quarta-feira, 22 de julho de 2015

OPINIÃO: CARLOS GOMES JR.


Caro Aly,

Sem vênias de "barri padja" e sem pretender agradar a ninguém, senti-me hoje na "obrigação" de pegar a minha pluma e esgrimar por um homem profundamente injustiçado, pelos homens e pelas consciencias, daqueles pelos quais muito deu e serviu, e que m troca, recebeu a ingratidão e a traição ao ponto de quererem enterra-lo vivo. A esse homem, devo-lhe o favor sublime, de me ter feito acreditar que, a Guiné-Bissau é um pais viavel e de futuro.
Permita-me, carissimo Aly.
Abraços do O.



"Faz mais de três anos que o ex-Primeiro Ministro, vencedor das eleições Presidenciais interrompidas de Abril 2012 na Guine-Bissau, Carlos Gomes Junior, se encontra compulsivamente afastado da lides da politica guineense. Constata-se no entanto que, até hoje, visando quiça escamotear a deriva de autoridade e a ma gestao em que o pais esta mergulhado, a cimeira do actual regime, tem recorrido aos meios de uma quase cyber-criminalidade, para lançar o descrédito sobre a pessoa dessa figura politica exilada no exterior, tentando associar descabida e infundadamente o seu nome à activdades, negocios ou praticas, as quais, sabe-se perfeitamente que, nem ele, nem o seu circulo de influencias podem estar minimamente ligados.

A titulo de exemplo, cito o caso de Bauxite Angola, a qual teimam atribuir-lhe participação em negocios com o Presidente Angolano, mesmo sabendo que os promotores e beneficiarios desse negocio são os Srs Soares Sambu, Manuel dos Santos "Manecas" e o antigo embaixador de Cabo Verde em Angola, Silvino da Luz, e que o mesmo, foi consumado sob os auspicios do falecido Presidente Joao Bernardo Vieira, quando Cadogo ja não era PM.

Existem documentos e factos cronologicos da historia governativa que provam de forma inequivoca esses factos. Porém, usando na contrainformacao, insinuaram a relação priviligiada que Cadogo mantem com as autoridades de Angola para "colar" maquiavélicamente o seu nome a esse projecto, um autentico segredo de polichinelo governativo devido ao manto de suspeições que o envolve. Até se compreende a estratégia.

Cadogo, mostrava-se solido e imbativel no terreno politico, por isso, era necessario combaté-lo e por quaisquer meios possiveis. Por isso, outros casos se fizeram seguir no rol de acusações que foram maquiavelicamente montadas e lançadas nos espaços virtuais da calunia e maldicência, visando a sua destruição politica. Em tempos, foi a "colagem" estratégica que lhe fizeram e deixou-se levar pela inércia, dos casos dos assassinatos do Presidente Nino Vieira, do CEMGFA Tagme Na Wai, de Basiro Dabo, Hélder Proenca, Roberto Cacheu.

A esses casos de "julgamento médiatico", muitos outros casos se lhes seguiram, os quais, ao acaso das conveniencias e estratégias politicas dos seus adversarios politicos de entao (em particular, PR da Republica Malam Bacai Sanha de um lado e o poder judicial parcialmente manipulado do outro), foram utilizados contra a sua pessoa visando contrariar o prestigio e a popularidade que angariara interna e externamente graças a perfomance que os sucessivos governo que dirigia patenteavam.

Foi assim que assistimos a manipulações e montagens acusatorias sem precedentes desses casos contra a sua pessoa. Essas operações de puro julgamento publico eram orquestradas e financiadas pela Presidência da Republica de então e tinha em vista o objectivo cimeiro de descredibilizar e arruinar politicamente Cadogo. Marchas de pressão meramente politica foram organizadas, pontificando entre os seus promotores um sinistro e falhado advogado, PGR nomeado por encomenda no periodo da transição-golpista com a missão expressa de incriminar, prender e neutralizar Cadogo. Porém, os autores materiais e mentores desses crimes, embora sobejamente identificados e do conhecimento de toda a Sociedade, instancias judiciais, CI, incluindo o Governo Norte Americano, esses circulavam impunemente por Bissau sem serem minimamente inquietados..., até hoje.

Nessa saga persecutoria contra Cadogo, ao todo, três PGR foram nomeados directa ou inderectamente com a missão de lhe imputar por quaisquer meios, a "responsabilidades/autoria" desses casos macabros, para assim cercéa-lo de quaisquer pretensões politica.

