segunda-feira, 12 de outubro de 2015
FUNÇÃO PÚBLICA: Desânimo
Os líderes sindicais da Guiné-Bissau disseram à Lusa que o impasse político no país já começa a trazer desânimo aos funcionários públicos com muitos a não comparecerem nos locais de trabalho.
A Lusa abordou quatro líderes sindicais guineenses sobre o facto de o país estar há dois meses sem Governo e sobre qual a repercussão entre a classe trabalhadora. Todos foram unanimes no apelo para "um rápido entendimento" entre os dirigentes da Guiné-Bissau. Lusa
ENERGIA: Barragem de Kaleta quase a dar energia
A Guiné-Bissau vai começar a receber parte da energia eléctrica a ser produzida na barragem de Kaleta, construída por uma empresa estatal da China na vizinha Guiné-Conacri, anunciou Lansana Fofana, quadro do Ministério da Energia.
Responsáveis pela construção da barragem em início de operação, uma das maiores da região, revelaram que um terço da produção de energia eléctrica terá como destino os países vizinhos, em que se inclui a Guiné-Bissau, país que depois das eleições de 2014 procura agora emergir de um conturbado período político e económico.
A barragem de Kaleta foi construída pela China International Water & Electric Corp com um custo de 526 milhões de euros e foi entregue em Julho, antes do prazo inicialmente previsto, triplicando a capacidade de produção do país e permitindo acabar com as faltas de electricidade crónicas.
“Isto vai-nos dar uma base real para a nossa economia pois sem electricidade não há desenvolvimento”, afirmou aos jornais locais Lansana Fofana, que tem a seu cargo a supervisão do novo aproveitamento hidroeléctrico.
Empresas chinesas estão também envolvidas em projectos imobiliários na capital, Conacri, e ainda na extracção e exportação de bauxite, um metal usado na produção de alumínio, de que a Guiné-Bissau tem amplas reservas que estavam a começar a ser exploradas aquando da crise de 2012.
Com a situação em Bissau hoje mais estável e a economia a beneficiar dos bons resultados da produção de caju, principal produto de exportação, regista-se um renovado interesse de investidores chineses pelo país.
Na apresentação de um projecto da chinesa Avic em Bissau no início de Outubro, o presidente da Câmara de Comércio guineense, Braima Camará, afirmou que a Guiné-Bissau “não foge à regra” em relação aos investimentos chineses em África, “prova das potencialidades de investimento e negócios” no país.
A Avic, que já opera em vários países da África a sul do Saara, assinou um acordo com a Câmara de Comércio para a construção de um hotel, um hospital e para produção e transformação de produtos agrícolas. No domínio da agricultura, a parte guineense irá disponibilizar terrenos para o cultivo de arroz destinado ao consumo local e à exportação, enquanto a companhia chinesa entrará com técnicos e financiamento.
Sinal da revitalização da cooperação a nível oficial, foi o lançamento em 2014 da primeira pedra do futuro Palácio da Justiça, a ser construído e pago pela China. Ainda no ano passado, o Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China/Países de Língua Portuguesa revelou estar a analisar 50 projectos, incluindo alguns na Guiné-Bissau. Macauhub/GW
domingo, 11 de outubro de 2015
Um apelo a todos os guineenses
"Se o nome do Engº Domingos Simões Pereira for o único nome retirado da lista de Sua Excia. o Primeiro Ministro , Engº Carlos Correia, saiamos todos à rua para demonstrar a nossa consternação e repúdio por toda esta palhaçada criada pelo dito "Presidente da República da Guiné-Bissau"!
Se tem provas, que as apresente, mas se tiver sido guiado pelo seu irã e os seus "interesseiros" na qualidade de conselheiros, então a CEDEAO terá que ouvir a opinião do Povo Guineense, não só a dos orgãos de soberania.
Mr Obasanjo, please take time to listen to the Guinean People, we want you and ECOWAS to listen to our voices and respect our choices!
Basta, basta, basta!
O que é demais cheira mal, e esta palhaçada já trezanda de tão mal que cheira! Guineenses, deixem os vosos lugares de conforto e saiam à rua, gritando se for preciso, mas de forma ordeira e decisiva, para mostrar ao Mundo que a Vontade do Povo deve ser Respeitada!
E aos traidores infiltrados no PAIGC, que preferem ir à comunicação social falar do que o Presidente deve ou não fazer em relação às consultas efetuadas, ao invés de falarem directamente com ele, na qualidade de PRESIDENTE DO MAIOR PARTIDO DA GUINÉ-BISSAU (bó misti ó bó ka misti, i él dja son!) tenham mas é vergonha na cara, e se estão incomodados, então, RETIREM-SE!
Si DSP sai, bó tem passenssanha pubis, nó djunta pa bati Jomav! I Djusta!
