberdade da pátria entre o cruzamento do Bairro Militar e o cruzamento do Bairro d´Ajuda
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco principal, Bairro d´Ajuda
➢ Zé Nuno, Luís, Beto Cá,
➢ Teatro
➢ Demba & Miguel
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco Rotunda Amílcar Cabral (aeroporto)
➢ Festival Jovem
22H00- Kultura em Palko
Local: Palco Praça
Festival hip Hop & Grupos de dança moderna
➢ Absyl
➢ Ryhmman
➢ MC Lady
➢ Nigga M'Bay

Terça, 09 de Fevereiro de 2016

18H00 – Desfile dos vencedores do desfile Nacional
20H00 - Kultura em Palko
Local: Palco Principal, Bairro D´Ajuda
Banda ao Vivo & Humor:
➢ Rui Sangará
➢ Dembo Djassi
➢ Dulce Neves
➢ Yano Saluky
➢ Justino Delgado

18H00- Palco Rotunda Amílcar Cabral (aeroporto)
Festival Feminino / Humor & Dança
2 Grupos de dança:
➢ Grupo “As indomáveis”
➢ Tatiana / Jersy / Samantha Djassi / Stone

18h00 – Palco Praça
➢ Festival de Bandas ao Vivo:
➢ Exército Djá
➢ Os Mecânicos
➢ Inovação
➢ Furguntunda
➢ Demba & Miguel
➢ Galissá Kunda

Sábado, 13 de Fevereiro de 2016
Baile de “Mê Rostu”

No período entre 7-12 de Março de 2016​
Conferência sobre as origens e o percurso do NTURUDU na Guiné-Bissau
Local: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP)
__________________________________________________________________________________________________________PALÁCIO DO GOVERNO, Av. Combatentes da Liberdade da Pátria, Bloco Esquerdo, 1º Andar, C.P: 338, Bissau, Guiné-Bissau.
TLM: (+245) 5368908 / (+245) 6229555 / Correio electrónico: jcd.sestado@gmail.com

OBITUÁRIO