Todas essas manobras maquiavélicamente orquestradas, resultaram em falhanços rotundos para os seus sucessivos mentores (primeiro MBS, depois o seu delfim, Manuel Serifou Nhamadjo), pois quis o destino que a verdade prevalecesse e a justiça fosse feita. Assim, orientados pelas suas consciências e pelo dever da justiça, excepção feita ao obtuso e limitado Abdu Mané, todos os PGR nomeados nessa cilada persecutoria da presidência, acabaram por render-se à evidência de que estavam perante uma mera cabala politica montada contra um adversario politico, não se provando um iota que seja sobre o seu envolvimento nesses casos de triste memoria.

Embora não seja do dominio publico, a mais cinglante negação dessa vergonhosa cabala palaciana, foi a demissão honrosa e corajosa apresentada pelo Dr Michel Amine Saad ao Presidente MBS quando este implicitamente lhe exigiu à frente dos seus Conselheiros complotistas, que Cadogo fosse constituido arquido nesses processos a qualquer custo, com o argumento "acabar com as marchas e acalmar a furia dos familiares que reclamavam justiça nas ruas". O não foi rotundo desse controverso, mas insignio causidio seguiu-se à encomenda. Apresentou a sua demissão de forma irrevogavel, facto que provocou a ruptura definitiva das suas relações, na altura pautada por elevada confiança e respeito.

De memoria, relembro aos que não sabem que, Cadogo, ainda PM, embora um pouco tardiamente, teve a coragem e a lucidez de reagir ao assédio sufocante desse processo de julgamento popular que estava a ser pilotado contra a sua figura a partir da presidência da Republica. Assim, decidiu accionar por carta endereçada ao SG-NU, ao Governo dos EUA e a UE, solicitando os seus apoios e envolvimento directo na investigação desses crimes, para tal, sugeriu a criação de um Tribunal ad hoc sob os auspicios das NU para investigar e julgar esses casos, garantindo com isso a imparcialidade e competência no apuramento da verdade.

Cadogo tinha consciência de que, acções internas conduzidas pelo Palacio tendiam à sua viciação e inquinação politica dos factos com o intuito de o incriminar. Ao grito de socorro lançado, regista-se apenas, o silencio ensurdecedor até hoje, dessas instâncias e governo. Alias, é de salientar que muito antes desses acontecimentos, Cadogo ja dera provas de que, "quem não deve não teme", logo apos a guerra de 7 de Junho, altura em que ele era o alvo predilecto do Comandante da Junta Militar, Ansumane Mané. Sem se fazer de vitima, requereu ele mesmo, o levantamento da sua imunidade parlamentar e colocou-se à disposição da justiça para enfrentar as acusações contra ele forjadas. Saiu incolume dessas acusações. Reconheçamos, tratou-se de um exemplo raro de coragem, decerto sem igual até hoje na politica guineense.

E mais, caso se aceite o desafio de se constituir um tribunal ad hoc internacional para julgar os referidos crimes, Cadogo daria o primeiro passo se disponibilizando à justiça, acto que, duvido poucos ousariam fazer por terem rabo de palha e mãos e consciência escondidas e abafadas com o sangue desses crimes que lhe querem à força imutar.
Paradoxalmente, apesar da sua longa ausencia da cena politica guineense, Cadogo continua a assombrar e a perturbar muitas consciencias, particularmente da classe dirigente hoje no poder.

Cada dia que passa torna-se evidente, de que o actual poder não se sente minimamente à vontade com o capital politico e aurea de simpatia que Cadogo continua a gozar no seio de uma larga franja da populacao guineense, em particular junto aos jovens e a Sociedade Civil. Por isso, compreende-se que, quotidianamente, directa ou inderectamente, é atacado e velipendiado atraves de meios e acções dos mais baixos e ignobeis possiveis.

Gratuitamente, o seu nome é sistematicamente citado por dois conhecidos blogs guineense a saldo dos dois campos da contenda politica actual, associando-o falasiosamente em envolvimentos em negocios e praticas obscuras, sobre as quais, a sua pessoa, é na realidade, completamente alheia. Um caso concrecto recente, é o descabimento de tentar associar o seu nome ao obscuro negocio da criação da nova companhia aerea de bandeira nacional anunciado pelo utopico SE dos transportes.