MTF"
Entalado
Segundo informações recolhidas pelo DC:
- Olesegun Obasanjo saiu de Bissau cheteado com o Presidente da República, José Mário Vaz, e aconselhou-o a assinar o decreto de nomeação dos novos membros do Governo.
- JOMAV retorquiu, dizendo que ainda teria de falar (o que já fez) com Primeiro-Ministro, Carlos Correia, sobre alguns nomes que sempre questionou.
- Garantiu ainda que se o PM continuar a manter os mesmo nomes, assinaria o decreto mas ficaria à 'espera' do Governo no Parlamento Guineense. AAS
Canção de embalar: Come a papa, Mário come a papa...
- O núcleo duro do DSP mantém-se no novo Governo.
- O Jomav engoliu quase tudo, amargamente...
- As maiores reservas do Presidente tiveram que ver com dois nomes: Botche Candé e Daniel Gomes. AAS
True
- Ditadura do Consenso, não consegue por agora afirmar com 101% de certeza sobre quem será o próximo primeiro-ministro;
- O Presidente José Mário Vaz tentou por várias vezes 'sacar' alguns nomes do anterior executivo para novo Governo: não conseguiu, o que quer dizer que muitos nomes se manterão.
- Estejamos atentos aos próximos capítulos. AAS
Por cima da queda, o coice?
- Olesegun Obasanjo foi-se embora.
- Jomav assumiu com ele o compromisso de tirar o Governo amanhã, segunda feira.
- Governo sem DSP e sem PRS
- Obasanjo já reportou o Acordo à CEDEAO
sábado, 10 de outubro de 2015
Guineenses no mar
Espanha diz que guineenses estão entre os mais de 500 imigrantes ilegais salvos ao largo da Libia
Um numero desconhecido de cidadãos da Guine Bissau encontra-se entre mais de 500 imigrantes salvos pela guarda civil espanhola e pela marinha italiana ao largo da costa da Líbia.
A guarda civil espanhola disse que um dos seus barcos patrulha salvou 325 imigrantes a cerca de 25 milhas marítimas de Trípoli enquanto a guarda costeira salvou outros 198 na mesma operação.
Os imigrantes são provenientes da Nigéria, Gambia, Senegal, Líbia, Costa do Marfim, Guine Bissau e Guine equatorial e incluem 125 mulheres e 22 crianças.
Conselho de Segurança aprova uso da força contra traficantes
Sexta feira o conselho de segurança da ONU aprovou uma resolução autorizado a união europeia e países fora da União europeia a efectuarem buscas e confiscarem embarcações suspeitas de estarem envolvidas no trafico de imigrantes ilegais ao largo da Líbia. A resolução autoriza o uso da força e é valida por um ano. VOA
OPINIÃO: Lutar sempre!
"Enquanto guineenses nunca pararemos de lutar pela a Guiné-Bissau. Se o JOMAV não pode coabitar com o Eng° Simões que ele mesmo abandone o poder. A Guiné Bissau não é a casa dele para fazer o que quer.
Foi o povo que escolheu Domingos Simões, portanto tem que ser ele a liderar o país. Que o próximo partido vencedor das eleições reveja a nossa constituição para evitar a continuidade de qualquer ato de palhaçada. Tem gente que só quer viver nos governos de transição. Isso é inadmissível.
O PAIGC como maior partido do país precisa rever o seu estatuto que sancione qualquer pessoa que venha atrair o partido mesmo presidente tem que ser demitido da sua função.
Atenciosamente,
David Silva"
Obasanjo só deixa o País quando houver governo
O Emissário da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Olusegun Obajanjo, disse esta sexta-feira que não sai da Guiné-Bissau enquanto um Governo constitucional não for formado.
“Não vou sair daqui sem um Governo como da última vez que estive cá quando não havia um chefe do Governo mas com muitas dificuldades foi nomeado, assim espero que desta vez também tentar superar as dificuldades entre as duas partes”, disse o antigo Chefe de Estado da Nigéria.
Em declarações à imprensa, depois da audiência que manteve com o Presidente da República José Mário Vaz, Olusegun Obasanjo reconheceu algumas dificuldades mas espera que sejam ultrapassadas.
Foi neste sentido que Obasanjo disse ao Presidente da Republica estar preocupado com a situação de crise política criada com a demissão do Governo de Domingos Simões Pereira há quase dois meses.
Depois da reunião o Emissário da CEDEAO deslocou-se à sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), onde manteve um encontro com a direcção do partido chefiada pelo presidente do partido Domingos Simões Pereira, com quem posteriormente reuniu sozinho. Na mesma ronda Obasanjo reuniu também com Primeiro-ministro Carlos Correia, e ao fim da tarde esteve com uma delegação do PAIGC chefiada pelo Secretário Nacional do partido, Aly Hijazi.