Um negocio, que envolve um sinistro homem de negocios romeno, Ovidius Tender, apontado como tendo graves problemas com a justiça. Recorde-se que, o referido empresario, aquando dos dois governos dirigidos por Cadogo tera proposto ao executivo de então esse mesmo negocio e outros ligados à exploração mineira, mas nenhum deles foi concretizado dado que, informações recolhidas sobre a idoneidade do investidor não foram favoraveis. Não aceitando emparceirar-se com O. Tender na altura que era Chefe do Governo, não se percebe, como pode ele estar agora envolvido num negocio dessa envergadura num momento que esta fora da esfera do poder de decisão Da que pensar!!

Sem ingenuidades, apetece perguntar : como pode Cadogo estar por dentro dessas negociatas, sabendo-se hoje, espoticamente isolado do partido, da vida politica e dos centros do poder ? Como pode Cadogo estar em negociatas com o actual PM, sabendo-se que este fugiu cobardemente dele e do seu nobre e desinteressado apoio ao Congresso de Cacheu como se de ebola se tratasse ? Embora seja verdade que hoje, Cadogo é muito cortisado por DSP, mas, não sera que tal aproximação, é mais uma necessidade de aproximação estrategica de DSP a fim de garantir a sua propria sobrevivencia politica no seio do partido, angariando a simpatia da larga franja de simpatizantes que Cadogo continua a ter ainda no Partido?

Como pode Cadogo associar-se aos maquiavelismos e negociatas de DSP, quando na realidade, este o combate ferozmente por todos os meios, ir até ao ponto, de recusar sorateira e sadicamente mandar pagar-lhe os seus direitos e rendimentos devidos pelo Estado com intencao clara de priva-lo de possiveis meios que lhe possibilitem um eventual retorno em força à vida politica guineense ?

Tudo o que se questiona em cima relativamente ao PM, aplica-se na integra para com as suas relações com o primeiro Magistrado da Naçao, José Mario Vaz (JOMAV). Este Sr, outrora seu amigo, teve o desplante de recusar ao Cadogo e a Raimundo Pereira uma audiencia em Lisboa, alegando que, "era muito cedo" para os receber e que, tal facto seria "mal interpretado pelas chefias militares, pois estes pensariam que ele estava a ser orientado e a agir por conta e mando de Cadogo". As essas duas figuras, pretendeu JOMAV fazé-los receber pelo seu Director de Gabinete. Enfim atitudes incompreensiveis, que so um eventual complexo intrinsecamente interiorizado pode justificar.

Hoje por hoje, Cadogo continua ausente da Guiné-Bissau, ja la vão mais de três anos, mas algumas pessoas continuam a querer justificar os seus fracassos colando-lhe ou atribuindo-lhe tudo o que de mal passou, incluindo o que se esta a passar de mal, neste momento no pais. Querer colar-lhe a pretensão de regresso de Zamora Induta ao pais é o caso mais recente de delirio de encomenda politica. Pergunta-se, com que fim o fazem ? Porque tanto receio do homem politico Cadogo, que até a sua sombra faz tremer os novos donos do poder ?

Antes bastava morrer uma pessoa para o seu nome ser logo apontado como "autor moral ou material", porém, não estando presente no pais por este longo periodo de tempo, mais de três dezenas de cidadãos foram barbaramente assassinados sem que ninguém ouse apontar o dedo a quem quer que fosse. Mas na realidade, como sempre foi, conhecem-se os seus autores e mandantes..., mas rodara o pau e um acabarão por dizer, "foi a mando do Cadogo".

Ha poucos, um outro rumor tentando jogar o nome do Cadogo no descrédito do complôt circula em Bissau. Curiosamente, o autor do rumor, é um aventureiro, politico falhado, golpista de quatro costados e vendedor de ilusões que se pavoneia posando ao lado de presidentes e ditadores defuntos. Esse fulano excecravel, esta a espalhar por Bissau de que, Cadogo vai fundar um novo Partido politico denominado, o "Partido Republicano" (nome pomposo ao menos) e relançar-se-a brevemente na politica. Afirma que ele e o golpista-papagaio da transição seriam um dos promotores desse movimento partidario.

Uma enormidade de mentira inventadas e vendidas a vil preço por um Judas que passa a vida na intriga, no complôt e golpes de estado. Cadogo que eu conheço nunca se alinharia com essa escumalha de gente reles. A decidir um dia constituir um Partido politico, creio que, Cadogo fa-lo-ia, não recorrendo aos arautos da intriga e do mal, mas sim ao acerto da sua consciência e no seio daqueles com quem se identifica, moral, civica e politicamente.

Como azeite puro na àgua, a verdade que temos que aceitar, é que, desde que saiu da Guiné-Bissau, nunca no pais houve tanta corrupção, roubalheira descarada de bens e do erario publico como se assiste hoje na nossa terra. Nunca membros do governo (salvo o periodo de transição) se enriqueceram tão rapida e gananciosamente como agora. Nunca as relações entre um PM e PR foram assim tão tensas, cinicas e execraveis como agora... pergunta-se : cadé o Cadogo nessa bagunça e roubalheira toda, !! ?

Uma coisa é certa, quer se queira quer não, Cadogo, apesar de todas as contigências e jogos de contrapoder que envolveram e minaram sobre maneira as suas duas passagens à frente do governo guineense, ele conseguiu deixar a sua marca de referência que pontificado pelo trabalho e resultados palpaveis nunca antes alcançados por nenhum governo anterior na Guiné-Bissau. Isto tudo, apesar de, em ambos os casos ter sempre governado num ambiente de pressão, quase terror e de não-guerra, pontuado pela pressão, ameaça e insubordinação permanente de uma horda tribal de homens armados que se chamou erraticamente de "Forças Armadas".

Binham sabiamente cantou, "Lifante cala, guintis pukenta"..."

;)


Guiné-Bissau vai ter uma faculdade...para cursos de ministro e secretário de Estado... AAS

terça-feira, 21 de julho de 2015

O bacalhau quer alhoooo


Chama-se Tiago, e chefia, em Bissau a AICEP. Inaugurada há duas semanas, funciona nas instalações da embaixada de Portugal, mas eu acho que a AICEP devia era construir uma sede. Para já, passemos ao que importa. O senhor Bastos, que é também o Dr. Tiago, na sua narrativa adverte para o conhecimento prévio do terreno, garantindo haver oportunidades listadas “na estratégia do Governo” da Guiné-Bissau, nomeadamente nas áreas da agricultura, pescas e serviços, mas as necessidades são muitas e “há um pouco de tudo para fazer”.

E deixou-se ir: “O importante é que os empresários que chegam a Bissau entrem em contacto com a AICEP para terem informações sobre as potencias parcerias e evitarem riscos desnecessários. É fundamental fazer trabalho em parceria e não de forma isolada, em que existem sempre riscos”.

Pois bem, Sr. Dr. Tiago Bastos

Riscos, existem em todo o lado; aldrabões, também. Conheço - posso publicar uma lista mesmo - de muitos europeus, onde se incluem vários portugueses, autênticos aldrabões que se diziam empresários, que vieram à Guiné-Bissau e deram pauladas das antigas aos nossos ricos pobres. Mas também levaram das boas. Alguns ainda nem recuperaram, outros puseram-se a caminho pior do que vieram, enfim, tragédias não faltam nas relações entre Portugal e a Guiné-Bissau.

A AICEP, na sua génese, serve para apoiar os empresários portugueses - certo? Certíssimo, doutor! Então - mas isto sou eu a pensar - o discurso do Tiago devia ser outro. Tipo "eh pá, venham mas não façam mais merdas!, ou um "não venham que esta merda não é de fiar." Ou seja, há merda por todos os lados!

Mon na lama, pé na pot-pot. AAS

Bem vindo, general Zamora Induta


O antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Zamora Induta, regressou nesta terça-feira, 21, ao país proveniente de Portugal, para onde se exilou desde o golpe de Estado militar de 2012.

De acordo com a agência de notícias Lusa, Zamora Induta comunicou ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntam, o seu regresso ao país.

Zamora Induta abandonou Bissau depois de ter sido demitido e preso na sequência do golpe militar de Abril de 2012 liderado por general António Indjai, seu anterior adjunto no comando ds Forças Armadas.

Irresponsabilidade ilimitada


"Caro Aly,

Eu tenho seguido o teu blog, mas o que se passa na Guiné-Bissau é desesperante. Com a queda da luz (hoje) todo esse tempo, o hospital Simão Mendes esteve na escuridão total. Os dirigentes desse hospital não têm visão para saber que deviam estar sempre preparados para qualquer tipo de imprevisto como esse.