À saída desta reunião, que durou mais de uma hora, Olusegun Obajanjo estabelecera um diálogo sério com os dirigentes do partido. “Tive um diálogo sério com os dirigentes e a direcção do PAIGC, agora vou para outra reunião com o Partido da Renovação Social (PRS), o que quer dizer que vou trabalhar durante toda esta noite até que hajam sinais que indicam o fim da crise”, disse Obajanjo.
O antigo chefe de estado da Nigéria deslocou-se ao país pela segunda vez em menos de um mês para tentar resolver o diferendo entre o Presidente da República José Mário Vaz e o Primeiro-ministro Carlos Correia sobre a formação de um novo Governo. PNN
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
OPINIÃO: Falácia
"Em linha de uma retórica falaciosa, o Presidente José Mário Vaz, acusa num comunicado de impresa o cidadão Domingos Simoes Pereira, de egoismo e de querer manter-se no poder a todo custo.
Não restam dúvidas que o recurso reiterado à imprensa e aos comunicados de impresas por parte de um Órgão, como Presidência da República, denota uma enorme descompostura e desespero, porquanto tal acto, de per si, traz à luz a verdadeira face de um Presidente da República impreparado e dono de argumentos infundados para justificar esta saga de crise desnecessariamente criada por ele.
Acredito que, ainda que seja verdade que o Eng° Domingos Simões Pereira, queira manter-se no poder à todo custo, segundo o juízo da Presidência da República, tal pretensão fica desde já amparada de uma irrefutável legitimidade; desde logo porque o Domingis Simões Pereira, ao se apresentar como candidato à liderança do PAIGC, já se antevia a sua pretensão de governar através de um programa elaborado pelo partido e tal projecto/programa foi sobejamente sufragado pelo povo nas eleições de 2014, em que o PAIGC, sob a liderança do DSP, saiu vencedor com uma maioria absoluta.
Agora pergunta-se:
I- Qual é a motivação do Presidente Jomav de querer a todo custo afastar o cidadão Domingos Simões Perreira, da cena política?
II- De onde proveio a desenfreada luta do presidente José Mário Vaz, em derrubar ilegalmente o cidadão Domingos Simoes Pereira, seguindo uma obstinada visão e estratégias maléficas pondo em causa o país e o estado social? (Crime contra o povo).
A explicação não esta longe do cenário que hoje se assiste, porquanto o PR Jomav, esta a fazer-se de um absoluto absolutista; agora o Jomav, resulta ser árbitro e jogador ao mesmo tempo e contra todos os princípios basilares de um estado de direito, mormente os princípios democráticos e o da presunção de inocência, o Jomav, substitui o Ministério Público e os Tribunais, investiga, acusa, julga e condena, ao ponto de decretar a restrição dos direitos civis e políticos dos cidadãos, negando a estes o direito de exercício de cargo público ou simplesmente de serem funcionários públicos.
O que foi que os cidadãos Domingos Simões Pereira, Botche Cande, Geraldo Martins, Daniel Gomes, João Bernardo Vieira, José António de Almeida e outros...fizeram que põe em causa o Estado e o poder deles exercerem seus direitos civis e políticas?
Ah! porque foram julgado por um juiz que não é juiz mas sim usurpador de poderes, que de facto os julgou e condenou com sentenças produzidas e efectivamente já transitadas em julgadas...
Aonde é que ja se viu coisa parecida! Se o presidente Jomav funciona assim, significa dizer que terá falta de capacidade para tudo, mas não menos para se julgar a si próprio no processo pendente contra ele e que já foi acusado. O Jomav se arroga de moralista mas faltou-lhe a honestidade de exclarecer aonde foram parar os 12 ou mais milhões de dólares provenientes Angola para o apoio orçamental?
Porque não aceitou que o Governo por ele derrubado lhe facultasse a lista dos verdadeiris madeireiros na Guiné-Bissau?
Meus senhores!
É doloroso quando uma pessoa impreparada é chamada por azar a chefiar um estado. Porque o que se espera de um chefe de Estado é capacidade dotada de uma visão estratégica para o desenvolvimento progressivo e sustentável, um chefe de Estado deve ser aquele que se bate pela República (Sampaio da Novoa), estado social e propulsor de um jogo limpo no contexto democrático.
Mas nós por cá temos um absolutista, absoluto, faltador da verdade e criminoso da primreira por ter sequestrado o Estado há 2 meses.
Ass: Bungalow da Verdade"
'Neva' em Bissau
Após ter lido o último comunicado da Presidência de República, só percebi duas coisas:
1 - Se o debate político fosse grau de temperatura, estaria a nevar em Bissau, de tão beixo que a classe política desce.
2 - O baixo nível perdeu vergonha e tomou de assalto a presidência da Guiné-Bissau!
Emílio Tavares Lima
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