Ouvi nas notícia que o hospital recebeu novo gerador (já tem dois) e faço uma pergunta: Para que servem os geradores? Para enfeitar o hospital ou será que não houve uma planificação de combustível para esse caso ou será que o pessoal que opera o gerador não se encontra no hospital? Sempre um mal serviço para esse povo humilde. Onde está a responsabilidade para essa gente?

Obrigado, Aly

F."

EXCLUSIVO DC: Incidente gravíssimo marca partida do Presidente da República para Malabo


Um incidente grave teve lugar na placa do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, no dia em que o Presidente da República, José Mário Vaz, deixou Bissau com destino a Malabo, na Guiné Equatorial para participar na cimeira sobre o Ébola.

Uma fonte que esteve no aeroporto e assistiu a tudo, disse ao DC que tudo começou ainda antes. "O Presidente começou por cumprimentar friamente os membros do Governo", contou. "Depois" - prosseguiu - "assim que a banda de música militar começou a tocar o hino nacional (que marca as partidas e chegadas do Chefe de Estado), o Presidente não se perfilou sequer para cumprimentar as tropas em parada e pôs-se a andar em direcção ao avião."

Ainda segundo a mesma fonte, "o próprio presidente da ANP, Cipriano Cassamá, tentou demovê-lo, tomando-lhe pelo braço, mas não surtiu qualquer efeito. O presidente nem vacilou..." A banda de música e os militares em parada "estavam apenas a fazer de figurões, de bombos da festa", concluiu.

Espera-se pois da parte da Presidência da República uma explicação para este incidente considerado muito grave, talvez até o único na nossa democracia de 42 anos. AAS

Presidente da República, José Mário Vaz, regressou hoje ao País, vindo da Guiné Equatorial. AAS

NOTÍCIA DC: Procurador Geral da República, Hermenegildo Pereira, foi hoje ao parlamento pedir o levantamento de imunidade a alguns deputados. AAS

ATENÇÃO EAGB: Toda a cidade de Bissau, e arredores (mais de 400.000 almas) está sem energia eléctrica há mais de 5 horas. Segundo os boatos, desta vez é para durar. Por toda a cidade ouvem-se os geradores. E lá vamos nós de novo! AAS

De volta


Visite: ditadura do consenso - o blog no Facebook

União Europeia nas cadeias


segunda-feira, 20 de julho de 2015

PAIGC vs PGR - Com a Justiça não se brinca


O Ministério Público da Guiné-Bissau acusou hoje o Governo do país de tentar manipular a Justiça depois de se ter insurgido contra as diligências efetuadas junto de membros do executivo sob investigação.

Em nota de imprensa a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público questiona a oportunidade do posicionamento do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) e do Governo contra a audição dos governantes.

De acordo com o comunicado, tanto o partido como o próprio Executivo têm a obrigação de conhecer as tramitações processuais, pelo que "é uma comédia" afirmar que se está perante uma perseguição. "A vontade incontrolável de manipular os 'media' e a opinião pública, porque é disso que se trata, é a linha de entendimento predominante deste Governo e do PAIGC", adiantou ainda o Ministério Público.

No mesmo comunicado, explica-se que já foram ouvidas na qualidade de suspeitos ou testemunhas pessoas ligadas ao Governo, à Assembleia Nacional Popular (Parlamento) e à Presidência da República. O Ministério Público entende que faz parte da estratégia do Governo e do partido que o sustenta fragilizar a ação das instâncias judiciais e promover a impunidade no país.

O organismo judicial guineense diz-se aberto para que toda a sua atuação seja investigada à luz da lei. As queixas contra o Ministério Público foram veiculadas na última semana em comunicados do PAIGC e do Conselho de Ministros. O descontentamento foi veiculado depois de o Ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Mário Lopes da Rosa, ter ficado impedido de sair do país como medida de coação no âmbito de uma investigação.

No início de junho, Idelfrides Fernandes, secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, foi detido durante algumas horas por suspeita de atribuição ilícita de passaportes a cidadãos estrangeiros. Lusa

PAIGC/Cabo Verde


Comunicado de Imprensa

A Comissão Politica do PAIGC, em Cabo Verde, vem seguindo com muita atenção o desenrolar da situação politica na Guiné Bissau. Pois, na sua última reunião ordinária e, depois de ter auscultado todos os membros presentes sobre os acontecimentos deliberou os seguintes:

A Comissão Politica do PAIGC, em Cabo Verde, vem seguindo com muita atenção o desenrolar da situação politica na Guiné Bissau. Com isso, e sendo cidadãos e membros do partido no poder. Pois na última reunião dessa comissão partidária, depois de ter analisado todos os acontecimentos políticos a decorrer naquele país, vem por este meio apresentar a nossa posição.

 Caros concidadãos, mais uma vez, estamos perante um novo governo eleito pelo povo e que está exercendo o seu mandato que lhes confiaram. Porém, gostaríamos de lembrar e chamar atenção aos nossos conterrâneos de que já passaram 25 anos desde abertura política e democrática no país. O povo nunca sentiu a verdadeira liberdade de democracia e nem tão pouco o desenvolvimento do país de que todos almejamos. Tudo isso fruto das constantes intrigas interna no seio dos partidos políticos por questões de governância. Esta atitude coloca- nos cada vez mais distantes da corrida para atingir o patamar dos países desenvolvidos. Hoje em dia, é notório na Guiné de que há um clube de “intchutchiduris1” organizado para desorganizar o país. Esse clube deve atualmente merecer a nossa especial atenção.

 Caros compatriotas, queremos com isso, apelar os órgãos da soberania nacional e também, membros do partido no poder de que devem pautar pela via do diálogo como uma das ferramentas para ultrapassar qualquer divergência. Com tudo, apelamos ao presidente da república como garante da constituição e ator principal pela estabilidade governativa, zelar pela via do diálogo e procurar fazê- lo nos lugares próprios para o efeito. Isto é, com o objetivo de evitar que os tchutchiduris* deturpassem as informações criando eco nas mídias de comunicação social provocando até certo ponto, o clima de instabilidade governativa.

 Por conseguinte, apelamos ao ministério público que continue com o seu trabalho baseado na lei magna do país, mas também, devem se pautar pelo sigilo profissional em qualquer processo de investigação até o apuramento final dos factos. Principalmente para os detentores dos cargos públicos, porque isso tem a ver com a imagem do país. Porem, é de realçar que todos os guineenses devem se envolver no resgate da má imagem, fomentando a credibilidade interna e internacional do país.

Para terminar, é de salientar que é com a união que se faz a força.
Viva a unidade nacional Viva a democracia Unidos venceremos
MUITO OBRIGADO

(*) gente de má fé

Excitação do editor




As pessoas, na Guiné-Bissau, deixaram simplesmente de acreditar. Atiraram a toalha ao chão. Por tabela, surgiram escribas, muitos deles quase-analfabetos mas que entretanto estudaram...nô bai. Espantosamente, muitos acreditam nas suas mentiras, quase todas descaradas, escancaradas a frio nas redes - sociais, blogosfera etc.

Guineenses,

Não percam o vosso tempo, esqueçam quem nada acrescenta, mesmo que falando, escrevendo, miando. Todos os dias leio mentiras e fico de queixo caído. Boatos então...

- Deixem o Presidente da República e o Primeiro-Ministro em PAZ.
- Deixem-nos TRABALHAR em benefício do Povo cansado da Guiné-Bissau.

Estão a sufocar todo um Povo e nem dão conta. Que obtusos que são...Que mal que vos fica. Deixem a Guiné-Bissau RESPIRAR. Vocês NÃO são nem nunca serão jornalistas. Jornalismo é responsabilidade e não libertinagem; é falar e escrever a verdade e, sobretudo, assumir que se escreveu aquilo. Quem o não fizer NÃO é sequer um homenzinho. Será um cão, com ou sem trela. Ou um rato!

Escrever quatro palavras e dar seis erros, então...deixei simplesmente de visitar outros sítios e blogues. Por pudor. Irrita-me profundamente ver a língua portuguesa tão maltratada, espezinhada como se, por cá, a língua oficial é o bielorrusso...não sabem escrever? Simplesmente NÃO escrevam. É um bom conselho. Acreditem.

Já pensaram se 'eles' decidirem também ser...médicos - Veterinário ou outro?! - pois acham-se jornalistas e até emitem nos 'seus estúdios', ora em Bissau ora em Lisboa... Nha mãe! Ma n'fala, Guineense ka tené sorti dé... Bô para dja. AAS

Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, depositou uma coroa de flores no mausoléu de Amilcar Cabral, na fortaleza d'Amura em Bissau. AAS